AVENIDA PAULISTA
SÃO PAULO – Despeço-me de ti numa tarde fria e ensolarada de outono.
Como eu gosto.
Deve ter sido em 1975. Voltamos do Rio e fui estudar no colégio onde meu pai e meus tios estudaram. Tinha 10 anos e virei representante de classe numa classe só de meninos num colégio que até poucos anos antes era só de meninos.
Diz que tinha um regulamento qualquer, aluno novo não podia ser representante de classe, mas fui.
Construíram uma estação do metrô no colégio. De lá, era uma reta que passava por outros nomes.
A gente morava numa travessa, rua Padre João Manuel, 600. Apartamento 14. Precisava pegar o metrô até a estação Ana Rosa e, de lá, o ônibus bege e verde escrito Lapa. Um dia descobri que se descesse na estação Paraíso ganhava tempo, porque o Lapa passava lá, também.
Então tinha de descer no ponto do Conjunto Nacional, atravessar a avenida com cuidado e despencar pela rua Padre João Manuel correndo para chegar no 600 antes do irmão mais velho e pegar antes o “Jornal da Tarde” para ler as notícias de esportes.
Ele sempre chegava antes que eu.
Da janela do meu quarto, via um relógio enorme, que dava as horas e a temperatura. Ficava lá em cima, na avenida.
Tinha um amigo no prédio, que morava no último andar e era rico, e com ele jogava botão. E disputava Olimpíadas, porque em 1976 teve Olimpíada em Montreal e montei a nossa na garagem, com salto em distância, salto triplo e alguma outra prova de velocidade, provavelmente 20 metros rasos.
Descia a pé até a Sébring e até o clube para andar de autorama. Passava na Kopenhagen e comprava chumbinho com a mesada. Na Esporte Paulista, comprei meu primeiro jogo de botões Brianezi, da Lusa. Depois, comprei times do Atlético Mineiro e da seleção espanhola. Isso tudo era na Augusta.
Era na Augusta a Hi-Fi, e com 13 anos eu entrava na Hi-Fi e ficava ouvindo discos na cabine que dava para a rua até o vendedor me expulsar.
Com 13 anos eu subi a Augusta, virei na avenida e fui a pé ao Pacaembu numa noite chuvosa de agosto, e entrei no estádio para o jogo com o Santos e levei uma bambuzada nas costas e minha mãe morria de medo que eu fosse sozinho, mas meu pai estava viajando e não ia ficar sabendo.
Então fomos embora para outra cidade e quando voltei fui para a faculdade e um dia o professor me indicou para um trabalho e eu tinha de ir até a avenida num prédio para conversar com ele, e o prédio ficava aqui em frente e está vazio faz muito tempo.
Foi meu primeiro trabalho com salário. Foi nesse prédio que tudo começou, e ele está vazio faz muito tempo.
Vinte anos depois das Olimpíadas no prédio da rua Padre João Manuel a rádio me contratou e aluguei uma salinha no prédio da rádio, quase em frente àquele outro. Eu tinha uma firma e o endereço dela era na avenida.
Da janela, eu via boa parte dela, até a Consolação. Pintei uma parede de azul, outra de amarelo, outra de laranja. Comprei os móveis e trouxe o IBM Aptiva financiado que era o símbolo da minha vida de dono de firma. Comprei, e paguei caro, duas linhas de telefone. Uma era só para o fax.
Tinha secretária. Tive duas secretárias. Passavam fax para os jornais e pagavam as contas no banco do lado daquele prédio que hoje está vazio.
Então me chamaram para fazer um site de internet e contratei funcionários. As secretárias foram embora. Comprei outro computador. Cinco e vinte da tarde, pegava o elevador e entrava no ar às cinco e meia, porque que era âncora de um jornal da rádio.
Site, jornais, rádio. Até o dia em que a rádio me mandou embora.
Fiquei no prédio.
Volta a fita, ainda os 12, 13 anos. Era nesse prédio, o mesmo, que eu jogava fliperama. Que enorme coincidência.
Avança a fita, eleição, escadarias da Gazeta, pego o carro, um Karmann-Ghia, venho pra cá, estaciono no prédio, subo, abro a janela, vejo a multidão. Desço, e na TV de um dos bares da praia paulistana surge o assessor de imprensa, trabalhei com ele no jornal, nossa turma chegou lá, trepo num ponto de ônibus, camiseta vermelha, embevecido e embriagado de alegria, o cara sobe num palanque na frente das escadarias e fala. À minha janela, com vista para a avenida.
Da janela, eu veria. Mas trepei num ponto de ônibus.
Construíram um prédio onde ficava o estacionamento da esquina, perdi a vista até a Consolação, perdi a vista até das escadarias da Gazeta, mas tudo bem.
Descia para tomar um café, atravessava a rua para almoçar, saía batendo perna, andava a esmo.
Volta a fita de novo, 1981. Morava ainda no interior, viemos para um FICO, fomos comer na lanchonete que tinha chegado dos Estados Unidos, filas enormes, a primeira no Brasil, diziam, em frente ao prédio.
O prédio, a avenida. Sempre os mesmos.
Vinte anos, despeço-me. Numa tarde fria de outono com céu azul, como eu gosto. Atravesso a rua, vou ao restaurante do cinema, peço o prato que mais gosto, uma taça de vinho, fico olhando pela janela do restaurante, que dá na avenida. Outra taça de vinho. Vejo duas meninas de mãos dadas, dois meninos de mãos dadas, o casal de velhinhos que vem ao cinema.
Vejo os noias pedindo dinheiro e as meninas elegantes de cachecol e meia-calça preta e bota comprando pulseiras e brincos do camelô na rua. O trem do metrô passa debaixo de mim e o vinho balança de leve na taça. Mais dois meninos de mãos dadas, mais duas meninas se beijando, mais um casal de velhinhos chegando.
Peço um café.
Saio e, em vez de atravessar e subir, viro à direita e atravesso na outra esquina, e vou até o lugar onde trocam a película do telefone e falam coreano, e atravesso mais uma rua e chego onde tem um pato e umas cabanas.
Acho aquilo tudo deprimente, o pato e as barracas e as pessoas. Faço meia volta, atravesso a rua, entro onde ficava a casa dos Matarazzo, que via da janela do Lapa verde e bege, hoje tem um prédio e um shopping, compro um anel.
É o último ato. Fim e começo.
Subo, queria ficar sozinho, mas os meninos estão aqui trabalhando, é muito raro, quase nunca vem alguém aqui, algumas estantes estão vazias e não gosto delas vazias. As paredes ainda são azuis, amarelas e laranja. A mesma mesa, a pequena geladeira, as credenciais penduradas num quadro de cortiça vermelha, a TV sempre ligada, a vida passando lá fora.
Quando cheguei, éramos eu, a secretária, o fax e um computador financiado. Aí se passaram vinte anos, levantaram o prédio no lugar do estacionamento onde pousam helicópteros, trocaram as calçadas, derrubaram a mansão, colocaram outros postes, fizeram um shopping, pintaram a faixa para as bicicletas, fecharam a loja de discos, o salão de beleza, o Lanchão, o cinema.
Entrei no cinema fechado, outro dia. Gemini 1 e Gemini 2. A porta estava aberta, não havia ninguém por perto, entrei. O carpete colorido, o cheiro de pipoca que imaginei sentir, a sala de espera, a bombonière onde vendiam Cert’s. Acendi a lanterna do celular e entrei na sala de projeção, a tela enorme ali, as poltronas – vermelhas? –, os filmes que nunca vi.
Sentei numa delas. Ali fiquei por algumas horas – segundos? – olhando para a tela na penumbra, os filmes que nunca vi.
Hoje, olho lá fora e não tem mais a multidão do dia da eleição. Um trio com sax, bateria e guitarra toca na calçada por moedas. No bar da TV daquele dia da eleição, um jogo de futebol. Mais adiante, as barracas deprimentes.
Vou ao cinema.
Despeço-me de ti numa noite fria de outono.
Como eu gosto.
Excelente texto, como sempre.
“Do alto” dos meus 35 anos, sou um saudosista e me identifico muito com textos como este e gosto muito de tudo que o Flavio escreve, só acredito em textos que tenham vida. Nos do Flavio, há vida em abundância.
Ás vezes tenho saudades de um tempo em que não vivi. Aí me sinto estranho. Enfim.
O fato é que as coisas mudam. Muitas vezes para pior, pessoas chegam e partem todos os dias. É triste, mas é assim que é.
Belíssimo texto, Flávio. Obrigado por compartilhar conosco.
Putz, trabalhei na Paulista entre 1997 a 2000, nunca banco que fica próximo ao Trianon e ao Masp, também fiquei fissurado pela Paulista, tudo que acontecia em São Paulo, mostravam links ao vivo na Paulista, até mesmo outras mídias em outros países, quando falavam do Brasil, mostravam a Av. Paulista, também foi muito cruel quando tive que abandonar a Av. Paulista…Jamais imaginaria que trabalharia lá….comi diversas vezes nesta primeira lanchonete famosa em frente ao 802, fiquei sabendo hoje que era a primeira do Brasil….muito legal estas histórias….sinto que fosse um pouco a minha…
FG, o prédio abandonado a que você se refere é o tétrico Dummont Adams?
Meu, como escreve bem!
Concordo plenamente.
Excelente texto, fiz (na minha imaginação), o mesmo percurso, até pq trabalho ali ao lado.
Grande texto!No melhor estilo Moacir Scliar Ruben Braga Fernando Sabino
Pegou a campainha FG?
Ficou lá.
Obrigado.
Conheço pouquíssimo a Av. Paulista, mas lendo, me senti caminhando por ela. E me senti caminhando em outros tempos. Parabéns!
Show! Parabéns por mixar memórias pessoais e coletivas no espaço-ícone paulistano. Cada um, e a sociedade como um todo, têm histórias registradas nessa avenida. É a principal muralha geográfica, o espigão da cidade. Até há pouco era o espaço das comemorações dos títulos dos times… Foi o palco do impitimam do Collor. Talvez seja o palco de outro momento importante da história do pais e assim seguirá sendo…
Belíssimo texto , ou seria um conto , ou poesia ? Parabéns !!
http://www.thedrive.com/accelerator/3271/9-incredible-racetracks-as-seen-from-space
9 Incredible Racetracks, As Seen From Space
Meus parabéns por conseguir escrever tão bem sobre seja qual for o tema.
Desde que publicou este post, em diferentes momentos, já li três vezes o seu texto,.
Não sabia sequer da existência Av. Paulista. Agora sinto que tinha estado a perder qualquer coisa. Mas não mais.
Como a Avenida que era já não volta, e, vivendo em Portugal, a do futuro não creio que venha a conhecer, vicariamente vivi lá, ainda que só por momentos.
Obrigado por partilhar suas memórias e desejo-lhe felicidades, qualquer que seja o endereço.
Mas, por favor, partilhe sempre.
Foi como ler um conto de Gabriel Garcia Marquez! Viajei na narrativa.
Lindo, poético. Vida, lembranças, futuro. Boa sorte.
Brilhante!
Tive a sorte de te visitar duas vezes no teu escritório da Paulista. Um lugar simpático, cheio de personalidade e lembranças. Uma pena que tiveram de mudar. O progresso chega pra todos né, Mr. Goma?
Señor Gomez, para onde quer que vá ou esteja,minha solidariedade de aplicado leitor de suas colunas e torcendo pleno êxito dos seus projetos.
P.S.: Creio que Rubem Braga,nesse longo intervalo de sua ausência,leria com sorriso cúmplice o texto de seu possível sucessor.
Por um bom tempo da minha vida também andei bastante pela Paulista. Estar ai era fazer parte do mundo. Gostava desta época. Já estive também nesta “sala” de paredes azuis, amarelas e laranja. Foi em 2000 logo depois do GP Brasil, fui buscar meu “troféu” um livro do anuário de Fórmula 1 da temporada de 1999 que ganhei sem ser por sorteio, pois no programa da rádio, (ainda a Jovem Pan) pedia o apresentador (e responsável pelos textos de F-1 do anuário) pediu que fosse escrito algo sobre o fim de semana da corrida e eu estava ouvindo com meu irmão, garanti a ele que eu ganharia o livro! Fui buscar na segunda-feira! Pena não ter ido quando o chefe não estava presente pra ter o livro assinado.
Belo texto!!
Parabéns, excelente texto!
Vai mudar de cidade ou de escritório?
Muito obrigado por mais uma leitura sensacional! esses seus textos são muito bacanas.. eles se misturam meio que com o passado e presente de uma forma tao marcante que é o mesmo que sinto ao ver/dirigir um carro antigo! muito obrigado de verdade! Queria ter esse don. Uma boa tarde pra vc!
Brianezi, Sebring, Karman-Guia, Jack In The Box (lembra dos Frisbiee’s)
Ainda bem que nasci em 61.
Pois é… Me lembrei de um final de tarde de 1982, na subida da Eugênio de Lima com a Paulista, ali do lado o Top Center, e o Passat branco travou, não subia… Tinha essa tal lanchonete, nova no pedaço, minha mãe resolveu me comprar um sanduíche lá, eu com oito anos incompletos… Não lembro do gosto do sanduba. Lembro do friozinho da tarde, de comer sentado debaixo do toldo…
Lindo texto, Flavio, parabéns. Momento “Amarcord” total. Sorte e sucesso.
Esquenta não, daqui a pouco você volta em dias de comemoração. Aproveita e sobe num ponto de ônibus de novo.
Já aguardo o futuro texto com as lembranças da nova sede de sua, agora, multinacional. Seu sucesso não é obra do acaso.
;-)
A Esplanada a mais famigerada. A Atlântica a mais visitada. A Paulista a mais importante.
Na vida tudo um dia muda …. bôa sorte .
Caro Flavio, sou parte do enorme grupo de leitores silenciosos do seu blog. Minha única contribuição foi uma sugestão para os títulos da matérias sobre o GP Brasil do ano passado, animado com a possibilidade de receber o exemplar do seu livro. Mas não deu, minha sugestão foi a quinta mais votada, acho. Agora leio esse seu belo texto, que me fez viajar. Tenho a mania de revisitar de tempos em tempos o local em que passei a minha infância, no bairro da Água Verde, em Curitiba. Normalmente quando estou estressado no trabalho. Tudo mudou, mas ainda reconheço alguns moradores. Parece que vou ver meu pai a qualquer momento fazendo churrasco ou escutando um LP do John Lennon ou de música clássica que ele ouvia sempre, na casa que está lá até hoje. Minha mãe cozinhando, cuidando dos filhos. Meus amigos de infância, meu autorama com a Brabham do Piquet e a Ligier barulhenta. A mercearia onde eu comprava doces… E meu avô chegando todo fim de semana para nos visitar, com o carro que temos até hoje, trinta anos depois! Meu avô se foi, mas meus pais estão bem e felizes. É uma pena eu não passar mais tempo com eles. Mesmo assim, como é bom ter boas lembranças. Parabéns pelo blog, e muito sucesso sempre!
Caramba,
Lágrimas vieram aos olhos agora.
Baita texto!
Parabéns.
Engraçado… tenho as mesmas experiencias. Na minha juventude morei na Vila Mariana e avenida Paulista, parque do Ibirapuera funcionaram como extensao da minha casa, além de trabalhar por mais de 10 anos na av.Paulista… Me despedi em 2008 e é gostoso lembrar daqueles tempos… Puppy’s, fliperama, Gemini I e II, Gazetao, Gazetinha, conjunto nacional, os onibus Lapa, Perdizes, …
Caraca Flávio parabéns pelo texto. Fico imaginando um livro de memórias, seria algo ótimo de se ler!
Bem legal… segue… a Vida não para!!
Renovação, sempre.
Parece que todos nós com um pouquinho de lucidez temos que ir embora, não só da Av Paulista, parece que os patos amarelos gigantes venceram e conseguiram tornar tudo tragicamente melancólico e absurdo, contaminaram um país que teima em dar errado.
Conheci a av. Paulista na 3a. vez que fui à São Paulo.
Conheço o relógio enorme, porque o hotel que fiquei na ocasião — na Alameda Santos? — dava visão direta à ele. Voltei lá várias vezes depois, creio que não cansaria de voltar. Iluminada, bonita, movimentada, moderna.
E para quem não é de São Paulo é curioso. Porque a Paulista é uma área financeira que tem residências nas ruas/alamedas adjacentes. Imagine a Av. Rio Branco, no Rio de Janeiro. Agora imagine que a Rua do Ouvidor seja uma rua residencial, com pessoas saindo para fazer compras ou passear com o cachorro. A Paulista é isso. Para quem é de São Paulo, deve ser a coisa mais normal, para quem não é causa espanto. Em outras regiões centrais as áreas urbanas e residenciais são geralmente bem segregadas.
No dia 12 do mês 12 de 2012, concedi uma entrevista na rádio que ficava no seu prédio da Avenida Paulista, para falar do livro que acabara de lançar sobre o MP Lafer. O jornalista, de terno e gravata, disse que você tinha alguns carros antigos estacionados lá embaixo. Percebi no tom das palavras dele que você é um camarada muito respeitado.
Está na hora de criar novas reminiscências. Outras avenidas esperam por você, pois o tempo não espera por ninguém.
Boa sorte? Não preciso desejar. Você já é competente demais. Te desejo luz, pois a luz no caminho nunca é de menos.
Belo texto! Moro há 14 anos no 600 da Pe. J. M. – fiquei imaginando as Olimpíadas na garagem… Também fui muito à Sebring e ao clube andar de autorama…
Sorte.
CD.
Brilhante, Flavio. Se tem um cara que espero que escreva um livro de crônicas, é você. O melhor texto do país é seu, e quando usa essa abordagem cinza, de outono, muda de patamar.
Eu também ia muito na Sébring, só que nos anos 80 e 90.
Quanta saudade….
Flavio, é por causa desses textos que vc tem a minha admiração. Aproveite o novo endereço para ,quem sabe um dia, ele se torne história para outro texto emocionante.
No FICO de 1981, nossa torcida aqui de Brasília ganhou, fomos um dos representantes daqui a participar da final ai em SP. Poxa, os caras aqui fizeram uma molecagem, em vez da guitarra nos braços erguidos, colocaram uma seringa e em vez de FICO colocaram PICO, rsrs. Coisas de jovens, VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS.
Um belissimo texto sobre a Avenida Paulista mesclada com as suas memorias.
Cinema Gemini 1 e 2, e o fliperama que ficava ali perto, bons tempos!
Pô,com calma dá para pinçar uma, o outra bossa e fazer música!
Flavio, apesar de politicamente não concordar com você, acompanho sua jornada no GP (antes ainda quando era WU e existia o Fórum que participei e achei meio sem querer) tem muitos anos… Acho que uns 15, 16, não lembro.
Todo sucesso no novo endereço e nesta nova fase! Te acho um puta jornalista (penso ser o melhor) de automobilismo e um puta escritor…
Alguns de seus textos (como este) sempre me emocionam!
Sucesso novamente! Sempre!
Abraço!
Que beleza, FG! Prá nós, cariocas que gostamos de Sampa, a Av. Paulista sempre foi uma síntese de tudo que essa grande cidade oferece.
Seu texto me transportou prá lá, prá avenida que, na minha mente, é a continuação da Rio Branco, separadas por meros 450 km… Já circulei muito a trabalho por ela, já a percorri de carro de madrugada (Brasília com teto solar aberto), em plenos anos 70, ouvindo Commodores cantando “Still” no toca-fitas… Grande Paulista!
Como eu gosto do Outono, como eu gosto da Paulista, como eu gosto deste texto do Flávio.
Aqui do alto do Suíço (aquele bege ali da foto), ficarei contemplando “Ela” até o Outono passar.
Morei 4 anos em SP durante a faculdade e todo este tempo morei na Rua Padre João Manuel. Belo texto. Parabéns.
Belo texto, Flavio. Gosto demais dessas suas reminiscências. Espero que a mudança seja para melhor. Sempre! (PS: Tenho até hoje um time de futebol botão da Portuguesa e da marca Brianezi! Tempo bom).
Mais um texto incrível!
Obrigado, Flavio Gomes, por nós presentear com eles.
Que essa despedida seja transformada em mais sucesso pra você e para o Grande Prêmio.
Precisamos de vocês!