NAS ASAS
SÃO PAULO (onde foram?) – A elegância da pintura é o máximo… Como sempre, deixo aos blogueiros a tarefa de descobrir o avião e o aeroporto. A Transbrasil era uma das minhas companhias aéreas queridas. De um tempo em que o Brasil tinha quatro “grandes”: Varig, VASP, Cruzeiro e Transbrasil, se não me equivoco. Pelo menos é o que a memória alcança.
Sem entrar na discussão sobre o fim de cada uma, porque o que vale é a memória afetiva, só sei que depois elas foram se fundindo e fechando. E vieram as “newcomers” TAM, GOL, OceanAir, WebJet, Azul, essas que controlam hoje o tráfego aéreo do país. E que servem barrinhas de cereais, argh.
E pensar que já voei para a Europa de Transbrasil e VASP… Elas operavam destinos menos expressivos (a Varig sempre dominou tudo, tinha mamata que não cabia mais) como Bruxelas, Munique e Viena, se não estou enganado. Aviões novinhos, horários interessantes, comida boa.
Desapareceu tudo.
Omar Fontana, ex-boxeador, pianista de mão cheia, piloto competente,voava desde Curtiss Comander até os 767-200, o avião + moderno em 1983, as cores eram lindas,as dos Bac- One Eleven, as dos 727-100, Paulocci (Carlo), fostes comissário na TR????….se psvo….aki ,Carlãoda turma de Celso (gerente)- GIG , Coelho, Amiltes, Cristina, Gilson, Gilberto (Giba) , Ronaldo Ropa , Milene, Milady , Walmir, turma da Nova-Divineia ( Aeroporto provisório ) . A Transbrasil, inovou em vários setores à época, uma senhora Empresa !!.
Prabéns Gomes. O rapaz aí acima não gosta de Nostalgia. Que pena. Acho que nunca viajou.
As simples barrinhas já o divertem e se sente saisfeito. Alias acho que vou passar no mercadinho e comprar algumas, já que tenho umas moedinhas no cofrinho.
Abraço Gomes e continue sempre assim e conte comigo
Tenho umas 20 fotos de todas as pinturas que foram feitas em aeronaves da TBA (TR) , e tambem todas as aeronaves catalogadas , e fotografadas com seus respectivos prefixos , tenho ate as fotos dos 767 que estavam no aeroporto de brasilia e tiveram sua instrumentação toda furtada . quem quiser basta me enviar o email que eu mando fotos .
Há uma história interessante ligando a BAC-British Aircraft Company, fabricante do BAC-1-11 da foto, com o automobilismo.
Fundada em 1910 por Sir George White, fabricando o avião Boxkite, foi a pioneira e, por várias décadas, a maior industria aeronáutica britânica, tendo inclusive fabricado muitos aviões que participaram intensamente das 1ª. e 2ª. Grandes Guerras.
Ao final da II Guerra Mundial e com uma imensa queda na demanda de aviões militares, a BAC contava com cerca de 40.000 funcionários, ameaçados pelos desemprego.
Neste momento, Sir George Midelton Stanley White, neto do fundador da BAC e apaixonado por carros, propôs a fundação de uma fábrica de carros esportivos, exclusivíssmos e de alto desempenho.
Foi fundada assim, em 1945, a Bristol Cars que, visando mostrar o caráter esportivo de seus carros, criou uma equipe de competições, patrocinada pela BAC que, entre outras, participou das 24 Horas de Le Mans em 1953, 54 e 55, tendo feito 1º., 2º. e 3º. em 54 e 55, na categoria 2 litros.
Retiraram-se das pistas em 1955 após o terrível acidente com Pierre Levegh em Le Mans, onde o piloto e quase 90 espectadores foram mortos.
Tendo atingido seu objetivo de comprovar o alto desempenho de seus carros, julgaram como negativo associarem sua imagem com acidentes em competições, mesmo não tendo se envolvido no acidente de Levegh.
A Bristol Cars existe ainda hoje na Inglaterra, embora não mais em mãos dos fundadores ou seus descendentes, mantendo-se firmes, desde de suas origens, na postura de desenvolverem carros exclusivamente segundo seus conceitos, sem seguirem quaisquer tendências de mercado.
Há uma história interessante ligando a BAC – British Aircarfat Corporation, que fabricava o BAC 1-11 da foto, com o automoblismo.
Ela começou como BCAC – Bristol and Colonial Airplane Company, pioneira e por décadas a maior industria aeronáutica britânica, foi fundada em 1910 fabricando o Boxkite e fabricou também aviões que participaram das 1a. e 2a. Grandes Guerras.
Após a II Gerra Mundial e, com a imensa queda na demanda de aviões militares, ocasião em que contava com cerca de 40.000 funcionários, o neto do fundador da BAC, Sir George Midelton Stanley White, apaixonado por automóveis, propôs a fundação de uma empresa para fabricar carros esportivos exclusivíssimos e de alto desempenho, ocupando parto dos funcionários da BAC.
Assim foi fundada a Bristol Cars, em 1945 e, visando mostrar o alto desempenho de seu carros, montaram uma equipe de competições patrocinada pela BAC que, entre outras, participou das 24 Horas de Le Mans de 1953, 54 e 55, na categoria 2 litros, tendo feito 1o., 2o., e 3o. em 54 e 55.
Abandonaram as corridas após a terrivel acidente com Pierre Levegh em Le Mans1955, onde quase 90 espectadores mais o piloto foram mortos, após julgarem terem atingido o objetivo de mostrar o alto desempenho de seus carros.
A Bristol Cars existe ainda hoje na Inglaterra, embora não mais sob controle de seus fundadores, como fabricante de carros exclusivíssimos e que primam por seguierem seus próprios conceitos e não seguirem tendências de mercado.
Já voei num 707 da Transbrasil.. Faz tempo isso! Abç
Bac One Eleven – Galeão
Acho que a maioria sabe, mas a TransBrasil, surgia das Linhas Aéreas Sadia.
Isto mesmo, da mesma família que formou a indústria alimentícia, recém adquirida pela Perdigão.
FG, algum problema por a Varig ter tido o domínio das principais rotas internacionais dentro do Brasil?
A Varig era uma ´´mamata´´ como vc diz, como todas as outras foram e como hoje é a TAM, GOL.
E aviões novinhos havia mesmo era na Varig…
E por falar em Bac One Eleven, meu pai voou muito esse avião na Trans…
FG parabéns…..
Mas para quem voou de ELECTRA II ….não tem igual….
Abraços
Oi FG,
Desculpe não falarei sobre a Transbrasil, mas sim, da Azul que eu voei ontrem pela primeira vez. Simplesmente a melhor quando comparamos com Gol e Tam.
O modelo foi Embraer 190, bancos de couro e espaçoso e com serviço muito melhor que a concorrência.
E melhor: mais barato!
Abs
Harry
Se eu não tô louco, foi em um com essa pintura que voei pela 1a vez na vida, aos 5 anos de idade. 1978…
é, como tem gente de mal com a vida, o que custa pagar uns trocos a mais e desfrutar de um lanchinho melhor? O exagero na redução dos custos passa do limite algumas vezes…um mal do mundo de hoje. Mas semana passada voei de Oceanair, gostei. Lanche quente, pontuais, nota 10! ah, e claro! espaço para as pernas. E nem por isso mais caro.
Tá, bonito avião, bons tempos, boa comida…
Mas voavam meia dúzia de abonados.
Hoje se toma avião pelo preço de ônibus leito. É mais barato que viajar de carro, por exemplo, Ribeirão Preto – Cogonhas. Para curitiba tem passagem a 40 reais por Viracopos no meio da semana.
Prefiro comer barra de cereal do que ir de ônibus.
[]’s
“One Eleven”… era assim que o bicho era conhecido… vi muito em Congonhas… nas minhas “tardes de sabado na praia do Paulista”
Tempo bom… onde o cheiro de gasolina de aviação embrulhava o estomago dos mais fracos…
Abraços
SDR (Sierra-Delta-Romeu). Havia também o SDS (Só-Deus-Sabe) depois pintada de rosa pink (esta aeronave foi repassada da caribenha B.O.A.C. à TransBrasil). Tripulantes e pax´s sofriam c o barulho absurdo dessa geringonça anglo-saxônica. Minha emprêsa suiça, AirVolare, a detonou depois de alguns (muitos) tímpanos perfurados e muitas ações reparatórias.
Saudações belgo-monarquistas
carlo paolucci
Lanchinho de bordo só serve pra aumentar o preço das passagens. Hoje de Brasília a Recife ida e volta pela Tam fica em 6 x R$ 57,00 mais barato que de ônibus.
Não conhecia essa pintura da Trans Brasil, disparada a mais bela de todas as companhias nacionais até hoje.
Trabalhei na Oficina de Motores da TBA entre 1997 e 1999. Foi com ela que fiz meu primeiro voo internacional: São Paulo – Miami, primeira classe. E o melhor: paguei só R$ 60 das taxas de embarque, porque era funcionário da empresa! Quando deixei a empresa, recebi tudo direitinho. O pessoal que saiu na semana seguinte não recebeu nada até hoje!
Bela foto, grandes lembranças. Sem duvida uma grande empresa.
olha, o serviço debordo está uma piada. mais de uma vez recusei a barrinha ou o pacotinho de cajú e quase apanhei da aeromoça , no tom de ” quem é o sr. para recusar o nosso regabofe?” . Para outras coisas em ambiente privado até que ela dava um caldo…..
base aerea do galeao, ao fundo jardim guanabara, o aviao não sei, eu só sei que quem reclama de barrinha nunca ficou noites e dias viajando de onibus!!!!!!!!olhem pra tras.
Muito interessante. Aprendi mais uma: que a Transbrasil teve origem na Sadia. Quem diria!
É o LISARB, Flavinho, só pode ser…
questão de uns 12 ou 13 anos atrás, quem voasse de TAM à noite para POA teria o prazer de comer um tagliarini verde com dois medalhões de filé mignon, em pratos de louça e com talheres de metal, acompanhado por um bom vinho tinto.
Anarquista, essa história da Transbrasil, Roberto Teixeira e Cipriani dá muito pano pra manga…
Gostei do avião…
Marcelo (19:04) Que olho de águia… Viu a Igreja da Penha lá longe. Eu casei lá. Meu amigo levou a noiva num Aero 62, tinha chovido mas o bicho subiu a colina bravamente. Eu subi de XR3 que deu umas patinadas no paralelepipedo…
BAC 1-11, conhecido na época como “Jatão da Sadia”. Voei muito nele…
O que estes dois, com “roupas civis” estão fazendo na pista, com o avião em movimento?
a tam serve um bolinho que é um show!
Tenho orgulho de dizer que uma de minhas ultimas viagens de avião foi com a Transbrasil em 1998, quando viajei pra Serra gaúcha. É claro que já naquela época, o avião da Transbrasil balançava mais há 10 mil metros do que as concorrentes, isso era notável, dava algum medo no percurso, mas sei lá, era a Transbrasil po!!!
BAC 1-11 500 no aeroporto do Galeão
Aí vai a coincidência…foto de 14/08/1972
Exatos 37 anos ! ! !
Lindo avião até nos dias de hoje…
Alfredo Gehre
Minha ultima viagem pela Transbasil foi memorável: num vôo em 1995, (sp-bsb) eu era o único passageiro a bordo, em meio a dezenas – ou centenas, sei lá- de malotes do correio, colocados nas poltronas e, pasmem, devidamente afivelados com os seat belts do Boingão.
Putz!
Fui acordado pelo Santiago, comissário da empresa e conterrâneo de Minas, que me reconheceu e até descolou um cafezinho.
Só eu lá, no papel de passageiro da agonia…
Pois é, eu ainda sou do tempo em que a Transbrasil se chamava Sadia.
[]s
Olavo
um belo avião, sem dúvida. da mesma época, no entanto, acho o dc-9 e o caravelle mais bonitos.
e como você disse, fg, saudades do tempo em que eles tinham comida de verdade nos vôos. é triste saber que os passageiros dos dois últimos grandes acidentes da aviação nacional tiveram, como última refeição, um maxi goiabinha…
O mundo ficou chato,só se pensa em dinheiro e não a nenhum valor sobre tradições ou memórias de tempos nem tão antigos assim.
Uma ex namorada minha foi comissária de bordo da “Transfaliu”… Não recebeu um tostão até hj…
Me lembro qdo. quebrou, senti saudades, dai soube que tinham 7 aeronaves operando!!! Imagina só a manutenção. Deu paura.
voce e essa sua mania de nostalgia, hein Gomes?!
pare de xoramingar se doendo das coisas de antigamente, que não mais existem!!!
elas não eram melhores que as de hoje! Fato! E além do mais, as novidades modernas que insistes em criticar, haverão de ser um dia as antiguidades que pessoas pseudo-nostalgicas feito você irão idolatrar!
Acorde, ligue teu ipod e seja feliz!
Quem acabou com a Transbrasa foi o “primeiro compadre” Roberto Teixeira. Ele acabou de se livrar da ação penal por prescrição.
Dia desses encontrei com alguns ex-funcionários que estão até agora pendurados na broxa aguardando a grana dos atrasados e da indenização que nunca foram pagas.
Neste país vale mesmo a máxima: quem tem padrinho não morre pagão.
Não achei bonito não.
Parecia o avião do Piquet, branco com duas listras, ao qual o piloto deu nome de “cueca”.
Bonitos são os da Air New Zealand, com uma “tatoo” maori na cauda.
Posso dizer que já voei duas vezes de Trans Brasil e uma vez de Varig (a verdadeira nos bons tempos).
Lembra dos aviões coloridos??
aliás, BAC 1-11 com os confiáveis, fumaçentos e pouco potentes (p/o tamanho do avião) motores Rolls-Royce Spey 512-8! Bons tempos em que a Sadia/Transbrasil, Vasp e Austral (Argentina) voavam esses belos aviões…
de pensar que estes avioes se prestavam a carregar presunto e mortadela por todo o brasil
existiam alguns cargueiros e se nao engano tinham alguns qu e eram mixto
com fontana pilotava pelo brasil afora entregando produtos da sadia
era uma epoca de um brasil memoravel
jc sete lagoas
BAe 1-11 Superjet 500 (motores mais fortes)
A presidência da república tinha dois desses, designados VC-92 e utilizados para transporte dos presidentes Médici e Geisel. Foram substituídos pelos VC-96 B737-200, que chegaram em 1976.
Na TransBrasil foram operados até 74, quando aos poucos, foram substituidos pelos 27.
Maquinão, esses motores RR urravam que era uma coisa….
Era máquina pra piloto de mão de seda….imagina pousar em Congonhas, chovendo, em plenos anos 70…..
Linda foto, linda máquina!
A Transbrasil foi fundada por Omar Fontana, filho de Attilio Fontana, fundador da Sadia. Omar Fontana arrendou um DC-3 para transportar carne fresca de Santa Catarina para São Paulo. A idéia foi um sucesso, o que levou Omar a constituir a Sadia Transportes Aéreos. Em 16 de março de 1956, o DC-3 PP-ASJ iniciou serviços de carga e passageiros entre Florianópolis, Videira, Joaçaba e São Paulo.
Em 1961 adquiriu a Transportes Aéreos Salvador, ampliando sua frota e voando até a região nordeste. O Dart Herald começa a voar na empresa em 1963, primeiro de 10 aeronaves do tipo operadas até 1976.
Os anos 70 foram marcados pelo crescimento: em setembro de 1970, chega o primeiro de 8 jatos BAC 1-11, inaugura a era do jato na empresa. Em 1973, Omar resolve abrir o capital aos seus funcionários e muda a razão social da empresa para Transbrasil S.A Linhas Aéreas.
One Eleven no Galeão (Terminal de Cargas e Igreja da Penha estão ao fundo).
Galeão,com certeza.
Hoje,as barrinhas estão mais comedidas…tem lanchinho na maioria…as vezes sopinha…..eheheheheheheheh
E agora estou quase embarcando de Pantanal Turbo-helice…..afffff….de volta a SP.
Rola um pack de bolachinha…tipo club social.
Opa, olha ai…tive a sorte grande de conhecer e vivenciar algumas aparições do Comandante Omar Fontana. Era apaixonado pela aviação, os amigos dele diziam que quando viajavam junto com ele, ele gostava de ir pra cabine e admirar o manuzeio do aparelho, pessoalmente era super tranquilo, simples e grato aos amigos que o admiravam, isso para os dias de hoje impossivel de ver, com o passar do tempo e a idade não teve mais como atender os passageiros como gostaria, hoje não esta mais ai, faleceu a alguns anos, a transbrasil tb, pena pois era como seu o Comandante muito boa….
Legal FG parabens.