SAIA JUSTA NA BORRACHA
SÃO PAULO (vamos lá) – De um lado, a Ferrari e Vettel ainda inconformados com o estouro do pneu do alemão em Spa. De outro, a Pirelli se defendendo, argumentando que o piloto foi além da vida útil da borracha quando decidiu parar apenas uma vez nos boxes. Sebastian tem sido virulento nas críticas. Especialmente porque sentiu na pele o risco que correr. Se o pneu estourasse alguns metros antes, ele poderia se machucar bastante.
Mas a Pirelli tem apoiadores. Jo Ramírez, lembram dele?, é um dos que saíram em defesa da empresa italiana. Ex-coordenador da McLaren, o mexicano, já aposentado, disse à imprensa de seu país que Vettel deveria “pedir desculpas” à fabricante de pneus. “As palavras dele foram muito duras, não gostei da forma como ele se dirigiu à Pirelli, porque num carro de F-1 tudo está sempre no limite, piloto, motor, tudo, inclusive os pneus.”
Para Ramírez, a culpa do estouro foi da Ferrari, “que tentou fazer a corrida toda com uma só parada, e foram os únicos que tentaram isso”. “Para mim, os pneus já tinham chegado ao final de sua vida, e eles quiseram aumentá-la. Se eles terminam e vencem com um único pit stop, são uns gênios. Mas assumiram um risco e perderam. Devem aceitar isso como homens, e não ficar chorando depois.”
Se a questão foi “usar o pneu além do que era seguro” não deveria haver algum limite no regulamento, tipo “pit stop compulsório”?
Jo Ramirez com total razão.
Reclamam da F1, e quando aparece alguém com culhões para arriscar um tudo ou nada, xingam (Vettel). Gostei do Vettel, gostei mesmo. Tudo ou nada. Corrida é isso ae. O cara tá reclamando mesmo, e com razão. Se o pneu aguenta só isso mesmo antes de explodir, ninguém, ninguém mais vai arriscar algo diferente. Vai todo mundo adotar a mesma tática. Ruim pra quem assiste. E não entendo porque o pessoal que opina aqui vai contra o Vettel. Ta certo o cara. Se um carro é mais equilibrado que os outros, menos paradas, táticas diferentes, mais emoção.
Foi exatamente o comentário que eu fiz lá num dos posts sobre a corrida.
Lá no domingo já tinha pensado a mesma coisa que o Jo Ramirez verbalizou. Mas também acho que a tentativa da Ferrari foi válida. Tentar maximizar (e bota maximizar nisso) o uso dos pneus médios na Ferrari #5 carregava essa dose de risco. Quase deu, por meros 12 km.
Aparentemente faltou mesmo foi pulso para a Pirelli fazer o argumento (também válido) de que uma vez que a vida útil dos pneus fosse atingida, não teria como saber quanto tempo (ou voltas, ou distância) seria arriscado prosseguir insistindo.
Todos (Ferrari, Vettel, Pirelli, Hembery, e outros menos votados) descobriram na prática e num dos piores lugares para isso. Poderia ter sido pior. Que fique como lição. Pode ser pior na próxima vez.
Mas pelos lados da Ferrari, até dá pra entender a frustração. Era a 900ª largada da Scuderia, tinham superado uma classificação bem morna e iam ter um resultado final daqueles pra ser cantado em prosa e verso por algum tempo. No final ficaram sem pódio, apenas com uma discreta P7 do Raikkonen e tiveram que se conformar com a P12 do Vettel.
Até dá pra entender (não justificar) a artilharia pesada pra cima da fornecedora de pneus. A Pirelli q se posicione e devolva os argumentos.
E quem caramba é esse Chavito mexicano???
Eu não sou experto em pneu, mas entendo que um pneu no final da sua vida util deve perder aderença, e o Betão ainda estava sendo competitivo com esse medio.
Devemos salientar, que um pneu de competição deve oferecer a maior segurança, e isso não é exatamente o forte que tem apresentado a Pirelli.
Uma coisa é a banda de rodagem que pode até ir caindo aos pedaços e perdendo aderença, e outra coisa é a estrutura interna do pneu que de nenhum jeito debe estourar e não tem papo que possa contradecir isso em nenhuma hipotese.
O capanga Mexicano, A Pirelli, e quem tente defender o estouro de um pneu estão simplesmente mijando fora do perol.
SÁCAMELO!!!
Vomitou besteira!!,vá estudar! ,e leia um pouco sobre resistência de pneus nas componentes velocidade e temperatura.
O Tiãozinho está afinado com a RBR: se ganha é ela, se perde, são os outros.
Concordo que o Eng. da Pirelli não deve ficar só mascando fumo nos Boxes, mas fico imaginando o tal engenheiro indo falar com o Sr Arrivelia, para que a toda poderosa Ferrari alterasse sua tática de corrida, porque o pneu do Juca Alemão não ia aguentar até a o fim. Deve ser complicado !
Flávio,
Está claro que o Vettel tem razão, mas a Pirelli tem culpa também, por aceitar o que a Fia pediu para fazer pneus pouco duráveis para supostamente “incrementar o espetáculo”… pura balela, segue abaixo pontos que fazem com que a F1 perca audiência e interesse;
– Os Pneus NÃO podem se esfarelar cedo, eles tem que durar como no carro de passeio, milhares de quilômetros ou pelo menos uma corrida inteira com integridade máxima, para que não tornem artificiais a disputa na pista;
– O uso obrigatório de pneus macios e duros NÃO pode existir, os pneus tem que ser extremamente duradouros e a opção tem que ser das equipes;
– O pit stop NÃO pode ser obrigatório, se o pneu durar em estado de novo do início ao fim, porque trocar, porque parar? Pit só em caso de quebra, furo de pneu, ou punição;
– As equipes NÃO podem se impedidas de melhorar seus motores ao longo do ano, elas têm que ser livres para alterar o que quiserem, isso dará chance das que estão atrás no campeonato alcançarem as da ponta;
– Os testes NÃO podem ser limitados, tem que ser ilimitados e livres para as equipes testarem seus equipamentos antes e durante as temporadas.
– As asas dianteiras e aerofólios traseiros são ridículos e feios, além do que quebram fácil no modo atual, o corpo do carro afilado idem, isso tem que voltar ao padrão pré 2008.
A Pirelli quis estabelecer um número de voltas para fabricar os pneus e as equipes não quiseram. Ficou estabelecido que a fabricante faria e escolheria os pneus para as corridas, estabelecendo um limite percentual para uso dos pneus.
O que eu li foi o seguinte:
“”E, por conta própria, a fornecedora de pneus da F-1 estabeleceu que a escolha dos pneus mais duros para as corridas, no caso do GP da Bélgica, os médios, o limite seria de 50% do número de voltas da corrida. E para os pneus macios, 30%. “Se aplicada nossa recomendação em Spa, o máximo que os pilotos poderiam completar com os médios, como foi o caso de Sebastian, seria 22 voltas. Mas ele já tinham 28 voltas”,” falou Hembery.
Então o limite era de 22 voltas e não 40. Oito voltas a mais significou andar com o pneu, depois de acabado, mais 36,36% de sua capacidade de 22 voltas. Era óbvio que a qualquer hora estouraria.
E se fosse óbvio ou prometido pela Pirelli que os aguentariam 40 voltas que tipo de estupidez teria assolado as demais equipes para não optarem por apenas uma parada?
A Ferrari errou feio e como sempre não assumiu. E o Vettel, putz… sinceramente não sei o que ele está fazendo. Sei que está ridículo.
Abs.
Na minha modesta opinião, o Jo Ramirez está certo…choro de perdedor dos ferraristas, e falta de bom senso, por exemplo fazer isso em Mônaco é uma coisa, fazer isso em Spa é outra completamente diferente, em Mônaco um percurso curto, de baixa velocidade, certamente o pneu aguentaria, mas em Spa…cheio de retas velozes e a subida da Eau Rouge…baita força aplicada sobre os pneus…, eles tem que culpar é o Bernie que manda a Pirelli fazer pneus de chiclete e que não duram, e a Pirelli ainda se queima nessas paradas, por essas e por outras que Goodyear, Michelin, Dunlop, etc picaram a mula na F1.
Vettel dando uma de Pé de Chinelo… Xororô começou… Ou melhor continua desde o ano passado…
Concordo com o velho Jo. Apesar de gostar de Vettel como piloto também acho que ele está exagerando.
Amigo, Vettel não esta exagerando não.
Eles não estão reclamando da perda do 3º lugar mas sim da possibilidade de sofrer um acidente gravíssimo na Eau Rouge!
O técnico da Pirelli dentro dos boxes autorizou a tatica da equipe Ferrari.
Discordo do Jo Ramires e da Pirelli. Uma coisa é o pneu perder performance, começar a virar meio 0,5 seg mais lento por volta.
Outra coisa é a bagaça explodir de uma hora pra outra.
Realmente se ele estoura na Eau Rouge, ele poderia fazer companhia ao Stefan Bellof.
Tem certeza que foi de uma hora para outra???
Leia com atenção e você entenderá o que eu disse.
Acho que ficaria mais explicativo “de um segundo para outro”…
Concordo com o Jo Ramirez. Se já há uma determinação pra dois pit-stops, que os riscos assumidos sejam mais calculados.
Sou fã do Vettel, mas acho que o Mansell não foi assim tão duro com a Good Year após o GP da Austrália, em 1986.
Mimimi sem razao. Se o fabricante recomenda o uso do pneu por X voltas(com alguma margem devido as vicissitudes da corrida), não há porque reclamar se a borracha nao aguentou após X + 20 voltas.
Usar pneu chinês dá nisto… Volta Michelin.
Desde quando a Pirelli é chinesa?
Rapaz… até ontem era italiana……
Pirelli foi comprada por um grupo chinês sim.
Michelin estourava em Indy com 3 voltas…
Boa Jo Ramirez.
Se a Pirelli tivesse “previsto” que um pneu duraria 40 voltas, como alega Vettel, então porque sugeria 2 trocas como estratégia normal? Sugeriria 1 parada apenas, acredito.
A Pirelli quis estabelecer um número de voltas para fabricar os pneus e as equipes não quiseram. Ficou estabelecido que a fabricante faria e escolheria os pneus, estabelecendo um limite percentual para uso dos pneus.
O que eu li foi o seguinte:
“E, por conta própria, a fornecedora de pneus da F-1 estabeleceu que a escolha dos pneus mais duros para as corridas, no caso do GP da Bélgica, os médios, o limite seria de 50% do número de voltas da corrida. E para os pneus macios, 30%. “Se aplicada nossa recomendação em Spa, o máximo que os pilotos poderiam completar com os médios, como foi o caso de Sebastian, seria 22 voltas. Mas ele já tinham 28 voltas”, falou Hembery.
Então o limite era de 22 voltas e não 40. Oito voltas a mais significou andar com o pneu, depois de acabado, mais 36,36% de sua capacidade de 22 voltas. Era óbvio que a qualquer hora estouraria.
E se fosse óbvio que os aguentariam 40 voltas que tipo de estupidez assolou as outras equipes para não optarem por apenas uma parada?
Abs.
Ramirez simplesmente mitou nesse comentário.
A verdade verdadíssima pra mim o culpado é o tio Bernie que pede pra Pirelli fazer pneus vagabundos pra dar alguma graça a F1…
É o que eu penso, sou muito mais favorável a ver marcas diferentes de pneus competindo de forma simples – pneu duro e pneu macio – já era, o pessoal se vira com o resto…
Aliás, a F1 poderia voltar a ser bem legal como nos anos 70 (que eu vejo por videos) e 80 que eu vi pessoalmente com total liberdade de desenvolvimento, pneus, gasolina… motores aspirados V8, V10, V12, motor de treino… enfim… tempo bom…
Acho que o Jo Ramirez tem razão, porém o Arrivabene disse que o engenheiro da Pirelli, que fica o tempo todo no box da Ferrari, não disse nada sobre a estratégia. Ele, como engenheiro dos pneus, deveria alertar a equipe sobre o risco de fazer apenas uma parada, mas pelo jeito ficou mascando chiclete. Aí fica difícil.
Sinceramente, os argumentos de Vettel&Arrivabene são forte demais para serem ignorados. Se a Pirelli tem um engenheiro no box que não os alertou do risco, qual a culpa da equipe?
E depois, independente da vida útil dos pneus, eles não podem estourar assim do nada. Uma coisa é perder desempenho, outra é por em risco a vida do piloto.
Não entendo tanta polêmica. Não pediram à Pirelli para fazer pneus com duração limitada?
Então, que ponham uma regra (mais uma menos uma não faz diferença): é obrigatório substituir os pneus pelo menos 2 vezes por corrida (ou 3, sei lá).
Assunto resolvido.
Vettel …….e seu mimimi!
O Herdeiro é sempre notícia!
Senna não ficaria de mimimimi.. Vettel é um chorão, deve estar reclamando pra receber pneus especiais da pirelli como fez em 2013, hahahahahaha.
Pelo jeito ,você não conhecia nem um pouquinho a personalidade dele ,para tal alegação .
Quem não lembra do Mansell tentando fazer a corrida inteira sem trocar pneu na Austrália em 1986 e explodindo o traseiro direito no meio da reta? Aquilo custou a ele o título. Não lembro dele ter ficado de mimimi com a Goodyear por causa disso.
O Piquet poderia ter arriscado seguir adiante e faturar o caneco, mas decidiu parar por precaução. Perdeu o título na parada. Também não lembro de ter ficado de mimimi.
Gosto do Vettel, mas na média geral os pilotos de hoje são chatos pra cacete.
Além do mais, se forem reclamar pra alguém, reclamem pro Bernie que mandou a Pirelli fazer pneus que se desintegram de propósito.
Só para completar: Mansell perdeu o título de 1986 “de graça”. Ele vinha em terceiro (0 que lhe dava o título, não importando o resultado de Prost e Piquet), com uma volta de vantagem para o quarto colocado. Poderia trocar os pneus tranquilamente e ainda voltaria em terceiro.
Piquet não arriscou porque a equipe deu ordem de troca para o brasileiro, acreditando que, com pneus novos e a máquina fantástica que pilotava, Piquet ainda chegaria e passaria por Prost. Chegou em segundo, a quatro segundos do francês.
Prost, durante a corrida, trocou os pneus devido a um deles ter furado (alguma seta dos Deuses da Velocidade).
O erro, desta vez, foi da fornecedora, que prometeu compostos que durariam a corrida inteira.
É sério? Algumas das últimas notícias da F1 precisam sempre do prefixo: “é sério?”
É pouco provável que a equipe não soubesse em tempo real o estado da borracha.
A opção foi da equipe em forçar o limite do uso do pneu.
Não se mostrou que o pneu apresentou falhas – simplesmente gastou.
O acidente poderia ser grande, claro, mas surgiria especialmente da tática da equipe.
Na Nascar toda semana se vê um ou dois pneus estourados e não se houve nada de acusações contra o fornecedor.
Não se ouve por alguns motivos: 1) pilotos e equipes são proibidos por regulamento (sofrem com multas e as vezes perdas de pontos) por reclamar dos fornecedores.
2) Quando a Goodyear erra na NASCAR geralmente ela é democrática, e erra com todas as equipes. Fizeram isso tem acho, uns 5 anos, numa prova da NASCAR em Indianápolis, onde os pneus duraram muito menos do que a Goodyear planejou. Resultado, tiveram que se virar e fornecer jogos extras para todas as equipes pois os pneus estouravam após 10 voltas. E mais recentemente levaram compostos errados para uma determinada pista, nesse caso num puro e simples erro de logística.
A Pirelli deveria impor um limite de voltas a cada jogo, sei que eles tentaram isso e não conseguiram, mas continuando e ficando quieta queimou mais o filme da marca que já não anda muito bom.
Para você ter uma ideia de como isso é negativo para a marca, minha sogra, que não entende nada de F1 e está prestes a trocar os pneus do seu carro (originais Pirelli) viu as cenas do Rosberg e do Vettel e falou: “Se eles estão desse jeito com os pneus de F1, imagine com os de rua…”.
O Vettel está parecendo o Alonso na Ferrari. Começando a reclamar das coisas que não saem conforme ele quer. Apostou e perdeu
Isto é próprio de quem tem espirito de campeão ,os que não tem aceitam e calam ,como nós bem conhecemos.
Muito bem falado!
Assumiu o risco e se fudeu… (fim do assunto).
Estava pensando em escrever algo, mas quando li esse comentário resolvi apenas aplaudir. Falou tudo.
Bravo!!!
Só tem um jeito de incriminar a Pirelli. Se alguém, algum consultor autorizou esse percurso, concordo com Vettel. Agora se a Pirelli não foi consultada, até por questão de preservação da estratégia, os cagalhões passam a ser Arrivabene e Vettel.
E cagalhão dobrado por estar reclamando.
F1 e seu mimimi.