SEM CHANCE

SÃO PAULO (o que é uma pena) – Sempre que falo/escrevo sobre Kubica faço a ressalva: não sou médico.

Não sou médico, pois, mas é cada vez menos provável que o polonês volte a guiar na F-1. Vejam a foto publicada no Grande Prêmio. Seu braço direito está totalmente fora de ação, e a recuperação é lenta e trabalhosa.

Já disse e digo de novo. Kubica já é um vitorioso por não ter morrido no acidente de fevereiro e será duplamente vitorioso se recuperar os movimentos do braço e da mão para levar uma vida normal.

Por vida normal entenda-se uma existência serena e pacata na qual não seja necessário pilotar um carro de F-1 para receber o salário no fim do mês — embora para caras como ele esses conceitos de normalidade não se apliquem assim muito facilmente. No mundo real dá para viver muito bem a menos de 300 km/h, e por isso Robert não deve se martirizar se não puder retornar à categoria. Dependendo do grau de recuperação, poderá disputar outros campeonatos com outros tipos de carros, se quiser. É hora de enfrentar a realidade.

A Renault, claro, sabe disso. Não conta com ele para 2012. A vaga está aberta, não é ruim (mas também não é nenhuma Brastemp) e tem, ao menos, três candidatos neste exato momento: Bruno Senna, Romain Grosjean e Rubens Barrichello. Adrian Sutil pode entrar nessa lista, porque será trocado por Hülkenberg no ano que vem. Mas é um baita azarão.

ATUALIZANDO…

O blogueiro Eduardo Lopes chamou a atenção e tem toda razão. Como é que eu fui colocar Sutil nessa lista? O cara deu no pescoço de um executivo da Genii em Xangai, lembram? Pois tirem o Sutil! Eu só vou manter o original do texto para vocês verem como sou burro!

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QUASE LÁ

SÃO PAULO (ah, os charlatães…) – Depois do jornal, agora é a TV da Finlândia que crava Kimi na Williams. Com o detalhe: anúncio daqui a mais ou menos dez dias em Abu Dhabi, nos Emirados, de onde a equipe pretende tirar dinheiro não só para pagar o piloto, como para se reestruturar. Foi de lá, das arábias (no caso, agora, Qatar), que veio a grana que transformou a Williams num time grande no final dos anos 70. Não acho que vai virar grande de novo, ao menos não em curto prazo. Mas é uma chance de começar a pensar em voltar a ser.

Com Raikkonen, Barrichello sai. As opções estão se fechando para o brasileiro, que pode se despedir da F-1 em Interlagos. Que o público faça uma grande festa para ele.

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VOU ALI E JÁ VOLTO

Com a taça, se possível. Por isso, este blog ficará, digamos, abandonado hoje.

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SOBRE LULA E O SUS

SÃO PAULO (e fim) – A doença recém-revelada do presidente Lula trouxe à tona o esgoto comportamental e de caráter de parte da classe média brasileira, esgoto que sempre existiu, mas que agora encontra nas redes sociais espaço para feder com mais inteisidade pela internet.

A modinha dessa intelligentzia que lê “Veja” e seus congêneres diários é postar nos comentários de blogs camaradas a grande sacada do ano, que vem a ser: por que o Lula não se trata no SUS agora?

A idiotice não tem limites e nem merece maiores comentários. Mas seria interessante se essa massa de beócios perdesse cinco minutos de suas vidas ridículas para ler isso aqui.

O texto é de Nina Crintzs, a quem não conheço, de quem nunca tinha ouvido falar. Cheguei a ele por indicação da Barbara Gancia e do meu irmão Julio pelo Twitter. Nina sofre de esclerose múltipla.

E vamos parar de falar merda e de brincar com coisa séria.

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ZERO BALA

SÃO PAULO (levam a sério) – Olha essa. A Ford licenciou uma empresa nos EUA e forneceu a ela dados técnicos, desenhos e especificações, tudo que é necessário para que sejam feitas carrocerias do Mustang zero bala, com tecnologia atual, melhor tratamento de chapa e tal. Custam US$ 15 mil e para quem quer restaurar este que é um dos grandes clássicos dos anos 60, é uma mão na roda. A notícia toda está aqui.

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CHEVY, 100

SÃO PAULO (e chove…) – Chegou pelo Twitter. É um pequeno vídeo sobre os 100 anos da Chevrolet nas pistas e tal. Aparece até um Opala da Stock e um take da Copa Montana. Para dizer a verdade, a Chevrolet não está entre as grandes marcas que fizeram história no automobilismo de competição, na minha modesta opinião. Tem um monte de gente na frente. Tirando o Corvette, tem algum grande Chevy na história? De todo modo, parabéns à turma da gravatinha.

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A KOMBI

SÃO PAULO (histórica) – Todo carro tem sua história, costumo dizer. Mas alguns têm histórias melhores que outros. É o caso desta Kombi que pertence à família Villas-Bôas até hoje. Ela foi doada pela VW ao sertanista Orlando Villas-Bôas em 1974, adaptada para incursões pelos rincões mais distantes deste Brasilzão velho. O filho Noel cuida dela e, segundo a reportagem que a descobriu na semana passada, publicada pelo “Jornal da Tarde”, está do jeito que saiu da fábrica de São Bernardo.

Essa é uma Kombi histórica. Espero que, um dia, tenha um lugar de honra em algum museu que conte a história recente do país. É importante demais.

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ENCHE O TANQUE

SÃO PAULO (sem complicações) – Um posto numa Autobahn da DDR em 1986. Só coisa linda abastecendo. E vou contar uma coisa para vocês, analfabetos em dois tempos. Mesmo os últimos modelos de Trabant, Barkas e Wartburg, além das motos, feitos na Alemanha Oriental não tinham Lubrimat, que mistura o óleo na gasolina — como os DKWs brasileiros a partir de 1965. É que como a maioria dos veículos que rodavam no país tinha motor dois tempos, o felizardo proprietário já colocava gasolina misturada com óleo direto da bomba, na proporção certinha. Vendia assim. Sonho de consumo. E na fila o pessoal ficava conversando, falando de futebol, mulheres e música.

Quem mandou a foto foi meu amigo Rogério Gonçalves, que faz pesquisa sobre o uso de óleo de girassol em aeronaves.

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MOTOLAND

O César Lemos mandou. Estava exposta em Floripa no fim de semana. Alguma ideia do que se trata?

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MUITO BOM, MAS…

SÃO PAULO (na mosca) – A Audi fez um concurso com alunos da ESPM para que eles criassem uma peça publicitária par o lançamento do A1. Mais de 250 alunos da faculdade, de publicidade e marketing, participaram. Ganhou essa aí embaixo, criada por um grupo de cinco rapazes do primeiro ano.

Os criadores: Felipe Alleoni, Rafael Quintal, André Britto, Rodrigo Joseph e Rafael Rabinovitsch. A peça vai virar página dupla na revista Audi Magazine em dezembro.

Só arrumem esse acento em “caracteres”. Será que nenhum professor notou? É inacreditável como ninguém mais sabe escrever português.

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