FICOU VERDE

[bannergoogle]SÃO PAULO (como já falei, pelo menos é boa…) – Bem, já se sabia que iria ser anunciado agora, e foi. A Heineken passa a ser a principal parceira comercial “civil” da F-1 a partir do GP do Canadá, neste final de semana. Na verdade, o contrato de patrocínio máster começa em 2017, e no ano que vem três corridas levarão a marca da cerveja no nome oficial. Mas já nesta temporada uma etapa do Mundial será batizada pela cervejaria. A prova de Monza será chamada de Gran Premio Heineken D’Italia. E, em Montreal, já se vê a estrela vermelha sobre fundo verde espalhada pelo autódromo.

Quando chamo a Heineken de “civil”, refir0-me à não-relação direta do produto com o esporte em questão. Pirelli e Rolex, maiores patrocinadores da F-1 atualmente, têm ligações claras com a categoria — uma fornece pneus, a outra carimba a cronometragem.

Segundo os envolvidos, a parceria pretende mudar a relação da F-1 com os fãs. Hoje ela é pré-histórica, com pouquíssimo uso da internet e das redes sociais — além de um estúpido controle sobre as imagens das corridas no YouTube, por exemplo.

Aguardemos. A F-1 é muito moderna na tecnologia que move seus carros. Mas é arcaica no resto.

heinf1

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Paulo Vinicius
Paulo Vinicius
7 anos atrás

O peruquinha branca mesmo quem transformou a F-1 no que é hoje. Virou evento premium, para gente diferenciada, que vai às corridas com convite VIP para discutir negócios.

Wilian Esteves
Wilian Esteves
7 anos atrás

Concordo que esse controle sobre as imagens do YouTube é ridículo. Fiz um vídeo com uma música sobre o Ayrton Senna (não sei se vc lembra, mas te mandei e vc disse que não curtiu a música) e consegui publicá-lo apenas no Daily Motion, que não tem 10% do público do YouTube.
Até hoje tenho problemas em divulgar o vídeo, já que pouca gente no BraZil sabe da existência desse site.

Eduardo_SC
Eduardo_SC
7 anos atrás

Ponto para o Bernie de novo. A F1 tem que se associar à marcas populares. A cara do espectador da F1 é daquele que vai ao GP do Brasil (a meu ver o mais old school de todos), não do GP de Dubai.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
7 anos atrás

Nada mudou. Eu bebo Coca-Cola.

EduardoRS
EduardoRS
7 anos atrás

Estrela vermelha na F1? ‘Bora bater panela e pedir intervenção militar já. Daqui a pouco vão querer criar o bolsa-equipe pra distribuir dinheiro para as nanicas.

Wesley
Wesley
7 anos atrás

Será que é o fim das Nova Skins na corrida em Interlagos? Seria uma maravilha!!

Leo
Leo
Reply to  Wesley
7 anos atrás

Seria uma excelente troca.

Eduardo_SC
Eduardo_SC
Reply to  Wesley
7 anos atrás

Aí sim hem…já viram o tamanho da publicidade da Heineken no GP do Canadá? Vai pegar mau distribuir aquele mijo de cavalo da Nova Skin ou da Itaipava.

Brabham-5
Brabham-5
7 anos atrás

Será que veremos novamente carros verdes com o patrocínio “master” da Heinekken em alguma equipe?
Não gosto muito da cor verde, mas nos carros da Jaguar dos tempos de Mark Weber e Luciano Burti, e e da Lotus (a outra Lotus de alguns anos atrás) eram pinturas bem legais.
Manda aquela bocó gerente/advogada-que-não sabe- p… -nenhuma-sobre-o que-é-ser- um-piloto-de-corridas da Sauber dar uma sondada na Heikennen pra ver se topam a patrocinar a equipe!
Do azul ESTÉRIL do Ericsson, o amarelo capenga do “BB” do Nasr, para o verde da Heinekken.
Quem sabe…

Um video legal sobre o GP do Canadá e sua história:

https://www.youtube.com/watch?v=xLfIy-VdERE

Moy
Moy
7 anos atrás

Liberem o tabaco!

Fabiano
Fabiano
7 anos atrás

Só espero que não chamem o piloto falastrão da Ferrari de Kimi Heineken….

Marcel
Marcel
7 anos atrás

Patrocínio: Heineken
Garoto propaganda: Raikonnen

Sucesso garantido!

Claudemir
Claudemir
7 anos atrás

Kimi Raikkonen adorou! Aposentadoria nem pensar agora. kkkkk

Roderico
Roderico
7 anos atrás

Sei que a briga pelos melhores virais entre Heineken e Red Bull vai ser boa!

Diogo
Diogo
Reply to  Diogo
7 anos atrás

Só fico imaginando as ações que eles pode fazer com a F1

valter
valter
7 anos atrás

Imaginem a cena; a Heineken monta uma equipe de F1 e Galvão narrando: Lá vem a HNK rasgando a reta para vencer o Gran Premio HNK D’Italia.

Garlet
Garlet
Reply to  valter
7 anos atrás

Pensei exatamente isso. Será esse o motivo do boicote da Globo no Canadá? Assuntos mal resolvidos?

Alexandre Carvalho
Reply to  Garlet
7 anos atrás

Vocês simplesmente VIAJAM nessas teorias da conspiração. Caso se informassem melhor, já teriam percebido há anos o motivo de nem sempre a Globo transmitir o GP do Canadá e dos EUA. Nada a ver com boicote a marcas.

Celio ferreira
Celio ferreira
7 anos atrás

Tudo pelos dolares, nada para o publico , que paga pra ver os esporte mais caro
do planeta , A F1 , arrecada bem e distribui mal seu dinheiro, ( Sauber que o diga )

Mickey
Mickey
7 anos atrás

Legal se tiver troféu em formato de garrafa. A Heineken deve ter alguma experiência de comunicação com a Liga dos Campeões, que deve ser o produto esportivo mais lucrativo do mundo.

Como já escrevi antes, não vejo problema algum em uma empresa de bebida alcoólica patrocinar automobilismo.

Fernando Kesnault
Fernando Kesnault
Reply to  Mickey
7 anos atrás

Amigo…se lhe interessa ou não, a f-1 nao esta nem entre os 10 mais eventos esportivos mais lucrativos no mundo ok?? Abraços…

EduardoRS
EduardoRS
Reply to  Fernando Kesnault
7 anos atrás

Acho que ele não afirmou isso em nenhum momento… apenas que a Liga dos Campeões é provavelmente o evento esportivo mais lucrativo.

Isso também não significa que a F1 não possa ser transformada a ponto de entrar no top-10 dessa categoria. Só precisa ser bem gerenciada.

Fernando Kesnault
Fernando Kesnault
Reply to  Mickey
7 anos atrás

Outro ponto em se tratando de automobilismo ou melhor “motor races”, as 24 horas de Le Mans são as mais rentaveis e com o maior incidencia de interesses economicos.

Fernando Kesnault
Fernando Kesnault
Reply to  Fernando Kesnault
7 anos atrás

Naturalmente sem esquecer da Indy 500…

Mickey
Mickey
Reply to  Mickey
7 anos atrás

Que a Fórmula 1 não é o evento mais lucrativo, já imaginava, sim. Agradeço o comentário.

Conforme escrevi acima, imaginei que fosse a Liga do Campeões da Europa, campeonato de futebol do qual a Heineken é uma das patrocinadoras.

De qualquer forma, aproveito para fazer uma observação. A Liga dos Campeões da Europa (UEFA Champions League, futebol) não é o evento mais lucrativo, embora seja o mais rico, segundo os critérios da Forbes. O mais lucrativo é o Super Bowl.

No automobilismo (considerando aqui como corrida de carros), de acordo com a mesma fonte, o evento mais lucrativo é Daytona 500.

Fabio Mesquita
Fabio Mesquita
7 anos atrás

Espero que traga ares modernos à categoria. Ou melhor, apenas a melhore. Mas acho, no mínimo, controverso uma bebida alcoólica patrocinar corrida de carro.

Gideon
Gideon
Reply to  Fabio Mesquita
7 anos atrás

Dificilmente este esporte existiria se não fossem as companhias de Álcool e Tabaco.
Se você acha controverso é porque acompanha o esporte a partir deste milênio e toda esta merd de politicamente correto.

Leo
Leo
Reply to  Fabio Mesquita
7 anos atrás

Não há problema algum no fato de uma empresa que produz bebida alcoólica patrocinar corridas de carro. Acredito que não vamos vê-los incentivando as pessoas a beber muito, pegar seus carros e apostar corridas nas ruas.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
7 anos atrás

Eu achei quê era um patrocinador master, de uma equipe só. Mas é do certame todo.Contudo tá bom.

João
João
7 anos atrás

Não sei quanto é “culpa” da Heineken, mas a Champions League, também patrocinada pela cerveja, deu uma crescida absurda nos últimos anos.

Alexandre Carvalho
Reply to  João
7 anos atrás

O patrocínio certamente ajuda a trazer um público novo para acompanhar determinado esporte, mas o crescimento dele em audiência não depende apenas disso. De nada adianta ter um patrocinador monstro na Fórmula 1 se as corridas continuarem uma merda, se compararmos com a relevância e o alto nível de competitividade que a categoria ainda tinha até meados dos anos 90 e alguns resquícios nos anos seguintes. Hoje, tem muita gente que ainda acompanha a F1, mas é mais por hábito do que realmente satisfação. Quanto ao público mais jovem, a maioria não quer nem saber dela.