IMOLA, 1986
SÃO PAULO (que saudade, putz) – Avisa o intrépido Alessandro Neri que hoje faz exatos 30 anos do GP de San Marino vencido por Alain Prost em 1986. “Uma aula”, diz Neri. E um drama, porque o francês cruzou a linha sem uma gota de combustível. Renan do Couto lembra aqui, inclusive, deste GP de panes secas — foram cinco.
Mas aula, de verdade, dava a Globo na cobertura do Mundial. Vejam o trabalho pré-corrida conduzido por Galvão Bueno na condição de repórter. Visitando San Marino, falando do circuito, entrevistando todo mundo com sobriedade, conhecimento de causa, postura. Depois, a narração precisa, econômica, informativa. No fim, mais entrevistas.
Um espetáculo que, infelizmente, a Globo não leva mais ao ar. Galvão mudou muito seu estilo, é normal, não faz mais reportagem. Mas é uma pena que a emissora não dê mais ao Mundial o espaço que dava. Com menos gente, menos equipamento, menos recursos, a cobertura era um milhão de vezes melhor.
O resto também era. O Piquet roubou o salva de prata de Prost no pódio.
Mas devolveu.
Lembro que era crianca e achava engracado a expressao “Pescar gasolina…”
“Como assim, pescar gasolina???
Bons tempos que não voltarão nunca mais! Até a Tal Globo já jogou a Toalha por não ter um brasileiro vencedor na F-1, e só transmite por enquanto de forma protocolar sem muita empolgação. O Massacrado corre de Forma Burocratica servindo de escada na Gangorra Williams que fica no Sobe e Desce desde 2000. O Felipe Nasr só fez história na sua estreia, mas agora agoniza numa Sauber Falida mesmo com o dinheiro do Banco do Brasil. Hoje se existisse um piloto irônico como o Nelson Piquet ele seria multado ou até suspenso de um GP.
Concordo. Uma aula do “professor”.
Não temos mais pilotos, só alguns patetas. O Rubinho, ex F1, não consegue ganhar na formula turismo e nem no kart. É brincadeira!!!
Por isso Piquet é meu herói, o melhor piloto de todos os tempos. Quanta leveza….. Ele bagunçava a F1, tinha culhões…. Não é cagão como esses pilotinhos de hoje, tudo um bando de maricas….. Tudo hoje é limpo e politicamente correto demais. Porisso a F1 afunda mais a cada dia!!!
Ao final, quando o Galvão Bueno entrevista o Senna e o Piquet, os créditos que a Globo coloca para os dois estão errados: Aírton (com i e acentuado) Senna e Nélson (com acento no e) Piquet.
Tempos de ouro do automobilismo brasileiro e uma das melhores temporadas da história da F1! Isso somado ao competente trabalho da Globo na época acho que ajuda a explicar os números do Ibope de hoje em dia. Com a infindade de outras coisas para se ocupar, só mesmo a nossa turma de fanáticos para continuar pendurado na TV como antigamente.
E o Galvon de bigodon!
1 – Que bigodon do Galvão hein?
2 – Aos 4 minutos do vídeo, o próprio insistindo numa rivalidade Piquet x Senna.
3 – Por que Piquet é assim, meu Deus?? Por que não clonam Nelson Piquet?? Ô peste!! Como faz falta!
4 – Button sugeriu entregarem o regulamento da F-1 para alguém de fora, no caso, Ross Brawn. Mas poderiam chamar também o Piquet.
Não é importante, mas acho que sálvia é só o tempero, a folha. A bandejinha que o Piquet tentou pegar é salva mesmo.
É importante, sim. Já arrumei.
Álias, daí vem a expressão ”salva de palmas”.
Você não tem um nome mais decente pra usar aqui?
Bons tempos da F1, competição, e competência dos pilotos , levavam o show
da F1 , a índices de audiência que hoje é sonho pra globo .
Que postagem legal! 1986… por aqui estávamos às voltas com o Plano Cruzado, preços tabelados, produtos escondidos, fiscais do Sarney… Nas pistas essa animação toda, Domingo sim, Domingo não… Um vídeo cheio de referências legais, San Marino, um outro Galvão Bueno… Na largada a ultrapassagem linda do Piquet sobre Senna… Fiquei vendo Senna cruzando a Tamburello, penseroso sobre o que aconteceria naquela maldita curva oito anos depois… Valeu!
Reparem no balão, que aparece e é citado várias vezes, escrito “Tem que dar certo”. Era o slogan do Plano Cruzado :-)
E deu certo! Para os sabotadores.
Infelizmente a Globo não dá mais esse espetáculo de transmissão pois hoje em dia os tempos são outros. Naquele tempo tínhamos a dupla Piquet-Senna que se não dominavam, tinham chances de vitória em todas as corridas e isso conta bastante pra um povo que gosta daquilo que sempre tem brasileiro vencendo . Infelizmente o automobilismo não é mais o carro-chefe do esporte brasileiro desde 1994 com a morte de Senna e a conquista do tetra na copa nos EUA.
A transmissão/cobertura mudou com os anos de acordo com a qualidade e/ou resultados dos pilotos brasileiros que chegaram na F1 pós-Senna.
A Globo só tem interesse no esporte se na modalidade esportiva tem um “herói” pronto ou para ser construído, e se associar a ele para lucrar com o “pachequismo” ufanista de sempre.
Como muitos fãs de AS, a Globo se interessa em vender “vitórias do Brasil”, não gostam do esporte em si.
E isso não é culpa Galvão Bueno, do Reginaldo Leme e os comentaristas e repórteres que cobrem a F1 e outros esportes na Globo e na SporTv.
É coisa de quem manda na grade de programação da emissora.
Como todos os canais de tv que falam de esporte no Brasil. o que interessa é a QUANTIDADE de audiência, não a qualidade do programa (do conteúdo, dos assuntos abordados). E isso é para toda a programação. Todas as emissoras. Talvez a única exceção seja ainda a TV Cultura de SP.
O resto, principalmente na tv aberta, se pudesse passaria só reality show, novela, JOGOS DO CORINTIANS e programas de auditórios chinfrim.
Basta ver os programa de esporte das tvs aberta e fechada, o tempo que gastam falando do Corintians, aqui em SP.
“Audiência garantida”, claro.
Já o conteúdo, a gente que mude de canal por quase metade do programa ou, “um engov antes e outro depois”.
E voltando a F1, depois de Massa e antes Barrichello, só quem ama muito a F1 está acompanhando ainda. E, infelizmente, somos minoria. E não assistimos por causa dos pilotos nacionais. Amamos o ESPORTE, desde sempre..
E ai, sofremos com essa “adaptação” do (des)interesse da detentora de transmissão exclusiva da F1.
Por isso, a saudade dos gloriosos anos oitenta.
Parece coisa de velho ficar dizendo que “tudo era melhor” naquela época, incluindo a F1, claro.
Mas é verdade.
Sou saudosista, mas que era muito melhor, era. Tudo era muito melhor.
Até a luz verde para largarem era mais legal.
1986… um ano memorável. Na F1 e fora dela.
Melhor temporada de todos os tempos.
O que eu vi ae foi narração de Galvão Bueno com reportagens de do cantor Belchior
Incrível ver o Alan Jones rechonchudo……
pelos padrões de hoje nem entraria no cockpit.
recentemente tivemos o Barrichelo como repórter…. tinha tudo pra ser interessante, e acabou virando um TV Fama da F1… só ficava indo atrás de celebridades… e conteúdo que é bom, nada!!
saudades da F1 antiga
Nunca tinha visto Galvão de bigode..essa é novidade pra mim.
SENSACIONAL…….Piquet sempre um fanfarrão……época boa, pilotos de verdade, carros puramente mecânicos sem tecnologia embarcada, combustível no limite…….não tem preço, pois quem viu, viu, quem não viu, nunca mais verá.
Vamos chover no molhado Flavio. Já falei algumas vezes por aqui, mas vou repetir: A Globo não precisa da F1. A audiência vem caindo ano a ano, outros produtos lhe dão mais lucro e é isso que ela quer. Mas se vc levar a F1 para TV paga, igual na Inglaterra, Alemanha e afins, onde eles precisam vender o produto para sobreviver, o papo é outro. Deixa eu chover no molhado mais uma vez e lhe perguntar, você já assistiu a transmissão e reportagens da F1 via Sky Sports Britânica? Servicinho básico como o Ted’s Notebook (ele deve ser seu amigo) pós classificação e pós corrida? Isso mostra que não precisa de muita coisa técnica, só espaço o espaço e pessoas interessadas, ai naturalmente vem a audiência. Outra saída para transmissão descente no Brasil é termos outro cara campeão e pilotando na ponta, ai sim.
É quase irreconhecível de tão sóbrio. Fora que em quase 22 minutos, ninguém precisou falar “macarrãozinho” pra se fazer entender.
Que beleza! Transmissões técnicas e completas …
Como diria Fabio Seixas, F1 sem mimimi, no pódio, quem leva 1 copo de água pro Prost foi o Ron Dennis, que se afasta um pouco pra não atrapalhar a conversa entre o piloto e o Balestre, então presidente da FIA. Não tinha nenhum patrocinador financiando ao menos uma grid-girl pra fornecer água?
E mesmo as declarações de Senna e Piquet, restringindo-se ao técnico.
Bons tempos.
Vale ressaltar a troca de pneus em 14 seg … hoje são feitas em 3.
Se o Pedro Piquet não vingar a Globo deixa de passar a F-1 no canal aberto.
Segue o jogo, Outros tempos. O Brasil só volta a criar novos pilotos quando as montadoras voltarem para as Pistas. Sem a participação séria das montadoras em categorias de formulas ficarem apenas na saudade e revivendo os nossos momentos de glória no YouTube. Saudade da Formula-Ford e da Super-V
Em uma das entrevistas, o Piquet estava falando no estilo do Kimi Raikonnen.
Coisa linda, esse video. coisa mais linda, ainda, o bigode do galvão =)
é, parece que faz sentido que a cobertura fosse da editoria de jornalismo e não de entretenimento.