ENTREVISTA COM O BLOGUEIRO (10)

SÃO PAULO (acelerando) – Vamos tentar dar um gás nisso. Nona parte da coletiva da blogaiada com o blogueiro, perguntas já encerradas em 2 de julho – sempre é bom lembrar. Aquele negócio das cores está suspenso. Vai tudo em preto e branco, mesmo. Acho que dá para sacar onde começa um bloquinho de pergunta/resposta, não?

Hoje tem jornalismo, futebol, política, economia, carros antigos… Algumas perguntas começam a se repetir. Mas vocês vão ter de procurar nas outras postagens para encontrar as respostas. Vamos lá.

[bannergoogle] Saulo Lopes – Flavio, vc acha que o Fluminense pagou a Portuguesa para escalar o Héverton ?
RESPOSTA – Não sei o que aconteceu. Há duas hipóteses: uma cagada interna monstruosa, na Portuguesa; e alguém que comprou alguém no clube para evitar que Flamengo ou Fluminense caíssem. Se isso aconteceu, a Portuguesa tem de ser rebaixada para a Série D junto com quem pagou. Mas o Ministério Público não quer investigar, só faz espuma. Se foi uma cagada, que a Portuguesa assuma. Mesmo assim, ela tinha defesa, baseada no Estatuto do Torcedor. O caso era muito simples. Toda punição de tribunal esportivo tem de ter publicidade igual à de qualquer decisão de tribunal federal. Ou seja: precisa ser publicada, tornada pública. Enquanto isso não acontece, não tem efeito. Isso não aconteceu. A defesa da Portuguesa foi patética.

Thiago – Bacana você ter ouvido e ter matutado. Tem muita gente (inclusive eu) tem uma visão muito próxima de tudo o que foi falado no podcast. Minha pergunta é única: o que não é verdade (ou é mal interpretado), dentre as coisas que foram ditas no podcast?
RESPOSTA – Sendo sincero, não lembro em detalhes o que foi dito no podcast que motivou esta coletiva. Acho apenas muito curioso como algumas pessoas acham que me conhecem profundamente apenas a partir de minhas opiniões sobre automobilismo. E não conhecem tão bem assim. Agora, o que é opinião eu não discuto. Posso concordar, ou discordar. Mas cada um pensa o que quiser de mim, não é algo que me incomode.

Sergio SP – O que você e o Fábio Seixas fizeram naquele fim de semana em Hungaroring?
RESPOSTA – Hungaroring? Qual fim de semana? Não me lembro de nada muito específico, exceto um negócio engraçado que não posso contar. Mas não me lembro de sequer ter mencionado isso publicamente.

Cainã – Só uma curiosidade. Acompanho seu blog há 3 anos e só fiz 3 comentários. A maior parte dos leitores são como eu ou mais participativos? Isso por acaso te incomoda ou é irrelevante?
RESPOSTA – Quanto mais gente participa, melhor. Mas não tenho esse dado, de quantos comentam e quantos não comentam. Não me incomoda. Me incomoda não ter ninguém lendo. Mas não é o que acontece, a audiência do blog é boa.

vampiro77777
Netflix: o caminho é vender conteúdo

Pedro Paulo – A forma de apresentar atrações estão mudando radicalmente. Hoje, com uma internet de boa qualidade, é possível assitir qualquer programa em qualquer lugar e a qualquer hora, seja um filme, uma série, um jogo de futebol ou uma corrida de fórmula 1. Isto é feito, em grande parte, por meio de streaming ilegal. Em sua opinião, como as empresas de comunicação se adaptarão para atender ao mercado cada vez mais específico, onde o telespectador escolhe a forma e o horário de assitir o que quiser, e consiga transformar o usário em consumidor?
RESPOSTA – Isso já está acontecendo. A grandes empresas oferecem sua produção “on demand”. A questão é como ganhar dinheiro com isso. Publicidade não é mais uma fonte capaz de financiar tantas produções. Cobrar pelo conteúdo, em algum momento, será necessário. Já escrevi sobre isso. É como quando você comprava uma revista. Você pagava pelo conteúdo. Agora, não compra mais, está tudo na internet, e de graça. Mas, cedo ou tarde, as pessoas terão de pagar para ver aquilo que realmente desejam. Ainda que os valores sejam baixos. Os produtores de conteúdo relevantes vão se sustentar com assinaturas. Está aí o Netflix, que não me deixa mentir.

Giulio Mela – Nao pergunto quem foi o melhor, è uma discussao esteril, mas segundo voce, quem foi o mais completo: Schumacher ou Senna?
RESPOSTA – Schumacher.

Reube Reis – Minha pergunta é referente a suas posições políticas (esquerda), da qual compartilho contigo em grande parte, porém acho meio curioso alguém jornalista ligado ao automobilismo sustentar esta posição, acredito que seja um meio aonde playboys, empresários, pessoas em geral deste meio pendem para a direita. Gostaria apenas que me explicasse sua visão do mundo neste tema, e se já teve problemas neste meio em que atua, por sustentar suas convições.
RESPOSTA – Acho que já falei sobre isso, essa história de ter de conviver com pessoas com quem não concordo num meio muito conservador. Tenho alguns perrengues às vezes. Porque sustento minhas posições e não tolero injustiças e sacanagens. Discuto, sim. Bato boca quando me provocam. Mas esse embate ideológico não se dá apenas no meio do automobilismo. Eu diria que, hoje em dia, ele acontece em qualquer ambiente. E tenho tido um pouco de preguiça para debater, porque me sinto pregando no deserto quando a audiência já tem suas ideias pré-concebidas. Não me irrito mais com isso. Me irrito, já disse, é com a burrice endêmica.

vampiro9999
Globalização: estabilidade inevitável

Silvio – Li em uma entrevista sua onde afirmou que o Plano Real e a estabilidade da moeda seriam algo que aconteceriam de uma forma ou de outra, independente de quem estaria no governo. Você tem a mesma opinião sobre a distribuição de renda e inclusão social? Porque?
RESPOSTA – Isso é muito claro. Naquele mundo que caminhava de forma muito acelerada para a globalização, que é algo recente (basta lembrar que o euro foi instituído em 1995 e começou a circular como moeda física em 2002), nenhum “player” poderia se dar o luxo de ter inflação alta e moeda instável. E o Brasil, pelo tamanho de sua economia, era e é um “player” global. A economia mundial se encarregaria de estabilizar as coisas. Quanto à segunda parte da pergunta, a resposta é não. Distribuir renda e promover a inclusão social é decisão política, não econômica. A moeda se estabilizou em 1994, mas até 2003 nada foi feito no sentido de reduzir a desigualdade no Brasil. Isso só foi acontecer no governo Lula, como prioridade. A prioridade do governo FHC foi vender o Brasil a preço de banana e financiar os compradores.

Chupez Alonso – O que vc acha do governo Dilma?
RESPOSTA – Já falei que o erro do PT foi se aliar a quem não devia. O governo deveria radicalizar, e não o fez. Taxar grandes fortunas, perseguir sonegadores, investir no social. O primeiro governo Dilma foi razoável, o suficiente para ela se reeleger. O atual tem sete meses. Não dá para avaliar, ainda mais neste cenário golpista ridículo.

Eltontoptec – Qual dos pilotos de F1 ainda na ativa você considera ser o melhor. E por que?
RESPOSTA – São três claramente superiores aos demais: Hamilton, Alonso e Vettel. Fico com o alemão.

Rodrigo Pacheco – De onde surgiu sua paixão por carros soviéticos?
RESPOSTA – Já respondi isso.

vampiro777
Senna: não falar bem, no Brasil, é igual a falar mal

Caina – Olá, Flávio. Gostaria de saber qual seu piloto favorito dessa atual geração e da história da F1. Também gostaria de saber o que você acha da “Igreja Senniânica” que nasceu depois da morte do Ayrton, tenho a impressão que um mero debate de quem é o melhor de todos os tempos é insulto suficiente pros fiéis me condenarem ao fogo eterno. Um abraço.
RESPOSTA – Como dito acima, Vettel me parece o melhor da atualidade. De todos os tempos, Schumacher. Sobre a devoção a Senna, creio que também já respondi. Aqui, basta não colocá-lo no olimpo e ousar compará-lo a outros que, automaticamente, a cegueira leva as pessoas a concluírem que você está “falando mal do nosso Ayrton”. Falar bem do Schumacher é “falar mal do nosso Ayrton”. Falar bem do Piquet é “falar mal do nosso Ayrton”. Dizer que Vettel fez mais do que ele é “falar mal do nosso Ayrton”. Acho essa reverência exagerada. Senna não tinha o monopólio dos bons-modos. Não foi o único piloto dedicado, arrojado, corajoso e espetacular do mundo. Há muitos assim. Ele não era o único a pensar nas criancinhas. Schumacher doou dez milhões de dólares às vítimas do tsunami.

Carlos – Uma coisa que acho interessante é como você se valoriza. Mas como a sua área de atuação vai além de informar, mas também de opinar, imagino que você já tenha errado (ou até mesmo feito algumas cagadas) várias vezes. Tenho, na realidade, três perguntas: (1) Como evoluiu sua capacidade de assumir, publicamente um erro e até mesmo pedir desculpas? (2) Qual foi a última vez que errou e assumiu o erro? (3) Você se lembra de algum fato desse tipo que ocorreu no passado e que perdeu a oportunidade de consertar? Se sim, aproveite o momento. :) As perguntas são restritas à profissão, é claro. Não temos interesses na sua influência perniciosa sobre o pobre Fábio Seixas durante as viagens pelo mundo afora.
RESPOSTA – Não acho que eu me valorizo. Valorizo o trabalho da minha equipe no Grande Prêmio. É diferente. Não me lembro de nenhum texto meu que contenha autoelogios. Se você econtrar, me indique. “O homem que diz ‘sou’/Não é”, “Canto de Ossanha”, Vinicius de Moraes. Procuro proceder assim. Respondendo: 1) Não mudei muito nos últimos 200 anos. Sempre assumi meus erros. E posso te garantir: na profissão, não erro muito. Quase nada. Sou criterioso com o que faço. E quando preciso pedir desculpas, peço. 2) Não lembro. Estou falando de coisas importantes, claro. Quando erro um nome de piloto, ou o ano de uma corrida, corrijo e pronto. Não é nenhum drama. 3) Não lembro.

Newton Barbosa – Por que você não faz mais o Indiana Gomes, já que você gosta tanto de carros antigos? De onde surgiu essa paixão dos DKW e dos Ladas? Um dia você falou que se o automobilismo virtual se tornasse profissional, você se mataria. O que você acha do programa “GT Academy”? E se você pudesse ter apenas um carro pra sempre, qual seria?
RESPOSTA – Indiana Gomes era um quadro do programa “Limite” da ESPN Brasil. O programa acabou, o quadro acabou. Simples assim. Já falei sobre os Ladas. Sobre DKW, a coisa vem da infância. Ganhei dois DKWs da Atma, miniaturas, do meu pai. Isso foi quando fiz dez ou 11 anos. Na mesma época, fizemos uma viagem de carro até Porto Alegre e todo DKW que aparecia meu pai me mostrava, porque ele tinha tido alguns. Fui me apaixonando pelo carro e pela marca. Prometi a mim mesmo que teria esses carros quando “crescesse”. E isso aconteceu. Sobre automobilismo virtual, continuo achando que é brincadeira de adolescente. Guiar bem em simulador não faz de ninguém um piloto. Mas se você pega um cara que gosta de corrida, guia bem em simulador, coloca num carro e ele demonstra algum talento, OK. Mas pode ter certeza que o talento de pilotar conta muito mais do que a habilidade num videogame. Um cara bom de videogame não vai ser necessariamente um bom piloto. Mas um bom piloto pode perfeitamente ser um desastre no videogame. Aliás, acho que a maioria é assim. Lamento informar que a vida real é bem diferente. No mais, esse treco aí é muito mais promocional do que qualquer outra coisa.

Filipe Archer – Com tantas e diversas perguntas, você não vai responder à uma entrevista, você vai escrever sua autobiografia!
RESPOSTA – Não creio.

vampiro888
Galvão Bueno: bom companheiro

Joca – Você é amigo do galvão?
RESPOSTA – A gente se dá bem, mas são raros os encontros. Não tenho relação de amizade propriamente dita. Ele tem a vida dele na Europa, na TV, na fazenda, com os vinhos… Não faço parte desse universo. Fazia mais quando eu viajava para as corridas. Mas Galvão é um ótimo companheiro, nunca tive problema algum com ele.

Fábio Mesquita – Você acha que já deu de Galvão Bueno narrando F1?
RESPOSTA – Quem tem de achar isso é a TV Globo. Eu gosto do trabalho dele, embora diga algumas bobagens – todos dizemos – e seja ufanista demais para meu gosto. Mas é questão de gosto.

Fábio Mesquita – Você acha que houve exagero na sua demissão da ESPN Brasil? Você gosta do estilo de comentaristas da Fox, menos “homogêneo”? Um campeonato com uma disputa entre Senna x Prost é legal para a F1? Ou é mais do mesmo (uma equipe se destaca e seus pilotos disputam o campeonato, enquanto o resto do povo tenta chegar em terceiro). Você pediu demissão depois da cobertura da morte do Senna? Por que? Você (também) acha que essa primeira metade do campeonato de F1 é um saco? Quem é o melhor piloto dos anos 2000 pra cá? Era branco e dourado ou azul e preto?
RESPOSTA – Sim. Sim. Sim, quando os dois pilotos se equivalem. Essa história da minha saída da “Folha” está descrita num texto chamado “Imola, 1994”, que está neste link aqui. Acho que o campeonato está bom, até, com algumas corridas surpreendentes. O que acho que está um saco é o formato da F-1, o regulamento técnico, a coisa dos motores, a limitação de desenvolvimento que impede que uma equipe que começa mal o campeonato tenha alguma chance de melhorar. Schumacher. Azul e preto.

Valadares – Brother, quantas minas você comeu nessas viagens todas e, na sua opinião, qual delas trepa melhor? As russas? Alemãs? Quem sabe, as brasileiras? Qual?
RESPOSTA – Publico a pergunta apenas por obrigação. De retardados como esse, passo longe. Mas confesso que fiquei tentado a responder algo como “onde nasceu sua irmã, mesmo?”.

vampiro999
F-Renault: a última categoria-escola

Filipe Archer – Bom dia Flávio. Cada ano que passa temos menos pilotos brasileiros se destacando no cenário internacional, em especial nos monopostos. Por diversas vezes você abordou o assunto, apontando diversas causas. Uma delas, a falta de investimento na base, principalmente no kartismo. Gostaria que você me dissesse como vê a relação da grande imprensa com essa base. Porque nenhum veículo importante, incluindo o seu blog, acompanha e informa o seu público sobre o kartismo nacional?
RESPOSTA – Não acho que o problema é o kart. Tem bastante investimento no kartismo, rola bastante grana. O que não tem é o passo seguinte. O moleque sai do kart para onde, mesmo? O problema é da base de carros, não kart. O kart vai depurando a molecada. Mas tem hora para acabar. E é preciso ter onde correr depois disso. O automobilismo brasileiro não tem mais categorias-escola, como F-Chevrolet, F-Ford, F-Renault. Esse é o problema.

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giroud
giroud
8 anos atrás

Incrível como pessoas podem ter esquecido o desastre que foi o governo FHC e o incrível exito dis governos do PT. O festival de mentiras da imprensa e da internet conseguiu destruir a inteligencia e memoria das pessoas. Hoje o mais burros clamam pela volta do PSDB e outras cousas piores, como ditadura…

Felipe Rodrigues
Felipe Rodrigues
8 anos atrás

Flavio, eu não sei se o meu comentário chegou, se sim, desculpa, é a última vez que importuno. É que não me lembro de pessoas te perguntando sobre literatura…
Eu queria saber como é que é o teu processo de escrita, porque tu escreves bem pacas. Senta, toma alguma coisa, de madrugada, de dia, ou não há regras?! Quais são seus escritores prediletos? Como é sua relação com eles (eles te influenciam de alguma forma na sua escrita)? Que acha sobre o nível de conhecimento literário dos jornalistas da atualidade?

Felipe Rodrigues – Rio das Pedras (ao lado de Piracicaba/SP)

Carlos
Carlos
8 anos atrás

Boa tarde,

Obrigado pela resposta. Um esclarecimento: quando escrevi que você se valoriza, não me referia aos textos, mas sim às mensagens do twitter. E não vejo nada negativo nisso.

Farid Salim Junior
Farid Salim Junior
8 anos atrás

Como as perguntas não mais serão respondidas (não tive tempo para fazê-las…), tento então, sugerir que, se for você o proprietário das matérias do “saudoso” Indiana Gomes, que possa vendê-las em DVD, para os colecionadores e entusiastas do antigomobilismo. Creio que venda bastante…

Diego Ximenes
Diego Ximenes
8 anos atrás

Com relação ás categorias-escola FG, o que vc acha da Formula 3 no seu formato atual?: E do lançamento da Fórmula Inter, que será amanhã? Acredita que dê em algo? Um amigo meu que corre de kart aqui no Rio passou na seleção e será um dos 8 pilotos a correr uma temporada lá. Abs.

http://www.crossbrasil.com.br/15988/formula-inter-lancamento-de-nova-categoria-no-automobilismo-nacional/

Cláudio Bento
Cláudio Bento
8 anos atrás

Flávio,
Aqui no Rio está saindo nas bancas uma coleção de miniaturas de carros de F1 pilotados por brasileiros. Escala 1:43, da Eaglemoss. Perfeitos. Sabia? Tá colecionando?

Carlos
Carlos
8 anos atrás

Flavio visitei seu blog no passado e gostava bastante de suas materias …

Fernando
Fernando
8 anos atrás

Parece que não teve muito sucesso com as mulheres…

Everson
Everson
8 anos atrás

Ninguém é obrigado a falar bem de qualquer piloto, entretanto, qualquer um que fale bem do Senna, é tachado de pacheco. Coisa chata essa! parece que pra não parecer pacheco, temos que endeusar os pilotos estrangeiros, e não dizer nada sobre os brasileiros, pior, temos que arranjar um jeito de falar mal deles.

J Fernando
J Fernando
Reply to  Everson
8 anos atrás

Bobagem, cara! Tem um monte de gente que fala bem do Senna e não é tratado como pacheco. O problema maior se resume aos que colocam aqueles adjetivos absurdos como “nosso herói”, “nosso querido/amado/grande/idolatrado/adorado piloto brasileiro”, “o maior de todos os tempos”, “o deus Senna”, “o maior patriota”… e por aí vai.
Aí, se você discordar disso…

J Fernando
J Fernando
Reply to  Everson
8 anos atrás

Bobagem, cara! Tem um monte de gente que fala bem do Senna e não é tratado como pacheco. O problema maior se resume aos que colocam aqueles adjetivos absurdos como “nosso herói”, “nosso querido/amado/grande/idolatrado/adorado piloto brasileiro”, “o maior de todos os tempos”, “o deus Senna”, “o maior patriota”… e por aí vai.
Aí, se você discordar disso…

Jb
Jb
8 anos atrás

E o xavante?? Moeu com tua portuguesa!! Torça pra nós FG!!

Thiago
Thiago
8 anos atrás

Do blog do Juca Kfouri, emérito defensor e militante das esquerdas, bastião da resistência contra as elites:
http://blogdojuca.uol.com.br/2015/08/por-que-odiar-o-pt/
http://blogdojuca.uol.com.br/2015/08/por-que-eles-nao-param/
Muito interessante.

Ferreira
Ferreira
8 anos atrás

“onde nasceu sua irmã, mesmo?”. Esta foi impagável. Resposta mais que justa.

Paulo Leite
Paulo Leite
8 anos atrás

Passando apenas pra José de Abreu:
“Antes na América Latina os pobres batiam panela porque passavam fome. Um rico que bate panela não tem o mesmo simbolismo. Está transformando ela num penico”, afirma. Genial.

Tarso
Tarso
8 anos atrás

Flávio, sensacional o depoimento do Marlone ontem, no FSR night. Valeu um post …. Tem muito moleque com histórias emocionantes como a dele. E infelizmente nem todos conseguem vencer na vida, como esse guerreiro conseguiu…

juli boschetti NP
juli boschetti NP
8 anos atrás

grande FG!! da-lhe Lula nesses coxinhas!

Luciano
Luciano
8 anos atrás

Flavio,

Normalmente nao me manifesto sobre política em seu blog (já adianto que penso de forma diferente da sua). De qualquer forma, acho interessante a colocação sobre a estabilidade da moeda/inflação. Nunca havia raciocinado desta forma, e concordo. Agora, discordo sobre a questão social. FHC iniciou diversos programas sociais (as “bolsas”), que somente sofreram uma evolução natural com a criação do Bolsa Família e afins. Acredito, da mesma forma que você afirmou sobre a moeda, que a evolução natural, com Lula ou sem Lula, levaria a essa situação. E pelo mesmíssimo motivo delineado por você: o mundo evoluiu, as ideias evoluíram, e o embrião de uma política assistencial já estava criado. Não esqueçamos que políticas assistenciais também são uma bandeira da social democracia.

Agora, sobre o automobilismo virtual: discordo veementemente da tua posição. Está facilmente provado que pessoas que saem do AV, e são bons pilotos ali, andam bem no real. No Brasil temos alguns exemplos: Gabriel Casagrande (stock) e Márcio Campos (líder da categoria de acesso à Stock). As forças G mudam, sim. A conduta em pista não!

Sobre isso, recomendo assistir a um vídeo do Greger Huttu, quando foi chamado para guiar um Star Mazda. O cidadão foi campeão mundial de F1 no virtual. Nunca tinha guiado um carro na vida, com 30 anos de idade (não tinha habilitação). A primeira vez que entrou em qualquer coisa com um motor foi em um monoposto. E tomou somente 3s da pole na referida pista (ele afirmou em entrevista que tinha muito tempo para ganhar ainda, sem saber dos seus tempos, que não forçou para não correr risco de se acidentar).

O mundo evolui. O Automobilismo Virtual como uma ferramenta de formação de pilotos faz parte dessa evolução.

Diego Santos
Diego Santos
Reply to  Luciano
8 anos atrás

Meus parabéns ao Luciano por mostrar que é possível debater política (e qualquer outro assunto, por extensão…) com civilidade, em linguagem moderada, sem histeria e sem ofensas pessoais…

Alfredo Aguiar
Alfredo Aguiar
Reply to  Luciano
8 anos atrás

Não acredito que depois de tanto tempo ainda se dá como mérito ao fhc pela estabilização econômica. O plano Real foi criação e imposição do FMI. como tinham feito antes com o cruzado do Sarney, um plano igual diga se de passagem e que num primeiro momento gerou um estupendo impacto positivo na economia. O que o FMI fazia era não deixar o paciente morrer para poder continuar vendendo o remédio. Quando a situação chegava ao insuportável e um calote se aproximava, depois de muito se ouvir falar em arrocho para pagar a tal dívida. Aparecia um plano milagroso que dava valor ao dólar no canetaço e depois voltava tudo como antes no quartel de abrantes. Aí entrou uma administração que, pelo menos economicamente, agiu diferente, o resto sabemos, não mais FMI. Pelo menos até os mesmos de sempre darem o golpe e voltarem novamente berrando precisamos de investimentos externos. Em um mandato, com boas comissões, o Brasil volta a dever tudo novamente para o FMI. É só colocar nas mãos do cerra/cheirécio.

Rodrigo
Rodrigo
Reply to  Alfredo Aguiar
8 anos atrás

Nunca tinha ouvido nada parecido com esta explicação, irei pesquisar, interessantíssimo.

Fabio do Carmo
Fabio do Carmo
Reply to  Luciano
8 anos atrás

O simulador em que o Greger Huttu compete é o iRacing. Usa a mesma engine do simulador da Williams. É o software comercial mais realista disponível.
Já fui piloto real tambem, competi no Kart, F-Ford, F-Renault, testei F-3 e F-Opel. Posso dizer que o que se tem que fazer na condução de um simulador realista, são as mesmas coisas que se fazem num carro real. A única coisa que muda são as acelerações. Os pontos de freadas, tangência, técnica de frenagem, manutenção do balanço conforme se aplica ou retira carga de frenagem ou aceleração, combinação de esterço mais pedais, sub-esterço, sobre-esterço…. é tudo igual. Se o piloto tem a capacidade de se “imergir” na simulação, ele guia igualzinho ao carro real.

José Renato C. Capellini
José Renato C. Capellini
8 anos atrás

Flávio,
fazendo 1 pequeno comentário da 1ª pergunta de hoje ( 11/08 ) em seu blog
Vc acredita que possa haver a chamada “máfia das casas de apostas ” no rebaixamento da Lusa à série B? Estou lhe perguntando isto, porque penso que foi muito estranho o acontecimento e mais estranho ainda, é a investigação em cima disso. Parece que não há interesse em se apurar o caso.

Abraço

José Renato, 54 anos
Campinas

Richard
Richard
8 anos atrás

Gosto desse blog e do Grande Prêmio, como já perguntaram quase tudo que eu ia perguntar, parto para o Hobbie. Tirando os maravilhosos carros antigos, varias vezes vi matérias/reportagem sobre modelismo, como: autorama, plastimodelismo e outras coisas relacionadas. Pergunto é você quem monta/constrói seus modelos?? Quais são as suas escalas preferidas, e onde adquire. Abraço!

Newton Barbosa
Newton Barbosa
8 anos atrás

Aeeee, o FG me respondeu :D

Newton Martins Pombo
Newton Martins Pombo
8 anos atrás

Flavio,
Você não acha temerário eleger o melhor piloto de todos os tempos, quando os melhores pilotos de suas épocas não correram juntos?
Como é possível avaliar se Senna, Piquet ou Schumacher eram melhores que Jim Clark, Fangio ou Graham Hill?
Carros diferentes, campeonatos diferentes, pontos diferentes, segurança, quando havia, e tecnologia nem se fala.

Abraço,

Newton

Chupez Alonso
Chupez Alonso
8 anos atrás

Obrigado.

Apm
Apm
8 anos atrás

Difícil aparecer o nome de Fangio como o melhor de todos os tempos.

Giovani Jardim
Giovani Jardim
8 anos atrás

Que pergunta boba em Valadares?

JR
JR
Reply to  Giovani Jardim
8 anos atrás

Boba mesmo, é óbvio que as Russas dão de 10×0 nas outras. Só são um pouco frias.

Luiz Felipe Kessler
Luiz Felipe Kessler
Reply to  JR
8 anos atrás

duvido que a resposta seria essa se estivessemos só entre homens bebendo num boteco sujo! kkkkk