COLUNA 1 E COLUNA 2
SÃO PAULO (chove, chove) – Para não fugir às tradições, aqui estão os links para as colunas desta sexta no Grande Prêmio. Neste aqui, a minha. Neste outro, a do Reginaldo Leme. Como sempre, ler é lá; comentar, aqui.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Fiquei aliviado e concordo que essa maluquice do Bernie deve ser desconsiderada, dificilmente irá acontecer um sistema desses de pontuação.
Não se pode aplicar uma regra atual para o passado. Piquet foi campeão em 83 chegando em 4, precisava chegar na frente de Prost e até em 5 se Prost parasse, o que aconteceu quando Piquet liderava a corrida, este reduziu o giro do motor (que diferente dos dias de hoje, eram useiros e vezeiros em quebrar) para garantir o título, naquela corrida específica, se ele precisasse vencer, venceria, e mesmo no sistema de medalha teria um título.
Agora, para o engraçadinho que sugeriu que Mansell foi melhor que Piquet, só um conselho : Cara, tua viuvez já demorou tempo demais, arruma outro, que tal o Hamilton ? Ele não afirmou que era o novo Senna ?
A propósito, a melhor fase do Mansell foi num carro acertado pelo Piquet e depois num carro onde até um macaco seria campeão.
E o Piquet foi campeão numa época em que a vitória fazia diferença na pontuação.
Que tal lerem um pouco de história da F-1 antes de escreverem tanta bobagem.
Concordo com o Flávio, essa idéia de medalhas é totalmente absurda. Lembro-me que o início da década de 90, aumentaram a pontuação do vitorioso (de 9 para a 10) com a finalidade de motivar os pilotos as buscarem a vitória e consequente punir aqueles que tinham maior regularidade.
Enquanto em 2003, a segunda colocação passou de 6 para o 8 pontos. A finalidade era dificultar a vida de Schumacher que “papava” a grande maioria das provas.
Nesse momento, acho uma nova mudança sem sentido já que a categoria se mostra altamente revigorada, competitiva. Basta lembrar que nos últimos três anos a decisão aconteceu na última prova. Além do mais, como ficaria as equipes e pilotos intermediários, o que eles disputariam; ou mesmo um piloto de ponta que se envolve-se em um acidente, ou comente-se um erro no início da prova, qual seria a motivação de se buscar uma quarta ou quinta posição, por exemplo?
Realmente buscar assunto para escrever uma coluna deve ser um saco, mas o Reginaldo abusou.
Coluna de final de ano deve ser um saco de escrever neh rsrssrsrsr.
Eu não gosto desse papo de medalhas não, mas gostava da época em que a vitória valia 10 pontos e o segundo valia 6, culpa do Schummi que estraçalhou com tudo na F1, pois na minha opinião, nos últimos anos fizeram de tudo alegando equalizar a competição, quando na verdade ninguém se conformava da Ferrari ganhar quase todas as corridas em uma temporada….
Más de lo mismo. As duas colunas.
Discordo da análise da mudança de títulos por causa das medalhas. Se na época pra ser campeão fosse quem tivesse mais vitórias os caras correriam de outra maneira. No caso o Piquet teria corrido de outra forma, assim como todos os outros.
Não acho que existam injustiças históricas na F-1. Ganha o cara que correu melhor o campeonato. Se o Moss não foi campeão, apesar de piloto brilhante, foi porque, por motivos diversos, mas não injustiças, não capaz de vencer o campeonato.
Injustiça histórica seria se tivessem tirado o título do cara no tapetão.
Os amantes do aposentado vão me perdoar mas…o Daniel falou tudo!!!!!
O tricampeao que ganhou menos corrida do que a anta inglesa Mansell.
Concordo plenamente, camarda Gomes, os caras torraram o dinheiro das montadoras e ela não ligavam enquanto vendiam bem, acheando que essa festa era um bom marketing.
Agora vão todos ficar chupando dedo.
Corrida é para quem gosta de corrida.
como diria o estripador, vamos por partes:
– na coluna do reginaldo ele menciona que o titulo da f1 que ficou com o hamilton foi menos merecido do que o provavel titulo do ano passado (que como bem sabemos ele deixou escapar).
eu acho que o titulo foi bastante merecido, ele só teve uma vitoria a “menos” que o massa, a “menos” entre aspas porque como bem sabemos, essa a “menos” foi a da belgica, bastante controversa, por motivos que nos tomaria muito tempo/espaço para discutir.
fora isso foi um campeonato equilibrado e decidido na uma prova, e por um ponto…a o massa foi “prejudicado pela ferrari” alguns talvez digam…beleza a responsabilidade das derrotas do massa fica para a ferrari, mas e as vitorias? fica sobre responsabilidade de quem?
– vamos agora a sua coluna:
a participação das montadoras é uma faca de dois gumes, a FIA e as equipes ganharam muito dinheiro com elas, alias a FIA sempre quis elas por lá, ou vamos nos esquecer que eles criavam dificuldades quando algumas montadoras tentavam fazer algo por conta propria, algo como o ITC?
para as montadoras no momento atual em que a chapa tá esquentando, salvar empregos talvez seja muito importante, só nos EUA foram 533.000 pessoas que perderam seu ganha-pão no ultimo mês…e no resto do mundo, europa, asia, aqui no nosso brasil por exemplo, quantos já dançaram?
essa crise é uma realidade…queira ou não. concordo que o modelo antigo em que elas apenas forneciam motor, mclaren com a honda, depois mercedes, williams com a honda depois renault, benetton com a ford, depois a renault era mais interessante, mas fazer o que? como mencionei acima, os donos de equipe e mesmo os pilotos, e engenheiros ganharam bastante dinheiro com as montadoras, ou estaria eu errado?
no mais concordo com o resto, abraços.
Cada um corre de acordo com as regras.Se as medalhas valessem desde 50 cada um correria de um jeito.Esses devaneios estao mais pra frustrados que nao viram seus prediletos ganharem mais ,ai inventam um jeito de levanta-los.
Na minha opinião Bernie (E€€£e$tone) Ecclestone e Rubens Barrichello estão na mesma situação. O prazo de validade dos dois venceu! Rubinho parece criança que não quer largar o brinquedo, Autorama; tem milhões de dólares para curtir ou investir. Bernnie tambem não quer largar o brinquedo, Banco Imobiliário, tem bilhões de dólares para curtir ou investir. Só precisam enxegar que a Formula 1 acabou para eles. E€€£e$tone sempre foi o maior incentivador das montadoras na F1, a cada independente que caia fora ele dava de ombros e dizia que não faria falta. Alguns anos atrás chegou a dizer que a F1 só teria montadoras, acho que chegou a incentivar isso, pelo menos tinha essa intenção; acho que na época da Jordan. O curioso é que disse a mesma coisa sobre a Honda; não vai fazer falta. A verdade é: ele, o senhor Bernnie Ecclestone, nunca fez e nunca fará falta nenhuma à Formula 1, só está alí para ganhar dinheiro mesmo e inventar besteira. Acho que está querendo incluir a F1 nas Olimpíadas, no futuro.
Isso tudo que a FOM faz pode e deve ficar com a própria FIA, nem mesmo com as montadoras, assim o repasse de verba para as equipes será merecidamente maior; são eles que fazem o espetáculo, é a vida deles que está em risco e é dedicada intenssamente às corridas . Então a Formula 1 poderá se tornar um esporte auto sustentável como muitos o são, em bom nível. Exemplo: futebol.
Esse papo de medalha é ridículo. Que se dê medalhas ao campeão, ao vice e ao terceiro até que seria bom porque assim teria um pódio de premiação, do campeonato, após o da corrida final. Quanto à pontuação nas corridas pode-se dar 12 ou 11 para o vencedor e manter a pontuação atual para os demais (12/11-8-6-5-4-3-2-1), 1 ponto pela pole position e 1 ponto pela melhor volta na corrida, poderia ter mais 1 pelo maior númeo de voltas na liderança. Um piloto que fez a pole mas não lidera a corrida se fizer a melhor volta terá a merecida recompensa pelo esforço. Se fizer a pole, liderar o maior número de voltas, fizer a melhor volta e não vencer ficará a um ponto do vencedor; se chegar em quinto acabará com mais pontos que o terceiro. Isso estimulará todos a buscarem performances fantásticas e como consequência poderá ocorrer mais ultrapassagens ou belas disputas entre todos, do primeiro ao último.
Fala-se tanto no KERS. Cadê os motores turbo? Seriam muito mais eficientes pois usam os gases do escapamento para gerar mais potência, um turbo de 2 litros, ou menos, com a tecnologia atual, pode ser muito mais potente que os aspirados. Na época dos turbos não havia reabastecimento; os primeiros costumavam ter pane seca no final da corrida, mas os últimos faziam a corrida toda seguramente sem reabastecimento. Não tenho conhecimento técnico para afirmar, mas acho que o KERS não siginifica economia de combustível é apenas potência extra. Será que quando o piloto aperta o botão ele não precisa acelerar? Ou o combutível é cortado? Bom, não sou especialista em mecânica automotiva, são apenas opiniões.
Ainda bem que Max Mosley continuou na presidencia da FIA, ele sabe o que faz. Se ele tiver um grande sucesso em revitalizar a F1 é bem provável, que ao final de seu mandato, votem para que ele continue. É sempre o Max que “segura as pontas” nas situações difíceis. O Bernnie só faz “jogo de cena”, fala coisas inócuas e dá idéias furadas; mas ganha milhões e milhões a mais que todos. Vamos extirpar o “berne”, ele que venha fazer dupla com o “gavião”.
Ele deveria ser empresário musical, imagina os espetáculos que organizaria.
As boas propostas para reduzir os custos astronômicos da F1 chegaram no momento certo.
Destacaria, entretanto, de forma negativa, essa idéia de distribuir medalhas e a diminuição dos tempos das corridas. Creio que descaracterizaria a essência da F1.
Mutatis mutandis, o grito retumbante continua a ecoar em todos os estádios brasileiros: “Aaaah, Rubinho é melhor que Massah, Rubinho é melhor que Massah, Rubinho é melhor que Massah”.
E….
Como que o Reginaldo Leme diz que acabou o automobilismo?
O Flávio foi fazer o que hoje? Correr!
Correr na categoria com o maior grid do Brasil! Ou com o segundo maior…
O automobilismo, de verdade, está aí! É só saber procurar.
Este Bernie Eclestone é um dos maiores responsáveis por tudo isso que está acontecendo, tremendo pão-duro, sempre ficou com a maior fatia do bolo da receita das transmissões. Ao invés de inteligentemente repassar mais dinheiro para as equipes que compõe o seu negócio e mante-lo sólido, não, avarento como é, sempre destinou para si a bolada maior. Só que agora , o dinheiro que nunca quis dar para as equipes, principalmente as garagistas, o sovina vai ter que entregar para a Slavica, que deu um nó no véio e vai levar bilhões no processo de divórcio de cifra mais elevada da Inglaterra. Véio burro, perdeu a esposa, vai perder muito dinheiro e se bobear , perde a F1.
FG, seu texto está menos presunçoso. Percebi a existência de “se” em vez de adivinhações que na maioria das vezes não se concretizam. Não sei se é bom ou ruim. Afinal o mundo está carante de gente com oponião forte e firme. Mesmo discordando de você muitas vezes, ainda acho que o pior é a unanimidade que impera por ai.
A vida é ironica. Fizeram uma coisa que custa uma fortuna tão alta que deixou de ser esporte. Na minha opinião nem automobilismo a F1 é mais. Ela é sim cara demais, com festa demais, com gente demais, tudo demais. E é por isso que precisam reduzir os custos. Porque fizeram eles pularem para uma coisa irrealista.
Mas se o desespero de cortar esses custos fizer a F1 se tornar apenas uma competição para ver quem pode fazer mais barato, aí corre o risco de ir pro vinagre mesmo e ser vista como coisa exclusivamente supérfula. Se não houver competição mais ao estilo antigo do automobilismo, aí qualquer custo será alto. E uma coisa que nunca pensam em eliminar e que colocaria de novo o piloto como parte da briga é o uso de rádio. Se não puder reabastecer isso poderá ser controlado do próprio box. E com a eletronica de hoje o consumo não é preocupação para o piloto e sim para dispositivos. O rádio sim tem uma influencia muito grande no curso da competição. E se não tivesse rádio haveria um sabor diferente na disputa. Uma coisa que poderia ser mais interessante mesmo que andasse menos e tivesse menos holofote. Se não pensarem em competição. vão cortar os custos e possivelmente o público por tabela.
Parabéns pela coluna Gomes!
Você foi muito feliz quando lembrou que foram as mesmas montadoras que inflacionaram a F-1 que estão querendo cortar custos ou desetar do circo agora.
Que saiam todas, exceto a Ferrari que está lá desde o início e que sempre demonstrou compromentimento com a categoria, pois havendo uma diminuição significativa dos custos, tenho certeza que os garagistas reaparecerão e a Cosworth não os deixarão na mão, caso alguma montadora resolva não fornecer motores.
A F-1 não precisa de frescura, aliás o Sr. Bernie é co-responsãvel pelo inflacionamento da categoria. Já tá mais do que na hora de sair de cena, antes que os verdadeiros protagonistas desse circo se sintam meros palhaços, como está acontecendo agora com Barrichello e Button.
E quanto às medalhas, eu recomendaria uma de lata para o Matusalém da F-1.
Forte Abraço Gomes, e como diz sempre o Téo José: “cuide-se bem”!
Sobre as medalhas: é claro que seria um pouco desproporcional termos Mansell com 3 títulos e Piquet com nenhum. Mas não acharia nenhum absurdo se ambos fossem bi-campeões (tem hífen?), ou mesmo se Mansell fosse tri (86, 87 e 92).
Afinal, Mansell tem um número maior de vitórias em sua carreira, que além disso foi mais curta que a do Piquet, não é mesmo?
* performance… desculpe!
o pior de tudo é que além de não entenderem nada de corridas, não entendem também nada de mercado…
é só ver o que anda recheando os salões de automóveis por aí…
a maioria são carros de luxo de alta perfomance…
o mais engraçado são os lançamentos de GM e Ford !!!
será que pessoa física também pode pedir ajuda para o governo… no meu caso sai barato, pois qualquer U$ 50.000 resolve :)
Não gosto de fórmulas, chassis tubulares, bolhas, orçamento de milhões, festa em boate no final da corrida, etc.
Gosto de carro ( de verdade, aquele que anda na rua ), montado para corrida, no fundo do quintal, coberto com lona preta.