MINI DO RIO

SÃO PAULO (coisinha fofa) – Acho que foi o Roberto Octávio que me avisou pelo Facebook, e tenho a vaga impressão de que talvez já tenhamos falado disso aqui. Mas se falamos, não faz mal. Vai de novo. Essa coisa graciosa aí embaixo é o Sgt. Pepper. Foi apresentado em novembro no Rio. Uma réplica do Mini com motor entre-eixos (hífen aqui?) Fiat, desenvolvido por Alfredo Soares Veiga (que lá nos anos 80 projetou o buggy Emmis e o minicarro Art). Pena que a página não tenha muitas informações. Não sei se está à venda, se vão fabricar, não sei nada. Mas é legal pacas. Quem quiser mais detalhes deve entrar em contato com o pessoal. Tem um e-mail do Veiga na página.

Nem preciso dizer que eu teria um negocinho desses fácil. E ainda colocaria para correr. Já pensou fazer um rali num brinquedinho assim?

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DICA DO DIA

SÃO PAULO (nossa cara) – O Rodrigo Firmani mandou a dica desta bela página de fotos do Metrô de SP, feitas pelo Valdecir Carvalho. Imagens sensíveis, marcantes, do mundo subterrâneo que leva milhões de pessoas para todos os lados todos os dias. E, claro, por cima da terra, também. Para quem não é daqui, há enormes trechos do metrô paulista na superfície. Escolhi três fotos para ilustrar. A primeira, não sei por quê, me lembrou pequenas estações de trem na Europa. A outra é da menina dentro do vagão, muito legal pelas tatuagens, pelo estilo paulistano que nem todos conhecem. E a terceira é do cadeirante esperando o trem, imerso em seus pensamentos. Parabéns ao Valdecir.

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NAZISMO 3.0

SÃO PAULO (parabéns, SP) – Os moradores do Pinheirinho usam pulseirinhas azuis que não são muito diferentes dos números tatuados nos braços dos judeus em campos de concentração. Moradores denunciam que crianças estão sendo separadas dos pais e enviadas ao Conselho Tutelar. Casas são demolidas. A PM atira, fere, e diz que não houve confronto. Crianças são submetidas a terrorismo de Estado, tiroteios, bombas. A Prefeitura oferece passagens “para o Norte”. São 6 mil pessoas. Até agora, a chamada grande imprensa não foi atrás de nenhuma dessas denúncias e deu voz às autoridades, que falam numa “desocupação pacífica” e bem-sucedida. Uma operação brilhante. Não há contestação.

Nenhum grande órgão de imprensa foi atrás de uma informação bem relevante: quais são os credores da massa falida da Selecta de Naji Nahas? No vídeo acima há a informação que o único credor é a Prefeitura de São José. E o terreno tem dívidas que podem ser de 10 a 15 milhões de reais, dependendo da versão. Por que a grande imprensa não pergunta às autoridades quem vai ficar com o terreno? Ou o que será feito dessa área?

A origem do terreno também não está sendo investigada pela grande mídia, que só repete comunicados oficiais. Aqui, parte da história. Em 1969, os irmãos Kubitsky, de origem alemã, foram assassinados em São José dos Campos. Eram os donos da chácara que é hoje o Pinheirinho. Quatro idosos, dois homens, duas mulheres. Não tinham herdeiros. Assim, a área deve ter passado ao Estado, ou ao Município, na época. Como foi parar nas mãos de Nahas?

Perguntas sem respostas, e não adianta esperar que elas apareçam nos grandes jornais, revistas ou nas emissoras de TV. Esses estão preocupados em ecoar o discurso do direito à propriedade privada, da decisão da Justiça que se cumpre, não se discute.

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RELEITURA

SÃO PAULO (tem gente que odeia…) – “Releitura” é legal… E é mesmo, não consigo pensar em outro termo para esses estudos sobre carros que poderiam ainda estar em produção. O João Kleber Amaral, de Santa Catarina, fez este esboço de como seria o Gurgel Motomachine hoje em dia. Ficou lindão. Dica do blogueiro Rodrigo Vieira. O irmão do Décio vai gostar!

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INOCENTE, ACHO

SÃO PAULO (putz) – O Mariano Cirello acaba de me mandar o vídeo da largada de domingo, a batida no Fábio Steinbruch, o acidente que poderia ter sido bem pior.

Como se vê de dentro do carro do Cirello (aliás, que câmbio, puta merda!), não fui o único a largar com o semáforo apagado (as luzes vermelhas só foram acender bem depois que o safety-car foi para os boxes, pouco antes da merda federal). Vários pilotos aceleraram quando o safety-car saiu da frente do pelotão de repente, sem que luz alguma estivesse acesa no semáforo que é usado para orientar nossa largada. Notem, por exemplo, o Puma branco #27 do Júnior no canto direito do vídeo. E o Chevette #8 do Adriano Lubisco, também. Ambos vêm de cano cheio lá de trás, porque viram que o Subaru prata da direção de prova saiu da frente do pelotão, e não havia luz vermelha nenhuma.

Alguns, porém, tiraram o pé, como o Marcelo Chamma, do Puma laranja, e o Renato Faerman, do Passat #63 que estava na minha frente. Foi na hora em que, inexplicavelmente, as luzes vermelhas se acenderam, com todo mundo já acelerando. Eu desviei porque estava em aceleração plena e ali não conseguiria parar, porque o Faerman praticamente brecou o carro. Seria como bater, sei lá, a 90 km/h numa parede.

Consegui puxar para a direita para evitar a porrada monumental, que poderia até explodir o carro dele — o tanque, cheio de álcool na largada, fica na parte traseira do carro. Mas o Fábio, um pouco à frente com o Dodginho branco, estava justamente fazendo o mesmo que eu: com o pé no fundo, teve de desviar de um Passat que também tirou o pé repentinamente, acho que do Carlos Estites. Ele puxou para a esquerda para não bater no Carlão. Eu, para a direita. No meio do caminho, nos tocamos.

Foi meio assustador, vendo agora. Na hora, não senti nada. Nem medo, nem pavor, susto, nada. Fiz o que tinha de fazer, evitei bater num carro parado e, quando rodei, torci para não me arrebentar no muro. Como não me arrebentei e o carro funcionou, voltei para a pista.

Corridas são assim, acho.Essas imagens reduzem um pouco meu sentimento de culpa. Espero que o Steinbruch veja o vídeo e me perdoe mais uma vez.

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KIMI IS BACK

SÃO PAULO (tomara que vire) – E a Lotus está trabalhando direitinho a volta de Raikkonen à F-1. Já tem vídeo oficial, curtinho, como gosta a internet, e dá para perceber que mesmo diante de sua aversão à mídia e ao nhenhenhém de entrevistas e promoções, o time consegue extrair o que interessa: belas imagens pontuadas por uma palavrinha aqui, outra ali. Seria ótimo se a Lotus fizesse um carro extraordinário neste ano, assim como Mercedes e Ferrari. Com Red Bull e McLaren fortes como sempre, imagine o que seria legal um campeonato com pilotos como Vettel, Webber, Alonso, Massa, Button, Hamilton, Schumacher (não vejo Rosberguinho nessa briga) e Raikkonen lutando por vitórias…

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PINHEIRINHO

Foto Reuters publicada no Último Segundo/iG em http://goo.gl/InPCc

SÃO PAULO (já deu) – O Pinheirinho é um bairro de São José dos Campos, uma das cidades mais ricas do Brasil. Aparece em 19° lugar no ranking nacional do PIB por municípios, à frente de nada menos que 18 capitais estaduais (Goiânia, Vitória, Belém, São Luís, Campo Grande, Natal, Maceió, Cuiabá, Teresina, João Pessoa, Florianópolis, Aracaju, Porto Velho, Macapá, Boa Vista, Porto Velho, Rio Branco e Palmas).

Nessa relação, aparecem diante de São José as dez capitais mais ricas do país e apenas duas não-capitais que não fazem parte de nenhuma macrorregião metropolitana: Campinas e Santos. É um polo tecnológico de 640 mil habitantes, a sétima maior cidade do Estado de São Paulo (segunda maior cidade do interior do Brasil), com o 11° melhor IDH estadual.

Quem passa pela Via Dutra cortando o Vale do Paraíba nota a presença, em São José, de indústrias do porte de General Motors, Johnson & Johnson, Panasonic, Monsanto e Embraer, entre outras. É sede, igualmente, do INPE, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o que faz dela o maior centro de pesquisas aeroespaciais do Brasil. Lá fica o ITA, Instituto Tecnológico de Aeronáutica, que tem a fama de realizar o vestibular mais difícil do país.

Apesar disso, São José tem muita gente pobre. Que não tem onde morar, vive no subemprego, sofre das mazelas que todos conhecem. Em 2004, alguns desses pobres começaram a montar seus barracos num terreno de 1,3 milhão de metros quadrados que pertencia, sabe-se lá comprada como e quando, a uma certa Selecta, holding das empresas do especulador libanês radicado no Brasil Naji Nahas.

Nahas foi acusado, no fim dos anos 80, de quebrar a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. Virou símbolo da infâmia que é o mercado financeiro, esse monstro invisível que nada produz de útil ou relevante, exceto lucros para alguns às custas dos prejuízos de muitos. Foi condenado mais de uma vez, depois inocentado, e mais recentemente acusado novamente de crimes financeiros depois das investigações da Polícia Federal na conhecida Operação Satiagraha. Preso pela última vez em 2008, confesso que não sei se está solto.

A Selecta quebrou depois das travessuras de Nahas (tem tanta gente que acha essas coisas engraçadinhas e sorri ao comentar suas peripécias…) e o terreno de 1,3 milhão de metros quadrados passou a integrar a massa falida da empresa. Claro que lá em 2004 as primeiras pessoas que começaram a montar seus barracos na área, conhecida como Pinheirinho, não se preocupavam demais com Nahas, com a Bolsa, com as especulações do mundo financeiro. Procuravam um lugar para morar, no más.

Oito anos depois, o Pinheirinho virou um bairro onde, segundo a Prefeitura de São José, vivem 1.600 famílias e cerca de 6 mil pessoas. Ao longo desses oito anos, advogados de Nahas se divertiram com o processo de falência da Selecta e alguns meses atrás saiu uma decisão a um pedido de reintegração de posse da área. Recurso vai, recurso vem, na semana passada a coisa foi evoluindo nos tribunais até que um juiz determinou que os moradores fossem expulsos do Pinheirinho para que o terreno voltasse para o seleto Naji Nahas. Consta que a Prefeitura é credora da Selecta. Portanto, teria interesse na desocupação do terreno para que ele possa, sei lá, ser vendido para que a dívida seja quitada.

A batalha de papéis, que tanto excita magistrados, advogados, desembargadores e similares, chegou à Justiça Federal, que suspendeu a reintegração de posse através de uma liminar. Mas uma juíza estadual mandou que a operação fosse adiante.

As reações à decisão da juíza estadual entre os que se dizem defensores do Estado de Direito mostram sem retoques a pobreza moral do ser humano. Discutem-se pormenores técnicos, se a Justiça Federal pode se opor à Estadual, se a autonomia de uma foi ferida pela outra, se a liminar pode ser derrubada, se o tribunal pode emitir uma contraordem de madrugada ou se precisa esperar o sol nascer, uma punhetação insuportável. Em nenhum momento essa gente se atém ao que é essencial: as pessoas que vivem no Pinheirinho. Como são pobres, pretos e putas, que se fodam. O que interessa é a discussão que deve deixar homenzinhos de toga de pintinho duro e mulherzinhas idem molhadinhas diante de seu profundo conhecimento acadêmico.

Ontem, domingo de manhã, um contingente de 1,8 mil policiais militares armados chegou ao Pinheirinho. A Prefeitura de São José dos Campos, comandada pelo tucano Eduardo Cury, determinou a desocupação da área. A ordem é expulsar as seis mil pessoas do Pinheirinho. O governador do Estado, Geraldo Alckmin, usa o discurso de que “decisão da Justiça não se discute, se cumpre”. Que é a maior muleta dos amorais que têm o poder de fazer alguma coisa, mas optam pela omissão mesmo diante de casos como esse — que dão trabalho, exigem tomada de posição, podem representar algum ônus político quando da possibilidade de enfrentamento entre poderes.

Segundo a OAB, houve mortes na invasão policial. A PM, o Estado e a Prefeitura não confirmam. Um jovem blogueiro me escreveu para dizer que sua mãe, que trabalha num hospital da região, relatou conversas entre médicos que falam de pelo menos quatro pessoas mortas pela ação de guerra da polícia paulista — que tem agido com vigor semelhante em episódios como o da higienização da Cracolândia, ou na invasão da Reitoria da USP por estudantes contrários à presença da PM no campus e também à gestão do atual reitor, chamado pela burlesca revista “Veja” de “xerifão da USP”. (Chique, não? Antigamente, era orgulho de qualquer reitor ser chamado de “grande cientista”, “brilhante pensador”, “professor talentoso”. Hoje, o cara é chamado de xerife e fica contente. Faltou posar para uma foto com um Colt no coldre e estrela polida no peito. Se é que não o fez.)

Os desabrigados estão sem chão. A Prefeitura armou barracas sobre a lama, não dá comida a ninguém, não oferece nenhuma opção decente de moradia, abrigo, futuro. Estamos falando de 6 mil almas, entre elas crianças, idosos, homens e mulheres que trabalham. E também, certamente, de criminosos, desocupados, traficantes, proxenetas e cafetinas — toda a malta que se pode encontrar no Pinheirinho, no Soho, em Nova York, nos Jardins, em São Paulo, ou no Quartier Latin, em Paris.

Os pertences dessas 6 mil pessoas continuam dentro de suas casas. São TVs de 20 polegadas, fogões de quatro bocas, beliches comprados nas Casas Bahia, geladeiras enferrujadas, máquinas de lavar que fazem barulho e vivem quebrando, colchões mofados, gaiolas com passarinhos, garrafas térmicas, panelas amassadas, bujões de gás, roupas, armarinhos de cozinha e banheiro, guarda-roupas, garfos, facas e colheres, copos de requeijão, chuveiros elétricos, cadernos escolares, mochilas de crianças, bonecas sem um braço ou um olho, carrinhos com rodas faltantes, videogames velhos doados pelos filhos da patroa. Não se tem notícia de algum planejamento por parte do poder público para que a vida dessa gente toda, representada pelo pouco que tem, seja transferida para algum lugar onde haja um teto, esgoto, água corrente, eletricidade. Muitos dormem em ginásios de esportes, outros em salões paroquiais.

São 6 mil pessoas da 19ª cidade mais rica do país que ontem de manhã foram enxotadas na porrada de suas casas e barracos, montados num terreno de 1,3 milhão de metros quadrados reivindicado pela massa falida da empresa de um especulador condenado por crimes financeiros, cujo pleito foi atendido pela Justiça e prontamente executado pela Prefeitura e pela PM. Elas não têm para onde ir.

Há quem argumente que propriedade privada é sagrada, que os moradores do Pinheirinho não passam de “invasores” que tomaram o que não era deles. Estiveram lá por oito anos e o poder público, os que ocuparam os gabinetes da administração de São José dos Campos, jamais se importou com eles. Que se fodam, são pretos, pobres e putas que incomodam nossa sociedade branca e cheirosa, maloqueiros e favelados que deveriam “ser devolvidos em pau-de-arara ao lugar de onde vieram”, como escreveu um parvo no Twitter cujo nome, infelizmente, não anotei.

O Estado de São Paulo é um feudo curioso. No Litoral Norte, há algumas dezenas de condomínios de alto padrão e casas de luxo erguidas em áreas discutíveis, resultado de invasões de terrenos públicos ou de propriedade duvidosa, grilagem cabocla de grandessíssimo nível, cujos empreendimentos ferem legislação ambiental e desrespeitam normas de construção. Algo que se verifica no Brasil inteiro, na verdade. Dia desses a TV Globo mostrou como essa gente é desenvolta quando se trata de se apropriar do que é público para exibir em festinhas privadas.

Não se tem notícia, nos casos dessas invasões promovidas por gente dourada e montada na grana, de reintegrações de posse ordenadas por juízes ou juízas preocupados com o Estado de Direito, ou de prefeitos que convocam a PM para dar tiro de bala de borracha em menininhas que frequentam os clubes noturnos de Maresias, ou ainda lançar bombas de efeito moral pelos janelões de vidro voltados para a placidez do oceano Atlântico.

Bombas de efeito moral não funcionam para quem não tem moral alguma.

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AINDA AS CAMISAS…

SÃO PAULO (contra enchentes, gás pimenta e balas de borracha) – Correndo o risco de me chamarem de chato, volto ao assunto uniformes da Portuguesa. Hoje passei numa loja e vi ao vivo, pela primeira vez, as camisetas feitas pela Lupo. Já estão à venda por cerca de 180 dinheiros nacionais.

Um dos argumentos para a troca para a Lupo era a qualidade do material da Penalty, que não seria grande coisa. Bem.. Vejam os detalhes nas fotos acima. O escudo no meio (que por si já é ridículo) está todo enrugado em vota. A inscrição “Irwin” está toda borrada (ao vivo dá para ver melhor). E o tecido é tão fino, mas tão fino e vagabundo, que olhando a camisa de costas, onde tem a bandeirinha do Brasil, dá para ver a estampa do que seria a etiqueta interna, que marca o tamanho e tal (observem no destaque da última foto).

Resultado: comprei uma da Penalty branca de 2010, que, diga-se, também tem uns detalhes gráficos ridículos, embora eles mal apareçam. Paguei a metade do preço.

Quando o pessoal da Lupo e da Portuguesa virem as sugestões que meus blogueiros estão mandando, vão morrer de vergonha do que fizeram. Será que darão seus braços a torcer?

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NAS ASAS

As aeromoças da Aeroflot… Fotos enviadas pelo meu amigo Rogério Gonçalves, ex-comissário da Transbrasil.

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