GRANDE RAUL
SÃO PAULO (toca aquela?) – O personagem das “Grandes Entrevistas” de hoje no Grande Prêmio é Raul Boesel, campeão mundial de Marcas em 1987 pela Jaguar, piloto com passagens pela F-1, Indy e Stock, que abandonou as pistas e mergulhou nas picapes. Raul virou DJ. Coisa séria, profissional. A primeira parte do papo com Marcus Lellis está aqui. Amanhã, a segunda.
Outro dia fui no Cafe de la music aki em Curitiba ele tava lah com a mulher e a familia, nao fazia ideia q o raul boesel que iria tocar era o ex-piloto, mandou bem ateh.
ôps…fui censurado!!!???
Acabei de ler a segunda parte e realmente a entrevista ficou show, muito legal, e vamos torcer para que um dia o automobilismo volte aos seus bons tempos com mais carros e pilotos nos grids…
Abç.
Bom, considerando que eu tb já me atrevi a caminhar por tais caminhos(discotecagem, produção, etc), só posso dizer que tenho um idolo grande…ainda mais considerando que o cara guiou aquelas MARAVILHOSAS Silk Cut Jaguars…e poderia até ter sido bicampeão mundial com a barata, pois quem ganhou em 1988 foi o mesmo carro…
Posso dar uma sugestão? Eu sei que não deve ser fácil, fácil é chegar aqui no blog e falar que gostaria disso. Mas não custa tentar, então sugiro uma entrevista com um cara que deve ter muita, muita história pra contar e nunca foi muito valorizado, na verdade nem um pouco valorizado aqui no Brasil, que é o Roberto Pupo Moreno.
Talvés seja difícil mas gostaria de plantar essa idéia, quem sabe no futuro.
todas as entrevisas são ótimas!…fico ancioso na espera de outra.
Boesel é o Chris Amon brasileiro, piloto que veio de excelentes resultados de outras categorias, mas que não deu sorte na F1. Mas de qualquer maneira, ele era alguém por quem torcer. O legal é que ele está numa idade em que ele pode fazer o que mais gosta, sem pressão. Som na caixa!!! ; )
FG,
Sempre gostei do Boesel, parecia ser bacana como alguns coments confirma que ele é. Fiquei deficiente auditivo depois de um acidente e conheço muito uma pessoa pela comunicação corporal, pelo olhar..que bom que acertei mais uma vez.
Dinheiro na verdade não deve fazer falta para ele, mas se ele escolheu tal lance é por amor a música unicamente.
Abraços
Harry
Que mudança em, enfim fazendo o que gostá é o que importa. Tenho quase certeza que o tal do Carlo Dall’anese é irmão do meu professor de cálculo da faculdade (Claudio Dall’anese).
Boa entrevista.
Para mim, nunca o achei bom piloto, foi um dos maisi fracos que eu já vi correr. Pelo menos, sempre pareceu ser um cara legal.
Já tinha visto uma entrevista dele no rraurl.com.br( o maior e melhor site de Música Eletrônica do Brasil), pois também curto muito M.E., principalmente techno, tech-house e house que é o que ele toca. Muito legal a atitude dele de encarar e levar a parada a sério, um baita exemplo.
Pena que a mídia no Brasil ainda não sabe dar o devido valor a “cena” eletrônica, pois as tvs adoram mostrar apenas a parte ruim da história, que é o consumo de drogas feito por alguns frequentadores, o Raul Boesel já fez muito pelo nosso País acelerando nas pistas mundo afora e agora esta fazendo a galera acelerar nas pistas dos clubs e festas (pois é um termo que se usa também no meio, principlmente quando o som não esta muito bom e alguém grita: acelera DJ!!!!), ele está divulgando e participando desta cultura maravilhosa que acima de tudo prega a Paz e a união entra as pessoas.
Vou torcer para que ele se de bem, e já aproveitando F.G.coloca um link de um set dele pra gente ouvir….seria legal hehehehe.
Entrevista da hora, ja estou esperando pela segunda parte…..abraço.
em uma entrevista a alguns anos, o piquet disse que o boesel era sempre um dos pilotos mais rápidos do grid da F1 na época, e além de muitos elogios, disse que ele só não conseguiu resultados melhores porque sempre algo dava errado, tipo o cara errado na hora errada…
“Toca Raullll”?
Não… agora é:
“Toca, Raul!!”
Ah, a piada do “Toca Raul”…
Sempre uma boa pedida pra essa hora… hehehe…
Acho legal essa coisa da música eletrônica. Abriu a possibilidade de qualquer um, mesmo sem conhecimento formal de algum instrumento, poder produzir música e participar de uma forma muito mais ativa.
Tenho amigos extremamente talentosos, que produzem coisas muito boas, têm discos lançados e tocam na gringolândia com seus respectivos projetos (bandas ou lives PAs), e alcançaram tudo isso antes mesmo de aprender a tocar algum instrumento!
É duca! Isso é que é o lema punk! Faça você mesmo!
Fiquei curioso pra escutar as coisas do Boesel. Gostando ou não das coisas dele, já fico com um objetivo: estar com essa energia quando chegar aos 51!
Parabéns, Raul!
Já vi ele comandando o som da EURO aqui em Santos…. discoteca moderninha, mandou bem….
Qual estilo ele toca? Muito boa a entrevista !
Que coisa esquisita, eu já coloco meu nome “Rodrigo Duarte” porque temos muitos Rodrigos no mundo, e agora aparece outro Rodrigo Duarte? Acho que vou começar a colocar meu nome do meio!
Gustavo, é realmente impressionante como o Raul parece ser mais novo, foi sempre assim, quando ele tinha 30 anos, parecia ter 20. Sempre teve cara de 10 anos a menos.
Flavio, você vai pelo mesmo caminho viu, tem cara de 10 anos mais novo. Eu encaro isso como uma qualidade.
Mais uma excelente entrevista.
No começo dos anos 80 ou final dos 70, sei lá, eu que sempre adorei automobilismo e estava sempre lendo sobre isso, nunca havia ouvido falar do Raul.
Até que assisti uma prova de Stock Car pela TV, no velho e ótimo Interlagos, aonde Boesel pilotando um Opalão todo branco, deu uma aula de pilotagem na chuva!!
Ela navegava, traçando com muita suavidade, mostrando que sabia muito sobre carros de turismo.
Depois foi para a Europa, andar com os monopostos e uma parte da imprensa começou a duvidar dele, falando que ele só estava lá por conta do patrocínio do Instituto Brasileiro do Café.
Raul mostrou a sua competência de verdade quando foi campeão mundial de Protótipos a bordo de um Jaguar, provando que carro pesado era com ele mesmo.
Na Indy foi meio inconstante, mas agora demonstra a sua coragem ao encarar uma nova ocupação, no mínimo curiosa e ainda assumindo que não conseguia saber aonde começava um compasso…
Corajoso e desencanadaço, esse Raul Boesel!
Paulo Franco
Nunca o considerei um grande piloto, com resultados meio que acanhandos principalmente na indy, mas o automobilismo tem impoderáveis…. Em todo caso, é uma pessoa que parece ser bem simpática e é incrível que tenha 51 anos….parece que tem uns 15 a menos.
Agora, ao invés das pessoas falarem “Toca Raul!”,
elas falarão: “Toca, Raul!”
Belíssima carreira teve o grande Raul Boesel!
Confesso que fiquei emocionado com as fotos.
Olhando assim, de perfil, o Boesel poderia também fazer parte de uma banda Talking Heads cover. Tá a cara do David Byrne…
No ano passado, no intervalo antes da classificação das Mil Milhas Brasil, eu estava em Interlagos, passeando pelos boxes, junto com um conhecido meu.
Quando avistamos o Raul Boesel, perguntei ao meu conhecido (e dono da máquina com as minhas pilhas):
– Vamos começar com o Boesel?
O Raul chegou até a gente e, abrindo um baita sorriso de mãos esticadas, nos cumprimentou e disse:
– Olá meninos, tudo bom com vocês? Vamos bater umas fotos?
Ele fez questão de nos abraçar, e daí fomos seguindo por dentro dos boxes, olhando os carros da Le Mans Series e batendo papo. Eu fiquei surpreso com a simplicidade dele naquela hora…
Eu adoro essas histórias, acompanhei o Raul Boesel principalmente na Fórmula Indy. E eu também me recordo muito bem do carro Duracell do Boesel na Indy, algumas cores na F-Indy eram bem bonitas, eu achava bonito aquele carro do Christian vermelho, patrocínio da Budweiser.
Saudades desse tempo. Não perdia uma corrida de F-1 nem de Indy.
O cara mais bem resolvido que o GP entrevistou. Não deu desculpas estranhas por não atingir os objetivos. Aos 51 anos é um homem formado a muito tempo!
Bela entrevista do pessoal do GP.
Abraços
Fernando
Meu, o cara viu um show do Pink Floyd em 1980.
Tinha que se apaixonar música, mesmo.
Um dos carros mais bonitos do automobilismo mundial foi aquele Duracell da F-Indy do Boesel, era muito legal ver esse carro voando nos ovais…
É só dizer onde é, que eu topo ir nessa balada.
De bem com a vida.
Meu, que legal!!
Gosto muito dessas pessoas que sempre começam algo novo na vida. Principalmente quando o “novo” é radicalmente diferente do “velho”.
Confesso que não era tão fã do Raul, mas agora mudei totalmente de opinião.