PRA DESCONTRAIR
SÃO PAULO (dia fraco) – O Renan do Couto achou este vídeo divertido com o Hé Liocas Troneves chegando a Indianápolis em 2003, já como bicampeão da prova. O guardinha para o piloto e vai lhe tacar uma multa por excesso de velocidade. Gil de Ferran está com ele. Pegadinha do malandro. Mas o mais engraçado é quando Helinho oferece um capacete para o policial relaxar e deixá-lo passar. “Você está tentando me subornar?”, pergunta o homem da lei. Dá para dar umas risadas, nesta terça-feira mais do que morna.
É incrível o % de falsos moralistas… papinho piegas de preto, pobre, carteirada, suborno… ponha-se no lugar do cara que foi preso injustamente no EUA e o trauma que isso lhe causou. Na hora do nervosismo, surge o que for para se livrar de outra merda grande. É instintivo. O resto é blá blá blá pseudo-moralista de quem faz o mesmo.
E assim vamos…
…se achamos errado o suborno, se achamos que o “sabe quem eu sou” é errado, se consideramos o jeitinho brasileiro a merda que fode o Brasil, somos hipócritas.
Pseudo-moralistas. Que nojo em ler isto.
O que uma coisa tem a ver com outra?
Além do mais, não fique aí pensando que o resto do mundo tem esse mesmo referencial cretino de reação como você e outros babacas têm.
Ha ha ha, como é divertido ver o piloto brasileiro usando de sua esperteza e malandragem… é por isso que ele é o campeão que é! Agora, se ele fosse pobre e negro… teria que apodrecer na cadeia!
O Brasil jamais será um país decente porque o branco rico jamais aceitará o negro pobre como um igual.
“Helinho oferece um capacete para o policial relaxar e deixá-lo passar.”
Brasileiro não nega a raça… Não importa se é um Zé das Couves ou um tricampeão de Indianápolis.
Ele só se esqueceu que não estava no Brasil.
Pode ser meio ranzinza da minha parte, mas é pra lá de feio a atitude do Hélio de fazer o jogo do “você sabe com quem está falando?” e tentar usar da fama e conquistas para escapar da multa. Claro, todo mundo que vai levar uma multa pergunta se o policial não pode quebrar o galho e deixar passar, mas argumentar que é bicampeão da Indy 500 para tentar escapar — oferecendo um agradinho em forma de boné ou capacete, o que seria, de fato, um suborno — é tão probo e moral quanto um político desfrutando da frota da FAB pra levar a família pra passear ou descolando notas frias para justificar o uso de verbas de gabinete. No fundo, estão ambos usando da posição para subverter o sistema e obter vantagem pessoal.
Vá lá que a pegadinha é engraçada, mas perde muito da graça quando mostra que o Helinho julgava merecer tratamento especial da lei por ser um bom piloto.
Tambem..
Menos né amigo, usar patrimônio publico pra se beneficiar é bem diferente de oferecer um bem privado para poder escapar da uma multa. Estranho seria se ele fosse norueguês, sem hipocrisia. Tendo que estar na pista, com pressa e com toda ansiedade de uma competição é compreensível, mas não justificável. Mas um capacete não, né? Boné ou luva ainda vai…
Essa de usar da fama pra escapar de problemas não é exclusividade de brasileiros.
Se o guardinha não abrisse a boca, eu juraria que era o Mansell.
Troneves tentou dar uma carteirada no começo… tsc-tsc-tsc…
Hahaha, ri muito alto aqui! Passei mal… a hora que o guarda reconhece o Gil foi demais, lol!!
melhor parte foi essa