SPANADAS (2)

SÃO PAULO (cabeça dourada) – O vídeo é meio longo, mas muito bacana. Mostra como foi feita a pintura do capacete que Schumacher está usando no GP da Bélgica, para comemorar seus 20 anos de F-1. Quem mandou foi o Ivan Capelli.

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SPANADAS (1)

SÃO PAULO (simbora) – Ah, não diga… Choveu em Spa? Choveu. Principalmente no treino matinal, o que deu à dupla da Mercedes os melhores tempos na primeira sessão. Isso porque eles conseguiram fazer voltas na pista mais ou menos seca. Foram os únicos. Schumacher, de capacete dourado nos festejos de seus 20 anos de F-1, foi o primeiro, com Rosberguinho em segundo. O mais rápido no molhado foi Button. Bruno bateu de leve e não aproveitou muito a manhã.

De tarde, com trechos úmidos e tal, deu Webber, com Alonso em segundo, Button em terceiro e Hamilton em quarto. Foram os únicos que viraram na casa de 1min50s. A última meia hora teve mais chuva e ninguém melhorou.

Senna-sobrinho ficou em 17º. Para ele, o importante era andar o máximo possível. Andou bastante de tarde, ficou perto de Barrichello (que usou uma asa traseira esquisita) e não deu para comparar seus tempos com os de Petrov, que teve problemas e ficou em último.

Chove? Não chove? Nunca se sabe, em Spa. Mas acho que o Button vai ganhar a corrida.

Voltamos daqui a pouco.

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SMOKE IN POÇOS (FINAL)

SÃO PAULO (maior orgulho…) – Vídeo do fumacento Henrique Zattera mostra todos os carros do IX Blue Cloud, realizado no último fim de semana em Poços de Caldas. Nosso encontro passou a ser o segundo maior do mundo concentrado na marca DKW, perdendo apenas para o evento alemão.

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ONE COMMENT

Fotos recentes de Jacarepaguá, de Marcelo Moreira. Quem mandou foi o blogueiro Roberto Octavio. Belas e tristes.

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FALA, BRUNO

SÃO PAULO (aqui chega antes) – Mas está preto e dourado este blog hoje, não? Sem problemas, é a notícia da semana, vamos em frente. Abaixo, entrevista do Bruno Senna distribuída pela Renault. Ele é um garoto tranquilo que sempre soube lidar com o fato de ser sobrinho de Ayrton e tal.

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REVISTA #17 PARA SCHUMI 20

SÃO PAULO (deliciem-se) – Acaba de sair do prelo a edição #17 da Revista WARM UP. Para ler ou baixar em PDF, basta clicar aqui. Abaixo, um resumo do conteúdo deste mês. A capa é dedicada a Michael Schumacher — que exatamente hoje, 25 de agosto, completa 20 anos de seu primeiro GP.

A edição 17 traz na matéria de capa os 20 anos de Michael Schumacher na F-1. Amado ou odiado, o alemão é o principal nome da história da principal categoria do automobilismo com suas sete conquistas mundiais e suas 91 vitórias, além de tantos outros recordes. E para isso, Felipe Paranhos, Evelyn Guimarães e Felipe Giacomelli falaram com três pilotos que conheceram bem de perto o multicampeão: Jacques Villeneuve, Mika Hakkinen e Felipe Massa. Villeneuve, aliás, é o personagem do mês da seção Grandes Entrevistas. Em sua passagem pelo Brasil, Evelyn conversou com o canadense em Interlagos e nele notou a paixão pelo esporte e a decepção com a política que impera na F-1 de pilotos em sua maioria sem personalidade. Mas Jacques admitiu que voltaria à categoria se fosse convidado.

Fernando Silva viajou a Sete Lagoas, em Minas Gerais, para acompanhar o que acontece em um rali de regularidade organizado pela Mitsubishi. E de lá saiu com a total impressão de que se trata de uma competição off-road propícia para a família brasileira.

A CBA, claro, não podia faltar: são 50 anos e festa de pompa, mas por outro lado, pilotos do endurance reclamam de que os campeonatos nem calendário tem e que mal troféu recebem. Pior: a entidade sequer responde quando é cobrada. A reportagem é de Juliana Tesser.

A vida de Raphael Matos mudou após a não classificação para as 500 Milhas de Indianápolis. Os planos do mineiro de seguir na Indy e as opções B, C e D são relatadas na matéria feita por Evelyn.

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LADALAND

SÃO PAULO (overdose) – Era uma questão de tempo para que um dos mais marcantes sobrenomes da história do automobilismo se associasse a uma das três mais importantes marcas da indústria automobilística em todos os tempos. Eles, na verdade, sempre quiseram correr de Lada. Demorou um pouco, mas conseguiram.

Aproveitando o ensejo e a perspectiva de três dias de choramingos associando o carro preto e dourado ao capacete amarelo como naquelas manhãs de domingo, cumpre informar aos incautos que:

1) Bruno Senna vai correr numa equipe que nada tem a ver com a Lotus preta e dourada com a qual seu tio ganhou a primeira corrida, em 1985. É forçar a barra dizer que veremos de novo um Senna numa Lotus.

2) Essa Lotus preta não é Lotus. Lotus é a outra, a verde, e mesmo assim devem ser feitas algumas restrições nas ligações históricas entre ela e a equipe criada por Colin Chapman.

3) Se quiserem encontrar coincidências, que se associe Bruno, sim, à equipe pela qual Ayrton estreou, em 1984. O time de Bruno é a Renault, que antes era Benetton, e que antes ainda era a Toleman. Pronto, está encontrada a coincidência. E essa Renault (que agora muita gente vai, convenientemente, chamar de Lotus) nem Renault mais é. Pertence a um fundo de investimento, Genii, que comprou toda a operação da fábrica francesa na F-1 e, hoje, usa um nome composto pelo principal patrocinador, Lotus, e pelo fabricante do motor, Renault. Não sei como será tratada no ano que vem pelo gerador de caracteres das transmissões da FOM. Atualmente, ela é chamada de Renault, apenas. A outra é a Lotus. Essa preta é tão Lotus quando a McLaren é Vodafone. E ninguém chama a McLaren de Vodafone.

4) Este blog nunca torceu para ninguém, mas por motivos mecânico-ideológicos, tem certa simpatia pela Lada na F-1. Portanto, torcerá para que o novo representante da marca soviética faça um bom papel em Spa.

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VAI PRO PAU

SÃO PAULO (faz parte) – Nick Heidfeld chegou a Spa uniformizado. E consta que já entrou, ontem, com uma ação contra a Renault. “Tenho contrato e vim para correr”, disse. Ele não vai correr. Mas vai brigar nos tribunais. Está no seu direito, claro.

E seu nome voltou ao site da Renault. A equipe, por sua vez, informou hoje que Senna corre na Bélgica e na Itália. E que a ideia é que corra até o fim do ano, mas alguns aspectos legais ainda não foram resolvidos.

Termina o time informando que Heidfeld continua sob contrato. Sendo assim, se no papel não está garantido que ele corra, a Renault não tem com o que se preocupar. Paga o salário e pede para ele, sei lá, limpar rodas. É sacanagem, mas Nick conhece bem o mundo da F-1 e sabe que ele não é feito de santos.

Sobre o santo que está bancando Bruno na Renault, saiu hoje na coluna do Ancelmo Gois, n'”O Globo”, que é Eike Batista.

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FORÇAS OCULTAS, 50

SÃO PAULO (ou: matou o país e foi andar de DKW) – Jânio Quadros renunciou há exatos 50 anos, no dia 25 de agosto de 1961. Achou que o povo iria carregá-lo de volta ao Planalto, mas caiu do cavalo. Deixou Brasília para a Base Aérea de Cumbica e, de lá, foi para o Guarujá. De Vemaguet. Essa foto aí do lado já saiu aqui, enviada pelo Jason Vôngoli. É sensacional. O carro está maravilhoso. Tem cara de ser verde com capota branca, talvez cerâmica. Por onde andará?

(Para o bem da precisão da informação, se for mesmo um modelo 1961, e é impossível saber porque não dá para ver os parachoques, nem a tampa do portamalas, é mesmo uma Vemaguet. Se for anterior a isso, é ainda uma caminhoneta DKW-Vemag. A calota dá uma pista de que pode ser 1959 ou 1960, mas não é um indício conclusivo. Fiquemos com Vemaguet, pois, nome adotado no ano da renúncia.)

A culpa de tudo que aconteceu no Brasil nos 25 anos seguintes é do Jânio. Ele era um fruto da democracia, no que diz respeito aos cargos que ocupou. Foi eleito para todos: vereador, deputado, prefeito, governador, presidente. Seu vice era João Goulart, que naquele tempo se votava em vice, também.

Eles não tinham nada a ver um com o outro. Embora popular e capaz de coisas como condecorar Che Guevara, Jânio era um reaça amalucado. Jango era de esquerda. Quando Jânio renunciou, os quartéis e o Departamento de Estado dos EUA ficaram ouriçados. Porque o vice era comuna.

Jango estava na China, na ocasião, em viagem oficial. Não queriam permitir que voltasse e assumisse. Há quem diga que havia planos para derrubar seu avião. Só foi tomar posse no dia 7 de setembro. Isso depois de uma intrincada negociação que resultou num parlamentarismo manco, com Tancredo como primeiro-ministro. Menos de três anos depois os militares deram um golpe e aí aconteceu o que aconteceu. O país caiu nas sombras.

Mais de duas décadas depois, Jânio enfrentou um filhote da ditadura, Fernando Henrique, na disputa pela Prefeitura de SP. Filhote da ditadura, entendam, porque figuras como ele e muitos outros que ocupariam posições importantes no Brasil surgiram do combate à ditadura militar. Aquele Tancredo que virou primeiro-ministro acabou sendo o primeiro presidente civil depois do regime dos quartéis. Outro filhote da ditadura. Outro filhote da renúncia de 25 de agosto de 1961.

Jânio ganhou de FHC porque o sociólogo se deu mal num debate na TV, quando Boris Casoy perguntou a ele se acreditava em Deus. Nossa cidade carola não admitiria nunca um ateu no Ibirapuera. Ganhou o beberrão, histriônico, enlouquecido homem da vassoura. “É isso aí”, foi a manchete do “Jornal da Tarde”, o que eu lia na época, no dia seguinte à eleição. A capa era toda tomada por uma foto de Jânio com cara de doido.

Sua passagem pela Prefeitura, já na transição para a democracia plena, resultou em pouco mais que alguns ônibus de dois andares que não passavam por certas ruas, porque eram muito altos, e em factoides como sair multando pessoalmente motoristas no seu caminho de casa para a sede do Executivo, no meio do parque. Seu governo foi tão ruim e excêntrico que SP, a cidade carola, elegeu o PT pela primeira vez no pleito seguinte, na primeira vitória expressiva do partido.

Jânio, sejamos sinceros, fodeu a porra toda. Mas pelo menos saiu de fininho com estilo, numa Vemaguet.

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FASTER THAN YOU

SÃO PAULO (sempre tem) – Eu lembro da corrida, lembro do episódio, mas não me lembrava desse vídeo com áudio. O Denisson de Angelis que mandou. Foi no GP da Alemanha de 2002. Heidfeld terminou em sexto, Massa foi o sétimo. Só os seis primeiros pontuavam naquele ano. O alemão fez sete pontos na temporada e terminou em décimo. Felipe ficou com quatro, em 13°. A Sauber, com 11, ficou em quinto no Mundial, dois pontos à frente da Jordan.

Lembro também que naquele ano Massa tinha recebido uma ordem de equipe e não atendeu, ou discutiu, sei lá. Depois da corrida, falou que seu rádio estava quebrado. O episódio azedou sua relação com Peter Sauber, tanto que no ano seguinte ele nem correu, e foi ser piloto de testes da Ferrari. Mas não lembro em qual prova foi.

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