DIRETO DA MARGINAL

SÃO PAULO (vai lá!) – Hoje começam para valer as atividades no Anhembi para a corrida de domingo da Indy. Quem quiser acompanhar um relato em tempo real, ao vivo, de tudo que acontece na pista de rua paulistana pode seguir este serviço especial do Grande Prêmio. Temos sete jornalistas na cobertura. Estarei lá a partir de amanhã me juntando ao time.

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DICA DO DIA

SÃO PAULO (malucos) – O Cláudio Todavia mandou. Estou enjoado só de ver. Tenho vertigem com negócio de altura. Calçada de 3 km sendo construída na China na encosta de uma montanha. As outras fotos estão aqui. Tome um Dramin antes.

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JAPAN POP SHOW

SÃO PAULO (baita reforço) – Bom dia, macacada. É tanta coisa acontecendo que não dei a devida atenção, aqui, à estreia da coluna “Japonesas” no Grande Prêmio. É mais uma colaboração de piloto brasileiro lá fora. No caso, aquele que, atualmente, pode ser considerado um dos mais bem-sucedidos do país, João Paulo de Oliveira.

JP corre na F-Nippon, da qual já foi campeão, e é piloto da Nissan no ultracompetitivo Super GT. Está no Japão desde 2003. Profissional, recebendo para correr, sem apoios no Brasil, exceto o dos amigos como Chico Rosa, um de seus maiores incentivadores desde sempre.

Ativo em redes sociais, sempre antenado com tudo que acontece no mundo da velocidade, piloto de primeiríssima linha, JP junta-se ao nosso time em 2012.

Bem vindo, garoto!

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ESPELHO MEU

SÃO PAULO (só polir) – Recebi da Roberto Fróes, da minha turma de vemagueiros. No Japão, os caras inventaram uma tinta que tem esse efeito de cromeação. Coisa incrível. Depois dos “pretofoscos”, quem sabe não vem aí a era dos carros espelhados…

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OUTRA PANCA

SÃO PAULO (vai dar merda) – Mais um acidente no Paulista de Marcas, visto de camarote no finalzinho do vídeo. Ninguém se machucou, mas parece que os dois pilotos discutiram nos boxes depois da corrida. Essa categoria, com grids lindos, mais de 40 carros, está seguindo por um caminho muito perigoso. Ou a FASP toma as rédeas (punindo, orientando), ou alguém vai acabar se arrebentando. E o campeonato some. Neste blog, do piloto Claudio Roscoe, o pessoal tem conversado bastante sobre o assunto.

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FOTO DO DIA

Está no blog do Edison Veiga, no Estadão. Santos Dumont e seu brinquedinho em 1900. Alguém sabe onde foi tirada a foto? O inventor do avião me parece ser o que está no carro saindo da casa, com uma manceba.

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BR NO DTM

SÃO PAULO (telegráfico) – Pela primeira vez o mais importante campeonato de Turismo do mundo, o DTM, terá um brasileiro no grid. Augusto Farfus estreia na temporada 2012, que começa domingo em Hockenheim, pela BMW — que voltou à categoria e vai brigar com Audi e Mercedes. O público estimado para este fim de semana é de mais de 70 mil pessoas. Sexta-feira, o Grande Prêmio publica um material especial sobre o DTM, com entrevista exclusiva com Farfus.

A BMW foi campeã de pilotos do DTM em 1984, 1987 e 1989.

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SAVE THE PLANET

SÃO PAULO (irei antes) – Infelizmente não anotei o nome de quem mandou este vídeo semanas atrás, mas guardei para assisti-lo quando tivesse tempo. É longo, quase uma hora. Mas fundamental para que todos tenhamos uma ideia do que nos espera no futuro. E de como esse futuro foi traçado um século atrás, na Revolução Industrial. Trata, o documentário, de algo conhecido como Obsolescência Planejada. É um conceito autoexplicativo e simples de resumir em poucas palavras. Com o advento dos meios de produção em massa, cada vez mais produtos passaram a ser produzidos em menos tempo, e cada vez mais passou a ser necessário gente para consumi-los. Mas isso jamais funcionaria se os produtos fossem duráveis, tão duráveis a ponto de as pessoas não precisarem comprá-los mais. Sendo assim, o que fazer com a produção cada vez maior e mais rápida? Onde arrumar gente para comprar as coisas, se elas já teriam essas coisas?

A partir do caso de um rapaz em Barcelona que ficou puto quando sua impressora travou e ele descobriu que seria muito mais barato comprar outra do que mandar consertar, os autores do filme voltaram no tempo e chegaram a um sinistro conluio de fabricantes de lâmpadas no início do século passado que concluíram que se seus produtos fossem cada vez melhores — as lâmpadas durassem cada vez mais — estariam dando um tiro no pé. É uma lógica simples de compreender. Àquela altura, Philips, Osram e outras já eram capazes de fabricar lâmpadas que aguentavam 2.500 horas de funcionamento. E os caras decidiram estabelecer um novo limite de vida útil: mil horas e não se fala mais nisso. O acordo, conhecido como Phoebus, previa até multas para os fabricantes que desrespeitassem a norma. Precisavam que as lâmpadas queimassem mais rapidamente, para que as pessoas comprassem, comprassem e comprassem.

O documentário usa para ilustrar como os fabricantes foram filhos da puta o exemplo de uma atração turística da pequena cidade de Livermore, na Califórnia, onde uma lâmpada fabricada em 1901 e instalada no pequeno quartel do Corpo de Bombeiros continua acesa até hoje. Foi pauta de várias reportagens no ano passado, quando a tal lâmpada completou 110 anos de bons serviços.

O exemplo das lâmpadas foi seguido pela indústria em geral, e é assim até hoje. As coisas não podem durar muito, porque se durarem ninguém compra outras coisas e a economia trava. Dê uma olhada em volta. Quantos celulares você comprou nos últimos anos? E laptops? E monitores para seu computador? E TVs? Geladeiras? Máquinas de lavar roupas? Carros? Consumismo desenfreado é o que move o mundo. Não, não é novidade para ninguém. Mas nem sempre a gente pensa nisso.

Só que essa maluquice tem um preço. Os moradores de Agbogloshie, um subúrbio de Acra, capital de Gana, sabem bem qual é. Diariamente chegam ao país toneladas de sucata eletrônica em contêiners, que são jogados num imenso lixão tecnológico. As imagens são impressionantes. Os restos vêm do mundo inteiro. Dos países industrializados e desenvolvidos, descartados por consumidores enlouquecidos de tudo que aparece nos comerciais de TV, nas promoções das grandes lojas, na garagem do vizinho, na baia do colega de trabalho que troca de iPhone e de iPad a cada seis meses, de tudo que sai das esteiras movidas por engrenagens que a gente nem sabe mais onde começam a girar, mas que vão, claro, levar este planeta a um fim inglório.

Um dos entrevistados no vídeo acima defende uma revolução cultural, uma mudança de mentalidade, o “decrescimento”. Serge Latouche é seu nome, um filósofo e economista francês. Latouche prega um freio na loucura da superprodução, do superconsumo. “Liberar o tempo para desenvolver outras formas de riqueza, como a amizade e o conhecimento. Se a felicidade dependesse do nível de consumo, deveríamos ser absolutamente felizes”, ele diz.

Somos?

Latouche vai além, contrapondo o argumento de que tal revolução brecaria a economia e nos levaria de volta aos tempos do Homem de Neandertal. Decrescer, reduzir, não significaria voltar à Idade da Pedra. Usando a França como parâmetro, ele diz que viver numa terra razoavelmente sustentável, que produz mais ou menos o que é necessário para que as pessoas vivam bem e não gera toneladas de resíduos cujo destino, cedo ou tarde, será destruir o planeta, seria como viver naquilo que era seu país nos anos 60.

Os anos 60. Não por acaso, depois deles quase não se fez nada que preste no mundo nas artes, na música, na literatura, no design, na arquitetura, no cinema, na política… Passamos a nos preocupar com irrelevâncias, apenas. Somos um planetinha cada vez mais irrelevante.

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THE LONGEST DAY

Estaremos lá. Em junho, direto de Le Mans.

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MAIS 4…

SÃO PAULO (blogueiros incríveis) – Pensam que a blogaiada é fraca? Mais quatro camisas para minha coleção de times de verdade desembarcaram por aqui. A primeira delas é do Clube Atlético Tricordiano, de Três Corações (MG). A cidade do Pelé. Quem mandou a maglietta vermelha foi o Sandro Rasbold. O Silvestre Zanon mandou dos dois gigantes de Campos, o Americano e o Goytacaz. Lindas. E o Gabriel Araújo enviou a jaqueta do São José, a Águia do Vale. Não encontrei os sites oficiais do Tricordiano, nem do São José. Se alguém achar, mande que substituo os links.

Falando em São José, quando o pessoal do Sul vai me mandar do Zequinha?

 

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