ENTREVISTA COM O BLOGUEIRO (4)

SÃO PAULO (regressiva) – Quatro, três, dois, um! Hoje é dia do quatro. E é a 15ª parte da mais longa entrevista coletiva de todos os tempos, que começou em 1º de julho com este que vos bloga abrindo espaço para qualquer tipo de pergunta – todas estão sendo respondidas, me acusem de qualquer coisa, menos de não dar atenção à blogaiada.

A promessa era terminar em 18 dias, um lote de perguntas por dia, já passei dos três meses. Mas não faz mal. O importante é responder, responder, responder. Sempre digo, mas é bom lembrar: perguntas não editadas.

Vamos ver o que o cardápio de hoje me reserva.

Clayton Moura Belo – Caro “Vladi Drakul Gomov”, surgiu-me a pergunta, já que temos a mesma idade: “Como, alguém de um país terceiro-mundista, sentiu-se compelido a escrever sobre carros e automobilismo (searas pouco populares e já dominadas por “grandes” da mídia?” É isso!
RESPOSTA – Eu comecei a escrever sobre automobilismo nisso que você chama de “grande mídia”, na “Folha”. Não fui compelido, fui escalado para cobrir um GP no Rio e a F-1, naquela época, estava muito em alta no Brasil com os resultados de Piquet e Senna. E isso não tem nada a ver com o país ser de Terceiro ou Primeiro Mundo.

Dilson – Uma perguntinha malandra: Sua opnião sobre o PodcastF1brasil. Você acompanha o site? Se sim, os participantes do site/programa realmente são bons no que fazem? Você participaria de algum programa(no caso, podcast)?
RESPOSTA – Sendo muito honesto, só escutei o programa Galvão x Gomes. Gostei, achei as pessoas preparadas. Participaria sem problema algum.

[bannergoogle] joão Vitor – Flávio, qual o carro de Fórmula 1 que mais te chamou a atenção até hoje?
RESPOSTA – Não sei bem o que você quer dizer com “chamar a atenção”. Tem carros que acho lindos, outro espetaculares pelo desempenho, outros interessantes pelas soluções tecnológicas. Acho que já respondi, a Williams de 1993 foi o que mais me impressionou.

Jean – 1 – Você é de fato comunista? 2- Se sim, não é um contrasenso colecionar coisas? 3- Você acha correto ter um estilo tão agressivo no Twitter? 4- De tudo que você já fez na vida, o que mais deu orgulho? 5- E o que mais fez você ter se arrependido? 6- Qual carro da sua coleção você JAMAIS venderia e por qual razão? 7- E qual deles você venderia (alguma emergência ou oportunidade) e por que ESSE carro? Desculpe se repeti alguma pergunta já feita por outro colega.
RESPOSTA – Que preguiça… 1) Sim. 2) Não. 3) Não sou agressivo. 4) Permitir que meus filhos torcessem para a Portuguesa. 5) Ter vendido uma Vemaguet 1964. 6) O Trabant, pela minha história com ele. 7) Nenhum, porque nenhum vale tanto que seja necessário vender para resolver algum problema, é mais fácil pedir dinheiro no banco.

Thiago Rocha – Flávio! sou se fã e já que posso fazer uma pergunta, ai vai! Qual história impublicável você viu na F1 e não contou ainda. Pode ser piloto envolvido em putaria, drogas, tramas, fofocas, o que aconteceu de mais sórdido na F1 que você pode contar hein? Se tiver mais de um caso a freguesia agradece. Grande abraço e parabéns pelo trabalho!
RESPOSTA – Via de regra, publico o que sei. Não guardo história nenhuma, a não ser quando acho que ela não interessa ao público. Putaria de piloto não é problema meu, e se eu presenciar algo que possa prejudicar o sujeito, claro que não vou publicar. A vida pessoal de cada um não é necessariamente tema de interesse público. Os critérios são bem voláteis, mas eu procuro sempre resolver essa equação: interesse do leitor + prejuízo ao personagem. Se o primeiro fator for preponderante, publico. Caso contrário, não. São decisões que a gente tem de tomar na vida profissional. Portanto, não tenho nada para contar que já não tenha contado antes. Com relação a drogas, é bem diferente. Se for algo que possa colocar em risco a vida de outros pilotos, óbvio que publico. Como já fiz antes.

Juliano – Quem é mais bonito, o Benja ou o Fabio Seixas?
RESPOSTA – Se está esperando uma resposta engraçadinha, perdeu seu tempo. A beleza de ambos não é algo relevante para mim.

Pdr Rms – Nesses 13 anos e meio sob governo do PT, você se decepcionou com a postura do partido no governo? Se considera ideologicamente alinhado com o partido e as ações e posições que o governo e base aliada vêm adotando?
RESPOSTA – Já respondi. Acho que o PT foi muito mole nessas alianças pela governabilidade. Sei que é o sistema político do Brasil, sei que é difícil governar sem o Congresso, mas eu não me aliaria a certas figuras e governaria com o povo, na base de pronunciamentos pela TV.


Cláudio Horta – Acompanho suas digitadas deste do http://www.warmup.com.br, ou seja, pra mais de 15 anos, mas sem delongas … Qual a sensação de encher a Kombi de garotos e ver o jg da Portuguesa? Caso a SPortv queira vc trabalhando lá, iria trabalhar para organizações marinho? E nos mais, continue assim, meio gente boa, meio azedo, sincero (meio chato tb) mas escreve bem. PS – uma vez enviei um e-mail pra vc sobre IMOLA 94, e vc so me respondeu assim : “Menos Cláudio, bem menos”, rsrsrs
RESPOSTA – É ótima. Gosto de uma farra com carro antigo, adoro ir ao estádio, os moleques amam a Portuguesa é divertido pacas. A Globo é a melhor empresa de comunicação para se trabalhar no Brasil, no que diz respeito a cumprimento de obrigações trabalhistas, salários, benefícios etc. Tenho grandes amigos lá, muitos mesmo. Nunca pensei no assunto porque acho que o grupo jamais me contrataria, já que o critiquei publicamente muitas vezes. Mas considero o Sportv um canal muito bom.

Felipe Carvalho – Sou leitor do seu site e do seu blog e já fui ofendido por você algumas vezes aqui por expressar opiniões contrárias as suas, sendo inclusive chamado de “economistazinho doutrinado pela Veja”, sendo que eu nunca li Veja! Mas não tem problemas. Minhas perguntas são: 1 – Mesmo vendo que o país vai mal, que a economia está estagnada há 4 anos, que nada o que a Dilma fez ou faz dá certo, que o desemprego está crescendo, que o PT comprovadamente roubou o país você continua apoiando publicamente e incondicionalmente o governo atual e o partido, fazendo uma leitura, na minha opinião, muito seletiva, dos fatos. Você não vê mesmo nenhum defeito no governo do PT? Você tem medo de dizer que estava errado em relação ao PT e a Dilma ou você realmente acredita que o país está em um rumo certo? 2 – Em 2007 você e Livio Oricchio tiveram uma discussão publica via blog e, poucos anos depois, em 2011, vocês tiveram que fazer a temporada toda juntos pela Estadão ESPN. Como foi isso? A emissora, em algum momento, chamou vocês para conversar a respeito? 3 – Você tem dado um espaço muito grande para a Formula E, tanto no seu site quanto no seu blog. Além disso, você é o comentarista da categoria no canal que a exibe no Brasil. Isso é apenas coincidência? Você chegou a dizer que Nelsinho Piquet era a versão do pai dele dos novos tempos e fez uma enquete para saber se o título dele era o mais importante desde Senna 91, o que ao meu ver, é um grande exagero. Você não acha que está puxando a brasa demais para sua sardinha? Uma vez você criticou aqui no seu blog o Teo José por as vezes deixar o lado jornalista e incorporar o lado promotor da Formula Truck. Você não acha que, com toda essa propaganda que você está fazendo da Formula E, você está se tornando mais promotor da categoria do que jornalista? 4 – Se você não gosta do debate de idéias, via de regra ofendendo quem não pensa como você, por que publica suas opiniões? E como você faz para viver em um país que, segundo o Ibope, tem apenas 9% da população que pensa como você hoje? É isso. Grande abraço e obrigado por abrir essa oportunidade.
RESPOSTA – Não dou respostas atravessadas a ninguém de graça. Isso posto, vamos a esta maratona de perguntas. 1) O PT não roubou o país. Você lê a “Veja”, sim. O PT está investigando casos de corrupção e é vítima de uma indignação seletiva da mídia que, para mim, é patética. A elite brasileira odeia o PT por seus acertos, não por seus erros. A economia nunca cresceu tanto e dezenas de milhões de pessoas foram tiradas da linha de pobreza. Os índices – todos – dos governos do PT comparados com os de seu antecessor são um massacre. Vá se informar. Eu não estava errado em relação ao PT, nem a Dilma. O mundo passa por um momento econômico delicado e o Brasil não escapa disso. A crise política é outra coisa. Foi criada pela oposição, que não se conformou em levar outro nabo na última eleição. E a velha mídia a alimenta. 2) Se bem me lembro, houve a publicação de textos meus e dele com visões bem diferentes sobre o jornalismo e o automobilismo. Não encaro como discussão. A rádio nem sabia do assunto, claro que não conversamos nada sobre isso. Fizemos parte da mesma equipe numa temporada e não houve problema algum. Ele era empregado do “Estadão” e a emissora fazia parte do mesmo grupo. Avaliar o trabalho dele não é minha missão, e sim de quem o empregou. Também não sei qual foi a avaliação. No ano seguinte ele quis sair e assumiu a Vanessa Ruiz. 3) Acho engraçado quando me medem com réguas próprias. Dou destaque à Stock, ao WEC, à Indy, a carros antigos, a aviação, a arquitetura, aos DKWs, às lambretas, e não transmito Stock na TV, não comento corridas de Endurance no canal, não sou presidente de clube de colecionadores, não trabalho na Boeing, não sou professor da FAU, não sou assalariado da Auto Union, nem da Piaggio. Sua insinuação é uma estupidez. Falo da Fórmula E na TV porque é meu trabalho. Falo aqui porque acho que devo falar. Se você só faz as coisas mediante remuneração, ou se tiver algum interesse escuso por trás, saiba que nem todo mundo é assim. Não faço propaganda da Fórmula E. Comento as corridas nas transmissões do canal que me emprega. Quando a corrida é boa, é boa. Quando é ruim, é ruim. No site, damos o espaço que julgamos apropriado. Quanto ao Teo, não me lembro de tê-lo criticado por nada. É um grande profissional e amigo. 4) Gosto do debate de ideias. Tanto que publico muitas opiniões diferentes das minhas. Não gosto de gente vil, desonesta, agressiva, desrespeitosa. Ninguém tem o direito de vir aqui me ofender. Você jamais me viu ofender alguém primeiro. Por fim, vivo num país em que mais da metade da população, há menos de um ano, pensava como eu e elegeu o governo no qual também votei.

Danilo Soares – Ouço sempre o Podcast F1 Brasil e foi ótima a comparação, fiquei imaginando uma coisa: o que o Flavio Gomes iria achar se ouvisse isso? Ficaria puto? Então, ficou puto? Achou descabido? O Barrichelo é mesmo ruim pra caramba? hehe
RESPOSTA – Não. Por que ficaria puto? E não, Rubens não é ruim pra caramba. Ao contrário. É um excelente piloto.

Yuri Camargo – Formula 1 ou Formula Indy?
RESPOSTA – Fórmula 1.

combarba
Com o amigo Barba no Pacaembu, onde tudo começou

Luiz sergio Neto – Por que você tem mais simpatia e boa vontade aos assuntos relativos ao Piquet do que ao Senna? Por ser amigo do Piquet? Você disse que foi a um Palmeiras X Portuguesa e escolheu torcer pela Lusa. O que fez você preferi-la ao verdão? Como amante de carros o que você achou do novo Mustang? E o que acha dos Mustangs clássicos (64 a 68)?
RESPOSTA – Que salada… É impressão sua, não sou amigo do Piquet. Na verdade, não sou amigo de ninguém sobre quem tenha de expressar minhas opiniões como jornalista. Você acha que tive boa vontade com Piquet no episódio de Cingapura? Acho melhor pesquisar e reler o que escrevi na época. Optei pela Portuguesa porque é o melhor time do mundo, só isso. Não tenho a menor ideia de como seja o novo Mustang. Os dos anos 60 são legais, mas carro americano não faz minha cabeça.

Carlos – Tenho a impressão de ter lido alguma vez de você, que o (Rubens) Barrichelo teria sido indelicado quando você pediu uma entrevista/fez uma pergunta/pediu uma informação. É verdade ou estou esclerosando? Se isso aconteceu, seria essa uma (ou a principal) razão para você ter essa atitude ultra hiper super crítica em relação a ele? Digo, não que ele seja ultra legal, mas (sério) vc carca a mão! Se Jos Verstappen é ídolo no país dele, como Rubens não deveria ser no BR, não é?
RESPOSTA – Você está esclerosando. Nunca aconteceu de ele ter sido indelicado em entrevistas. Ele pode não gostar do que falo e/ou escrevo, mas isso é problema dele, não meu. Barrichello não é o único que critico. Nem o único que elogio. Trato todo mundo da mesma maneira. E eu não “carco a mão”. Desafio você a encontrar algum texto em que eu tenha sido desrespeitoso, ou mentiroso, ou qualquer outro “oso” com ele – ou com algum outro piloto. Apenas digo o que penso. Se o que penso desagrada a A ou B, como diria Felipão, paciência. A questão da idolatria eu deixo com quem tem o hábito de idolatrar as pessoas. Não é o meu caso.

Batista Lara – Flavio. Pode listar todos os carros que você tem? Se possível, na sequencia cronológica da aquisição. Venderia algum? E qual deles você nunca venderia?
RESPOSTA – Já respondi isso.

Trotsky1
Leon Trotsky

Awiachim – Trotsky ou Stalin, no seu ponto de vista, no embate teórico, quem estava certo? Internacionalização imediata ou fortalecimento interno primeiro?
RESPOSTA – Trotsky, claro.

Alcebiades Alves – Flavio, quando você tomou a decisão de ser jornalista e ainda por cima se especializar em jornalismo automotivo/automobilístico.
RESPOSTA – Acho que já foi respondido, numa dessas perguntas sobre o início da minha carreira e sobre como acabei caindo no automobilismo. Precisa procurar nas postagens anteriores. Mas para não ficar sem resposta, decidi ser jornalista muito cedo, nunca quis ser outra coisa. A F-1 entrou por acaso.

Rodrigo Sabato – O Senna fel alguma vez, alguma coisa, que te magoou? Ou seja, algo que te afetou alem do campo profissional, entrando no âmbito pessoal?
RESPOSTA – Claro que não. Não tinha nenhuma relação pessoal com ele, como é que algo assim poderia acontecer? A única coisa que ele fez que afetou minha vida profissional foi morrer. Por conta daquela cobertura, divergências de opinião, acabei saindo da “Folha”.

Francisco – Por quais escolas você estou? Quando você sentiu que tinha talento para comunicação para seguir a carreira de jornalista? Quantos idiomas você compreende? Onde você aprendeu inglês ao ponto de se sentir seguro em falar? Você sempre foi jornalista esportivo ou tem experiência em outra área, por exemplo, política, policial, financeiro? Obrigado pela regularidade de seus posts. Um grande serviço para a língua portuguesa.
RESPOSTA – Estudei em colégio municipal em São Paulo, depois no Colégio Rio de Janeiro quando morei no Rio, depois no Arquidiocesano quando voltei para São Paulo, depois no Pio XII e no Objetivo quando morei em Campinas e me formei na FAAP. Eu tinha o desejo de ser jornalista, o que não significa que me considerasse talentoso para o ofício. Talvez tenha percebido isso na faculdade, quando uma professora de português elogiou uma crônica e a leu para uma sala enorme, com mais de 120 alunos. Ela que me disse que eu escrevia bem – eu já imaginava, mas nunca tinham me dito isso. Aprendi inglês na escola, fiz cursos durante o colégio (se bem me lembro, acho que estudei no Centro Cultural Brasil-EUA em Campinas e fiz CCAA e CEL-LEP aqui), e depois de formado fui estudar italiano na Casa di Dante e francês na Aliança. Espanhol eu falo bem, também, não tenho grande dificuldade. Viajar muito ajuda a falar todos os idiomas se você não tiver vergonha de errar. Na profissão, comecei com jornalismo científico, antes de trabalhar com esportes.

Fernando Assis – Seguidamente aqui no blog o nome de Ayrton Sena é lembrado. E em seus comentários você deixa bem claro sua indiferença ao “ìdolo”. Mas reconhece o profissional. Você que conviveu com a “Era Sena”, qual sua real definição do Ayrton Sena com um tudo? Ídolo, Profissional, Humano.
RESPOSTA – Já falei longamente sobre Senna, com dois “enes”, em outra pergunta. Apenas gostaria de acrescentar que não idolatrar ou reverenciar alguém não significa ser indiferente. É evidente que não sou indiferente a Senna, ou a qualquer outro grande nome do esporte. Só acho que não é preciso ser devoto do cara para falar sobre ele.

José Carlos Medeiros – Gostaria de ler uma análise sem paixões, sei que você não é disso, do atual panorama do automobilismo brasileiro em todas as áreas, terra e asfalto. E se você aponta caminhos ou soluções para a falta de novos talentos e futuros pilotos de ponta em campeonatos internacionais.
RESPOSTA – Também já falei bastante sobre isso. Não tenho informações suficientes para falar sobre automobilismo na terra, um universo muito particular praticamente restrito ao Sul do país, especialmente Santa Catarina. Minha maior crítica ao automobilismo nacional é dirigida a quem deveria fomentá-lo com interesses mais esportivos do que financeiros. Acho um absurdo não haver um canal de interlocução entre dirigentes e montadoras, outro absurdo o descaso com autódromos, outro ainda a deficiência na formação de pilotos e a ausência de categorias de base.

Para ler as outras postagens da série, clique aqui.

Subscribe
Notify of
guest

47 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
peter von wartburg
8 anos atrás

“economistazinho doutrinado pela Veja” hahahahaha.
“voce está esclerosado.” hahahaha.
essa entrevista tá me matando de rir.

Lauro Kennedy
Lauro Kennedy
8 anos atrás

Flávio Gomes, (sem babação ou ofensas) sugiro que você estude um pouco mais sobre o OFF ROAD, atualmente ele não está restrito ao sul do país, no nordeste brasileiro tem muito barro voando, muito 4×4 descendo a lenha, gosto muito de automobilismo no geral, sou fã da verdadeira F1, STOCK CAR, FÓRMULA E, NASCAR, FÓRMULA TRUCK, o escambau q tiver motor, sou antigomobilista, tanto q meu carro predileto é um LADA NIVA 1991 q uso pra desestressar, porém como aqui no Nordeste não temos autódromos como no sul/sudeste o jeito é nos virarmos com o q temos, daí o OFF ROAD se encaixar mt bem à nossa realidade. Caruaru-PE tem autódromo, João Pessoa-PB tem um projeto mt interessante sendo executado, porém vai começar como cartódromo, aqui no RN chongas, tínhamos um cartódromo mequetrefe q foi demolido pra construção do estádio da copa. Nos resta o AUTOMOBILISMO NA TERRA!!!!

Lauro Kennedy
Lauro Kennedy
Reply to  Flavio Gomes
8 anos atrás

Me refiro realmente às provas denominadas “indoor”, com categorias inicicantes, graduados, etc. Quanto a modalidade de velocidade na terra eu pensei que fosse sua forma de denominar o OFF ROAD, então a ignorância sobre tal categoria foi totalmente minha, pesquisando em 3, 2, 1. I’m sorry!!!! : (

sandro
sandro
8 anos atrás

O Felipe Carvalho foi perfeito Flavio, e não só ele ou eu pensamos como ele descreveu, sabemos de sua forma dura de discutir com quem tem opiniões contra a sua, eu mesmo fiz apenas perguntas e você duramente respondeu e diz na resposta ao Felipe que é atacado primeiro, longe disso, enquanto ao “nabo” acho que foram vocês que levaram um (enorme), foram enganados completamente e são há anos. grande abraço.

Marcos Herber
Marcos Herber
8 anos atrás

Você está mais para um burguesinho do que comunista, meu ponto e vista!

Rafael
Rafael
8 anos atrás

Vasculhei exaustivamente as outras sessões de perguntas, e não consegui encontrar a resposta com a coleção dos carros.

Como entusiasta dos Vws antigos (que parecem ser presença constante na coleção), sigo curioso!

Rafael
Rafael
Reply to  Flavio Gomes
8 anos atrás

Encontrei com a ajuda de um outro leitor. Belíssima coleção!

robson
robson
Reply to  Rafael
8 anos atrás

Ajudando, resposta de 3 de julho de 2015:

http://flaviogomes.grandepremio.uol.com.br/2015/07/entrevista-com-o-blogueiro-17/

Procura que vc acha.

Rafael
Rafael
Reply to  robson
8 anos atrás

Valeu amigo!

Marcelo
Marcelo
8 anos atrás

Bom, por dar mais visibilidade à F-E do que à outras categorias, quase penso ser por causa do estilo do blog, não? Afinal, você fala muito da F-1, e por conseguinte, também da F-E. Afinal, são, guardadas as devidas proporções, muito parecidas. Agora, essa história de trocar de carro no meio do caminho também não me agrada. Então que troquem a bateria. Me parece muito custo fazer dois carros. Eu acho interessante a ideia do carro elétrico, desde que tenha autonomia.

Rodrigo
Rodrigo
8 anos atrás

Apenas uma constatação F.G, a verdadeira terra santa se chama U.S.A…rs

Moita
Moita
Reply to  Rodrigo
8 anos atrás

Acredito que seja brincadeira. Se não for, não tem nenhuma razão para você não se mudar para lá. “rs”

Robertom
Robertom
Reply to  Moita
8 anos atrás

Talvez tenha um forte motivo, falta de greencard…

proletariors
proletariors
8 anos atrás

Kamarada Flavio, devido as interessantes inserções políticas que os teus “seguidores” te provocam, pediria permissão para repassar um material interessantíssimo que a fundação Perseu Abramo está divulgando, a fim de criarmos uma “massa critica” e tentar recolocarmos o nosso partido da classe trabalhadora novamente nos trilhos da esquerda :)
http://novo.fpabramo.org.br/sites/default/files/porumbrasiljustoedemocratico-vol-01_0.pdf
e
http://novo.fpabramo.org.br/sites/default/files/porumbrasiljustoedemocratico-vol-02_0.pdf

Gabriel P.
Gabriel P.
8 anos atrás

Como sempre, parabéns Flávio.
Se essa história de falar mal de comunista, sem sequer ter lido algo a respeito já me encheu o saco e de todos que não são coxinhas, ignorantes e de direita, imagino voce.
Povo só se desinforma pela péssima imprensa que temos, especialmente a porcaria da TV, mas insiste em opinar sobre algo que desconhece.
Aliás, infelizmente parte dos leitores do blog, sequer se interessam por esportes a motor, mas se acham no direito de vir aqui te encher o saco, como se fossem donos da verdade.
Parabéns e continue assim.
Original como sempre e opinando com coerência e honestidade(Coisa tão em falta no jornalismo atual)

Atenágoras Souza Silva
Atenágoras Souza Silva
8 anos atrás

Não sou Trotskista, mas é sábia a sua opção.

Um grande abraço do fundo do meu coração vermelho de outubro de 1917,
Atenágoras Souza Silva.

Cedujor
Cedujor
8 anos atrás

A “jamanta” ta dando mais ibope!

Luis
Luis
Reply to  Cedujor
8 anos atrás

Isso indica o nível em que nos encontramos atualmente.

carlos lima
carlos lima
8 anos atrás

Caro escriba, faço minhas as palavras do leitor Francisco, na antepenúltima pergunta. Após o ponto de interrogação ele escreveu “Obrigado pela regularidade de seus posts. Um grande serviço para a língua portuguesa.”
Bravo!

carlos lima
carlos lima
8 anos atrás

Caro escriba, faço minhas as palavras do leitor Francisco, na antepenúltima pergunta. Após o ponto de interrogação, ele escreveu “Obrigado pela regularidade dos posts. Um grande serviço para a língua portuguesa.”
Bravo!

Eduardo
Eduardo
8 anos atrás

Queria entender o porquê de algumas pessoas ficarem incomodadas com o fato de haver algumas pessoas que não idolatram o Senna.

Rafael Rego
Rafael Rego
8 anos atrás

Flavio, olha que legal essa matéria da BBC com o Jenson Button pilotando (um fusca!) no rallycross.
E tem tambem umas imagens do John Button correndo, também de fusca. Nunca tinha visto o Button pai em ação. Bem legal.
https://www.youtube.com/watch?v=XSmTuV37Nvw

genarp crescendo
genarp crescendo
8 anos atrás

A melhor resposta foi para o leitorzinho de Veja Felipe Carvalho. Um babaca que apoia Aecio e eduardo cunha!!

Douglas
Douglas
Reply to  genarp crescendo
8 anos atrás

Como vc conseguiu chegar nessa conclusão? Que o cara é babaca e apóia o Aécio e Eduardo Cunha? Lembre que quem quer o fim da corrupção não necessariamente apóia o Aécio e o Cunha e por motivos óbvios e conhecidos!

MARIO AQUINO
MARIO AQUINO
8 anos atrás

Felipe Carvalho, o cara prolixo.

Felipe Carvalho
Felipe Carvalho
8 anos atrás

Flavio, obrigado por responder minha pergunta.. Nao concordo com vc em alguns pontos, mas respeito sua opiniao. E eu nao leio a Veja!!!

A historia que eu mencionei da sua critica ao Teo Jose esta no seu post A CET e os Caminhoes, de 09/04/2007..

Abraços e parabens pelo novo trabalho na Transamerica.

Oi?
Oi?
8 anos atrás

Admiro o respeito e consideração que tens para com teus leitores.

Rob
Rob
8 anos atrás

Felipe carvalho veio com dois pés nas costas heim.
Literalmente acabou a sessão de perguntas ali.

Moita
Moita
Reply to  Rob
8 anos atrás

Verdade. Ele encheu o saco de todo mundo.

sandro
sandro
Reply to  Moita
8 anos atrás

Pelo contrário, foi perfeito e direto como muitos não são de medo e puxa sacos.

Virgo
Virgo
8 anos atrás

FG, não mé por nada não, mas o Brasil cresceu muito nos anos Lula por uma combinação de fatores como o aumento do preço no mercado internacional das commodities que o Brasil exporta (puxada pela China) mais a notícia do descobrimento do pré-sal (na época, o barril a cento e varada de dólares), e a consequente inversão de grana alta na e da Petrobrás para financiar a exploração dessa reserva. Esse dinheiro das commodities foi usado para financiar vários programas sociais, e os investimentos do governo mantiveram a economia aquecida..
Pura sorte dele, Lula, portanto. E nada a ver com capacidade de administração pública, na qual, em minha opinião, o PT em geral, e seu Lula em particular são muito ruins.
As dificuldades com a economia da Dilma tem o mesmo fundo: Ela deu azar dos preços das mesmas commodities despencarem no mercado internacional depois da crise de 2008. Faltou caixa para financiar os tais programas do PT. Simples assim.

Luis
Luis
Reply to  Virgo
8 anos atrás

Não creio que aproveitar um bom momento econômico mundial seja pura sorte, e, principalmente, repartir este bom momento com quem realmente precisa, seja incapacidade de administração publica.
Por diversas vezes o mundo teve bons momentos econômicos, mas não os aproveitamos, ou, se os aproveitamos, os dividendos não foram repartidos.

José Angelo
José Angelo
8 anos atrás

Flavio, essa foto do Trotsky é na verdade uma foto sua “photoshopada”, não? Fala sério.

Abraço!

Fabio Moura
Fabio Moura
8 anos atrás

Boa noite Flávio. Ainda dá tempo de fazer uma pergunta?

Robertom
Robertom
Reply to  Flavio Gomes
8 anos atrás

Ele conseguiu fazer uma pergunta…

Marcelo
Marcelo
8 anos atrás

Flávio, já li ou ouvi você falando não tão bem da Formula E. Não me lembro se não gostava da parte esportiva/técnica ou do produto Formula E. Se tiver tempo, procuro a material ou acho o video. Mas acho que não precisa. E eu concordava mais com sua opinião original. Hoje você parece estar mais simpático com a categoria. Particularmente, não gosto da falta de velocidade e da troca de carros. Como disse o Christian Horner: como “venda” de tecnologia de ponta, essa troca não parece impressionar o consumidor/torcedor. Mas é sempre melhor ter mais uma categoria estabelicida, com apoio de grandes empresas do que não ter. Abraço!

Jefferson
Jefferson
8 anos atrás

Flávio, uma pergunta técnica para você para o próximo lote de perguntas, se você me permite. Na temporada de 1993, qual dos dois foi o melhor carro, a mclaren/Ford pilotada por Senna ou a benneton/Ford pilotada pelo Schumy? A Williams nem conta. Leio seu blog todos os dias, assim como o grande prêmio. Abçs.

Apm
Apm
Reply to  Jefferson
8 anos atrás

Lembro que a Mclaren tinha 40 cavalos a menos.

José Angelo
José Angelo
Reply to  Apm
8 anos atrás

E se não me engano a McLaren tinha controle de tração que a Benetton não tinha ainda.

Gustavo Oliveira
Gustavo Oliveira
8 anos atrás

Eu tenho uma pergunta: Você, como comunista assumido, jornalista esportivo, figura folclórica e empresário do setor de mídia, não está cansado de responder as mesmas perguntas toda semana?

Everaldo
Everaldo
8 anos atrás

Flavio, estava lendo seu blog e ouvindo U2 e tocou esta música, procurei no youtube e a versão ao vivo achei o máximo, vai uma sugestão para o radioblog, nestes tempos de intolerância as pessoas devem refletir suas atitudes. Um abração.

Everaldo
Everaldo
Reply to  Everaldo
8 anos atrás