FIM DA LINHA

GUARUJÁ (e ninguém faz nada) – Minha primeira TV foi uma Telefunken. Minha segunda, uma Gradiente. De 14 polegadas, para colocar no quarto. Por que fui me lembrar da Gradiente na véspera do Réveillon? Porque aquela TV pequenininha de 14 polegadas, que eu nem sabia onde estava, apareceu aqui e está guardadinha num armário há não sei quantos anos. Intacta e impecável, imune à maresia. Funcionando que é uma beleza. Tem, por baixo, 15 anos. Modelo “Next”. Discreta e com linhas modernas e interessantes, a caixa externa de excelente material, as cores vivas e brilhantes, o som perfeito e cristalino.

Minha TV grandona também é Gradiente. Comprei há uns dois anos, dessas fininhas. Meu primeiro aparelho de celular da operadora que uso hoje foi um Gradiente. O tocador de DVD do escritório é Gradiente. Na hora de comprar essas coisas, sempre dei preferência aos produtos nacionais. Entre um Sony, um Panasonic, um Philips, um JVC ou um Samsung, sempre fui na Gradiente.

E a Gradiente sempre foi ótima. Nos celulares, tinha uma parceria com a Nokia — era para estar, hoje, arrebentando a boca do balão. Na época das festinhas de garagem, sonzão Gradiente era o máximo. Uma picape Garrard de madeira com a tampa fumê era objeto de desejo de 10 entre 10 adolescentes. Assim como os amplificadores e mixers Polyvox ou Quasar.

Dia desses vi na TV que as lojas já não estavam mais dando garantia nos produtos Gradiente, porque a fábrica não respondia mais por eles. Esqueci o assunto. Semana passada, notei que o controle remoto da minha TV grandona não funciona mais direito e anotei na agenda para 2009 “arrumar o controle remoto”. Aí chego aqui e vejo minha antiga Gradiente de 14 polegadas. Um tapinha no Google e eis que descubro que a Gradiente, aparentemente, faliu. Este artigo da “Exame” foi a coisa mais recente que encontrei.

De fato, antes do Natal fui a uma loja dessas para comprar não sei o quê e notei que não havia mais nada da Gradiente. Seu site continua no ar. Mas é, como tantos, mais um sítio arqueológico da web. Os e-mails voltam. A loja virtual não funciona. A Gradiente não existe mais. Para além dos problemas que uma desaparecimento desses ocasiona aos consumidores, e à parte as cagadas que seu dono deve ter feito, é mais uma derrota do Brasil. Outra Gurgel.

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Armando T pereira
Armando T pereira
8 anos atrás

Na realidade tenho 71 anos,e sempre procurei ter o melhor dentro das minhas condições.A Gradiente teve modelos que até hoje estão insuperáveis. Os aparelhos da quasar e da Sansui eram fantásticos. Os gravadores de rolo quadrifônicos ou quadrisônicos eram coisa muito avançada e de técnologia muito boa mas muito cara.
Hoje a qualidade dos aparelhos de som é de áudio massivo e conjunto. É só volume,não separa. Muito boa para balada ,trios elétricos e encontros de som automotivo Os Home theater fazem movimento sonoro mas também não separam. Separar não é mixar em graves e agudos,ou abafar os graves e ressaltar os agudos,é colocar os instrumentos em diversas caixas com 8 trilhas e poder identificar onde o sax toca e onde esta o piano. Você esta no centro da orquestra. .Será saudosismo ou será que os velhos tem razão a tal técnologia só avança em aplicativos massificados e baratos mas prescinde de qualidade ?Qual a aparelhagem de som dos maestros?

jose de sousa
jose de sousa
9 anos atrás

Eu conheci a Gradiente nos aos 70 pelos comentários ar respeito dos potentes
amplificadores pro-1800 e pro-2000. mas só consegui o meu Gradiente em 1978
que foi o Receiver str 1250, que era motivo de muito orgulho ter um Gradiente, lembro-me muito bem do espanto que os amigos tinha ao ver o meu aparelho que dizia: nossa!!! é Gradiente!!!. depois de alguns anos troquei pelo potente e inesquecível amplificador: 360. mas o meu grande sonho mesmo era o system one,
mas devido a minha situação financeira e o seu alto custo; isso só foi acontecer em 1993/94. esse eu curti muito… Eu sempre fui um grande admirador dos produto Gradiente. mas acho que a causa da falência foi deixar de usar matéria prima de boa qualidade e saindo do aço escovado que dava ao seus produtos uma extrema beleza e sinonimo de qualidade para entrar na briga de mercado com essas caixas de plásticos cheia de luzes e meia dúzia de transistor dentro e qualidade 10% dos seus anteriores. Eu se tivesse dinheiro compraria os direitos autorais e reproduzia pelo menos uns 10 modelos dos anos 70.

Fernando verçosa
11 anos atrás

Ainda tenho um Garrard como o da foto que guardo com carinho, junto com as bolachas que comprava de balaio no fim do mês, onde gastava todo o meu salário com os vini´s. Que saudade.

Richard
Richard
12 anos atrás

A Gradiente e a CCE construiram má fama por trazer porcaria da china e carimbar feito na amazônia,

falar que é nacionalismo é burrice, tendo em vista que nao é feito aqui porcaria nenhuma….

Hoje em dia a Gradiente faliu e a CCE ainda paga um preço altíssimo pela imagem que construiu ao longo dos anos de Comecou Comprando Errado ou Compra Conserta e Encosta, mas tenho amigos que trabalham na área de Hardware lá e garanto que estão fazendo muita coisa boa, de qualidade, e com tecnologia nacional, fabricada no Brasil, sem projetos chineses ou etc, a única coisa que vem da china são os componentes, e isso, meus amigos, acontece em TODAS AS EMPRESAS DO MUNDO…

Ainda prefiro os Polyvox =)

jose roberto
jose roberto
12 anos atrás

ola flavio boa tarde tambem sempre tive produtos gradiente ainda hj tenho uma tv 29 GT2825 e um par de caixas de som SAS 30 mas perdi o controle remoto das caixas, e queria adquirir outro vc poderia me ajudar em informar qual o modelo do controle remoto que consigo usar nessas caixas, desde ja agradeço.

Gustavo Lucena
Gustavo Lucena
14 anos atrás

Caro FG, não por acaso encontrei esse texto e só agora resolvi lê-lo.

Acessando o site da Gradiente, eis que encontro a seguinte notícia datada em 09/12/2009:

http://www.gradiente.com/site/empresa/pt/imprensa_detalhe.asp?notid=99

Pelo jeito, parece que eles vão voltar.

AMAURI
AMAURI
14 anos atrás

AMIGOS, BOM DIA. O QUE VOCES ME TEM A DIZER DO TD CCE BD 5000? É O FIM DA LINHA OU NÃO?
OBRIGADO

Roberto Alves
Roberto Alves
14 anos atrás

Comprei um celular gradiente strike, que decepçao, o aparelho sempre dava problemas e por fim, pifou de vez assim que passou um dia apos a garantia. E mais, era um Deus nos acuda quando ia para a assistencia tecnica. Quer saber, tenho amigos que reclamam dos dvds gradiente entao, tudo indica que gradiente nao vale nada….

Avila
Avila
14 anos atrás

Tenho um REceiver POLYVOX PR 2200, que está precisando de uma limpeza e revisão. O potenciometro do som está com defeito (não dá mais para controlar o volume) e o mesmo acontece com o botão do “balanço do som” que controla o volume de som que sai nas caixas direita e esquerda. Fora isso o resto está perfeito.
Tenho também um toca discos GARRARD/GRADIENTE, que também precisa de manutenção, por ter ficado fora de uso por muito tempo.
E mais um toca-fitas (cassette) COLLARO/ CCE – MODELO CD -751, QUE TAMBÉM, POR FALTA DE USO, precisa de limpeza e revisão.
PERGUNTO: ALGUEM CONHECE AQUI EM SÃO PAULO, UMA ASSISTENCIA TECNICA IDONEA PARA FAZER ESTES SERVIÇOS?
AGUARDO AJUDA DOS INTERNAUTAS.
ÁVILA

Eduardo
Eduardo
14 anos atrás

Já trabalhei lá e ainda tenho amigos que estão trabalhando na Gradiente, de fato eles estão com muitas dificuldades mas estão cumprindo com suas obrigações. Claro que na medida do possivel mas estão. Confesso que esta empresa foi o melhor lugar que já trabalhei e tenho muita saudade.

Eduardo
Eduardo
14 anos atrás

A gradiente sempre foi uma empresa maravilhosa e acredito muito que em breve volta ao mercado, uma empresa com a historia da Gradiente não pode acabar assim. Volte logo e volte com produtos diferenciados para poder retomar seu lugar no mercado.

Claudio
Claudio
15 anos atrás

O Sharp SG 220 tem 35W por canal.

Cloves
Cloves
15 anos atrás

Tenho um sharp SG-220 e me parece que os alto falantes ñ aguentam o que o som que realmente pede, no qual são originais. O problema é que ñ sei quantos watts são os alto falantes,ñ há nada escreito nos mesmos e ñ consigo achar informações na internet sobre tal. Será que alguém sabe informar?

Amarildo
Amarildo
15 anos atrás

Nós compramo uma TV que faz 1 ano que estragou, e mandamos pra assistencia técnica,e a gradiente disse que não fornece a peça.
E estamos com ela ha 8 mêses esperando um conserto.

JP
JP
15 anos atrás

Flávio, esse toca-discos não é um Garrard disfarçado??

Tenho um 3×1 Sharp SG-220. Só vendo se for pra pegar outro vintage. De preferência modular.

Charles Henrique Schweitzer
Charles Henrique Schweitzer
15 anos atrás

Flavio,

Eu também tenho uma TV Gradiente… E mais, tenho um amigo que trabalha na Gradiente… Portanto, posso lhe dizer, com todas as letras que a empresa AINDA não faliu…

Suas ações (IGBR3) continuam inclusive listadas e negociadas na Bolsa… Hoje valem R$ 2,75 cada…

Bom, se precisarem de ajuda com produtos Gradiente, posso tentar lhes passar a assistência recomendada por eles…

A empresa está funcionando com bastante dificuldade, é verdade, mas eles estão lutando ferrenhamente para se recompor…

Abraços,

Charles

Gilberto
Gilberto
Reply to  Charles Henrique Schweitzer
13 anos atrás

Caro Charles:
já tive vários produtos Gradiente (ap.som e vcr), e os aprecio e uso até hoje. Um equipo simples, mas funcional/útil/prático são as Caixas amplificadas SAS-30 (Acompanhavam o Vídeo Cassete Estéreo Modelo SV-21); formam o Stereo Active Speaker System SAS-30 Gradiente. O que pifou foi o seu controle remoto, que uso justamente para ativar as caixas amplificadas.

Caso seu amigo que trabalha na Gradiente (se ainda trabalha) consiga um controle remoto desses, ou um local onde possa adquiri-lo, te peço a gentileza de contatar-me.

Abraço, Saúde e Paz!

[email protected]

milton
milton
15 anos atrás

Nostalgia pura! Bons tempos quando a briga era entre Gradiente e Polyvox, com a Quasar surgindo um pouco mais tarde, com um som e design arrasadores! Que orgulho o nosso quando a Gradiente comprou a Garrard inglesa, lá por 70 e poucos!!
Não sobrou nada, só a vida e nossas lembranças!
Nostalgia pura!!
Bom Ano a voce Flávio

Paulo Vitorino
Paulo Vitorino
15 anos atrás

Tenho uma TV 20″ CINERAL – AMAZÔNIA que ainda funciona perfeitamente, já tem 12 anos. A CINERAL ainda existe sim. E tenho um notebook CCE linha WIN que funciona perfeitamente bem. E a CCE continua firme, já sem aquela fama toda ruim dos anos 80 e 90.

Renato Chedid
Renato Chedid
15 anos atrás

Roberto e Felipe B,

Perfeitos os seus comentários.

Abs
Renato C. Garcia
Sorocaba-SP

Daniel
Daniel
15 anos atrás

Algumas empresas que forneceram tecnologia à Gradiente:

* JVC: foi uma das maiores parceiras fornecendo tecnologia para amplificadores, tape-decks, toca-discos e video-cassetes
* Funai: video-cassete (V-11 e SV-21)
* Pioneer: toca-discos (DD-I)
* Yamaha: CD player (LDP-636)
* Alpine: tape-deck (C-484)
* Sherwood: receiver áudio/vídeo

Daniel
Daniel
15 anos atrás

Celular então os primeiros eram Nokia com etiqueta gradiente.. os ultimos são lixo chines…

Daniel
Daniel
15 anos atrás

Gradiente tecnologia nacional???? Os equipamentos eram todos de fora, eram somente montados aqui como todas hoje fazem…

Montava aqui projetos trazidos de fora ou então copiados.. na sua maioria eram projetos ou equipamentos desafados vendidos aqui a preço de ouro.. Só oq ue fazia era trocar a etiqueta…

Teve sucesso enquanto montou equipamentos de boa qualidade como JVC, Kenwood e Sherwood americana (Os famosos Esotech).

Começou seu declinio quando resolveu trazer porcaria OEM da China com a marca Gradiente.

Os DVDs da Gradiente eram os piores do mercado.. porcaria chinesa com a etiqueta Gradiente.

Foi tarde..

Mike
Mike
15 anos atrás

Nos anos 80 qualquer aparelho Gradiente era um objeto de desejo, mas, siceramente, o primeiro produto dela que a minha família teve foi também o último, era um som 3-em-1, que, me perdoem a palavra, era uma bosta.

A qualidade de som do toca vinil não era das melhores, a agulha se desgastava muito rápido e não se achava outra original em lugar nenhum, só pedindo diretamente para a fábrica com o preço nas alturas. A unidade de K7 era terrível e gravava mais chiado do que música. O amplificador era fraco.

Um vizinho tinha um conjunto similar importado da Pioneer, quanta diferença! Tá certo que a Gradiente era uma fábrica nacional, mas sem qualidade fica difícil até para o mais nacionalista defender.

Ricardo Francisco
Ricardo Francisco
15 anos atrás

Olá Flávio, descobri no Portal Amazonas em tempo uma noticia do dia 12/12/2008 que a Gradiente voltou a operar em dezembro de 2008 com pessoal reduzido, aproximadamente 130 funcionários ao contrário dos 800 que empregava ao final de 2007, mas parece que ainda tem uma grande dívida trabalhista, vamos torcer para que esta empresa volte a ser o que já foi. Abraços .

Sebastião Garcia
Sebastião Garcia
15 anos atrás

Na verdade, a Gradiente pouca ou nenhuma tecnologia desenvolveu durante a sua existência.

Sempre montaram produtos JVC ( Japan Victor Company ) com a etiqueta Gradiente.

Se não estou enganado, chegaram a comprar a sua representada inglêsa Garrard, cuja marca foi sinônimo de bons toca-discos.

Léo Engelmann
15 anos atrás

Tirando a linha Esotech, a Gradiente apenas peca por não ter feito um mixer de respeito.

O restante – tv, video-cassete, cdp, celulares,… – todos são bem vindos na minha casa.

Um amplificador Gradiente STA 950 Stereo ( havia o quadrafônico também, o que eu considero um precursor nacional do HT ), um receiver Model 9, entre outros, inclusive duas picapes dessa aí da foto. Tudo em meu apartamento.

Mas o mixer é um MX-6060. Acrdeitem: da CCE, da linha 6060. A única coisa boa que a CCE fez quando se fala de som modular.

Caca
Caca
15 anos atrás

Gomes, vai na Casa do Controle-remoto, na General Osório.

Ou tem original ou tem paralelo. Mas que tem, tem.

Valente
Valente
15 anos atrás

Flávio,

Nas festinhas de garagem, Gradiente era sonho de consumo, mas faltou mencionar os gravadores de rolo Akai 4000DS, 4000DB (este com Dolby) e os gravadores TEAC.

Bom 2009 e boas pilotadas!

Tarsis
Tarsis
15 anos atrás

Na proxima vida aprenda e compre Philips….

Roberto
Roberto
15 anos atrás

Putz Felipe B, obrigado pelo bom senso no comentário, que eu copio abaixo. O caso é muito simples: a Gradiente quase sempre foi uma marca de pouquíssima inovação e na maioria só comprava coisa lá fora e botava sua marca por cima (literalmente! Eu me lembro do meu gravador Gradiente CD-2, onde por baixo da plaquinha de metal Gradiente, se você puxasse, encontrava JVC). Ou seja, tirava do consumidor, sem dar de volta a inovação para sociedade. Muito engraçado os comentários nesse post … “eu ainda tenho uma TV e ela funciona direitinho”, “meu equalizador Polyvox era excelente”, etc., etc. Pois é, pode até ser, mas infelizmente por mérito de outros lá fora, não da Gradiente.

Com esse modelo “fácil”, sustentado por uma reserva de mercado, ela trazia os aparelhos, conseguia mutretas para menores impostos, e fazia a festa com margens altas, sem trazer nenhuma inovação, ou seja, sem nenhuma chance de virar uma grande máquina exportadora e conquistar mercados internacionais.

Ahhhh, o típico modelo de desenvolvimento brasileiro dos anos 70/80: “nós iremos conquistar o mundo!! Mas só aqui pelo Brasil mesmo e sem competição por favor … se não dá muito trabalho”.

Eu tenho vergonha dessa e todas outras empresas similares dos anos 70 e 80 (Gurgel incluída). Fico feliz que faliram, mas infelizmento 10 a 20 anos além do que deveria ter levado. Num mercado justo, já teriam ido embora antes e dado o contra-exemplo para as outras que vem por aí. É assim que funciona numa economia eficiente.

Roberto

—————————————————————————————–
31/12/2008 – 01:17
Enviado por: Felipe B

desde meados dos anos 80 a gradiente não fabricava mais seus produtos. em um processo semelhante ao de alguns fabricantes de veículos, a empresa apenas fazia rebadge de coisas chinesas e de taiwan.
os problemas da empresa nasceram ai. amigo de Lula, conseguiu mascarar do fisco as importações, com uma falsa fábrica em Manaus.
sonegação e enganação ao consumidor brasileiro.
os fabricantes que forneciam para a gradiente passarama a tuar n mercado brasileiro com marcas proprias, oferecendo os mesmos produtos a um custo muito inferior.
ou seja, de nacional na gradiente, so o trambiqueiro que era o dono.

Pedro Jungbluth
Pedro Jungbluth
15 anos atrás

Phanton System, quem lembrou, parabéns, Controle frágil, mas o meio era mais robusto que o nintendo, o sistema origjinal que licenciava.
Tive muito genéricos de Nintendo, esse era dos melhores.

André Távora
André Távora
15 anos atrás

Ouço minhas músicas no PC através de um Micro AIKO, modelo System 3000, antiiigo, o amplificador dele e as caixas de som são ótimas!

Feliz Ano Novo para todos!!!

FG, sucesso com o Meianov em 2009!

Abraços!

Obsevador
Obsevador
15 anos atrás

A observação do nosso amigo Regi NatRock vale para diversas empresas, mas não se aplica neste caso.
O únco responsável pelo apogeu e derrocada da Gradiente é o Sr. Eugênio Staub.
O fundador da Staub Eletrônica associou-se a Gradiente, e nos anos 80 acabou por adquirir seu controle controle acionário.
Foi um homem brilhante, mas seu cérebro começou a derreter nos fins de 1999, quando declarou apôio irrestrito ao então futuro presidênte. Seu nome chegou a ser cogitado para o Ministério.
Perdido em seus desvaneios de poder, o Sr. Staub esqueceu de preparar a Gradiente para as novas situações do livre mercado.
Fim melancólico para um belo sonho. Pessoalmente, o Sr. Staub deu-se muito bem, para quem começou a vida de empresário ao volante de um surrado Fusquinha 61 e sem nenhum tostão no bolso. Amealhou um belo patrimônio pessoal, com várias propriedades no braZil e no exterior. E fundos, que com certeza não serão alcançados pelo BNDES, que amargará o prejuizo.

Hamilton
15 anos atrás

em tempo… tinha uma Mitsubishi modelo 2000 com Zoom aqui em casa… o zoom não servia pra grande coisa e era acionado com uma tecla azul no controle remoto….

Hamilton
15 anos atrás

Flávio, que post de arrepiar hein…

porque justamente há duas semanas comprei uma agulha nova e botei pra funcionar um pick-up Gradiente Garrand 730-S exatamente igual ao que ilustra este seu texto…

e agora estou ouvindo tudo o que é disco antigo que estava aqui, incluindo Trem da Alegria, como o amigo acima lembrou…

meu primeiro Gradiente não tive, mas o 3 em 1 que meu pai comprou em 1980 está lindão aqui em casa…

Gradiente
Cineral
Telefunken
Philco
Prosdocimo
Frigidaire
Sharp
…tantas marcas, tantas lembranças…

em algum lugar por aqui está guardado um Telejogo Philco-Ford… vou procurar…

Feliz ano novo!!

maximilian mezzomo
maximilian mezzomo
15 anos atrás

tenho um aparelho de som gradiente daqueles que ia comprando em partes e montava do jeito que a gente queria,tenho desde de 1984,uso direto para ouvir meus discos de rock anos 60/70/80.Nunca estragou,nunca e funciona perfeitamente,não troco,não vendo,não dou,talvez fique de herança para minhas duas filhas que pelo visto vão disputar a tapa o gradiente véio.

revelador
revelador
15 anos atrás

meu caro “ubirajara procopio”, tinha que mandar uma pra fechar o ano com chave de lata hein…..

Cabra
Cabra
15 anos atrás

“Gradiente-passa-pra-frente” e
“Começou-Comprando-Errado”.

Quando era moleque eu queria era a TV Mitsubishi com Zoom.

Mas não era pra ver aquele “lance” do futebol, como na propaganda. Era porque eu achava que daria pra ver a mulherada mais de perto.

Saudosismo à parte, a Gradiente não vai fazer falta.

Dú
15 anos atrás

FG, falar em usar aqui para propaganda, vai um link que não existe.
http://www.felizanonovo.net
Abração!

Andre Decourt
15 anos atrás

FG deixa de ser tolinho a Gradiente nunca projetou nada, ela era sim uma grande etiquetadora de produtos feitos ou projetados por outros. Certamente sua next é uma JVC, aliás como é a minha HT 29 polegadas, selinho da gradiente mas totalmente JVC por dentro, inclusive com as etiquetas no tubo e circuítos, o que é ótimo pois os produtos da JV são fantásticos, ela tem 10 anos e nunca deu um problema.

Já os toca-discos eram Garrard ou Polivox, marcas as quais a gradiente comprou as plantas quando elas terminaram as suas operações no Brasil. E os celulares eram Nokia. Há pouco tempo atrás ela lançou um receiver 5.1 canais, que era um Sherwood, marca inglesa de super equipamentos de som, quem comprou comprou. Ela tinha coisas boas, mas nunca foram delas

Carlos
Carlos
15 anos atrás

Marca cada um tem a sua. Nunca me dei bem com a Gradiente, mas conheço gente que tem e adora. Quasar era realmente show. Sony para mim, sempre foi o maximo. Tenho um 3 em 1 com CD de mesa incorporado posteriormente com 20 anos de uso ( e que uso ! ). E o bichinho tá show. Mas, parabens pelo seu Gradiente.
Aproveitando, FELIZ ANO NOVO A TODOS !!!!! Em 2009, espero que tenhamos mais Blog do GOMES.

Pé de Chumbo
Pé de Chumbo
15 anos atrás

Lá se foi meu comentário pro espaço….de novo!!!

Marcos Jacobs Pfeifer
Marcos Jacobs Pfeifer
15 anos atrás

Um td 5000, um cd one da gradiente, um qa 8080 da quasar, supertramo e rush, duas caixas polyvox e a festa na garagem era a melhor coisa do fim dos 70 inicio dos 80, qdo não éramos tão inocentes, mas éramos menos perversos……
saudade

Andre
Andre
15 anos atrás

Pô Flavio, tu tem cada gosto hein!!!??!! Apesar que o melhor celular que tive foi um Gradiente, modelo C30 !! Era um baita de um tijolão!! Mas funcionava que é uma beleza!!

Formiga
Formiga
15 anos atrás

Sempre gostei dos sistema Gradiente. Meu sonho de consumo quando criança era um sistema de som. Tive um Expert e comprei um DVD “Toca-Tudo” que era uma bomba e não tocava quase nada…. O substituí por um Philips, que era quase metade do preço e muito melhor. Acho que ela se perdeu com a entrada de produtos importados de primeira, na área de som por exemplo temos Denon, Yamaha, Marantz, etc. que produzem produtos de excelente qualidade que eram a faixa de mercado da Gradiente.

Mark Kweirotz
Mark Kweirotz
15 anos atrás

“picape Garrard” era coisa 5 estrelas mesmo…. lembro disso..rsrs

Paulo Machado
Paulo Machado
15 anos atrás

Meu primeiro video-game foi um gradiente. Phanton System. Alguém se lembra?

Heitor
Heitor
15 anos atrás

Eu tive um telefone celular CP-30, (um tijolo analógico,hehehe…) em 1995 e na época funcionava muito bem, o sinal era bom e a bateria durava muito.
É mesmo uma pena, mais uma indústria brasileira fechar as portas. Eu ainda tenho um Gradiente S-125; é um rack que possui um toca disco Garrad igual a este, e ainda um receiver de 125 Watts de potência e um tape deck duplo, e vários recursos de regulagem de som; fazem 28 anos que tenho, apesar de quase não usar atualmente.
Tenho ainda um video cassete 7 cabeças Gradiente estéreo que por sinal é excelente e ainda assisto alguns vídeos nele.

Thiago Schauenberg Pereira
Thiago Schauenberg Pereira
15 anos atrás

Flávio, acho que você vai gostar deste site, estava nos favoritos aqui no computador do meu pai.

http://www.audiorama.com.br/

Ele vive visitando esta página. Tem bastante coisa sobre estas marcas nacionais que faziam sucesso durante os anos 70 e 80.

Allan Guimaraes
Allan Guimaraes
15 anos atrás

Realmente uma pena. Gomezzz, havia também aquelas fitas K7 da Gradiente, estilizadas, lindas! Eram transparentes, parecendo rolos profissionais por dentro. Fitas grandiente, 5 em 1 gradiente… Ela já comandou o pedaço. Fica a impressão de uma má-gestão.