ROSEMEYER
SÃO PAULO (era simplesmente “o cara”) – Lá em Interlagos, sábado passado, quando o pessoal pegava nossos “classic cards” autografados, alguns perguntaram quem era o cara que na minha ficha técnica aparecia como “ídolo”. Bernd Rosemeyer. A maioria dos blogueiros do pedaço já ouviu falar. Nem todos viram correr. O vídeo aí em cima mostra. E mostra também o recorde de velocidade que ele bateu, mais de 400 km/h com o streamlined da Auto Union. Pouco depois, em janeiro de 1938, tentando quebrar o recorde de novo e superar a Mercedes, Rosemeyer morreu. Tinha 28 anos de idade. Eu nunca tinha visto fotos de como ficou o carro. Esse vídeo mostra, também. Mais um documento histórico. Achei meio por acaso.
Benrd Rosemeyer e Rudolf Caracciola foram os dois alemães que mais se destacaram no período pré guerra. Mas pelo que li sobre a época, Tazio Nuvolari era mais espetacular ainda, vencendo as Auto Union com uma Alfa (ou Maseratti) em Nurburgring acho que em 1936, numa das mais incriveis histórias do automobilismo, tipo a vitória de Fangio em 57, também no Ring.
Macho…..muito macho.
Esse sim foi um dos top’s,junto com Fangio.
Um ponto interessante , que não aparece neste filme, é que o carro era refrigerado a gelo. Ele tinha um trocador de calor ( uma caixa de alumínio com uma serpentina por onde circulava a água quente) e era completado com gelo , aproximadamante um balde de 15 litros, quand o carro partia para a pista.
Pena que não tentendo niente de alemão.
Ao final do video: Tazio Nuvolari.
Assim como Rosemeyer, seu contemporaneo, mais um dos grandes.
Sensacional, um dos melhores videos que postou nos últimos tempos, Gomes.Um herói se faz com bravura mas, infelizmente, também com sacrifícios.
Respeito cada vez mais aquelas quatro argolas quando as vejo circulando nas ruas.
Se o Flavio falou assinamos em baixo! Segundo melhor da história, só poderia ser alemão como Schumi, e Vettel será o terceiro, mais duas poles e ele supera o múmia da silva.
abraços
É como aquela música: “irmão, é preciso coragem”… Grande época. Tinha que ser meio louco, amar a velocidade.
Credo! Sobrou alguma coisa do cara????
O que eu fiz agora? sério? vocês implicam demais comigo…
“Fazer algo bem vale tanto a pena que morrer tentando fazer ainda melhor não pode ser loucura. A vida é medida por realizações, e não por anos.”
Bruce Mclaren
Nota-se que as pessoas envelheciam mais rápido naquela época: o Rubinho tá mais conservado que o cara… outra: eram todos loucos, dirigindo aquelas máquinas dentro das cidades… ah, parece que a carroceria do carro era feita de papel alumínio, não sobrou nada… Agora, falando sério: era um homem muito corajoso e um piloto altamente técnico, que conseguia corrigir as inúmeras falhas do piso do circuito em altas velocidades. A tecnologia alemã também não pode ser esquecida, pois temos todo o conceito dinâmico da aviação empregados num automóvel, desde os motores utilizados até a aerodinâmica da carenagem… Uma pena, mas a fatalidade acontece quando o homem acha que superou os obstáculos da natureza, que é caótica e portanto imprevisível…Oremos pelas vítimas do vôo 447, que pereceram pelo mesmo motivo.
Como eh chato esse Roberto “mala” Andrade! Barra ele, Flavio.
Sensacional!!!! Se hoje 400km/h já é algo de se admirar, fico imaginando o significado que essa marca teve na época!!
E pelo estado em que ficou o carro, imagino o que sobrou do corpo do piloto….
Segundo melhor da história??????
e o Schumacão?
Espetacular piloto.E corria com uma touquinha de couro e sem cinto de segurança.Um dos gigantes.
Voces repararam na aerodinamica do carro ?
Parece que tinha “efeito solo” em 1938…
UAAAAAAUUUUUU !!!
Que coisa de louco o desenho dos carros, sempre buscando um design que favorece a fuidez de ar. O tunel na parte central do carro acidentado é maravilhoso. Agora se funcionava…
Do tempo dos nazi. Tem até uma suástica no carro do primeiro recorde.
Mas o cara realmente me parecia “o cara”.