VOU DE TÁXI
SÃO PAULO (simpaticíssimos) – A história é contada pelo Cristiano Buratto:
Gomes, uma imagem de um táxi na antiga Rodoviária de Londrina, começo dos anos 50. Conta-se a história que no centro de Londrina na época havia táxis Chevrolet e Mercury, e muitos charreteiros. Fato é que começaram a achar que sujeira de cavalo não estava combinando com a modernização do centro da cidade (pavimentação, iluminação etc), e resolveram incentivar, não sei por quais meios, que os charreteiros comprassem Morris Oxford, apelidados de “biribas”, de uma concessionária recém-aberta. Como os inglesinhos eram bem mais econômicos que os V8 americanos, os novos taxistas começaram a cobrar o mesmo que as viagens de charrete, o que despertou a ira dos antigos taxistas. Dizem também que os Morris não eram conduzidos com a habilidade necessária… Mas resta a dúvida: o que esse outro inglesinho da foto tem a ver com isso?
Curti. Será que algum desses sobreviveu? E os londrineses do blog? Se lembram deles? Das cores usadas? Fora que essa rodoviária era o bicho de linda… Quanto à pergunta do Buratto, o que esse Austin tem a ver com isso?
Pois é Flávio, você deveria ver a antiga rodoviária de Maringá. Segue um link: http://maringahistorica.blogspot.com.br/2013/04/estacao-rodoviaria-decada-de-1960.html
Pena que a Administração Municipal mandou derrubar em em 2010 para construir um estacionamento no local.
Pintei essa foto e mais algumas com Photoshop. Enviei para um amigo que mantém um blog com fotos antigas. Gostaria de saber se alguém tem as cores para poder fidelizar um pouco mais a foto.
Segue link : https://historiadelondrina.blogspot.com.br/2013/07/fotos-antigas-de-londrina-decada-de.html
Sou de Londrina desde 1956, quando deixamos Avaré, SP, Foi um assombro conhecer essa rodoviária, lindíssima sim, E foi um projeto “apenas” do gênio Vilanova Artigas. Mas não era una unanimidade. O fundador e sócio principal da mais importante empresa de ônibus do Sul do Brasil, Celso Garcia Cid, tinha a maior bronca da rodô. Para ele, era um absurdo os ônibus terem de dar marcha-a-ré para sair da baia e ir em frente. Achava um desperdício de tempo e combustível. Fui jornaleiro na rodoviária entre 1963/1964. Entregava pacotes do jornal Última Hora para os motoristas dos ônibus da Garcia, Ouro Branco, Princesa, que os levavam para os donos de bancas de jornal das cidades vizinhas. Quando chovia, entrava água pelas laterais e molhava TODOMUNDO! Mas era fantástica, sim.
Era, não! É fantástica. Hoje é um museu. Infelizmente, quase não há eventos lá, e ficamos impedidos de passear e apreciar as linhas do Artigas! Urge que a iniciativa privada tome conta do mundo, e do Brasil, mais ainda!!!
Saudades, primeiro carro do meu pai Austin
Nossa!! Que incrível!!
Não sou tão velho, mas já peguei muitos “Garcias” aí!!
Que saudade!!
será que é o mesmo carro desta foto?
diz ser ano 1951.
abraxx
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http://americarros.com/wp-content/uploads/austin-austin-a-40-1951-c-1-1120.jpg
Em Ribeirão Prêto – S.P. tinham muitos Austim, nos anos 50 / 60. Alguns devem ter sido recuperados e mantidos, por lá.
Inspirado pelo post, fui dar uma pesquisada e encontrei uma página com mais fotos interessantíssimas de nossas antigas rodoviárias. Orgulho de ser londrinense! =) http://londrinahistorica.blogspot.com.br/2011/05/as-antigas-estacoes-rodoviarias-de.html
Esse Austin daí não é táxi, mas picape.
Repare só na janelinha traseira da cabine…
Legal . Fui no Google e achei : Esta era a Rodoviária de Londrina anterior a atual .Foi desativada em 1988 – Fica bem ao centro e agora é patrimonio historico . Atualmente é museu de arte de Londrina
Esta Rodoviária foi construída em 1952, ja era a 4a. rodoviária de Londrina .
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=642960
Não, não lembro deles. Até porque eu fui — sequer sou mais, infelizmente — londrinense importado já no final do século.
Curiosidade a título de… curiosidade: a antiga rodoviária foi transformada em museu de arte. Vez ou outra há eventos que utilizan a área externa também, como feira nordestina e quetais.
Já a rodoviária nova, funcional e bela a seu jeito, foi encomendada a ninguém menos que Oscar Niemeyer. O problema é que os planos megalômanos do prefeito à época — o mesmo que anos mais tarde foi cassado e preso por desvios de centenas de milhões — esbarraram na realidade da falta de grana. A administração seguinte, com o abacaxi na mão, pediu que o projeto fosse alterado para ser mais econômico de finalizar. O estacionamento sobre o prédio deu lugar a um feio e genérico telhado de zinco e as hercúleas pilastras já erguidas parecem um exagero segurando aquela estrutura leve. Por ocasião de seu centenário, Niemeyer foi entrevistado por um jornal local e, requisitado a comentar o projeto, foi suscinto: “Não me lembro de ter desenhado nenhuma rodoviária na vida.”
Outro ponto importante que permitiu a construção da rodoviária nova foi a ajuda financeira de empresas e até da população.
Lembro que quando a minha vó me deu a Belina, o carro tinha o adesivo “Eu também sou dono da rodoviária”. Mas o tempo foi implacável com o adesivo e ele ressecou e descolou da do vidro.
Belo Austin A40… fortíssimo!
O táxi, pelo emblema no capô era um Austin. Meu avô teve um. Meu avô tinha uma varinha de madeira sob o banco traseiro para verificar o nível do tanque de gasolina.