MARÍA
SÃO PAULO – A coluna Warm Up de hoje é dedicada a María de Villota. Abaixo, um pedacinho.
Eu também corro, não sei se você sabe. Não, é claro que você não sabe, não nos conhecemos. Mas pode ser que isso nos aproxime, de alguma forma. Eu também corro. De carro e da vida. Não leve muito a sério o que estou dizendo, de correr de carro. Corro de vez em quando, só. Você corria sempre, sua vida foi sempre essa, até aquele dia lá, no ano passado.
Correr da vida é o que todos fazemos, mas quando é preciso de um carro para correr dela, o carro mais rápido, eu acho que é cada vez mais difícil, María. Você estava correndo sozinha contra ninguém. Então a vida te alcançou e te tirou pedaços. Então você ficou a pé. Então você teve de parar de correr.
Para ler tudo, cliquem aqui.
María de Villota Forever! A Espanha tem que colocar o nome dela em algum lugar público!
Essa imagem bonita dela na Foto acima ficará para sempre na lembrança do mais fiel torcedor do automobilismo mundial. Valeu, María! Você foi nossa super-heroína!
Belíssimo texto, uma homenagem e tanto.
Muito foda, belo exemplo de humildade e determinação:
http://www1.skysports.com/watch/video/sports/f1/8970511/maria-de-villota-1980-2013
Pelo que acabei de ler ela morreu devido a problemas neurológicos consequentes de seu acidente. Que coisa mais doida….e triste.
Estou sentindo a falta dos podcasts e de ouvir você mandar o Renê abaixar o volume do som de fundo. Quem sabe você possa compartilhar conosco numa próxima edição mais sobre os seus companheiros e pilotos que você tenha presenciado a fatalidade da morte de perto.
Parabens pelo texto!
Muito bonito!
História triste e ao mesmo tempo inspiradora, a da Maria.
Mas agora tudo acabou.
Que a história dela inspire muitas pessoas, e nos inspire também.
Mais ou menos … mais ou menos…
Grande Flavio, muito bom seu texto. Não corro de carro, gostaria. Era um sonho de infância, nascido na época do Andretti e sua Lotus negra. Realmente a gente corre para fugir da vida, hoje eu corro a pé. Seu texto é inspirador. Um abraço.
Reflexivo, emocionante! Parabéns pela coluna! Obrigado por abordar, com delicadeza e respeito, esse assunto tão triste.
porra cara texto sacanagem hein!!!!!!!!!!!
É, é isso. A gente pensa que está seguro e a salvo dos perigos da vida, mas viver é que é o risco.
No fundo procuramos uma forma de viver sem esse sobressalto da constatação de que a linha entre a vida e a morte é muito mais tênue do que gostaríamos que fosse. E quando tomamos esses tapas ardidos da vida é que caímos na real que não.
Eu fiquei chocado com a morte dela. Passado, mesmo. Mas num segundo momento, conforta saber que ela tenha achado um novo e maior sentido pra vida antes de partir. De alguma forma vai passar a mensagem adiante. Ela viveu melhor que muita gente.
“Magnifico”
Belíssimo texto, Flávio. Como sempre, aliás.
E lendo o que você escreveu para Maria, pude compreender definitivamente algo que vinha me perguntando: para viver, é preciso correr, fugir da vida!
Veja só onde chegamos! O mundo anda chato demais, com obrigações demais, convenções demais, burocracia em tudo… Levar a vida com simplicidade virou uma espécie nirvana, algo inatingível, mitológico, que só existe na nossa imaginação.
Obrigado, Flávio, pelo texto que nos ofereceu.
Bom final de semana!
Abraço!
Parabéns e obrigado pelo excelente texto.
sds.
Não teve chance de mostrar seu potencial na máxima categoria. Dela, guardaremos a imagem e a vontade de viver.
Obrigado por oferecer à Maria e a nós, leitores, esse belo texto, Flavio Gomes.
E a bela foto, também.
Caro FG
Depois deste texto você pode se aposentar….!!!!!!
Sensacional. Flavio, que texto lindo. Seus leitores aplaudem, de pé.
Bravo!
Nossa, ela está incrivelmente linda nessa foto escolhida para ilustrar o post,
Parabéns pelo texto. E que María esteja em paz agora.
Verdade, ela tá muito bonita na foto!
Essa coluna foi ótima Flavio, parabéns, continue escrevendo as cartas, estão se tornando clássicos.
Excelente texto Flavio, realmente a vida não tem roteiro
Cara… Que texto… Lindo demais! Parabéns!
É difícil pra mim explicar porque essa notícia me atingiu tanto.
Apenas algumas pessoas entenderiam.
Parece estranho que a única forma de se viver é fugir da vida.
Mas é assim que é.
Eu sei disso. Maria também. Você também, Flavio.
Como sou incapaz de me expressar em palavras, se me permite, usarei as suas.
Valeu Maria.
É isso, tipo aproveitemos sem dar chance para o azar. Amo meu anjo da Guarda.
Referência de Adriana Calcanhoto(canção Esquadros), grande Adriana. E grande, foi a Maria. E vai continuar crescendo, mas em outro lugar.
Abs
Gomov, não conheço um jornalista melhor do que você. Em um tempo de esfacelamento da imprensa, de discursos vazios, de “bolsa notícia”, de dualismos políticos vazios, de alianças programáticas-pragmáticas-midiáticas… ler o blog deste que é o único comuna que eu amo* é um deleite. Keep going.
*Declaração de amor mode on. Sou fofo.
Delicado e contundente como sempre Flavio.
Acho que foi o melhor texto que você já escreveu.
Segundo informações a morte foi causada por danos decorrentes da batida. Será que essa batida foi bem investigada, inclusive pela FIA??? Foi barbeiragem da Maria ou falha da Marussia (no teste)??? Muito triste, mas não pode ficar sem uma resposta.
Independentemente da causa (falha dela ou do carro) não havia condições de segurança para o teste. Este é o problema.
Veloz HP sabia das coisas. Do jeito dele, sabia…e é isso kamarada. Nós sempre aceleramos até o dia em que a gasosa irá acabar para todos nós. cada um no seu tempo . RIP pra Maria, cuja gasosa, acabou.