COLUNA 2

SÃO PAULO (tudo certinho) – Bom dia, macacada. A segunda coluna da sexta-feira é a minha mesmo. Revoltado, o blogueiro-jornalista espinafra as montadoras que estão abandonando as pistas. São todos uns canalhas incompetentes! Leiam lá, comentem aqui. Daqui a pouco eu volto.

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Claudio Paes Leme
Claudio Paes Leme
15 anos atrás

Gostaria de lembrar que na crise o executivo que mais demitiu no mercado do automóvel sendo presidente de duas montadoras, foi Carlos Ghosn e ele não acabou com a operação da F1 da Renault. Apenas no início do ano deu um recado ao Briatore: “o desempenho é que vai determinar o futuro da equipe” como resultado tiveram pódios, ganharam com o Alonso duas provas e no começo de 2008 era a equipe que corria riscos. Ferdinand Porsche criou a melhor frase acerca do mercado “Vença no domingo, venda na segunda” . A defesa ferrenha de CEO´s e quetais é uma máxima do mundo corporativo que hoje não tem mais lugar. Na Nissan e na Renault milhares de empregos demagógicamente aqui defendidos foram para o espaço e a divisão de motorsport não. Toda empresa depende de talentos e construção de marca não se faz fugindo de seu “core business”.

vitão
vitão
15 anos atrás

eu aceito o argumento que autombilismo custa caro e precisa ser adequado, na época de crise, se a mesma lógica valesse pra aquela turma (principalmente de mariazinhas) que fica desenhando maçaneta que não quebra unha postiça, ou que gasta rios de dinheiro para desenvolver direçao eletrônica só pra dondoca falar ao celular (no último salào ouvi uma entrevista da gerente do produto do C3 elogiando exatamente esta característica, pouco importando se este é um acessório que prejudica a condução em velocidade de “cruzeiro”; depois dessa sandice passo longe de tudo que tiver o logo da Citroen) , ou que combina o tecido xadrez do banco com a cor do absorvente dela. Carro tem que acelerar, virar, e frear. O resto é adicional, se fizer as 3 coisas bem feitas pode também ter ar condicionado, blutooth, etc. O que não pode é dispensar o essencial (que é provado nas pistas) para cuidar do supérfluo. O mesmo vale pro bando de metrosexuais que deixa a mulher escolher o carro. Por isso dá essa caca, é o marketing do “me engana que eu gosto” . A empresa finge que fabrica autmóveis e os clientes figem que gostam deles,e o cara finge que gosta da mulher e deixa ela escolher o carro dele. Parece os índios falando com os colonizadores; qualquer espelhinho já entregavam a rapadura.

rafael jorgens
rafael jorgens
15 anos atrás

Flávio, existe 2 bichos nas bolsas: urso e touro. Na crise o negócio rentável é urso vendendo a descoberto (vende o que não tem hj esperando que tudo caia para comprar e repor por preço inferior).
O caos domina em ambos mercados, e tentamos achar algum tipo lógico ou padrão (achismo).
A crise acaba quando for conveniente para grandes players (na crise de confiança da massa – Charles Dow).
VRUMM……..

rubem rodriguez gonzalez
rubem rodriguez gonzalez
15 anos atrás

CEO, SOL, LUA, CÚ, para mim são palavras aleatórias que não querem dizer porra nenhuma, os grandes executivos das grandes corporações mundiais não passam de fraudes estupidamente remuneradas, tomara que acrise se agrave bastante para esse bando de bostas incompetentes sejam expulsos de suas cidadelas inalcançaveis, não entendem de porra nenhuma, inventam métodos , sistemas, programas e uma nova línguagem estúpida inócua e que todos fingem entender por se cômodo para todos passarem por competentes e antenados, é a famosa neuro linguistica ( deve ser sem hífen) sem sentido, existia há algum tempo um blog interessante que era o gerador de lero-lero, você podia escolher um título pomposo e depois escolher quantas palavras queria sobre o mesmo, era interessante pois dava parta escrever um livro sem dizer absolutamente nada; exatamente como os grandes executivos e ideólogos do neoliberalismo, agora faço uma pergunta: Cadê aquela thurma que vivia na época de FHC vociferando que “QUEM NÃO TEM COMPETÊNCIA, NÃO SE ESTABELECE?” Que apregoavam que o estadoe ra um péssimo administrador e que na iniciativa privada quando uma empresa não tem competencia fecha as portas ( sic). Estão todos na porta dos BNDES da vida de calças arriadas atrás de uma verbinha federal para continiuar mantendo suas mamatas, tal qual e igual as Globos da vida que não pagam tributos, vivem penduradas em emprestimos conseguidos via extorsão e mantém um bando de apaniguados ganhado milhões.
Esse é o retrato acabado do “EMPREENDORISMO” privado mundial, sei não , eu sempre desconfiei que iniciativa privada tinha algo a ver com a sua côngenere latrina…. no fim eu não estava errado…..

Rodrigo Dutra
Rodrigo Dutra
15 anos atrás

Concordo que muitos executivos cometeram erros achando que a fartura seria eterna, mas acho que essa cagada já tava feita e não tinha como voltar atrás, então teriam que cortar algum gasto de algum lugar. O que acontece é que realmente automobilismo é uma brincadeira cara que apesar de trazer benefícios a imagem da empresa talvez esse custo não pudesse ser arcado agora.

Bom, pra não ficar muito confuso, acho que empresas devem dar lucro, foram criadas para isso, então a não ser que realmente as vendas comecem a cair pela falta de lealdade das montadoras com as pistas (algo bastante provavel), acho que fizeram algo correto. Só que achar que fizeram merda, só porque não estão mais priorizando a promoção de espetáculos para o público num momento que a prioridade é fazer de tudo pra não quebrar, é uma visão um tanto egoísta.

Adoro corridas e automobilismo, mas jamais colocaria em risco a existência de uma montadora só por lealdade ao publico, afinal, se a empresa quebrar ela abandonará as pistas, mas de forma definitiva.

JBCarneiro
JBCarneiro
15 anos atrás

Toda essa polêmica é por causa da F1. Por causa da debandada da Honda. Os dois links a seguir esclarecem muito bem esses fatos.

http://ultimosegundo.ig.com.br/paginas/grandepremio/materias/505001-505500/505072/505072_1.html

http://ultimosegundo.ig.com.br/paginas/grandepremio/materias/504501-505000/504956/504956_1.html

Na minha opinião Montezemolo está absolutamente certo. Como é no futebol? O que acontece com a renda dos estádios, ou seja, com o dinheiro que os torcedores pagam para assistir os jogos?
É dividido entre os times que fizeram o espetáculo (jogaram a partida em questão) e uma porcentagem menor vai para as Federações, estaduais e federais, que comandam o esporte, no caso do Brasil, e acho que nos outros paises também o sistema é muito semelhante. E a F1? Cobra-se um absurdo do torcedor que quer ir a um autódromo assistir a um GP mas não é jornalista. Cobra-se uma fortuna de quem quer sediar uma prova do campeonato. Cobra-se uma fortuna maior ainda do canal de TV que quer transmitir o campeonato e vai assim conbrando mais e mais ao longo do “caminho”. E depois de descontados os custos da organização do campeonato, geração de imagens e outros, uma pequena porcentagem é distribuido entre as equipes, de acordo com tamanho e desempenho, alguma coisa vai para a FIA e os muitos e muitos milhões de lucro vai para um certo bilionário inglês, Sr. Bernie, e seu sócio. Enquanto isso equipes vão fechando as portas e abandonando a categoria, falo das independentes, e o todo poderoso senhor inglês (Bernie) vai dizendo: “Não fará falta”. Circuitos hitóricos e importantes para a F1 vão saindo também e o senhor Bernie vai se dirigindo para o Oriente, lá tem muito mais “money”. Quem está destruindo, descaracterizando e tornando a F1 inviável? As montadoras?
Não só Montezemolo, que representa todas as equipes, mas tambem Ron Denis estão inconformados por saberem da não realização do GP do Canadá apenas pelos jornais.
Que as próprias equipes e a FIA tomem conta da F1 e de todas as receitas que a mesma possa gerar, tornando a Formula 1 auto-sustentável. Por favor senhor Bernie E€€£e$tone, e seu sócio, é hora de aposentar-se. Já ganhou muitos euros.
Qual foi a corrida mais sensacional da F1 em todos os tempos, GP Brasil de 2008 ou Cingapura?

Fernando Kesnault
Fernando Kesnault
15 anos atrás

Flávio, essas montadoras além de se esquecerem de seus clientes-torcedores (afinal, qdo. o sujeito compra um carro de uma determinada marca espera que ela conquiste muita coisa nas pistas) e deveriam se espelhar na Chrysler que mesmo quebrada e na iminência de pedir concordata ou mesmo falência já anunciou que mantém intacto o seu programa esportivo nas categorias da NASCAR. Só concordo com a atitude da Honda (exceto no motovelocidade) que tinha duas equipes se conflitando (uma inglesa e uma japonesa) e sim deveria parar com o programa da f-1 e reiniciá-lo daqui uns 3 anos (se a f-1 ainda existir, pois tá fraquinha seja em nível de pilotos, seja em nível de competição).

Carlos
Carlos
15 anos atrás

Boa tarde a todos.
Desculpem os mais exaltados, assim como os ponderados mas, prefiro acreditar que essa debandada é uma grande K-H-Da dos apavorados executivos daquelas marcas. É cláro que (se) e quando as coisas melhorarem eles voltam mas, ao meu ver, o prejuizo para “as marcas” será grande e irreversível. Tiro meu chapéu pra quem fica.
Ok, “vamos apertar o cinto”, reduzir despesas e principalmente botar pra funcionar a “massa cinzenta” pra fazer um belo espetáculo. Os “garajistas”, a Fiat que, mesmo quebrada, nem cogitou de abandonar o barco, a Mercedes Benz, BMW e Renault, (cujo presidente nunca morreu de amores pela F1), Red Bull etc, todas firmes e determinadas.
É nas horas difíceis que surgem e amadurecem as grandes idéias.
Parabéns pra quem fica e uma “pernacchia” pra quem fugiu…(bando de cagões).

Piro
Piro
15 anos atrás

Como economista/administrador, o FG é um excelente jornalista esportivo e talvez piloto. Mas não entende nem de mundo corporativo, nem do mundo real. Talvez seja efeito colateral de anos vivendo no mundo do automobilismo o deixou “meio fora da realidade” numa espécie de “Second life”. Da sua ultima coluna:

“Essas marcas, e muitas outras, nada seriam no mercado automobilístico mundial se não fossem suas trajetórias nas pistas. Agora, elas demonizam as competições para encobrir a incompetência de seus executivos, incapazes de enfrentar dois meses de crise depois de anos de prosperidade e fartura, inaugurando fábricas desnecessárias, torrando dinheiro em projetos que jamais sairão do papel, gastando fortunas em campanhas publicitárias duvidosas, festas nababescas para apresentações de carros e stands faraônicos em salões de automóveis.”

Então vamos por partes:

Hoje, qual marca de automóvel não está ou não esteve ligado ao automobilismo em algum momento, em alguma categoria? Difícil responder. O sucesso comercial de uma marca não está ligado diretamente ao investimento esportivo. Como te falei no post anterior, o investimento em automobilismo é um investimento de marketing para criar uma imagem de marca/produto. E como todo investimento, pode dar certo ou dar errado, tem o seu risco. Isto é inerente ao capitalismo.

Você citou alguns casos de sucesso, mas existem outros tantos fracassos no automobilismo. A Ford foi, por muitos anos, sinônimo de motor na F1 e hoje, também está na pindaíba. Ponto para o automobilismo?

Recentemente, o CEO da Fiat, Sergio Marchionne(?) (mais um executivo incompetente que resgatou a Fiat de uma situação pré falimentar em 2004/2005) declarou que para sobreviver, uma montadora teria que produzir no mínimo 6 milhões de veiculos/ano. A Fiat produz metade disso, incluindo o Brasil e Europa e sempre investiu no automobilismo.

Em épocas de vacas gordas, fica mais fácil gastar e justificar ao verdadeiro dono da empresa, os acionistas, US$ 400 milhões na F-1 ou em qualquer outra categoria. Mas o lançamento e o desenvolvimento de um novo modelo custa mais ou menos os mesmos US$ 400 milhões.

Francamente, me diga, FG, você, CEO da Warm up Auto, gastaria esta dinheirama fazendo um novo modelo que vai gerar empregos e investimentos indiretos na cadeia produtiva ou gastaria este valor em 2 carros para rodar 18 vezes no ano?

Acrescente a isto, um cenário de recessão para os próximos 2 anos (e não somente 2 meses) e uma redução de 30% das vendas nos seu principais mercados, onde todas as montadoras, (inclusive a Toyota) perderam dinheiro nos ultimo trimestre de 2008 ?

Vamos aos CEOs: muito provavelmente a sua remuneração está atrelada ao desempenho das ações na Bolsa através de “stock options”. Ou seja, se a empresa vai bem, é lucrativa, ela se valoriza, o acionista ganha e ele também. O contrário também é verdadeiro. Portanto, se a ação caiu na bolsa, seus executivos já estão perdendo dinheiro. Agora pergunta para os sindicalistas da Auto Union Workers se eles abrem mão de algum “benefício social” para salvar a GM ou a Chrysler?

Francamente, não vi a Honda, Audi ou Suzuki demonizando o automobilismo. Muito pelo contrário!! Mas chegou o ponto que a brincadeirinha ficou caro demais para o retorno que dá.

Assim é o capitalismo e não inventaram nada melhor, nem aqui nem em Cuba nem na Finada URSS, hoje Rússia capitalista. E pode me chamar de neo liberal, ainda é melhor do que comunista (e olha que conheço pessoalmente o que foi comunismo) !

paulo couto
paulo couto
15 anos atrás

Perfeito o comentário do Flávio, mas de verdade eu gostaria mesmo que está crise “filtrasse” a F1 deixando apenas aqueles apaixonados por competição na pista, apaixonados pela velocidade, mas acredito que isto não vá ocorrer, e quanto as coisas estiverem melhores, estes aproveitadores do esporte a motor estarão dando as caras novamente. Mas o mais importante é que a F1 nunca irá acabar, mesmo que tiverem que alinhar 22 LADAS em melbourne rsrsrs

Abs,

Paulo.

JBCarneiro
JBCarneiro
15 anos atrás

Ótima coluna. Assim caminham as montadoras: usam as corridas para se promoverem, entrar no mercado e depois, por pura incompetência, simplesmente caem fora.

A industria automobilistica americana é repleta de carros movidos a gasolina e com motores super possantes de mais de cinco litros. A sensaçao da Ford para 2009 é um modelo, que não se sabe porque está sendo chamado de flex, que é movido a gasolina sómente e tem um motor de 8.1 litros. Depois ficam incrédulos diante da crise. Assim fica claro porque os Japoneses dominam o mercado americano e levam a industria local à falência.

Arthur
Arthur
15 anos atrás

Flávio, gostei de ver você reconhecer a excelente qualidade dos produtos da Honda. Dias atrás lhe perguntei o que achava do Civic e a resposta foi “blergh”.

rafael jorgens
rafael jorgens
15 anos atrás

Flávio, essa crise já refletiu na Classic (algum time pulou fora)? Aqui no Goiás a coisa anda bamba, aguardando resultados agrícolas.
Segunda podemos perder a tendência de alta a curto prazo (bovespa e dj).
JESUS abençoa.
Bom fim de semana.

Davi Ribeiro
Davi Ribeiro
15 anos atrás

Concordo com tudo que o Gomes falou. Só acho que ele esqueceu de mencionar o quanto as competições se tornaram caras. O quanto o Ecclestone cobra para vender um GP.
Não estou discordando de tudo. Mas o momento agora é de se adequar à situação atual de mercado, de forma a gerar lucros para todos.
Neste momento é que saberemos quem são os grandes empresários – falo de ambos os lados, compradores e vendedores do produto “Corrida de carros” -. Aqueles que tem coragem e ousadia de investir no momento de crise.

Eusébio Sachser
Eusébio Sachser
15 anos atrás

Olá Flavio. Quase que diariamente visito sua pagina, do Grande Premio, F1naweb, BlogdoCapelli entre outras. A coluna Warm Up de hoje no Grande Premio não tem o que por nem tirar: a falta de compromisso das montadoras com as competições, que agora estão cuspindo no prato que sempre comeram (leia-se os malditos executivos que não querem reduzir o próprio salário e perder as regalias).

Parabéns por passar esta mensagem tão importante com sua crítica. Espero que mais pessoas sejam capazes de entender o outro lado da “crise” das montadoras. Um abraço.

preto
preto
15 anos atrás

É isso aí,Flavio Gomes,boa coluna,como sempre! Já imaginou a Ferrari abandonando a F1,por causa da “crise mundial”‘….

Fabrício Passos
Fabrício Passos
15 anos atrás

Ótima Coluna. Conseguiu requentar o assunto com toques de maestria. Gosto muito da coluna do Reginaldo, mas essa você ganhou.

Realmente esses executivos estão jogando pelo ralo um incrível capital intangível. O automobilismo é muito mais do que um laboratório tecnológico. Ele deu para essas máquinas comuns algo muito parecido com uma “alma”. São produtos que não são apenas desejados por que cumprem uma função definida. Existe uma aura mágica em torna de marcas cujas imagens estão ou estiveram ligadas ao automobilismo. Existem vários exemplos: Lotus, Ferraris, Mercedes, Audi, Subaru, Lancia, Alfa Romeo…

Mas em tempos de crise o primeiro setor que sofre cortes é o marketing. Um paradoxo, já que é nesses momentos que o consumidor precisa ser ainda mais estimulado para a compra.

Anarquista
Anarquista
15 anos atrás

Uma observação: só quem já teve que tomar decisões difíceis sabe como é duro fazê-lo. Eu não acho que estas decisões de retirar as montadoras das competições são tomadas com a mesma facilidade que temos em dizer “hoje é terça-feira”.
Ah, tambem acho que logo elas estarão de volta.

Mark Kweirotz
Mark Kweirotz
15 anos atrás

A noticia de hoje é que o Ecclestone comprou a fidelidade da Ferrari.
Entre montadoras que se vendem para permanecer fieis ao esporte e outras que são “controladas-por-executivos-malignos-anti-esporte”, parece que o automobilismo vai mostrando necessidade urgente de se recilcar.

Mark Kweirotz
Mark Kweirotz
15 anos atrás

Gomes, desculpe dois posts mas é que dividi os assuntos…

Sobre a participação das montadoras, eu nunca concordei com o “modelo” que vinha sendo adotado, em que elas começaram a comprar tudo e dominar tudo.

Vejo o automobilismo como uma industria propria, com marcas próprias e uma cultura propria.

É claro que a participação das montadoras é algo histórico, essencial e muito bem vindo. Mas formando parcerias com empresas do ramo. Tudo funcionava tao bem quando existia os Ford-Cosworth, Chevrolet Ilmor – depois Mercedes Ilmor, Renault-Mecachrome, Mercedes-Sauber… etc…

No caso da Ilmor, depoois da saida da GM, entrou a Mercedes, e tudo continuou muito bem. Sem traumas e interrupções.
Acho que a receita do que funciona já foi testada e aprovada.

Montadora de automóvel tem a cabeça focada no número de vendas. As vendas caem, os cortes vem mesmo. E, automobilismo, hoje em dia, está muito caro, mesmo que seja pra manter SÓ DOIS CARROS.

Mark Kweirotz
Mark Kweirotz
15 anos atrás

Ja fiz o comentário parecido antes, mas, vamos lá de novo…

Algumas marcas tiveram sim sua reputação montada em cima do sucesso nas corridas. Porém, hoje em dia para manter “APENAS DOIS CARROS” na pista custa caro demais.
Em um ano paga quase tudo o que foi investido para fazer o novo Gol ou banca metade da construção de uma fábrica de automóveis inteira (dessas que criam dezenas milhares de empregos diretos e indiretos…)!!!
Os cortes são contingenciais e, amanhã muitas delas voltarão ao automobilismo.
Não existe nenhuma campanha de executivos capitalistas malignos para destruir o automobilismo mundial. Passado o problema com as vendas dos carros, depois tudo volta ao normal, e a vida continua…
Eu não vejo porque tanta indignação… primeiro porque estava na cara que a participação das montadores, da forma como estava ocorrendo, iria sucumbir a primeira crise economica pela qual passassem, segundo que, daqui um ou dois anos, quando tudo acabar, elas começam a voltar e tudo volta a ser como era antes…

Rodrigo Font
Rodrigo Font
15 anos atrás

É…eu também penso assim…Sempre curti e venerei os carros da Mercedes…Depois da putari que o Fernando Alonso passou na temporada passada,pela Mc Laren-Mercedes,desde então vejo-os com total insignificância…Guardo a admiração para os outros alemães,como Audi,BMW,Porsche…

Lembro também, início da década de 80, criança,ainda,o meu pai me levava no autódromo de Brasília e encostávamos o carro numa das ladeiras no entorno da pista (lembro que o Drive-In,ficava de costas para nós),e assistiamos as provas de turismo da época…Predominava Opalas e Passats…Mesmo os Opalões passando os Passats, por adorar a VW,nunca deixei de torcer para os Passats ….

Acredito que, para quem curte ,realmente, carros e automobilismo, é vital essa simbiose entre montadoras e campeonatos de corridas…E com certeza,influi,nas vendas das montadoras…

Rodrigo DIas
Rodrigo DIas
15 anos atrás

Boa colunas, desses que vc mencionou, o que mais revolta é o Caso da Subaru, que sem o WRC literalmente não seria nada… seria uma montadorazinha praticamente de fundo de quintal….

Poxa… lembro a Primeira vez que vi um Imprenza WRC, era lindo… tinha o sonho de comprar um… tudo pq eu sempre gostei do WRC….

Roberto
Roberto
15 anos atrás

Perfeito! Sem nada mais a declarar, um dia a casa vai cair de vez para estes imcompetentes de plantão! Um bom Natal e Ano novo à todos!!

Paulao Toledo
Paulao Toledo
15 anos atrás

Bela coluna, Flávio. Seu desabafo não só é uma constatação lógica como resume a frustração de nós, amantes do automobilismo.

João Kohl
João Kohl
15 anos atrás

Quem gosta de comprar carro se imaginando um piloto, por estar dentro de uma máquina campeã, esquecerá de algumas marcas desde agora. Eu tendo dito e assino embaixo.

Roberto Fróes
Roberto Fróes
15 anos atrás

Você está certo Flavio.
Desses todos que você falou, Subaru Impreza me faz a cabeça, adivinhe por quê?
O próprio DKW, de onde você acha que vem minha paixão pela marca?
Exatamente, das pistas!
Fico imaginando, se não fossem os Belcar e Malzoni que eu via na pista, quando adolescente, com aquele berro estridente e aquele cheiro penetrante, será que hoje eu teria um Belcar?

Dú
15 anos atrás

Na veia a coluna. Como nas motos, o nome MV cresceu nas pistas. A tecnologia aplicada em suspensões, ciclística e mecânica é oriunda das pistas. A Yamaha vende muitas M1 inspiradas na moto do Vale, assim como a KTM, pelo sucesso nos rallys.

Fernando Carmona
Fernando Carmona
15 anos atrás

Flávio, boa noite!
Trabalhando de madrugada? A data do post é 1h34, eu faço a mesma coisa, troco o dia pela noite várias vezes.
Fico pensando o que vai ser do automibilismo com essa crise e com essas empresas saindo de cena. Só acho que esses caras enfiaram dinheiro no rabo e não entendem nada de vendas e marketing. E TODOS esses executivos tem muito mais preparo e estudo que os fundadores das empresas que administram, acham que sabem tudo e não fazem nada direito! Deveriam sempre crescer!
Como toda crise, vai sobrevir quem souber se adaptar melhor a nova situação, lei da sobrevivencia!
O mundo esta uma merda e sem graça…….acho que nem Deus sabe onde podemos chegar.
Beijos e boa noite!