ENCHE O TANQUE

Não sei onde é, mas o Fusq… digo, o Porsche é lindo. E a frentista também.

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RÁDIO BLOG

E como o Thales, na “Folha”, menciona “A Day in the Life” num show do Neil Young em Calgary, lá vai. É uma das dez maiores músicas de todos os tempos na minha mui particular playlist.

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DECLARAÇÃO DE AMOR

SÃO PAULO (mais louco é quem me diz…) – Está na capa da “Ilustrada” de hoje, em matéria assinada pelo Thales Menezes (aqui, para assinantes UOL e da “Folha”). Neil Young virá ao Brasil em novembro para o festival SWU, mas não vai cantar nada. O roqueiro canadense está obcecado pela ideia de transformar um Lincoln Continental 1959 num carro “verde”, que não emite poluentes, usa fontes alternativas de energia e mantenha viva a paixão dos americanos pelos grandes (e belos) automóveis.

Essa é a grande declaração de amor. Young é sensível aos problemas que os carros trazem ao meio-ambiente, mas se recusa a transformá-los em vilões do planeta. Acha que o os carros de sonho dos anos 50/60 não podem ser extintos assim, sem mais nem menos, em nome da ditadura ecológica.

Por isso, investe os tubos no desenvolvimento de novas tecnologias capazes de fazer de sua barcaça um carro tão “sustentável” quanto essas miniaturas elétricas, feias de doer, que ameaçam invadir a Terra.

LincVolt é o nome da experiência e mais detalhes estão no site oficial, aqui.

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VAQUINHA

SÃO PAULO (não está caro) – Olha lá o que veio pelo Twitter, enviado pelo Harerton Dourado: por módicas 10.990 libras, estão vendendo este 500 que segundo o anúncio foi (ou é) do glorioso Johnny Herbert. Está novinho. E é muito mais bonito que a releitura que faz sucesso por aí. Releitura bonitinha, diga-se.

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TÁ CHEGANDO…

…meu aniversário e eu aceito a sugestão enviada pelo Antonio Prateado.

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FOTO DO DIA

É de ontem, mas está valendo. A Virgin vai divulgar em Silverstone “Carros 2”. Que eu ainda não vi…

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ONE COMMENT

Definitivamente, não sairão grandes talentos da Tailândia para o motociclismo mundial. Enviado pelo Dú Cardim.

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NO COMMENTS

Falando em Mansell, lembram dessa aqui? E o coitado que não andou porque quebrou o carro? Vejam quem era o piloto… Quem mandou foi o Marcelo Tuvuca.

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AS CORES

SÃO PAULO (e eu tenho saudades) – Enviado pelo Joannis Mihail Moudatsos, o cartão postal mostra a antiga Rodoviária da Luz. Inaugurada em 1961, foi desativada em 1982, quando passaram quase tudo para o Terminal Tietê. Ficou saturada, o centro da cidade já não comportava mais tantos ônibus e com a desativação a região, que já era degradada, piorou ainda mais. Hoje é o coração da Cracolândia. O prédio chegou a ser transformado em shopping popular, mas acabou desapropriado em 2007 para a construção de uma escola de dança e centro cultural públicos. Claro que nem começaram. Na verdade, por enquanto só derrubaram a rodoviária antiga, o local está cheio de entulho e de noias fumando o dia inteiro, e já devem estar pagando o caríssimo escritório de arquitetura suíço. 600 milhões de dinheiros é o valor estimado da obra. E não conseguem acabar com o crak. Um orgulho da cidade.

Olhando assim, o prédio parece um horror. De certa forma, era. Era todo revestido internamente com pastilhas coloridas, assim como o prédio da “Folha”, a poucos quarteirões dali. Explica-se. Os sócios do jornal, Carlos Caldeira e Octavio Frias de Oliveira, parece que receberam um quatrilhão de pastilhas como pagamento de uma dívida. Pelo menos era a lenda que ouvíamos. Eles também atuavam no ramo de incorporação e eram brothers do poder, sacumé. Aí construíram a rodoviária e a “Folha”, e enfiaram pastilhas coloridas até no rabo. Na “Folha”, tinha pastilha no chão, nas paredes e no teto. A gente entrava na redação e ficava imediatamente tonto.

De tão feio, ficou bonito. Ao menos, folclórico. E os acrílicos coloridos da fachada eram um charme, de tão cafonas. O problema era a manutenção. Viviam sujos.

Usei essa rodoviária muito. Muito mesmo. Morava em Campinas e vinha a SP pelo menos duas vezes por semana, para ver a Lusa jogar. Isso durante quatro anos. Pegava o Cometão, descia na praça Julio Prestes, caminhava até o metrô Luz, pegava o trem até a Ponte Pequena, atravessava o terreno da Escola Técnica Federal e estava no Canindé. Na volta, sempre comprava um Asterix ou Tintim na enorme livraria do piso superior. Começava a ler exatamente quando o ônibus entrava na Anhanguera. Pontualmente uma hora depois chegava a Campinas, nem via o tempo passar. No total da viagem, 90 minutos. Conto nos dedos as vezes em que atrasou um pouquinho, ou chegou adiantado. Os motoristas da Cometa eram uns fodões.

E foi num desses que fui roubado pela primeira vez. Meu ritual de garoto era, enquanto o ônibus não saísse da cidade, ficar com a janela aberta e o vento na cara, olhando para as ruas onde eu queria voltar a morar de qualquer jeito — gostava de Campinas, mas era doido para viver em SP de novo, queria entrar logo na faculdade, me formar, trabalhar em jornal. Com o bração para o lado de fora, o ônibus parado no farol, veio um garoto da rua, saltou feito um gato e arrancou um relógio do meu pulso. Era um Casio digital com pulseira de borracha.

Fiquei bem puto do alto dos meus 14 anos. Eu tinha comprado com a minha mesada.

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CARACAS

SÃO PAULO (que fique bem) – O Ricardo Divila não consegue se ver livre dos DKWs. Estava procurando informações sobre Nürburgring e, segundos suas próprias palavras em e-mail enviado alguns dias atrás, “sempre esbarro nestas maravilhas dois tempos”.

Pois a foto que ele mandou é de uma corrida de 1958 em Caracas, Venezuela. Mais detalhes aqui.

É legal ver imagens e relatos de provas em países sobre os quais temos pouca informação, quando se trata de automobilismo. Peru, Colômbia, Equador, Chile, Venezuela… O que rolava por essas bandas? Deem uma olhada boa nesse blog indicado pelo Divila. Tem fotos e histórias sensacionais. Sobre o DKW aí embaixo, o valoroso Willy Michel chegou em primeiro na categoria dele. A corrida foi vencida, na geral, por uma Ferrari em 4h45min58s — o ganhador é conhecido, vejam lá . Nosso amigo 2T terminou com 6h25min53s!

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