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Bem melhor que o GP da Europa. Vejam, é demais! Enviado pelo Claudio Aun.

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VALENTINAS (2)

SÃO PAULO (zzzz) – Chata pra cacete. Eu estava até com saudades de corridas chatas. Mas já passsou. Que voltem as boas.

Bom, vamos a alguns números. Porque se esse GP da Europa foi ruim, pelo menos deixou algumas marcas importantes. Foi a corrida que teve mais carros recebendo a bandeira quadriculada na história. Os 24 que largaram chegaram ao final. Nunca tantos tinham terminado uma prova. Karthikeyan, portanto, tornou-se o pior piloto de todos os tempos. O único capaz de terminar um GP de F-1 em 24º. Que merda, hein, Karthikeyan?

Foi a terceira vez na história em que todos os pilotos que largaram chegaram ao final. As outras foram na Holanda em 1961 (15 carros) e em Monza em 2005 (20).

Vettel venceu pela sexta vez em oito corridas neste ano. Nas outras duas, chegou em segundo. Foi a 16ª vitória de sua carreira. Isso o coloca em 14º nas estatísticas, ao lado de Stirling Moss. Passou Hamilton, que tem 15. Tião Alemão é o terceiro, entre os que estão em atividade, em número de vitórias. Perde para as 91 de Schumacher e para as 26 de Alonso.

E o que mais? Mais nada.

Sobre a corrida, dois destaques, ambos espanhóis. El Fodón de Las Astúrias e Jaime Alguersuari. Alonso lutou, como sempre. Foi passado por Massa na largada, mas Felipe perdeu a curva seguinte, defendida por Webber. E aí Fernandinho se aprumou em terceiro. Depois da primeira bateria de pit stops, Hamilton ganhou o quarto lugar de Massa e Alonso foi para cima de Webber. Passou. Na segunda janela de paradas, o australiano recuperou o segundo lugar. Mas na terceira, quem ganhou a segunda posição foi Alonso, num raro bom trabalho da Ferrari, preciso e cirúrgico. Faltavam dez voltas, ainda, Webber poderia até atacar, mas não conseguiu porque começou a ter problemas de câmbio.

Alguersuari parou só duas vezes e saiu de 18º para oitavo. Quando um dos destaques de uma corrida é o Alguersuari, fodeu. É porque foi ruim, mesmo. Não aconteceu muita coisa porque as diferenças de tempo entre os pilotos que lutavam por alguma coisa foram esticando ao longo da prova, e o uso das asas móveis foi muito limitado, apesar das duas retas onde elas eram permitidas. Mesmo com 24 carros na pista o tempo todo, as brigas foram escassas.

Essa pista é uma porcaria, em resumo. Cenário muito bonito e tal, mas se nem com pneus-farofa e asas móveis deu jogo, pode riscar do calendário. Ou, então, que pelo menos mostrem umas minas de topless na praia. Em Mônaco tem.

Massa e Barrichello? Bem, Massa largou legal. E só. Depois foi ficando para trás, como sempre. Ah, a Ferrari atrasou um pit stop! Sacanearam o Felipe! Felipinhoooooooo! Já tem gente escrevendo essas coisas, aqui e no Twitter. Gente… Deixa pra lá. Barrichello teve algum problema? Nem vi. Parece que falaram, na TV, num buraco aerodinâmico. Procede? O que seria um buraco aerodinâmico?

Quanto à história do regulamento, da proibição da mudança de mapeamento do motor, não adiantou picas. Vettel largou, olhou no espelhinho, viu que não tinha ninguém muito perto e ficou esperando terminar. Foi tudo tão previsível que nem meu informante Gola Profonda telefonou. Acho que o vi na praia, numa daquelas imagens antes da largada.

E vocês? Gostaram ou dormiram?

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ALLGEMEINE (7)

SÃO PAULO (fechando por hoje) – Para terminar, a cereja do bolo. Meilenwerk. São duas na Alemanha. Uma em Berlim e essa em Düsseldorf, aonde Dom Peter Von Wartburg, casado com a condessa Giugliana Della Pampuglia, nos levou no feriado. Trata-se de uma espécie de paraíso. Um shopping de carros antigos. Não, é mais do que um shopping. Em Düsseldorf, são 19 mil metros quadrados dedicados a clássicos. No mesmo lugar, espaços para eventos e exposições, ateliês de restauração, lojas de peças, memorabilia, roupas, livros, oficinas mecânicas especializadas, tapeceiros, restaurantes, cafés, auditórios. E centenas de carros para vender. Centenas. De um Horch de 450 mil euros a um MG de 8 mil, tudo que se pode imaginar. Num padrão de conservação/restauração que deixa qualquer um de queixo caído.

Esse que visitamos foi construído num antigo pátio de manobras para trens. É de chorar. Nas fotos, duas gerais com Porsches em primeiro plano, um DKW F5 1935, o Horch de quase meio milhão de dinheiros, uma foto na parede com um DKW sendo abastecido, e um enigmático carro azul claro que me parece inglês (mas pode ser sul-africano, malaio, japonês…) cujo emblema no capô mostra uma tartaruga. “É o RB 2000”, comentou o maldoso nobre Von Wartburg. Algum de vocês saberá que carro é. E entrem no site acima. E quando estiverem passeando pela Alemanha, não percam.

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ALLGEMEINE (6)

SÃO PAULO (quase no fim) – E lá na frente, do nada, aparece uma coisinha azul. A gente chega perto e… Um Fusca na Autobahn! Mas não um Fusca qualquer. Um Fusca com placa da Inglaterra. Com volante do lado direito. Com uma figura dirigindo, um garotão viajando pela Europa em seu Volkswagen. Demais, isso.

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ALLGEMEINE (5)

SÃO PAULO (gosto disso) – Como chama mesmo esse negócio de deixar o carro ficar com cara de enferrujado/abandonado e meter umas rodonas cromadas? Rat-Alguma-Coisa? Tem “Rat” no nome, disso tenho certeza. Esse Karmann-Ghia aí estava numa carretinha belga, na estrada para Frankfurt. Placa da Califórnia. Meio detonado, mas pelo jeito vai levar um banho de loja. Rat de boutique. Mas tá valendo. É dos primeiros, década de 50. Coisa rara.

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ALLGEMEINE (4)

SÃO PAULO (faltam desses por aqui) – Nas ruas de Düsseldorf, um DS 1967 impecável. Aliás, a cidade tem sempre umas festas que contam com exposições de carros franceses. Tem muita influência francesa nessa região da Alemanha por conta das guerras napoleônicas. Em Düsseldorf, contou meu amigo Dom Peter Von Wartburg, Napoleão desfilou à frente de seus exércitos quando a Prússia se tornou presa fácil. Não sei bem em qual rua tem até uma plaquinha que registra a passagem do imperador baixinho e invocado.

Ah, o H no fim da placa indica que o carro é registrado como “histórico”. É o equivalente, na Alemanha, à nossa placa preta.

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ALLGEMEINE (3)

SÃO PAULO (tinindo) – Em Colônia, o 2CV maravilhoso, todo pimpão perto da catedral de 600 anos. O banquinho xadrez é um charme à parte. Carrinho raro de ver, até mesmo na França, hoje em dia. Ainda bem que temos muitos membros na resistência.

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ALLGEMEINE (2)

SÃO PAULO (uma cerinha e pronto) – Este SAAB foi clicado em Nüremberg. Lá atrás fica o prédio onde foram julgados os criminosos de guerra nazistas. A famosa Sala 600. Curioso que tem umas fotos antigas num mural do lado oposto da rua que mostra que no local onde está esse SAAB ficava o estacionamento dos jipes americanos na época dos julgamentos.

A SAAB está mal das pernas. Parece que não conseguiram pagar os salários deste mês. A Spyker está desesperada atrás de investidores. Fecharam com uns chineses, mas a grana não chegou.

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ALLGEMEINE (1)

SÃO PAULO (sem ritmo) – Claro que quando se vai ao país que faz os melhores carros do mundo, aparece muita coisa interessante. Muita mesmo. Por esses dias, cliquei algumas coisas. Vou postar aos poucos. Começo com a melhor delas. Vi apenas dois Trabis nesse tempo todo. Uma peruinha em Munique e esse 1989 “tunado” como 1962 pelo cara que, claro, eu parei na estrada. O sujeito tem seis Trabants! E mora em Trier, o que é um rabo desgraçado. Porque, como me explicou Dom Peter Von Wartburg, as letras antes dos números podem ser escolhidas. TR é de Trier, o cara escolheu AB e 162. Lendo, dá TRABI 62.

Ele me explicou que nesse aí quis dar um ar retrô ao carrinho. Pintou de cinza papiro com capota azul e colocou calotas e cromados. Ficou uma coisa linda. Ofereci meu carro (o de trás) em troca e ele, claro, não aceitou.

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ATRASADINHO

SÃO PAULO (tem caipirinha nesta cidade?) – Com um dia de atraso, porque ontem não deu tempo de pingar o link no meio da Autobahn, aí vai minha coluna de ontem. Que fala sobre números impressionantes. Você sabia que em Valência se troca de marcha 64 vezes por volta? E que cada troca leva 0s05 para desengrenar e engrenar? Pois é, eu também não sabia.

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