ONDE ESTÃO?
SÃO PAULO (sumiu tudo) – O que depreendo desta série de anúncios de jornais dos anos 30, é que veio bastante DKW, Audi, Horch e Wanderer para o Brasil antes da Segunda Guerra. OK, talvez os Audi, caríssimos e luxuosos, não. Mas algumas boas dezenas de Horch, embora caros, sim. Os Wanderer, menores e mais leves, também não devem ter sido tão raros. E, seguramente, muitos DKWs vieram — os mais baratos das quatro argolas. Até furgão tinha à venda.
Mas ninguém acha esses carros. Morreram? Estão escondidos em fazendas? Em garagens empoeiradas?
Sabemos de um ou outro por aí. E “um ou outro” não é força de expressão. Eu sei de “um” — e acho que veio do Uruguai — para restaurar. Prometi ao dono que iria comprar, mas fiquei sem grana. E não sei de “outro”.
Questão de garimpar, talvez. Missão que entra na lista de coisas para fazer na vida.
Olá os Wanderer são raros ,tenho um em restauração Wanderer ano 35. 6 cilindros. E só sei d outro wanderer no Brasil k foi cortado PA fazer pick up. E parece k um 37 em cotia SP. Sou de Sorocaba SP.meu Facebook e. Luciano Wanderer impala. Obg.
Gomes, nas conversas com pai, tios, avós e amigos todos falam de Tratas, GMs (toda linha do Chevrolet aos Cadilacs) , Dodges (todas denominações inclusas) Fords (idem), Citroens, Fiats, Alfas , Lancias, Simcas, Jaguares, Opels (o pai de uma antiga namorada, um português falante, teve Kapitain e Records depois prontamente substituídos por uma extensa linhagem de Opalas). Fords feitos na Inglaterra e Alemanha (Perfect e o mais citado). Meu pai tinha um fraco por Fords, Oldsmobiles, Land Rovers & Mercurys Cougars. Um tio meu tinha uma predileção por caminhões De Dion (não creio que nenhum tenha sobrevivido aqui no Brasil) e foi proprietário de uma longa linhagem de DKWs desde a Pracinha até sua última Vemaguete esta comprada no final de 1967 e que eu adorava!
Outro que comenta é o Miltão, este um doutor em DKW, Peruas Tempo, Kombis, VWs clássicos e girocópteros.
Thornycrofts fazem parte do universo de um amigo, sua familia os importava para o Brasil!
Mas de todos , poucos restaram pois as condições de uso eram massacrantes, e tudo, veículos inclusive eram usados enquanto andavam, a palavra vida útil era de pouca serventia. Sempre havia um abnegado mecânico que colocava o veículo disponível para rodar mais uns quilômetros e só paravam quando ninguém era capaz de encontrar ou fabricar a fatídica peça que faltava para colocar o possante a rodar. Desta forma era extraído tudo o que o artefato mecânico poderia oferecer. Quando não sofria modificações que permitiam que o dono usufruísse mais alguns anos de seu automóvel, como o Ford Falcon, que havia nas vizinhanças do escritório, que recebeu uma carrocerias de madeira e viro ” o Madeirick” !
Muitos desses valorosos combatentes das estradas simplesmente sumiram. Consumidos pela ferrugem, canibalizados, retalhados, vendidos à peso , sem um bondoso Wall-E para os cuidar!
Flavio, o assunto é o mesmo, só mudam os carros. Existe um vídeo no Youtube que mostra Itupeva, interior de São Paulo, na década de 20 e passam alguns carros que muitos de nós achavam ser Fordinhos, mas indo um pouco mais a fundo, até achar um documento do carro, dá época, vimos que os carros são da marca Rugby, marca que nunca foi muito falada, na verdade nem sabíamos que existia. Será que o povo daqui tem informações?
Abração!
Essas motos DKW tiveram participação efetiva na II Grande Guerra. São motos que com toda certeza devemos preservar.
http://125ecia.blogspot.com.br/2015/06/velhas-de-guerra-dkw-sb350.html
Nas conversas com meu saudoso avô , nascido em 1913 , nunca mencionou nenhuma destas marcas. Falava nos carros americanos que possuiu e até quando comprou um Skoda. Talvez não sejam tantos assim.
Estou me lembrando agora mesmo de 4 DKWs até 1938: 1 em Niterói (em restauração), 1 no Rio de Janeiro (perfeito estado), 1 em São Paulo (não sei o estado) e 1 no interior de São Paulo (largado).
Vi em Lindoia, na ultima vez em que lá estive, um Horch 353 à venda.
E já li muito sobre os Wanderer que haviam no Brasil, muitos nas pistas de corrida.
Aliás, um dos mais belos carros que já vi foi o Wanderer W25 marrom e creme em exposição no museu da Audi.