PAVÃO MISTERIOSO
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RIO (é o que mais tem) – Em fevereiro, num despretensioso “GP às 10” sobre os novos patrocinadores esquisitos de algumas equipes da F-1, mencionei a tal Rich Energy, que passaria a ser “title sponsor” da Haas — incorporando-se ao nome do time. Rich Energy é uma marca inglesa de energético que diz concorrer com a Red Bull no mercado internacional.
Fui pesquisar sobre a dita cuja e o que li me deixou embasbacado. A primeira suspeita: de que a tal bebida só podia ser comprada pela internet. Confirmou-se, mas em parte. A empresa jura que suas latinhas podem ser encontradas em quatro mil pontos de venda da Inglaterra. Alguns testemunhos atestam parcialmente a veracidade dessa afirmação — tem gente que já tomou Rich Energy no país, embora ninguém, que se saiba, tenha saído por aí contando pontos de venda.
Depois surgiu uma história, esta bem confirmada, sobre o logotipo da companhia: uma cópia do símbolo de pequena fábrica inglesa de bicicletas, a Whyte Bikes. Há um processo rolando e no GP do Canadá a Rich Energy solicitou que a Haas tirasse o desenho de um veado estilizado dos carros.
Hoje, a Rich Energy, numa tuitada digna de Carluxo Dedos Nervosos, avisou que estava encerrando seu contrato com a Haas por “falta de performance”. Os termos do texto são incrivelmente duros com a equipe, uma tosqueira no mais autêntico estilo familícia — vocês sabem do que estou falando.
Today @rich_energy terminated our contract with F1Team?ref_src=twsrc%5Etfw">@HaasF1Team for poor performance. We aim to beat @redbullracing & being behind @WilliamsRacing in Austria is unacceptable. The politics and PC attitude in @F1 is also inhibiting our business. We wish the team well #F1 #richenergy pic.twitter.com/9mAt2dOnYu
— Rich Energy (@rich_energy) July 10, 2019
O CEO da empresa é um sujeito chamado William Storey, britânico de Richmond, subúrbio a oeste de Londres. No ano passado, tentou comprar a Force India. Mas até Vijay Mallya, com a corda no pescoço, acho que ali havia alguma cilada e não levou o negócio adiante. O cara, esse barbudo esquisito aí da foto, partiu então para cima de outros times e acabou se enganchando na Haas.
Storey parece ser um mitômano compulsivo quando fala de sua marca. Afirma que a bebida é muito melhor que a fabricada pela Red Bull, pois que feita com água pura dos Alpes e açúcar extraído de cana orgânica, uma fórmula secreta criada por um cientista — adivinhem — austríaco.
Quando confrontado com a dificuldade de se encontrar o produto em qualquer lugar razoavelmente civilizado, garante que, além dos tais quatro mil pontos de venda na Inglaterra, está presente em 30 países e lidera mercados como os de Malta e Gibraltar — sua distribuição, assegura, se dá em pubs, hotéis e baladas em geral.
Que o cara e suas latinhas pretas e douradas são, digamos, estranhos, ninguém parece ter dúvida. O que surpreende é alguém como Gene Haas, negociante americano experiente, daqueles caipiras que fazem conta em guardanapo de fast food, ter caído na conversa desse sujeito. Aguardemos os próximos capítulos.
Esse negócio das latinhas tá com cara de Braking Bad. Los Pollos Hermanos….
A empresa alega que vai continuar patrocinando.
kkkk não tenho maturidade suficiente pra ver essa foto agora que percebi os chifrinhos na cabeça do Gunter Steiner kkkkk
Com certeza, ele vai ser o último a saber, ahahaha
Os próximos capítulos devem vir desta empresa, não da escuderia.
Deve ter uma trolha gigante a caminho e eles teriam que sair de cena de qualquer jeito, provavelmente por falta de grana.
Aproveitaram uma eventualidade de uma corrida para justificar a saída com estilo, mas não enganou ninguém.
Torço para a Haas seguir adiante. Aparentemente Gene Haas é mais cabeça aberta com relação ao mundo. Diferente de alguns chefes de equipe da Nascar que estendem, sem nehuma vergonha, bandeiras dos confederados nos trailers das equipes. Mas não coloco minha mão no fogo.
ZZ Top patrocina a Haas ???
Isso me lembra aquela sujeito esquisito da Monetron (ou algo parecido) que falava que “A equipe é minha, eu a comprei!”, lá nos anos noventa. A história se repete.
Jean Pierre Van Vossem, e seu milagroso sistema de investimento e multiplicação financeira Moneytron. Patrocinava a Onyx.
Estes energéticos tem como base TAURINA, que é extraída do sêmem de touro. Tem quem goste de beber porra bovina. Eu não tomo essa porcaria.
Não mais das bolas dos bois… Hoje já é sintetizado.
Muita estupidez so numa fraze !!!
“frase”… com “z” é um pouco de estupidez.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Mas, a Super Interessante não fala isso:
https://super.abril.com.br/blog/oraculo/de-onde-a-industria-de-energeticos-obtem-taurina/
Nossa, cala a boca
Depois da rich energy, temos a rio motorpark para patrocinar a Haas…
Flávio
Não apenas a F1, mas quase todo esporte profissional que é valorizado mundialmente tem muito de lavagem de dinheiro em seus patrocinadores, esta é que parece ser a verdade.
A mídia como também tem boa parte desses patrocinadores, se cala diante desse crime e assim o povo se diverte e muita gente enriquece ainda mais,
Se algum dia os Ferraristas descobrirem que a equipe tem patrocínio da máfia italiana, duvido que deixarão de torcer ou deixarem de assistirem corridas por causa disso, quanto aos que trabalham ou mesmo os pilotos, também pouco se importam de onde vem a grana dos seus salários.
É isso mesmo? O crime compensa ?
Rendeu uma boa história e um carro maneiro. O Gene Haas paga milhões pra uma dupla de enganadores, se gritar „pega não fica nem o… piloto de testes!
Essa dupla de pilotos mediocres vai ser a sepultura da Haas.
“Familicia”… essa foi boa, meio patrulhesco, mas tá valendo, num pais repleto de ladrões, corruptos e incompetentes não existem termos mais suaves a serem aplicados, pena que nos últimos anos Você não os usou tanto assim. A galera iria delirar com a sua criatividade.
Segue o jogo, negócio (e a F-1 é muito mais “negócio” do que esporte) é assim mesmo. De vez em quando as relações são cortadas e alguns dos lados saem bem mal humorados.
Já cansei de ver um monte de pessoas estranhas na F-1 desde a década de 70, alguns excêntricos como Lord Hesketh e um monte de picaretas travestidos de fundos de investimento mais do que suspeitos.
Segue o jogo, e numa coisa o cara da Rich tem razão, o desempenho em 2019 está muito pobre mesmo, e com a parelha de pilotos que habita aqueles assentos o futuro não parece promissor. O final é sempre o mesmo, F-1 não é para amadores ou aventureiros.
Que a Haas sobreviva. Vida longa a F-1!
Minion detected…
Não mesmo, não tolero os incompetentes atuais e nem os ladrões de outrora.
Recomendo voltar aos bancos escolares e frequentar as aulas de interpretação de texto que Você não presenciou.
Segue a vida…
11/07/2019 – 16:37Horas -> Que historia mais estranha, agora fizeram as pazes???
Segue o jogo…
Muita espuma para pouco Chopp.
Parece que nem o próprio William Storey é original no visual…
Olha o xará dele igualzinho…
https://artuk.org/discover/artworks/william-storey-jp-150973
A Rich Energy seria o veado misterioso?
Veado misterioso é a primeira-mona, aquela que mora com o “primo-distante”.
Agora serão patrocinados pela Cabeça de Bacalhau Inc.
Cara, vc é o único q poderia preencher o vazio q deixou hoje o PHA.
A sorte é que a Haas tem um bom fôlego financeiro para suportar o baque de perder o patrocinador principal. Mas isso aí tinha cara de furada desde o começo. Antes de começar a termporada, a menina que é repórter de Fórmula 1 da Rádio Bandeirantes (rapaz, esqueci o nome dela) foi atrás da história desta empresa e fez um boletim contando da bizarrice. Ela mora em Londres, perto da fábrica, e nunca tinha visto uma latinha sequer desse troço à venda.
O meu primeiro penamento foi em relação ao impacto financeiro na equipe. Espero que você tenha razão.
Imaginem um grid com 18 carros, que tristeza.
Gene Haas é bem rico e tem um bom acordo técnico com a Ferrari que garante sua sobrevivência na categoria.
Aliás, que ano esquisito da Haas. Tem um bom carro, mas não consegue bons resultados. Acho que faria bem uma mudança radical na dupla de pilotos para 2020.