MALDADE
SÃO PAULO (não se faz) – O blogueiro Nenê mandou a notícia. O coitado do jornalista pegou um Porsche 917, clássico dos clássicos, para um testinho despretensioso e na hora de mudar a marcha, bum! Foi-se o motor. O dono do carro nem quis saber e processou o pobre Mark Hales, que vai ter de pagar mais de 300 mil dinheiros brasileiros (100 mil dinheiros britânicos) ao canalha, que até já vendeu o carro por uma fortuna.
Jornalista sofre.
Cara de sorte… Me lembrei do caso de outro “sortudo”:
https://www.youtube.com/watch?v=ab0mmvMlHzM
Alguém aí falou em réplica.
Meu sobrinho localizou na internet um site, ou uma pessoa (inglês ou austríaco) que fazia o kit da réplica do 917.
Não era barato, mas não se poderia chamar de caro também, um preço razoável.
Claro que, se fosse importado, o preço subiria bastante…
O principal, porém, é que o fabricante dizia ser impossível diferenciar, a olho nu, um autêntico da réplica.
Só que parece que o site sumiu, pois eu nunca o consegui achar.
sobre jornalistas e acidentes d carros , o Don Sherman da Car&Driver capotou um Porsche Turbo , e ficou ” de castigo” por 3 longos anos, até receber de novo um carro da ” press fleet” . Se não for imprudência ou incapacidade pura, os erros são perdoados.
Quem não tem C. mão faz trato com PI.A.Qualquer coisa que se pega emprestada deve-se honrar no caso de problemas.Questão de principios!!!!!!!
Flavio voce ja testou alguns carros certo? se acontece isso com voce? como fica? é feito algum acordo antes? ou fica por conta de quem emprestou? Abraços Ronei Rech
Eu não pago nada!
E se algum jornalista pedisse um da sua coleção???
Réplica de um 917 ? Não conheço, apenas uma execrações feitas para andar na rua. David Piper, para quem não sabe, foi um dos maiores defensores particulares da Ferrari nos anos 60. Em 1960/70 passou a andar de Porsche. Perdeu uma perna num acidente durante as filmagens das 24 Horas de Le Mans., aquele do Steve McQueen. Agora, quem não tem competência não se estabelece. Estourar um motor de Porsche 917 (12 cilindros flat), em torno de 480 HP) n uma mudança ascendente de marcha, não procede. Foi grossura do jornalista mesmo.
Aliás, temos que ter cuidado com pretensos “jornalistas especializados” de hoje em dia, sem nenhuma vivência com carros. No nosso evento do Formula Vee em dezembro de 2011 arranquei um desses de dentro do Karmann Ghia Porsche (ex-Dacon) pertencente ao Museu do Automobilismo do Paulo trevisan pois a anta estava debulhando o carro, sem acertar uma mudança de marcha. Não satisfeito, tentou andar num dos nossos Formula Vee ( em essencia, um fusca de tubos, se me permitem a “licença poética”…. Não conseguiu, sorriso amarelo, “ah, tem câmbio manual, tem que pisar na embreagem ?”. e olha que a cavalgadura assina matérias de “testes” numa revista de automóveis grande circulação. Que saudades do Marazzi, José Luis Vieira, Emilio Camanzi, Cláudio Carsughi, gente que sabia do que estava falando.
No Vee além de ter de pisar na embreagem, como em todo bom carro de corrida, o tempo certo é fundamental. Se não acontece com o indigitado jornalista que estourou o motor do 917.
Agora o dono é que é o FDP?
O picareta do jornalista pega emprestado um carro legal pra caramba, que custa uma fortuna, pra fazer uma matéria, o minimo que se espera é que seja responsável por danos. E assim o foi! O dono falou pra não foderem o carro! Se estragasse por problema mecânico a conta ficava com o dono, em caso de batida a conta é do jornalista.
Enfiou a primeira ao invés de terceira (barbeiragem), arrebenta o motor e não vai pagar?!?! Não tem como pagar?!?! Não pegasse o carro emprestado então, ou fizesse um seguro antes.
Foi argumentar o insustentável na justiça e perdeu… Bem feito! Agora vai ter que pagar o conserto, o advogado e a dor cabeça que causou nos outros.
Por isso eu já te falei…..”num dexa ninguém guiar o 69…..já pensou se explode…..e o prejú ?
Flávio, tenho um Fuscão 72 azul diamante, motor original. Que tal fazer uma matéria e testar ele um pouco?
Mulheres e carros a gente não empresta e nem deixa dar um “voltinha”! Ainda mais se a mulher for a Michelle Pfeiffer e o carro um Porsche 917. Dois clássicos!
A Michelle tá muito rodada…
Prefiro uma ferrari antiga a um gol novo!!!!!
Salve, Flávio! Tudo na paz?
Te mandei email falando dessa matéria, voltei no Blog e na atualização a matéria tinha subido aqui. rs
Qual a lição que fica da reportagem?
Resp. Vou trocar de profissão! Jornalista tá ganhando beeemm!!! rsrs
Abçs
Edu Dias F. Vee 08
Pecado. Irá queimar no mármore do inferno.
Acho que faltam dealhes demais pra tomar um lado.
Quebrou pagou. Segundo a história ele engatou a marcha errada, o motor girou muito e bum.
E agora, como saber se a culpa foi dele ou era o carro que estava no bico? No mínimo divide-se o prejuízo.
num carro esporte preparado para corrida, o motor não aguenta girar em máxima RPM por muito tempo, no máximo alguns segundos. Não importa se é novo ou velho.
Devido a potência do bicho, atingir tal RPM é muito fácil.
No caso errar entre 3ª e 1ª é fatal, os giros vão além da máxima do motor. Resultado, estoura o motor e teve sorte de algo no sistema de transmissão não ter ido junto.
Jornalista braço duro, bien sur
quem mandou brincar de playboy!!!! :D
Um fdp destes tem que morrer de câncer na próstata…
Quem? O dono do carro, o jornalista ou o Flávio?
Hummm…Agora fiquei na dúvida!! hehe…
Rapaiz, isso não se deseja nem de brincadeira a alguém.
No mínimo estranha essa história….
Você tem razão, apesar de não fazer nenhuma diferença. Só é possível quebrar um motor na redução de marchas, nunca subindo (as marchas).
Pode ser que o motor já tivesse algum problema ou o limitador não estivesse funcionando. De toda forma, é um carro com mais de 30 anos nas costas. Coisas assim podem acontecer.
Por fim, já dizia meu velho pai: Quem empresta não presta!
Vamos dar o benefício da dúvida ao tal jornalista. Nos Porsches 917 originais de cinco marchas – e houve carros construidos com caixas de 4 e seis marchas – a primeira marcha era localizada em cima, do lado esquerdo. Uma mola e uma placa seletora protegia a primeira marcha e o motor de um engate acidental numa reduzida. Devido ao descomunal torque do motor 12 cilindros boxer do 917 a primeira só era usada nas largadas. A segunda ficava no seu lugar habitual, em baixo e a terceira em cima, ao lado da primeira. É bem possível que a tal mola tenha perdido pressão pelo uso ao longo dos anos e tenha permitido o engate indevido numa redução. É apenas uma possibilidade, mas não impossivel que tenha ocorrido.
Modelo de competição não tem limitador.