TESTEZZZZ (2)
SÃO PAULO (tá caindo uma coisa esquisita do céu) – Bom, agora até fevereiro nenhum carro de F-1 anda no mundo. Ao menos às claras. Mas hoje é mais fácil fazer as coisas escondido. Até o ano passado, se um F-1 funcionasse no meio do deserto de Atacama alguém haveria de escutar. Hoje, se a Ferrari resolver fazer um teste na minha rua, dependendo do horário só mesmo o pessoal do posto de gasolina vai notar. Nem o porteiro do meu prédio, que dorme o tempo todo — ele é terceirizado, contrataram uma empresa de porteiros. Mandaram o Chico embora depois de 31 anos de casa. O Chico não só perceberia a movimentação estranha, como me avisaria pelo interfone. Mas esses novos aí, não.
O segundo dia de Abu Dhabi registrou Pascal Wehrlein com o melhor tempo. Quem? Um menino que corre no DTM e acaba de completar 20 primaveras. Até onde eu sei, nunca tinha dirigido um carro de F-1 na vida. Sentou na Mercedes e virou. Isso só prova aquilo que digo há tempos. Não é que os carros sejam fáceis de guiar. São complicados, e tal. Mas se aprende. O detalhe é como fazer um carro desses virar rápido. Se deixar na mão dos pilotos, ele nem sai do lugar. Até o cara encontrar o melhor acerto, suspensão, cambagem, balanço de freio, mapa do motor, onde breca, onde acelera, onde troca marcha, quanto de asa aqui, quanto ali, terão se passado meses. Mas os engenheiros, com seus terabytes de informações, cuidam de deixá-los acertadinhos, na configuração exata para que alcancem o melhor desempenho possível imediatamente.
Assim, se colocarem para andar no mesmo dia Fernando Alonso e Tarcísio Meira no mesmo carro, é possível que Tarcísio fique alguns décimos atrás do espanhol, apenas — desde que, claro, aprenda a manejar basicamente os sistemas, o que é possível com algumas horas em simuladores. É uma aberração. Esse Pascal aí tinha de ser 20s mais lento que Rosberg. Foi quase 2s mais rápido (Nico, ontem, usou pneus macios; Pascal teve supermacios à disposição hoje, e isso explica a diferença, em parte). Não faz o menor sentido.
Algumas notas avulsas do fim oficial da temporada, que também representa o início oficial de 2015:
– Felipe Nasr se despediu da Williams. Devem ter escondido tudo dele, que será piloto da Sauber no ano que vem. É possível que tenham colocado um motor de Mercedes Classe A na traseira.
– Spike Goddard foi o piloto que andou na Force India. Quem? Um piloto cineasta, fã de filmes com temática racial e da Nouvelle Vague.
– A McLaren quebrou tudo de novo. Primeiro, “um problema eletrônico difícil de entender”, de acordo com o comunicado oficial. Depois que conseguiram ligar o automóvel, ele parou no meio da pista. A foto acima, acho que é montagem. Porque para flagrar o MP4-29H/1X1 (que cazzo é esse 1X1, dá para alguém descobrir?) andando era preciso ter muita sorte. No total, em dois dias, foram cinco voltas, nenhuma completa. Levaram um carro até Abu Dhabi para aprender a dar a partida no motor — e mal conseguiram. Podiam ter feito isso no estacionamento do KFC em Northampton. Boullier não se abalou. Disse que se o carro andasse, estariam no lucro. E elogiou a comunicação “ótima” com o pessoal da Honda. Tudo funcionou muito bem. O técnico japonês dizia “quebrou” e o engenheiro inglês respondia “sim”, o técnico japonês emendava “não liga”, e o engenheiro inglês concordava, “estou vendo”. Entenderam-se às mil maravilhas. Se era para estimular a comunicação entre britânicos e nipônicos, podiam ter marcado um pint num pub qualquer. Sairia mais barato.
– Curioso no comunicado da McLaren foi o pequeno texto sob a rubrica “what’s next” — o que acontece daqui em diante. No original: “De-rig, pack up, fly home, back to work, announce drivers, holidays, Christmas, car launch, tests, fix ‘issues’, pack suitcase, fly to Australia, practice, qualify, race. Repeat”. É engraçadinho, mas antes precisam saber onde fica a ignição. E podemos inferir que o anúncio dos pilotos será feito bem antes do Natal, logo depois que todos chegarem à Inglaterra. Começo de dezembro, pois. Acho que não passa da semana que vem.
– Na Ferrari, andou Raffaele Marciello, que segundo a equipe é “aluno da Ferrari Driver Academy”. Deve ter boas notas. O jovenzinho foi bem nas declarações, pelo menos. Lembrou-se de Jules Bianchi, formado na mesma escola. “Nos juntamos ao programa na mesma época, e se estou aqui hoje é porque ele não pode estar. Jules sempre me disse para guiar no limite, e hoje procurei fazer isso por ele”, falou. Legal, isso.
– Não escalado pela Toro Rosso, Jean-Éric Vergne avisou pelo Twitter que está fora da equipe no ano que vem. Esperava-se que com a promoção de Kvyat para a Red Bull ele poderia ter uma nova chance, agora ao lado do imberbe Max Verstappen. Pelo jeito, Sainz Jr. será o escolhido para seu lugar. Vergne cairá no ostracismo. Uma pena, pois é bom piloto.
– O melhor tempo dos dois dias foi de Pascalzinho, 1min42s624 com a Mercedes. Rosberg foi quem mais andou no primeiro dia, 114 voltas. Sonyericsson, agora na Sauber, completou 112 hoje e foi quem mais suou o macacão. A Pirelli informou que 454 voltas foram completadas com pneus de 2015 e 903 com os de 2014.
– Agora, carro na pista de novo só em fevereiro. O calendário de testes tem Jerez (1º a 4) e Barcelona (19 a 22 e 26 a 1º de março).
Flávio, já viu a mensagem do Antti Kalhola no youtube? A FOM continua removendo os vídeos dele e o canal será desativado. Mas, para o nosso bem, ele não desiste e um novo será aberto posteriormente.
Fica a dica para divulgação em seu blog.
Forte abraço!
Acho que o 1X1 quer dizer “motor 1 no carro 1”.
Se chegar o dia em que a peça entre o banco e o volante corresponder a apenas 0,001% do desempenho do carro, ainda teremos um esporte em que a máquina depende de um homem fora de série no comando. O automobilismo, por definição e sem considerar as redundâncias dessa afirmação, é corrida de carros, e o melhor carro vai prevalecer, SEMPRE.
O melhor piloto, no entanto, ainda vai ser capaz de demonstrar, sempre e sem sobra de dúvidas, como foram capazes tantos ao longo de tanto tempo, que o melhor equipamento nunca fará um nome medíocre entrar para a história.
Compare as duas listas: Rosberg, Webber, Fisichella, Berger, Villeneuve, Irvine, Barrichello, Coulthard, Patrese, David Walker, Reuteman /// Hamilton, Vettel, Senna, Alonso, Frentzen, Schumacher, Hakkinen, Piquet, Fittipaldi, Lauda. Capicce?
Mas se a lista era para separar campeões de vices, houve dois erros. Villeneuve é campeão, e Frentzen foi um segundo-piloto, e justamente de Jacques Villeneuve. Rosberg também foi campeão, apesar de que contou com o acidente do Pironi para conseguir isso. E se você estiver se referindo ao Nico, ainda não dá para dizer no momento se Nico será campeão ou não. Nico tem uma Mercedes, ele pode até virar bicampeão, dependendo da situação.
Trocou Fangio por Frentzen, só pode.
Wehrlein sempre foi muito bom em todas as categorias de base, é piloto oficial da Mercedes a vários anos e um dos melhores estreantes da história do DTM. Esse papo de que é um Zé Ninguém não procede de forma alguma.
A engenharia evoluiu, os processos da F1, idem. Não tem porque uma equipe que gasta milhões para correr este campeonato colocar em um de seus carros um alguém para pilotar sem antes construir um cenário exato para isso, isso inclui muitas horas de simulador antes, claro.
Não tem porque vc colocar alguém em um carro destes hoje em dia sem todo esse aparato, primeiro porque é jogar dinheiro fora, segundo que o teu concorrente vai fazer, claro.
Toda esse historia de que hoje é mais fácil e que a F1 tem que ser mais simples não vai dar em nada, é mais provável as categorias menores incorporarem tais métodos – os fazendo mais baratos, diga-se – do que um pretensa volta a padrões arcaicos.
Não compro a ideia de que a tecnologia de hoje torna o talento irrelevante, Rosberg que o diga.
O GP noticiou que o carro levado pela Mclaren para Abu-Dhabi seria uma versão “B” do MP4-29. Talvez alguém tenha tido a ideia de colocar esse “1×1” pra indicar que não é o carro “oficial”, mas uma versão em tamanho real dele — seria tipo uma “réplica” do MP4-29 em escala 1×1. Ou sei lá o que…
Sera que a McLaren pode estar escondendo o jogo,porque uma equipe como a McLaren além do dinamômetro fixo só para o motor deve ter também o de rolo para o teste de potencia de saída nas rodas já que ela fabrica a própria caixa de cambio e os agregados da unidade de potência, e para isso tem que colocar o carro completo no dinamômetro e não por poucas horas. E pelos meus conhecimentos (que não são tão grandes como eu gostaria) isto é feito exaustivamente antes de o carro ir para pista. Deve ter algum coelho que ainda não deve sair da cartola,pois os concorrentes teriam tempo e capacidade técnica de criar algo semelhante se isso significar “ganho de potencia”.
Sim, mas daí a acertar todo o complexo funcionamento do conjunto em pista tem uma distância considerável. Em pista o carro funciona por si só.
Já que temos Magnólia, Maria do Bairro, o Sainz Jr poderia ser Sandy e Júnior.
sem falar no “cat Stevens”, que achei o máximo, e o piloto fez bonito, terminou em sexto ou quinto? pena que a caternham acabou..
Na segunda metade dos anos 60 o Jackie Stewart dizia que o piloto representava em torno de 60% e o carro 40% em termos de desempenho ! Nos ano 70 , principalmente com as melhoria dos pneus, o Emerson já dizia que a coisa era tipo meio a meio ! Hoje em dia francamente não acredito que o piloto represente mais do que 10 a 15% desta equação, o resta fica por conta da parafernália envolvida, engenheiros, computadores, etc, dos quais quero distância ! Acredito que em no máximo 10 anos os espertos promotores de provas irão desenvolver categorias cujos carros sejam controlados dos boxes, sem a necessidade de pilotos na pista , com mais batidas , acidentes espetaculares, o que certamente agradará em cheio está geração vidrada em vídeo games !
Nem só de f-1 vive o automobilismo amigo Flavio…tu irás na prova das 6 horas de Interlagos pela WEC???
Sim.
O tal Goddard não fez nada digno de nota na F3 Euro, melhor posição foi um 9º lugar em 30 corridas, ao contrário dos seus colegas Blomqvist, Ocon e Verstapen. Devem ter feito um belo depósito na conta da Force India.
Ótima, a do Goddard, me lembrou uma matéria da Playboy sobre a Sacha Grey que tinha o genialmente besta título de “Ela gosta de Goddard”!
Uns pitacos a mais, até porque o Gomes já falou quase tudo aí em cima: está F1 de hoje, confesso, está me dando uma deprê como nunca antes na história deste país, como diria aquele ex-presidente famosérrimo, cujo nome esqueci. Então um tal de Pascal Wehr-não-sei-das-quantas, que nunca antes na história da Alemanha tinha chegado perto de um F1, 20 aninhos apenas no lombo, vai lá, senta na barata prateada, e roda os melhores tempos de Abu Dhabi. Gênio? Claro que não. Max Verstappen, 16 ou 17 anos nas costas, vira entre os primeiros de Toro Rosso desde a sexta-feira do GP de Suzuka. Gênio? Claro que não. Susie Stoddart, também na sexta-feira só que do GP de Silverstone, vira nos mesmos tempos de volta que Vettel e Alonso, dois monstros sagrados da F1. Gênia? Claro que não. O Flavio Gomes insiste na tese que os carros não são fáceis de guiar, mas admite que o Tarcísio Meira andaria bem também, se lá estivesse. Então, por óbvio, a conclusão é uma e apenas uma só: os carros de F1 de hoje NÃO são mais… carros de F1! Como diria Juca Kfouri, a coisa é “tão simples quanto isso”. Tenho a impressão, para não dizer certeza, que caso Toto Wolf seja acometido de algum tipo de surto psicótico no Natal e resolva demitir Hamilton e Rosberg e colocar em seus lugares a mulher, Susie Stoddart, e o Tarcisão, ambos teriam grandes chances de acabar o ano de 2015 como campeão. Ok, forço a barra com o Tarcisão, mas não com a Susie Stoddart. Acho, sim, altamente provável a sra. Wolf se sagrasse campeã de F1, caso sentasse o lindo traseiro que tem em um desses foguetes que a Mercedes tem. Então, queridos, tem coisa MUITO ERRADA com esses carros aí. Ou a F1 volta a ser F1 ou, sem querer parecer apocalíptico, esse negócio caríssimo em que qualquer pé-rapado senta a bota e vira no topo da tabela de tempos vai acabar. E bem rapidinho, tá escutando Sir Charles Bernard Ecclestone?
Desculpem pelos erros gramaticais. Escrevi na velocidade Mach 1,5…
Luis, não é porque hoje as equipes tem todas as condições de prever o comportamento do carro em pista e podem também instruir um piloto de uma forma impensável a alguns anos atrás que os carros se tornaram mais fáceis.
A preparação para se colocar um F1 em pista hoje é absurdamente eficaz, tanto para o carro quanto para o piloto, então ninguém mais entra as cegas.
O talento é ainda muito importante sim, e o tempo de volta em um treino é algo muito diferente de uma carreira bem sucedida feita de pontos, vitórias e campeonatos.
Após os testes, rumores já indicam que Alonso não irá cumprir seu contrato integralmente….hahahah
Sensacional o matutino.
Essa “facilidade” em ser competitivo muito mais rapido com os carros atuais é bem conveniente para as equipes tambem pois, a maioria dos pilotos podem ser competitivos. Principalmetes os com bastante dinheiro.
Podem em um dia ou outro, mas se vc analisar um espaço razoável de tempo, as diferenças aparecem. Grosjean e Maldonado na Lotus são exemplos.
Gomes, esse 1×1 é uma mensagem clara de otimismo!
Os testes não são na Inglaterra, então esse empate fora de casa é um bom resultado kkk
Kkkkk muito bom!!
Alonso não é parâmetro, é um ex piloto em atividade.
Aliás, por falar nisso, descobri:
1 X 1 significa 1 ponto de Alonso e 1 de Button no ano que vem!
Lamento pelo Button. Melhor aposentar.
Não se é tão de agora assim…aqueles testes em que o Valentino Rossi andou a 3 décimos do recorde de Mugello – do Kimi – à época. Vá lá, é piloto de ponta e tal, só que de moto, então estaria mais longe de mostrar resultado do que um piloto de categoria de base, não?
Olha a diferença de dificuldade de pilotagem: esse video é do GP de Estoril, de 1989. A imagem fica toda a corrida na câmera on board do Berger, então na Ferrari. Na boa, não tem comparação: https://www.youtube.com/watch?v=72ITS_rYisw
Legal é o barulho do v12…
Um palpite: 1X1 —>>> o primeiro 1 ė a versão do chassis; o X é de experimental (mania dos países que falam esperanto) e o último 1 ė a versão do motor. “By the way”: acho o fim dos tempos uma máquina mecânica e construída para explorar limites, depender de um transistor, de um SCR, de um diodo que seja… Roda, alavanca e plano inclinado estão na história do Homo sapiens desde sempre. Jå a microeletrônica tem seu paradigma no pós-guerra!!! Não sou contra a eletrônica; apenas acho que as alterações na categoria måxima do automobilismo deveriam ter sido menos drásticas (vide o Mundial de Endurance). E, a propósito mais uma vez, estive assistindo aos vídeos da temporada de 1979-1980. Havia nada menos do que 27 carros disputando um grid de 26, exceto Mônaco. O segredo? O genial motor Ford Cosworth. Muitas equipes (Fittipaldi, Wolf) se davam ao luxo de ter apenas um carro… E agora, corre-se o risco de termos grids com 16 carros :-(
Resumo da ópera. Tio Frank sumido por uma cirurgia deve estar feliz. Nasr salvou a pátria, e será que foi fazer um estágio na Sauber e voltar para 2016?
Claro que vamos torcer pelo garoto, agora já pensou nas transmissões da Globo ano que vêm com o Felipe Globo Nasr do Bra$il??? Será dose
Morriderir
Fala Flávio,
Vi comentários que o 1×1 se refere a versão do motor que está em teste, e que provavelmente nos testes do próximo ano a Mclaren apareça com um MP4-29H/2×1.
Não conheço mais estou com saudade do Chico,boa sorte pra vc Chico.
Realmente, sacanagem com o Vergne, defenestraram ele de forma completamente injusta. Gostaria que ele fosse para a Fórmula Indy, aonde tem diversas vagas por lá, seguindo o caminho de seu compatriota francês que passou pela mesma situação, e na mesma equipe, o Bourdais. Sendo que Sebastião Bourdais está fazendo relativo sucesso na Indy atualmente e garantido pela KV-SH no grid de 2015. Quanto ao novato Pascal, não acho que ele seja braço duro, mas realmente a Mercedes é um foguete. Você está certo realmente, poderiam chamar até o Tarcísio Meira, o Karthikeyan, o Luan Santana ou o Marcos Pasquim para correr com a Mercedes, que ele iria virar voltas rápidas em pouco tempo. Não foi a toa que o mestre Piquet criticou a Fórmula 1 atual.
Medo que a Honda vire uma nova Renault.
Daqui ha algum tempo, vão guiar um F1 do motorhome, com controle do Playstation,ou nos simuladores,numa corrida real ,tipo F1 não tripulado.
Só os adictos crônicos entendem. Como sobreviver limpo até 13/03/15???
Eu assisto corridas antigas no You Tube.
A F1, ao contrário do que o Bernie sempre tentou convencer a todos, não é tudo, é uma parte importante.
Começe pelo WEC em Interlagos…
Acho que esse V6 da Honda andou mais que o V6 da Renault andou nos primeiros dias de 2014. Teria que confirmar.
Flavio boa noite , sou super fã da Mclaren e to torcendo muito por ela , bom deixando fanatismo de lado o que gostei foi do ronco do motor Honda , parece ser bem melhor que os atuais do grid , ficou parecendo um F1 de verdade, do mais se foi mais um ano acompanhando seu blog todos dias agora da uma esfrida né , valeu por manter este canal de comunicação super bacana a qual acompanho desde os primordios.
Um furo jornalístico… Mas não espalha! O irmão gêmeo do cara que testou a Force India, vai testar a Lotus-Mercedes de 2015. Parece que o nome dele é Jean-Luc Lee (também apelidado de “O homem da máscara de ferro”)! Mas, “escadas” à parte, é triste, sobretudo para quem é da geração Anos-60, constatar o videogame em que se transformou a Fórmula1. E não é ser contra as novas tecnologias e essa coisa toda: “as inovações são inevitáveis!” O que é mais triste ė ver desaparecer a essência do esporte a motor, quando o que valia era começar colocando uns rolamentos numa tåbua e descer as ladeiras asfaltadas por aí. Ou um “tico-tico” da Bandeirantes. Ou qualquer coisa que respeitasse as Leis da Mecânica Clássica. P.S.: Gomov, mantenha HOT seu blog neste período entressafras!!!
Pouco tempo atrás Tom Cruize de Red Bull andou mais rápido que Couthard. Hoje está mais ridículo ainda.
Hein?
prrrrrfffff!!!!
Po amigo então pelo menos podiam contratar a Pamela Anderson pra 2015 então!
Jennifer Lawnrence, a Pamela não deve estar mais tão durinha…
Drogas?
Flavio, esta parada que vc falou dos pilotos jovens é muito séria mesmo, tá meio que banalizando, não sei bem se esta é a palavra correta, mas enfim, é isso que está acontecendo. Nego pega um carro de F1 e bota tempo logo de cara. Bobear, é mais fácil do que as categorias de acesso…
Aí eu pergunto, acabou a graça da F1?
Posso estar enganado, mas me parece que o problema mesmo é que a tecnologia dos carros da F-1 hoje é absolutamente distante da tecnologia das demais categorias do automobilismo. Deste modo, por mais sensível e rápido que seja o piloto, tudo que ele viu sobre carros até então, não vai servir para muita coisa. Quem entende mesmo os carros da F-1 são os engenheiros, e olhe lá. Então, seja Alonso, ou Flávio Gomes no cockpit, todos estarão tentando entender, e sobretudo, seguir as designações dos boxes. De lá que vem as mudanças que podem alterar o rendimento.
Aí a questão me parece essa: Ou as demais categorias começam a se parecer com a F-1 (o que seria caríssimo, mas pode ser mesmo o futuro), ou a F-1 se simplifica (e fica mais barata) para se parecer com as demais categorias.
Se eu estiver errado no meu pensamento, sinalizem.
Acho q ninguém sabe ao certo nem o Bernie, mas faz sentido sim que algum ciclo muito diferente do que se vê nos últimos anos inicie-se na F1 para mudar o caminho que a categoria tomou de ser algo “Corporativista” e fazer um papel insosso de “laboratório de pesquisas” muitas vezes, quase que “virando as costas” para o grande público que quer assistir corridas de carros de verdade com pilotos de verdade, sendo o que todos somos, homens imperfeitos e que demonstram emoções, sem agir como robozinhos.