GRANDE NEGRI

SÃO PAULO (histórico) – Oswaldo Negri Jr. levou as 24 Horas de Daytona deste fim de semana no 50° aniversário da corrida. Os outros pilotos da Michael Shank Racing foram John Pew, AJ Allmendinger e Justin Wilson. Com o Ford Riley #60, eles chegaram poucos segundos (5s1, depois de 761 voltas!) à frente do carro que largou na pole, outro Ford Riley, o #8 da Starworks Motorsport (Ryan Dalziel, Alex Popow, Lucas Luhr, Allan McNish e Enzo Potolicchio). Outro brasileiro em alta: Felipe Nasr ficou em terceiro, ao lado de Michael McDowell, Jorge Gonçalvez e Gustavo Yacaman, todos da Shank.

Negri é um batalhador que há anos adotou a América do Norte para tocar a carreira. Ótimo piloto, muito profissional, boa gente até não poder mais. Curiosidade: na minha primeira corrida de DKW, usei um macacão emprestado pelo Negri, já que eu não tinha nenhum.

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FOTO DO DIA

Piquet se divertindo na Corrida de Calhambeques do Tiago Songa  no Speed Park em Franca. É um garotão crescido… O clique é do Bruno Terena.

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KOMBI DO DIA

SÃO PAULO (ninguém segura) – OK, a restauração é primorosa. Mas fiquei meio espantado com o preço do brinquedo: US$ 43,9 mil pela Kombi 1965. É o ano da minha. Que não fica muito atrás, não…

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E20

SÃO PAULO (ficou legal) – A Lotus, pelo jeito, está com uma turminha esperta de marketing, redes sociais e otras cositas más. Dia 5 será apresentado o novo carro, batizado de E20. A nova nomenclatura leva o E de Enstone, sede da equipe desde os tempos de Benetton, e o 20 por ser o vigésimo chassi construído no vilarejo. Não é bem um vilarejo, mas achei mais charmoso do que “cidade”.

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O PÔQUER E AS CORRIDAS

SÃO PAULO (pif-paf é igual?) – Alguns meses atrás uns xiitas malucos que gostam de pôquer chegaram a desejar minha morte soterrado por toneladas de baralhos Copag, ou quem sabe afogado numa piscina de fichas do Excalibur, por alguma brincadeira qualquer que fiz no Twitter.

Desde então, de vez em quando aparece um doido desses para me encher os bagos quando acontece algo de importante no mundo das cartas — eventos que considero absolutamente irrelevantes, por isso não saberia sequer mencionar algum; ou, por outra, talvez sim: um brasileiro, logo depois do affair tuítico, ganhou um título mundial, algo assim — todos os anos tem uns 50 campeonatos mundiais de pôquer divididos por bairros e/ou modalidades, mas isso não importa —, vestia até um agasalho verde-amarelo no dia da final e seus torcedores, embarcados possivelmente pela CVC para Vegas, cantaram que tinham muito orgulho e muito amor e tal.

Hoje, um desses me escreveu para comemorar que o pôquer tornou-se oficialmente um esporte por ter uma confederação da modalidade Texas Hold’em, ao que parece a mais popular, reconhecida pelo Ministério dos Esportes. Juntou-se, o jogo de cartas, a atividades como o Futebol, o Basquete e o Vôlei, por exemplo. E também ao Takraw, ao Wheeling & Zerinho, ao Double Dutch & Rope Skipping e ao Bridge.

Acho tudo isso muito legal, não tenho nada contra pular cordas ou fazer zerinhos, nem contra vazas, tenaces e singletons. Aliás, sempre fui um ótimo jogador de pôquer, mas era aquele com cinco cartas, podendo trocar até três. Mas nem é disso que quero falar, não vou discutir aqui o que é esporte ou o que não é — cada um acha o que bem entender sobre o que quiser. É sobre automobilismo, mesmo.

Nesses embates verbais, para mim bem divertidos, com devotos de full-hands e flushs, um dos argumentos de meus, hum…, “adversários” era dizer que correr de carro não era esporte, que o carro é que corre, o piloto não faz picas, aquele papo de sempre. Pena que com essa turma do baralho não dava para usar uma das frases de que mais gosto, aquela que diz que “a diferença entre automobilismo e o seu esporte é que no seu precisa de uma bola; no meu, precisa de duas”. Acho que é mais ou menos assim. Costumo dizer isso ao meus colegas na TV como o PVC, o maior tarado do mundo por futebol, o André Kfouri, amante da NBA, o Jaú, ex-jogador da seleção brasileira de vôlei, e o Osvaldo Maraucci, nosso comentarista de tênis.

Bem, hoje os atletas das mesas verdes de feltro podem me zoar à vontade. Ao consultar a lista de entidades homologadas pelo Ministério do Esporte, notei que entre elas não está a Confederação Brasileira de Automobilismo.

Não é uma beleza? Nem isso a CBA consegue, ser “reconhecida” como entidade esportiva.

Vai bem, o automobilismo brasileiro.

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UFA!

SÃO PAULO (alvíssaras!) – Caramba, que notícia boa! Lembram do Museu da SAAB, cujo acervo seria vendido no processo de falência da fábrica? Pois a cidade de Trollhättan e uma fundação local compraram o acervo inteiro! Pagaram 2,6 milhões de libras. Não sei quanto dá isso, estou com preguiça de fazer as contas. Um pouco mais de 7 milhões de reais, é isso? Por 120 carros? Pô, está bom demais! Cerca de 60 mil mangos brasileiros cada um. Justo, justíssimo! E a história da SAAB, pelo menos ela, será preservada.

Meu carrinho sorriu hoje.

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1986 x 2011

SÃO PAULO (bye, Edno) – Já viram isso aqui? On-board na Lotus de Senna em 1986 e no Red Bull de Vettel em 2011, em Mônaco, para comparações. A diferença de tempo é brutal. Mas o cara que fez o vídeo chutou um pouco, no final, quando falou em mais de 20s. É mais interessante, este vídeo, pelas diferenças de pilotagem, mesmo, e de equilíbrio dos carros. Quanto aos tempos, a pole de 1986 foi de Prost em 1min22s627. Vettel, no ano passado, fez a pole em 1min13s556, cerca de 9s mais rápido. A melhor volta da corrida 25 anos atrás, também de Prost, 1min26s607. Ano passado, Webber cravou 1min16s234. Mas vale pela curiosidade.

Ah, não sei quem mandou, sorry.

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ENCHE O TANQUE

Enviada pelo José Inácio, fica em Cambuí (MG). Diferente, não?

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