FIM DE FEIRA (3)

SÃO PAULO (igual que nem) – Rubens Barrichello postou na sua conta no Twitter a foto do capacete que vai usar em Interlagos. “Uma homenagem ao nosso grande Senna e ao meu velho amigo Sid Mosca”, escreveu o piloto no microblog. Em 1995, no primeiro GP do Brasil depois da morte de Senna, Rubens usou um bem parecido (no destaque).

Foto Reprodução Twitter
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FIM DE FEIRA (2)

Foto Beto Issa/GP Brasil de F1

SÃO PAULO (a Caixa financia?) – E aí que temos a seguinte informação: Barrichello está atrás de € 3 milhões para correr no ano que vem. É o que estão pedindo no balcão de empregos. Tem time que pede mais, tem time que pede menos. E tem piloto que precisa pagar mais, tem piloto que precisa pagar menos. Vejam o caso deste notável Giedo Van Der Garde, holandês de boa cepa. Ele tem € 8 milhões do sogrão, que é bilionário, e seu manager é diretorzaço de uma marca de roupas que vende muito, a McGregor. Minhas fontes no mundo fashion é que me contaram. A Williams passou a adorar as roupas McGregor, já que Raikkonen está embaçando demais.

Mas os € 3 milhões (agora que aprendi onde é o sinal de euro, ninguém me segura) que Barrichello precisa são para outro time, a futura Lotus, atual Renault. Essa é a mesma vaga que está sendo disputada também por Bruno Senna (Gillette, Embratel, Eike Batista), Romain Grosjean (Total), Vitaly Petrov (Lada) e eu (sem patrocínio ainda).

Rubens acaba de dizer em coletiva aqui em Interlagos que não vai implorar por uma vaga em 2012. Que só corre se alguém o quiser. E não trata este GP como o último de sua carreira.

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FIM DE FEIRA (1)

SÃO PAULO (chegamos) – A equipe do Grande Prêmio acaba de se instalar no autódromo. Dia bonito, temperatura agradável, arquibancada nova bonita e campeões brasileiros na sala de imprensa.

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RÁDIO BLOG

Doze minutos do som mais gostoso do mundo. Já dirigi esse carro do meu amigo Martin. É o DKW mais rápido que já vi. Tem motor de F-3 dos anos 60 (na Europa, a F-3 já foi disputada com motores 1.0). Uma coisa.

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INACREDITÁVEL

SÃO PAULO (há limites) – Não é possível que os pais desse menino assistam a isso e fiquem quietos. Ou mesmo o Ministério Público. Ou seus amigos, namorada, sei lá. Rodrigo Otero mandou.

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MAIS DE ONTEM

SÃO PAULO (vou acabar com a carreira dele!) – Julgo relevante seguir no tema de ontem, a sutil batida de que fui vítima em prova de kart que contou com jornalistas e um piloto de F-1, Philippo Dahora. Vamos primeiro avaliar as fotos do Ney Messi, primo-irmão de Lionel, começando com essa aí embaixo.

Nota-se a elegância do piloto, o estilo limpo e arrojado ao mesmo tempo. A forma como ataca a zebra, a maneira de empunhar o volante, o olhar fixo no objetivo final, a vitória, mas não a qualquer custo. O número 27, escolhido pela própria Ferrari, era uma homenagem a Gilles Villeneuve, um de seus maiores nomes, a quem o time italiano decidiu celebrar entregando-o ao piloto que mais se assemelhava a ele entre os participantes — pelo modo de guiar, pelo carisma e pela fluência em francês quebequiano e italiano sardo.

Agora atentem para o instantâneo abaixo.

Avisado pelo rádio da aproximação de Philipp Dahora, abaixei a cabeça temendo ser atingido por um taco de beisebol ou por algum artefato bélico que pudesse estar embutido no kart que vinha atrás. Se vocês repararem bem, a mão direita de Dahora está prestes a largar o volante para alcançar o que se supunha ser uma Glock Gen4, oculta sob o tanque de gasolina.

Ciente de que poderia ser abatido, decidi manter minha trajetória para tornar-me um mártir de reputação inatacável, já que qualquer movimento de defesa poderia ser interpretado pelos comissários como atitude hostil.

O fim dessa história é conhecido e ganhou manchetes no mundo inteiro. O portal Terra, indignado, chamou Fillipo de “sujo”. Já o portal da emissora oficial da F-1, o Globoesporte.com, preferiu dar destaque à minha excepcional (de novo) largada, aos 30s deste vídeo que poupou Phillip de maiores críticas. Vejam como o #27 busca o terceiro lugar nos primeiros metros como um míssil soviético. Por fim, a ESPN, emissora claramente simpática ao piloto da Ferrari, foi obrigada a colocar no ar imagens captadas por celulares que provam que Phillippo me “jurou” antes da corrida, quando eu já me encontrava amarrado no cockpit, pronto para vencer.

A FIA vai receber essas imagens hoje mesmo. Vou mandar para o Hamilton, também.

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#20 NO AR

SÃO PAULO (e tá bem boa!) – A edição #20 da agora premiada Revista WARM UP está no ar, às vésperas do 40° GP do Brasil de F-1 (a 41ª corrida da categoria no país, contando a de Brasília em 1974; duas não válidas pelo Mundial, portanto, porque a primeira, de 1972, não contou pontos).

Destaques da edição 20
– GP do Brasil, 40: apesar de não ter a pompa e o luxo dos novos autódromos, Interlagos é tradição e se mantém intacta no calendário da F-1

– O que vale mais, a GP2 ou a World Series: uma análise completa das duas categorias que têm servido à F-1 os mais jovens pilotos

– Por trás das corridas: como é feita a preparação dos GPs de F-1, aqui e lá fora – tem até ator indiano como comissário

– Mario Haberfeld mostra seu novo projeto de vida: defender as onças-pintadas na Amazônia

– Fernando Rees: e Bruno Senna, segue ou não na Lotus em 2012?

Para ler e/ou baixar para seu computador, é só clicar aqui.

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SEM KUBICA

SÃO PAULO (acelerando aqui)Kubica não volta “no começo de 2012”, de acordo com a Renault e com o próprio. A informação é oficial e ele será mantido sob contrato, com uma equipe a postos em simuladores e um carro de fórmula para que ele possa fazer sua recuperação, quando tiver condições de dirigir. É algo demorado e, infelizmente, difícil de ser revertido em se tratando de F-1. As exigências físicas são muitas.

A Renault, futura Lotus, vai agora formar sua dupla para o ano que vem. Grosjean, Bruno Senna, Petrov e Barrichello lutam pelas duas vagas. Quem pagar mais leva. Victor Martins informa em seu blog que Rubens está atrás de patrocinadores. Visitou a Nestlé ontem.

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VALE A PENA

SÃO PAULO (mas não é fácil) – O Victor Martins, em nome de toda a equipe da Revista WARM UP, acaba de ser premiado pela ACEESP, Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo, como melhor repórter de imprensa escrita em 2011.

Salvo engano, é a primeira vez na história do Troféu Ford-ACEESP que um prêmio para mídia escrita é concedido a uma publicação eletrônica, como nossa revista, e sai do ambiente natural desses prêmios, que são os jornais. Ainda mais quando se trata de esporte. Os grandes jornais de São Paulo, mais os diários esportivos nacionais que circulam no Estado, costumam ganhar essas láureas por conta de suas grandes equipes de produção e, obviamente, pela prioridade dada ao futebol, que tem um público muito maior que o automobilismo.

Por isso, é um enorme feito do Victor e do time da WARM UP essa conquista de 2011. Inscrevemos duas reportagens para a análise da comissão julgadora: a da unificação dos títulos mundiais considerando a era pré-Fórmula 1 e a do doping no automobilismo, tendo como gancho o caso de Tarso Marques escondido pela Stock, pela CBA e pelo piloto. Foi essa que ganhou, publicada em abril deste ano após mais de seis meses de investigações.

A gente faz jornalismo sério. Mal-humorado, às vezes. Sarcástico, ácido, pentelho. A gente cobra, critica, aponta o dedo. Chamem do que quiserem o jornalismo que fazemos. Mas nunca se esqueçam de que é jornalismo. Voltado para um setor pouco relevante para a maioria das pessoas, o automobilismo, mas jornalismo.

Seriedade que não nos rende muita coisa no meio — a mais recente é um processo que pode acabar com minhas finanças já combalidas; o único, diga-se, que sofri em quase 30 anos de estrada. Nos veem com antipatia, raiva, algum desprezo. “Tem muita gente que te odeia”, me disse o Massa hoje lá na Granja. Felipe não é um deles. Mas rende o que é mais importante para quem abraçou esta profissão: respeito de quem nos lê.

Como vocês sabem, este blog deixou o iG recentemente. O portal, que hoje pertence à Oi, está passando por uma vasta reformulação e dela faz parte, também, o fim da parceria que deu origem ao Grande Prêmio no final de 1999. Ela tem data para terminar, em meados de janeiro do ano que vem. O destino do site é incerto. Até agora não falei disso publicamente, mas é uma boa hora. Infelizmente o mercado publicitário ainda reluta em investir em internet, e muitos anunciantes que atuam mais fortemente no automobilismo não gostam muito do nosso jeito de fazer jornalismo. Talvez por isso mesmo, porque fazemos jornalismo, e não promoção de eventos. Não somos amiguinhos de ninguém, raramente somos convidados para almoços e convescotes, porque os anfitriões acreditam que não existe almoço de graça, e nós não. Além do mais, o mercado publicitário não curte produtos baratos. Dão trabalho, e é mais fácil empurrar uma cota milionária anual no lombo de alguma empresa grande para morder uma gorda comissão do que trabalhar no varejo de uma mídia como a internet, pensando possibilidades, estudando alternativas.

Estamos lutando para sobreviver em 2012. Não será fácil, mas estamos lutando. Um prêmio como o concedido hoje ao Victor e à WARM UP não vai mudar muito essa realidade, mas para nós vale muito. Vale para que a gente tenha reforçada, dia a dia, a certeza absoluta de que o único caminho decente e aceitável neste ofício é a honestidade.

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UAU

SÃO PAULO (vai chover domingo) – Gente do céu, deem uma olhada nessa pista aí em cima. As imagens são de 1986, corrida na antiga Alemanha Oriental — que tinha, como se vê, um automobilismo mais vigoroso que o Brasil hoje. O circuito foi usado pela primeira vez em 1923 e se chama Schleizer Dreieck. Tinha quase 8 km, mas andou sendo reduzido. Uma Spa da DDR, inacreditável. E vejam a quantidade de gente assistindo à corrida de formulinhas. Onde será que andam esses carros? Pelo jeito, usavam motor de Lada 1.300 cc. Quem mandou o vídeo foi o velho e bom Humberto Corradi.

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