ENCHE O TANQUE
SÃO PAULO (no problems) – Só uma das seis fotos dessa pequena galeria aí em cima, a última, vale como “enche o tanque”. Quem mandou foi o Fábio Almeida e elas pertencem a um amigo dele, Antonio Kolb. Reproduzo mensagem que o Kolb mandou para o Fábio.
O local exato não consigo lembrar, teria que pegar os negativos e ver a sequência que foi tirada. Foi uma viagem de férias de um mês, saímos de São Paulo e fomos até São Luís do Maranhão, em um total de 11.200 km. Foi em julho de 1971, a ida foi pelo litoral e a volta foi pelo sertão nordestino. Fomos em quatro, sendo um mecânico. O carro não deu nenhum problema. Outra curiosidade: nessa época eu trabalhava onde era a fábrica DKW, vi sair da linha o último Fissore e o fim do DKW. Mais detalhes, me fale. Abraços.
Claro que queremos mais detalhes! A Vemaguet é uma 1965 ou 66. Difícil precisar a cor, parece vinho, talvez verde. Puro chute. Mas o fato é que fazer isso em 1971, pelas estradas que o Brasil tinha, com a falta de infraestrutura e os carros daqueles tempos, era uma aventura equivalente a qualquer volta ao mundo que as pessoas dão hoje, acompanhadas por laptops, GPS, tablets, WiFi, celular 3G e cartões de crédito.
Muito respeito pelos quatro amigos e sua peruinha DKW.
Olá, Flávio. Você pode me informar seu Emal?
Obrigado. Wagner Coronado.
Para?
Flávio. Acho que você vai gostar deste video
Fabrica brasileira DKW Vemag 1964 – Filme de Jean Manson
http://www.youtube.com/watch?v=mTehGvujS7c
Sim, eu gosto desse vídeo há uns 8 anos, desde o dia em que vi pela primeira vez.
ponte METAAAAAAAALLICA !!!!!!!!! \”’/
Em dezembro de 1965 meu pai levou a família toda para uma viagem de São Paulo até o Rio Grande do Sul, a bordo de uma Vemaguet 1001 1964. Eu ia no banco da frente e vi o ponteiro do velocímetro passar dos 120 km/h algumas vezes. Eu tinha uns 4 anos, mas lembro que uma ponte caiu e ficamos parados muitas horas da estrada, até que o exercito improvisasse uma ponte feita com balsas. Um caminhão da Kibon oferecia os sorvetes aos motoristas, pois começaram a derreter depois de tantas horas. Lembro também de termos enfrentado um enxame de besouros de chifre e de ter visitado uma fabrica de cerâmica, que nos presenteou com uma caixa de tijolinhos miniatura. Improvisamos uma arvore de natal no hotel onde passamos o final de ano. Naquela época poucas pessoas viajavam de avião, e era uma aventura fazer uma longa viagem de carro.
PQP, que legal. Parabéns!!!!!!
Já que estão compartilhando viagens,lá vai.
1967 – Porto Alegre > São Paulo > Oliveira -MG > Belo Horizonte > Rio de Janeiro > São Paulo > Porto alegre, tudo num Dodge 1951 modelo KingsWay, meu pai,minha mão e mais dois irmãos, dirigi quase toda a viagem que durou +/- um mês.
Principalmente em Minas, nas subidas o carro esquentava, então aproveitava as descidas para esfriá-lo, isto que era no m~es de julho. Do Paraná para baixo não teve problema,o inverno acertou o esquentamento do carro.
Na Dutra cheguei a andar a 140 km/h, pelo menos no velocímetro
Em 1969 com a mesma turma Porto Alegre à Salvador,via 116, não existia a 101.
Desta vezem um Galaxie 68, freio a tambor nas quatro e sem ar condicionado, carro novo.
Belas viagens.
Em 1970 meu pai nos levou de ferias ( 5 filhos, sogra dele e minha mãe e um motorista) até Belém em uma Variant e uma Kombi. Asfalto só até Brasilia.Delicia de viagem.
Viagem pelo Nordeste em 1971, faltando quatro dias para a saída, levei uma batida na lateral do carro,pequei um pedaço de pau e fiz a funilaria , amarei a porta com arame, vedei a parte de baixo com um travesseiro e saí para mais de 11000km até chegar em São Luiz do Maranhão, foi a viagem que mais senti e aprendi sobre a realidade do Brasil. A viagem durou um mês , sempre dormindo no relento ou numa barraca de caçador improvisada.
Esta viagem pelo Nordeste 1971, foi minha aventura mais rica de conhecimentos de nossa gente e da vida dura do Nordestino.Foi um ano com uma das piores secas, levamos dez litros d`água para refrigerar o radiador do carro ( naquele tempo tinha que completar o nível várias vezes por dia). Na hora de completar o nível, eu tinha sair armado para não ser assaltado pela pouco água que tinha. Na foto que estamos na rampa de lavagem, era hora de usar arame para amarrar o que estava solto rsrsrs.
Na foto sobre o Rio São Francisco, depois de quase um mês de muita poeira e seca, após a ponte ressurgia o asfalto, o guarda rodoviário grampeou todos os meus documentos, mandou me “uniformizar” e falar com o seu superior. Parecia que tinha entrado na Suíça, cheio de querer, querer ( esse é o Brasil verdadeiro até hoje)rsrsrsrsrs ainda guardo minha identidade antiga furadinha rsrsrsrs. foto de 1971
O DKV é ano 1966, cor azul……….. Eu e todos que me conheciam achavam uma loucura essa aventura, duvidavam que pudéssemos chegar a São Luis,MA, um dos motivos foi o carro (levei um mecânico junto com todas despesas pagas) o pior é que não teve nenhum serviço, viajou de graça rsrsrsrssr, levei uma batida na semana da partida, sem tempo de arrumar o carro, ele desalinhou e fui obrigado a comprar mais de 15 pneus usados pelo caminho.Na volta, depois de um mês uma ferrugem tomou conta dele em função das salinas do RN, morreu de câncer de pele, infelizmente.rsrsrsrsrs
Não deu problema? então o que vc estavam olhando sob o capô aberto?
Fervia muito.
Era para verificar a água, naquela temperatura ambiente sempre tínhamos que verificar. A lubrificação era através da gasolina, motor dois tempos. Três platinados,Três bobinas.
O maior problema foi abatida que levei antes de sair e o carro ficou desalinhado, não tivemos mais tempo para a correção. Abraços.
Adorei a placa indicando “DIVISA AL-BA” olhando rapidamente parece alba. Kkkkk
O cara falou que nao teve problemas mecânicos mas tem duas fotos, uma com o capo aberto e alguém mexendo no motor. E outra foto onde todos estao empurrando a peruinha.
Meu pai teve uma DKW cinza, lembro do barulinho dela ate hoje e eu so tinha 4 ou 5 anos.
Legal.
Aquela que parece que estamos empurrando , na realidade aproveitamos a rampa para fazer amarração com arame o que estava solto, rsrsrsrs, problemas a gente tinha, mas nada sério que comprometesse a viagem.
Eu fiz coisa parecida em 1973.
Rio-Recife-Rio de Fusca 1300 69.
Ida pela 116, e volta pela 101.
Ambas eram beeeemmmm diferentes do que são hoje…
Eu, então com 22 anos, minha mãe – que não dirigia – com 50, e meu irmão com 11.
Tinha que ter coragem mesmo…
Infelizmente, nunca mais vi as fotos da viagem.
A foto na ponte metálica tenho quase certeza que é em Paulo Afonso-BA, no caminho que vai pra Delmiro-AL. passa por cima do cânion do São Francisco, lugar lindo!
Flavio, tenho umas fotos do ano 2000 de um posto de combustível da década de 70. Posto de madeira, sem cobertura, placa da Texaco antiga. O posto funcionou até 2004, quando por questões ambientais e de bandeira, teve que ser fechado e demolido. Caso queira as fotos para postar no blog, favor contatar pelo E-mail. Não utilizo twitter ou face.