NAS ASAS

SÃO PAULO (grande história) – Depois de 15 anos procurando loucamente, 130 mil libras tiradas do bolso e 12 viagens a Mianmar (a antiga Birmânia, no sudeste asiático), um fazendeiro inglês finalmente localizou em fevereiro um esquadrão de Spitfires zero quilômetro enviados ao país no final da Segunda Guerra. Eles deveriam ser usados nos combates contra o Japão, mas a Inglaterra, com medo de uma invasão, acabou enterrando-os sem que fossem usados. Duas semanas depois, os EUA mandaram duas bengas nucleares sobre Hiroshima e Nagasaki (curiosa e sanguinária forma de assustar a URSS) e acabaram com o conflito.

Assim, os caças britânicos ficaram debaixo da terra por 67 anos. Nas caixas em que estavam acondicionados, foram abandonados em território birmanês. Segundo o “The Telegraph”, são 20 unidades. O governo inglês vai bancar as 500 mil libras necessárias para tirar os aviões do buraco e levá-los de volta ao Reino Unido. Eles serão restaurados e montados, pelo que entendi.

Na foto abaixo, do “Telegraph”, David Cundall, o homem que foi atrás dos aviões. De acordo com ele, restam apenas 35 Spitfires voando hoje em dia, dos 21 mil fabricados.

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FOTO DO DIA

Enviada pelo Denisson Gervásio de Angelis, um dos maiores humoristas do país. Porto de Santos, 1964, tudo que se produzia no Brasil sobre rodas. Espetacular! Clique na foto para vê-la ampliada.

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CAIU, LEVANTA

 

SÃO PAULO (não muda nada) – O rebaixamento da Portuguesa ontem tem responsáveis óbvios e muitos culpados, como sempre há nas grandes derrotas. Não vou ficar aqui apontando o dedo e nominando cada um. Faço isso na arquibancada. Farei no próximo jogo, que será pela Copa do Brasil, contra Remo ou Bahia. Copa do Brasil que venceremos, garantindo vaga na Libertadores do ano que vem para jogar a final do Mundial no Marrocos.

Estou triste, claro, mas não envergonhado. Vergonha de quê? De torcer para um time? A malta de babacas que ontem e hoje se manifestou nas redes sociais não me incomodou. Aliás, é curiosa essa nova subcategoria de torcedor: o torcedor das redes sociais. Que fazem parte também da categoria um pouco maior, que é a do torcedor do pay-per-view. Essa criançada que nunca foi a um estádio na vida. Vergonha nenhuma. A bandeira da Lusa está na janela de casa, como esteve durante algumas semanas no fim do ano passado, quando fomos campeões brasileiros. Eu tenho bandeiras. Comprei nos jogos. Poderia ter comprado pela internet, também, mas comprei nos jogos.

O problema dessa garotada é seu total e absoluto desconhecimento do que quer que seja. São profundos especialistas em Facebook, Twitter e Instagram, mas da vida nada compreendem. Conhecem os personagens do “Pânico”, gargalham com “memes”, têm no YouTube sua principal fonte de informação e inspiração.

Pois eu explico o que está acontecendo com o futebol brasileiro, e a partir dessa realidade é mais fácil entender por que alguns clubes que têm história e tradição subirão e cairão com frequência daqui para a frente, até que sejam eventualmente extintos e virem apenas memória.

Nesse futebolzinho mequetrefe de hoje, que muitos jovens creem ter-se inspirado no Playstation, inventado depois do videogame, não há times bons. Há times ricos. É preciso ser muito obtuso para morrer de orgulho de um time que só é forte porque tem capacidade de gerar receita. Capacidade essa diretamente ligada aos índices de audiência que obtém nas transmissões da TV — que, por sua vez, determina quem deve ganhar mais dinheiro e, portanto, quem vai vencer mais. Aparecendo mais na TV, a chance de fechar patrocínios melhores também cresce, e assim se cria um círculo vicioso que tira do futebol sua natureza esportiva e o transforma em um mero negócio. E assim temos Jontex x Unimed, BMG x Banrisul, KIA x Netshoes.

Há muita gente, jornalistas, inclusive, que se deliciam com a falência do que costumo chamar de “futebol de raiz”. Sonham com uma liga hiper-mega-ultra-profissional no Brasil que se limite a 20 clubes — uns dez que se pretendem barcelonas, chelseas, manchesters ou reais madrid, e uns dez sacos de pancada para fazer figuração. Aqui, lembro que minha Portuguesa, circunstancialmente, pertence a essa elite babaca em 2012. É um dos 20. E como jamais se pretenderá um barcelona, estará entre os dez sacos de pancada da Série A.

Será “escada” para os gloriosos gigantes, porque o que vai decidir quem será o campeão brasileiro de 2012 não é a eventual capacidade de um clube de formar um time bom, que jogue bonito, que tenha alguma filosofia desde o nascedouro. Um Barcelona de verdade. De qualquer forma, a Portuguesa não tem nada disso faz tempo, o que também não importa — os anos 50 e 60 estão meio século atrás de nós. E mesmo se tivesse, sucumbiria à receita que a ela será destinada pela TV, quando comparada àquela que será entregue aos times que terão seus jogos transmitidos ao vivo para gáudio da turma que vive de ibope.

Por isso que digo que uma Série B é muito mais divertida para quem gosta de futebol de verdade, e não de anúncios de camisinha ou de setores VIP em estádios, até com pulseirinha para entrar — enquanto do lado de fora, nas estações de trem e metrô, tontos se matam em nome de gangues que surgiram para torcer para um time, e hoje torcem por elas mesmas, para ver quem mata mais.

Ano passado, o orçamento da Portuguesa não era muito maior que o do Goiás, ou do Vitória. A coisa é mais equilibrada e, meio sem querer, montou-se um time excelente, encantador, que deu certo e foi campeão. Foi um título conquistado em igualdade de condições com a maioria dos adversários. Tem um valor muito maior — para quem gosta de futebol, insisto — do que qualquer conquista amparada por receitas que em muitos casos são dez vezes maiores que a dos rivais. Um time que recebe 10 milhões por ano da TV nunca vai se impor a um que receba 100. Nisso, o futebol é meramente matemático, não há surpresas.

O futebol que aprendi a amar, aquele dos anos 70 e 80, não existe mais no Brasil. A Portuguesa foi campeã paulista em 1973, vice em 1975, campeã da Taça Governador do Estado em 1976, finalista do primeiro turno do Paulistão em 1980, num tempo em que os clubes tinham tanto dinheiro quanto conseguissem arrecadar formando e vendendo jogadores. Seu resultado em campo era diretamente ligado à capacidade de montar bons times com recursos próprios, sem ajuda externa determinada por uma emissora de TV, que hoje escolhe quem pode e quem não pode ganhar. Nessas fotos aí em cima, aparecem jogadores como Félix, Djalma Santos, Julinho, Marinho Perez, Basílio, Enéas, Ivair, Leivinha, Zé Maria, Luís Pereira, Edu Marangon, e muitos outros que os mais antigos saberão identificar.

Hoje, o corintiano e o flamenguista, por exemplo, não precisam se preocupar com eventuais tragédias como um rebaixamento. Escrevam: a última desgraça de um desses que vocês chamam de “grandes” foi a queda do Vasco. O formato atual do futebol brasileiro, com sua distribuição desigual de dinheiro, é um antídoto quase infalível a essas tragédias. “Quase” porque, claro, sempre há uma remota chance de dar uma merda federal, como quase deu com o Santos em 2008 (não caiu por um ponto), ou com o Cruzeiro no ano passado (se safou na última rodada). Serão deslizes cada vez mais raros, e vai ser preciso muita incompetência para cair com uma conta bancária tão robusta.

Campeonato Brasileiro, hoje, graças ao que a TV determina e os clubes aceitaram, é aquela festinha chique para a qual muita gente dá a vida para ser convidado, mesmo sabendo que será escanteado até pelo garçom. E por isso o futebol de verdade está acabando. Por isso que os times do interior de São Paulo estão morrendo, assim como os do interior do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Minas… Morreram os grandes dos subúrbios cariocas, agonizam grandes como Portuguesa, Américas (do Rio e de Minas), comem o pão que o diabo amassou os gigantes do Norte-Nordeste.

Não me importo muito. É claro que a tristeza por um rebaixamento é imensa, tanto maior quanto for o amor que se tem por um clube. Mas é nesses altos e baixos que se vive aquilo que o futebol tem de melhor: a capacidade de ser uma metáfora da vida como ela é. Exatamente um ano atrás, eu estava eufórico porque a Lusa se classificou para a fase final do Paulista. Escrevi algumas linhas. Fiquei feliz como poucas vezes na vida, mas logo depois veio a derrota para o São Paulo e a eliminação. E, depois, a campanha da Série B. E, depois, a queda de ontem. Alegria, tristeza, alegria, tristeza. O que é a vida, afinal? Esse sobe-desce, ou essa euforia empastelada e permanente que os apresentadores de esportes na TV tentam nos enfiar goela abaixo?

Meus dois meninos sofreram ontem. Meu pai também. Cada um a seu modo. O mais novo, que sempre fica com muita raiva nas derrotas, disse que iria trocar de time. Depois, se arrependeu. Mas continua zangado. O mais velho, que na escola é conhecido como “Lusa”, fez questão de dizer que iria “vestir o manto” hoje porque nunca vai se envergonhar do time que escolheu para torcer. Sim, eles escolheram. Eu os levo a campo desde que eram de colo, mas sempre puderam escolher. E sua escolha é motivo de orgulho para mim, porque escolheram aprender a ganhar e a perder. A não pertencer a nenhuma manada preguiçosa que só se importa em bater no peito para dizer “ganhamos”, sem perceber que nunca ganharam nada, não fazem parte daquilo. Veem tudo a distância em TVs de LCD. Optaram pela via mais fácil de se sentirem vencedores: se apropriando das vitórias de algo que só faz parte de suas vidas quando chega a fatura dos canais pagos.

Meus meninos, e os milhões de torcedores disso que vocês chamam de “pequenos”, não. Nós podemos bater no peito e dizer “ganhamos”. Mas sabemos dizer, também, “perdemos”. Fazemos parte daquilo de verdade. Quando nos vemos numa arquibancada distante debaixo de chuva ou de sol, com nossas camisetas da sorte, o boné desbotado, a calça meio rasgada, o tênis velho, a bunda no cimento, temos a completa noção de que fazemos parte daquilo. Ganhamos e perdemos junto.

A Portuguesa caiu, fizeram um monte de cagadas no campeonato, o clube é uma desgraça comandada por beócios, mas a vida segue e o futebol, também. Semana que vem tem jogo, tem mais vida pela frente. Para ganhar ou perder de verdade, sem controle remoto na mão.

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FUSCA DO DIA

Coisa linda… Enviado pelo Harerton Prateado.

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INDY & STOCK

SÃO PAULO (digam vocês) – Vi parte da Stock em Curitiba e não vi a Indy em Long Beach. Deixo para a blogaiada os comentários sobre a vitória do Valdeno Brito, sobre esse horário das 9h30 das corridas, bom para a TV e nem tanto para quem vai ao autódromo, e também sobre o triunfo de Will Power e o engarrafamento no fim da corrida da Indy. O toque de Helinho em Barrichello, creio, merecerá muitos palpites. Rubens ficou meio chocado com o tanto de pancada que levou. Bem-vindo ao mundo real. A Indy é assim.

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MISSÃO CUMPRIDA

SÃO PAULO (tudo acaba, enfim) – A Lada deve anunciar nos próximos dias o fim da produção do 2107, um dos mais espetaculares carros de todos os tempos. Esse, sim, é praticamente o mesmo desde o início, em 1970. Não é a picaretagem do Corolla, que se autoalardeia como carro mais vendido de todos os tempos. Nome, talvez. Carro, não.

O nosso Laika, nome usado só no Brasil, teve mais de uma motorização e uma ou outra mudança estética. Mas, na base, foi sempre o mesmo. Esse, sim, está entre os modelos mais vendidos na história. Depois vou atrás de alguma lista dessas. Se alguém quiser me poupar o trabalho, procure e mande o link, que estou sem tempo agora.

Eu deveria estar triste com a notícia, mas não. Uma hora isso iria acontecer. Sem problemas. O carro cumpriu sua missão de motorizar a URSS, de dar ao povo soviético a possibilidade de ter um automóvel. Tenho meus três, todos lindos, um deles correndo magnificamente na Classic Cup. Aliás, tem corrida sábado que vem.

A história do sedãzinho mais simpático do mundo foi escrita com belas letras. No que depender de mim, será eterna. Vamos em frente.

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MAO AÍ (5)

SÃO PAULO (café, eu queria) – Bão, é o seguinte. Ninguém achava que a Mercedes ia ganhar. Sejam honestos. Mas ganhou. E é uma ótima notícia. Uma equipe que aprende a ganhar, gosta. E como não foi uma vitória daquelas malucas, como a de Alonso na Malásia, é lícito acreditar que a partir de agora vai lutar para vencer outras corridas. Mais uma para um clube que anda meio desfalcado, porque a Red Bull e a Ferrari não têm carros vencedores e outras, como Lotus e Sauber, só se derem um rabo desgraçado.

O fato é que como esta temporada não tem nenhum favorito destacado, como era a Red Bull no ano passado, ela se abre para várias possibilidades. Até agora foram três provas e três vencedores de três equipes diferentes. Até a Ferrari, com aquela bomba de carro, conseguiu beliscar a sua.

E isso significa que regularidade será essencial na corrida pelo título. Hamilton é o novo líder com 45 pontos e nenhuma vitória. Fez três terceiros e está lá, todo bonitão. Button foi o segundo hoje e tem 43. Alonso, nono, caiu para terceiro com 37. Webber, quarto, é quarto também no mundial com 36.

E hoje foi dia de Rosberguinho. Poderia ser também de Schumacher se não tivesse acontecido alguma cagada na roda dianteira direita no pit stop. O mecânico socou o chão de raiva. Michael abandonou ao sair dos boxes.

Nico fez uma corrida exemplar e teve a vitória facilitada por um probleminha de Button num pit stop que o atrasou um pouco e fez com que perdesse tempo no tráfego quando foi devolvido à pista. Mas tendo parado três vezes contra duas de Rosberg, não venceria do mesmo jeito. Isso foi o mais surpreendente de tudo em Xangai: a Mercedes, devoradora de borracha, precisou só de dois pit stops. A McLaren, de três. Webber também.

O GP chinês começou morno, com alguns largando bem, como Button, e outros mal, como Kobayashi. Webber foi o primeiro a parar para colocar pneus médios, na sétima volta. Rosberg levou mais tempo e só parou na 14. E, depois, na 35. Os que optaram por apenas dois pit stops tiveram problemas com os pneus no fim, como Vettel — que escalou o pelotão de 11° no grid até chegar a andar em segundo a duas voltas da quadriculada, quando acabou sendo ultrapassado por Button, Hamilton e Webber.

A Red Bull ainda está na briga, não se iludam. O time sacou que não iria brigar por vitórias nas primeiras corridas do ano e está somando pontos para tentar dar o bote na Europa. Tiãozinho fez uma bela prova e o Canguru também. Como muito bem foram Grosjean, sexto, e Bruno Senna, sétimo. O brasileiro repetiu a atuação convincente da Malásia com boas ultrapassagens e muita disposição. Está se saindo melhor que a encomenda, assim como a Williams em geral. Maldonado foi o oitavo. Se não tinha andado bem no sábado, no domingo o carrinho azul mostrou que dá para frequentar os pontos assiduamente.

A decepção foi a Sauber. Tinha gente até sonhando com uma vitória de Kobayashi, terceiro no grid, e ele foi só o décimo. Na Lotus, se Grosjean foi bem, Kimi teve um fim de prova esquisitíssimo. Numa volta, caiu de segundo para 12°. Depois saberemos o que aconteceu. A Ferrari voltou à realidade. O nono de Alonso é exatamente o tamanho do time vermelho hoje. E Felipe em 13° é exatamente o tamanho do time e o dele, piloto. Massa é o único, além do sexteto das três nanicas, que não marcou um pontinho sequer em 2012.

Efemérides: foi a primeira vitória da Mercedes desde o GP da Itália de 1955, com Fangio, e décima da marca com equipe própria. Rosberguinho tornou-se o 103° piloto a ganhar uma corrida na F-1 e o quinto, entre os vencedores, que precisaram de mais GPs até chegar lá. No seu caso, ganhou no 111° GP. Webber foi o que levou mais tempo, 130 corridas. Nico é também o segundo filho de campeão a ganhar um GP. Keke, seu pai, ganhou o título de 1982 com apenas uma vitória. Ou outro filho de peixe campeão foi Damon Hill.

Apesar de sempre curtir vencedores inéditos, não gostei muito da corrida, não. Acho que era meu sono, sei lá. A pista estava muito suja, pedaço de pneu para todo lado, não estava fácil sair do traçado para ultrapassar. Houve mais perseguição do que disputa. No fim, algumas briguinhas deram graça ao brinquedo. Mas foi bom. Tirando o que foi ruim, o resto foi bom.

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P1

SÃO PAULO (engrenou) – Nelsinho fez a primeira pole dele na Truck Series, agora à tarde em Rockingham. Postou um videozinho curioso na sua PiqueTV que mostra como os pilotos acompanham os treinos, no meio do oval.

Esse se achou nos EUA.

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TODOS AMAMOS

SÃO PAULO (vamos rodar) – O Nê Lemos mandou o trailer acima, que previa a estreia de “The Bus” para o ano passado. Não deu tempo, e pelo que vi no site oficial do filme, estreia hoje! Nos EUA, mas tudo bem. Um documentário sobre a Kombi que parece encantador. Já entrei na listinha que eles estão preparando para quem quiser comprar o DVD.

A Kombi desperta nos americanos, em especial, uma incrível nostalgia.

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MAO AÍ (4)

SÃO PAULO (mui amigos) – Trocamos de tradutor lá na China, depois das denúncias de que o contratado na sexta-feira não falava mandarim coisa nenhuma e na verdade vende celulares e capinhas para iPhone no standcenter da Paulista. Seguem agora as declarações reais e verdadeiras da turma hoje depois da classificação para o GP da China na nossa Tecla SAP.

ROSBERG, O EX-VIRGEM – “Firstly it was a strange feeling because I was watching the end of Q3 from the FIA garage as we decided to save a set of option tyres for the race, and I couldn’t do anything but watch! Seeing that I finished at the top of the timesheets and with half a second in hand made me the happiest man today. Thanks to the team, everyone here and in the factories. I will enjoy starting next to Michael from the front row which is also very special to me.” SAP – “É tudo muito estranho, porque eu estava vendo TV depois que a gente assumiu a opção de guardar sete jogos de pneus para a corrida. Aí me vi em primeiro com aquela merda de tempo. Sou um homem feliz de segunda mão! Obrigado a todos na equipe, na fábrica, aqueles operários todos, lindos e fortes. Mas aviso que neste momento estou apenas ao lado de Michael, que é uma pessoa muito especial para mim.”

SCHUMACHER, O TIGRÃO – “Congratulations to Nico, he achieved his first pole position with a just fabulous lap. As for me, I am happy too, and obviously my ambition for the race is to stay where we are now. But tomorrow is another story.” SAP – “Nico é um menino fabuloso. Quanto a mim, tenho uma única ambição: ficar onde estou agora. Se possível, nem largar. Ficar parado, olhando tudo, contemplando. Esse é meu clube. Essa é minha história.”

BRAWN, O SABICHÃO – “Congratulations to both drivers, but especially Nico on a stunning lap which earned him his first pole position. It is a great boost for everyone. However, we know it is only a small step and that what really counts is the race. That’s what we have been working on, to start delivering similar levels of performance on Sunday afternoon.” SAP – “Parabéns aos nossos motoristas, eles mostraram que todos os outros são uma grande bosta. É um pequeno passo para nós, mas um grande salto para a humanidade. Estamos trabalhando agora para implantar o delivery aos domingos à tarde, também.”

WEBBER, O VINGATIVO – “The Q2 lap wasn’t bad, but I didn’t get the Q3 lap together as I would have liked. It’s a bit all over the place with pulling a lap time together on the soft tyre, but I would have liked to have finished a row further up. The 1m35.7 in Q2 was a good lap, but I maybe tried to eek a bit too much out in Q3. It’s frustrating.” SAP – “Chupa, alemãozinho de merda!”

HAMILTON, O BROTHER – “Very big congratulations to Nico [Rosberg] today. We first met back in 1997 and were team-mates in 2000. We’ve been good friends ever since. When we were team-mates, we always dreamed of qualifying first and second together in Formula 1 – and it’s crazy that we did that today.” SAP – “É nóis, mano! Baguio muito loko!”

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