FOTO DO DIA

Clique felicíssimo do Willians Queiroz, nesta galeria do Terra. Foi ontem, em São Paulo, depois de uma chuvinha de nada que, como sempre, parou a cidade. O Marcos Fioretti mandou.

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Viral da Coca-Cola em Portugal. Quem mandou foi meu pai, Julio, impossível com seus e-mails!

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INDIGNADOS

SÃO PAULO (eu, hein…) – Recebo e-mails e leio comentários de pachecos indignados com a contratação de Grosjean. “É a grana!”, “Só corre com patrocínio!”, “Na F-1 só tem piloto que paga!”.

Uai. Se Bruno Senna fosse o escolhido, vocês acham que ele entraria com o quê? O nome e o belo sorriso? Aliás, ele só correu no lugar de Heidfeld graças a bons patrocinadores, algo absolutamente normal na F-1 de hoje, de ontem e de anteontem. Não me consta que houve uma revolta na Alemanha pelo pobre Nick, o Injustiçado.

Quando vejo essas manifestações, percebo que, para muita gente, patrocínio para piloto brasileiro pode. Mas para piloto estrangeiro, não. Aí é sacanagem com os brasileirinhos contra esse mundão todo.

Gente doida, sô.

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NEM SEMPRE É A GRANA

SÃO PAULO (cadê o verão?) – Romain Grosjean parecia o Visconde de Sabugosa quando estreou na F-1. Ele correu no lugar do proscrito Nelsinho Piquet em sete provas em 2009, depois que explodiu o escândalo de Cingapura.

Foi mal pacas e recomeçou a carreira. Uma de suas providências foi cortar o cabelo. Hoje, parece um comportado universitário parisiense. Neste ano, ganhou com autoridade a GP2, depois de conquistar o título da AutoGP em 2010, a GP2 asiática e a F-3 europeia. Nunca deixou de ser observado pela turma da Renault. Fez dois treinos livres na temporada, em Abu Dhabi e Interlagos, e hoje foi confirmado como titular da Lotus em 2012, ao lado de Kimi Raikkonen.

Forma-se, de cara, uma dupla forte na equipe preta e dourada. Grosjean é ótimo piloto e chega com o apoio da Total, fornecedora de combustível e patrocinadora do time, com quem ele, Grosjean, tem uma parceria longa, que já dura mais de seis anos. Total e Renault também não são estranhos um ao outro. O grupo controla a Elf, marca que sempre esteve com a Renault na F-1 e em outras categorias. Bruno Senna foi dispensado do time e passa a lutar por uma vaga na Williams com Barrichello. A eles junta-se o igualmente dispensado Petrov, que era dado como certo na Lotus pelos rublos que sempre teve, mas que não bastaram.

Bruno com OGX, Gillette e Embratel, além do nome; Petrov com a Lada e a dinheirama russa, jamais desprezível; Rubens com a experiência e só, por enquanto; Sutil, ainda, com patrocínios razoáveis da Alemanha. São alguns dos que estão à cata de emprego, agora. Sobram vagas? Mais ou menos. A da Williams, sim. Há a Toro Rosso, mas esta tem uma política de contratações um pouco diferente, 100% ligada à Red Bull. Uma na Hispania, que não interessa muito. Outra na Force India, mas esta será preenchida por Hülkenberg, salvo enorme surpresa.

Resumo da ópera: as chances de haver apenas um brasileiro no grid em 2012 são consideráveis. Quanto à dispensa de Senna, não é algo que choca ou surpreende. Bruno foi bem nas suas duas primeiras aparições pela Renault, em Spa e Monza. Depois, foi mal. Simples assim. Na balança que leva uma equipe a escolher um piloto, não pesa apenas o dinheiro.

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INSENSÍVEIS

SÃO PAULO (pulhas) – E o Ministério dos Transportes não dá a menor pelota para os cidadãos que se mobilizam para salvar o Museu do Automóvel mantido pelo Roberto Nasser com recursos próprios.

Pediram o prédio para guardar documentos antigos, desprezando a importância cultural do local, seu acervo, seu papel na vida de Brasília.

O prazo para esvaziar o prédio, que contém também a maior biblioteca do país sobre automóveis, expira amanhã. Todo mundo grita, escreve para deputados e autoridades, e ninguém responde, ninguém quem saber de porra nenhuma.

Para onde vão os carros? O que fazer com a biblioteca? Custa ouvir a sociedade? Ah, custa. Dá um trabalho danado.

Descaso total com a história. Nota zero para o governo federal.

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PEDAÇO DE HISTÓRIA

SÃO PAULO (inacreditável) – Quem mandou o link com a história completa foi o blogueiro Alcides Atapassoli Jr., e é demais. Para quem tem preguiça de ler inglês, é o seguinte. O Austin-Healey envolvido no maior acidente de todos os tempos em corridas, nas 24 Horas de Le Mans de 1955, será leiloado. Ele ficou guardado por 42 anos pelo seu atual proprietário. O carro era pilotado pelo inglês Lance Macklin e serviu de rampa para o Mercedes de Pierre Levegh, que decolou na reta principal e explodiu sobre o público, matando 84 pessoas e ferindo 120. Por conta do acidente, a Mercedes se retirou das competições por décadas e a Suíça proibiu corridas em seu território, chocadas que ficaram as autoridades do país vizinho com a tragédia.

O dono espera arrecadar um milhão de libras com o carro, que lhe custou 155 dinheiros da rainha em 1969. Nunca foi restaurado. E nem deve. É uma peça de valor histórico enorme, e espero que vá parar em algum museu.

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ELEIÇÕES 2010 – APURAÇÃO (47)

SÃO PAULO (faltam três!) – “Pistas chatas” foi a categoria #47 do pleito do ano passado. Concorriam Abu Dhabi, Valência e Hungaroring. Deu Abu Dhabi, a mais enfadonha de todas. Bonitinha, mas ordinária.

TOTAL DE VOTOS COMPUTADOS: 205
1) Abu Dhabi, 113 (55,1%)
2) Valência, 54 (26,3%)
3) Hungaroring, 27 (13,2%)
4) Nulos, 11 (5,4%)

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ELEIÇÕES 2010 – APURAÇÃO (46)

SÃO PAULO (quase lá) – A Gabriel Araújo’s Appurations está morrendo de medo de não cumprir seus prazos contratuais. Vejam o e-mail que recebi do gerente geral da empresa, Gabriel Araújo: “Nada como um processo para mover uma empresa picareta de apurações, não, Flavio? Meus funcionários agora estão muito rápidos, pois sabem que se bobearem vão parar atrás das grades. Já o chefe vai para a Alemanha. Chegamos na categoria 46, “Limitados”. Deu Brasinca Uirapuru, com 111 dos 206 votos apurados”.

TOTAL DE VOTOS COMPUTADOS: 206
1) Brasinca Uirapuru, 111 (53,9%)
2) Hofstetter, 77 (37,4%)
3) Lotus Emme, 15 (7,3%)
4) Nulos, 3 (1,4%)

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DESCONTROLAR

SÃO PAULO (sem mais) – Reproduzo, na íntegra, desabafo de blogueiro sobre essa maldita inspeção veicular de São Paulo, conduzida por gente despreparada e mal-intencionada. O relato do Walter Serer Jr. é estarrecedor. E lembro que prefeito e secretário de meio-ambiente estão sendo investigados por irregularidades contratuais com a empresa responsável.

Publico por achar que a gente não pode ficar calado diante de tanto autoritarismo e arbitrariedade, mesmo sabendo que a chance de isso resultar em alguma coisa prática é quase nula. E faço-o depois de perder quatro horas no trânsito hoje para ir de Moema à Faria Lima e da Faria Lima à Paulista. Esta é a cidade que diz que cuida do meio-ambiente. Um lixo completo. Leiam e julguem vocês.

Olá Flavio,

Gostaria de compartilhar contigo o que ocorreu comigo hoje na famigerada inspeção veicular de SP.

Agendei minha inspeção para as 13:34 de hoje no Controlar Tatuapé, que segundo o Sr. Prefeito, é o maior centro de inspeção veicular do mundo.

Palmas para o Sr. Prefeito.

A coisa começou mal quando eu, com medo do trânsito da época de Natal, resolvi sair mais cedo do trabalho e deixei de almoçar para encarar uma marginal engarrafada da Zona Sul até a ponte do Tatuapé e acabei chegando ao local com 45 minutos de antecedência. 47, para ser mais exato. E aí o rapaz da entrada não queria me deixar entrar, pois 30 minutos de antededência pode, mas 47 não, mesmo o maior centro de inspeção veicular do mundo operando abaixo de sua capacidade, cheio de funcionários (pagos por nós, aliás) sentados batendo papo. Usei isso como argumento e o infeliz disse que nesse caso, abriria uma exceção se eu “colaborasse” com ele. Entendi perfeitamente que ele me pediu suborno, grana, propina, e blefei dizendo que a conversa estava sendo gravada com a câmera do meu celular e o idiota acreditou. Disse que nesse caso abriria uma exceção, mas que da próxima vez, meio que antevendo o que aconteceria, eu deveria chegar 30 minutos mais cedo ou mais tarde, porque 47 não pode.

Meu carro, um Voyage 1.6 2010 com todas as revisões e trocas de óleo em dia, passou bonito na emissão dos poluentes, os tais microgramas, picogramas, nanogramas, sei lá. Mas foi reprovado na inspeção visual, veja você. Perguntei então do que se tratava a tal inspeção visual. Tem um amassadinho do lado, ele estava meio sujo, achei que fosse isso. Mas não. Era uma mangueirinha de bosta que estava desconectada, a mangueirinha do respiro do motor. E então eu reconectei a mangueirinha com as mãos mesmo, já que nem de abraçadeira ela precisa, e achei que meu problema estava resolvido. Segundo o “técnico”, o Sistema, aquela entidade suprema, como bem definida por você, não permite que seja feita outra inspeção sem que eu volte para casa, faça outro agendamento e perca um tempo precioso do meu dia para levar o carro até o quinto dos infernos. Eu ainda perguntei por que ele não me avisou da bendita mangueira antes de fechar a inspeção, já que se tratava de um item muito simples. Ele me respondeu que o Sistema, esse Ser superior, não permite que seja feita nenhuma intervenção no veículo uma vez que o mesmo se encontre estacionado sobre a área azul. Segundo ele, o Sistema filma tudo. Para mim ficou claro que o rapaz da entrada cantou a bola para o “técnico” desconectar a mangueirinha e me reprovar na inspeção.

Aí eu perdi a razão e comecei a bater boca com o sujeito. Errado, mas nada além de um “então vão se foder todos vocês, vocês são uns bostas”.

Saí cantando pneu e, de repente, vários brucutus brotaram do chão e começaram a cercar meu carro com cones, pois não queriam me deixar sair.

Atropelei todos eles (os cones, não os brucutus) e chegando ao portão de saída, o brucutu da vez, aparentemente seguindo ordens de não me deixar sair a qualquer custo, fechou o portão de ferro na lateral do carro que estava à minha frente, um Monza vinho super bem conservado que me deu até pena, achando que o meliante fosse ele. O cara do Monza ficou puto, saiu do carro sem entender nada, e eu aproveitei a brecha e escapei pela Marginal Tietê, repleta de ônibus e caminhões soltando fuligem pelo escape.

Essa é a inspeção ambiental de SP, orgulho do nosso prefeito. Agora estou aqui, esperando o Sistema, esse Ser supremo, me multar por excesso de velocidade na área azul, ou quem sabe me processar por pertubar a ordem nesse inferno que é a cidade de SP.

É isso. Se você achar pertinente, ficaria feliz se publicasse no seu blog. Quem mora em SP, paga imposto e cumpre as leis não pode aceitar esse escândalo que é o Controlar passivamente. Acredito que qualquer forma de divulgação é válida.

Obrigado por ler até aqui. Admiro muito o seu trabalho.

Um abraço,

Walter

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TODOS ROUBAM

SÃO PAULO (bobinhos) – Está lá, nas manchetes dos sites, o Verstappen dizendo que Schumacher andou com um carro fora do regulamento em 1994, e que por isso foi campeão. É claro que sempre que alguém fala essas coisas emergem os detratores do alemão e os doidos que dizem que foi isso que matou Ayrton Senna, que estava tentando derrotar um carro ilegal e tal.

O problema é que já faz quase 18 anos que isso aconteceu, e os fatos vão se transformando em memória vaporosa.

A Benetton foi investigada na época e a equipe tinha, de fato, softwares “adormecidos” na sua centralina. A FIA encontrou os programas e a equipe jurou que eles estavam desativados. A saber: dispositivos como possíveis controles de tração, de largada, de altura do carro, câmbio automático etc. Coisas eletrônicas que foram proibidas no final de 1993.

Bem, controle de tração se nota só de ouvir. Não é algo que dá para colocar num carro disfarçado. As outras coisas, quem saberá? O que sei é que todo mundo, naquele ano, tentou ludibriar as regras. Porque, afinal, a FIA tirou de seus carros tudo que havia sido desenvolvido com muito custo e trabalho nos anos anteriores. E tudo que as equipes podiam esconder, escondiam. No automobilismo, digo sempre, todos roubam. Se alguém pegasse, paciência.

A Williams, inclusive.

E Verstappen baseia suas denúncias no fato de que Schumacher era mais rápido que ele. Bom…

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