JEREZ, DIA 4

SÃO PAULO (vem água)Alonso foi o mais rápido no último dia de testes em Jerez. Agora a turma volta a andar em Barcelona de 21 a 24, logo depois do Carnaval. Incluindo a Terça-Feira Gorda. Analisar esses testes numas de já indicar favoritismos é bobagem. Uma pista ou outra é dada, numa declaração aqui, noutra ali. A Ferrari, por exemplo, se diz preocupada porque o carro não andou como imaginavam. Pelo menos dois integrantes da equipe, Pat Fry e Felipe Massa, andaram falando que “precisa muito trabalho”.

O melhor tempo da semana foi de Rosberguinho, com Mercedes do ano passado. O Capelli (aliás, o que estão esperando para entrar no blog dele?) acha que será o segundo carro de bico baixo, assim como a McLaren, sem o degrau que todas as demais equipes, até agora, apresentaram. O lançamento do W03, este deve ser o nome da barata, ainda não tem data marcada, que eu saiba. Tomara que a equipe entre na briga. Tomara também que a Ferrari esteja só pessimista e o carro seja bom, embora uma crise permanente em Maranello seja algo sempre divertido.

A Lotus foi a que deixou impressão mais positiva, com tempos consistentes e desempenho homogêneo. Barcelona, daqui a alguns dias, será mais esclarecedor. É das pistas mais chatas de todas, mas também aquela que dá indícios mais claros sobre a performance de cada um.

Na foto abaixo, Vergne (se fala “Vérne”), um dos estreantes do ano, da Toro Rosso. Agora comentem vocês. Alguém aí viu o que ninguém viu nesses testes?

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ABRAHAM KASINSKY, 94

SÃO PAULO – O empresário Abraham Kasinsky, fundador da Cofap, morreu ontem aos 94 anos. Aos 82, depois de vender a empresa, ele resolveu fabricar motos. Era um homem de coragem e empreendedor. E uma figura, como se vê neste vídeo. A Cofap patrocinou carros de corrida marcantes no Brasil, como um Escort, se bem me lembro, na velha Copa Shell de Marcas e Pilotos. E nos anos 80, seu salsichinha virou coqueluche nos comerciais de TV (abaixo tem alguns deles). Entrei no site da Cofap e não achei uma linha sobre a morte do fundador da empresa. Se não publicaram nada mesmo, é uma deselegância.

A Kasinski das motos também foi vendida, em 2009, para um grupo chinês. Nunca ouvi falarem mal delas, o que me faz crer que Kasinsky se preocupava de verdade com a qualidade dos produtos que fazia. O site da empresa, assim como o da Cofap, ignora completamente a morte de seu criador. Outra deselegância, num mundo cada vez mais deselegante.

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PRECISO SER RICO

SÃO PAULO (mas não sou) – O blogueiro Fabrício Passos avisa: dez carros da coleção da SAAB dos EUA vão a leilão hoje. A notícia está aqui. Um mais lindo que o outro. Como sou pobre, fica no sonho.

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PRECISO IR

SÃO PAULO (tenho de dar um jeito) – Marcelo Ribeiro me mandou a notícia, e é espetacular. Em setembro, os organizadores do festival de Goodwood vão reunir pelo menos dez exemplares das Flechas de Prata da Mercedes e da Auto Union dos anos 30. Os maiores carros de corrida da história. E pelo que entendi, a ideia é colocar os caras para andarem rápido. Pela primeira vez desde 3 de setembro de 1939, quando aconteceu o GP da Iugoslávia. Um dia depois de estourar a Segunda Guerra.

Mercedes e Audi devem estar em polvorosa para preparar tudo. Não dá para perder esse negócio.

Rosemeyer em Mônaco, 1937
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NO BRANCO

SÃO PAULO (putz) – E quem mandou foi o Rafael Preto! O cabra meteu o formulinha em Nürburgring coberto de neve. Depois que pegou a manha, ficou rápida a brincadeira. E andou na pista antiga, claro. A pequena é para crianças.

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DICA DO DIA

SÃO PAULO (desovando) – Ótima entrevista com o Roberto Moreno feita pelo Renan do Couto, do Allkart.net. O “Baixo” fala sobre o começo da carreira no kart e conta ótimas histórias. É um dos ídolos deste blogueiro aqui, que não tem muitos ídolos. Na foto, o pódio mais emocionante da história da F-1.

 

 

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FAZ DE NOVO (6)

SÃO PAULO (ainda tem bastante) – Fechando o pacote de hoje com o trabalho do designer Marcelo Masili, e-mail [email protected]. Seu site está aqui. Aí estão os modelos e a mensagem dele:

 

Seguem minhas opções pro manto sagrado da Lusa, e uma rápida defesa das peças:

1) JOGO: Camisa listrada, com alguns detalhes em amarelo (que utilizei na camisa titular e reserva remetendo ao tom utilizado na bandeira de Portugal); faixas mais finas em cima (para abrigarem bem logo da Lupo e escudo, bem como o desenho do peito) e maiores embaixo (para não comprimir os enormes patrocínios, que foram propositalmente reduzidos e rediagramados); o logo da Camp foi para as mangas em tamanho menor, porque patrocinador não deve ficar acima do escudo (por sinal, NADA deve ficar acima do escudo); os tons mais escuros do contorno da manga são propositais: usei dois tons de vermelho.

2) RESERVA: Predominância vermelha (ou pareceria a camisa reserva do Palmeiras). O verde está nos detalhes secundários, e novamente o amarelo apoia a faixa que vai do ombro à barra, que é usada somente na parte da frente apoiando o escudo. Uniformizei as cores dos patrocinadores, pois eles apoiam o time, e não o contrário, e com isso as cores da Lusa devem prevalecer.

3) CAMISA 3: Existem as faixas, mas em tons diferentes de vermelho, o que casa as camisas listrada e vermelha da Lusa num único modelo. O tom de verde do calção é bastante escuro.

Espero que você (e todo mundo) goste. Um abraço!

MINHA OPINIÃO: nem todo mundo gosta de faixas muito largas, mas a camisa #1 tem coerência e uma explicação mais do que lógica. Os detalhes amarelos são elegantes e estão no contorno do número, também. Na camisa branca, Marcelo rema um pouco contra a maré, já que o verde predomina na maioria. E faz sentido, também. A #3, com dois tons de vermelho, é igualmente linda e segue a linha da #1 listrada. Tudo muito simples e de gosto apurado. Como se viu até agora, as seis remessas dão de goleada no material da Lupo aprovado pela Portuguesa. Ah, até agora ninguém se manifestou no clube, nem na empresa.

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FAZ DE NOVO (5)

SÃO PAULO (ótima pausa, sigamos) – Meus horários andam meio atrapalhados. Mas vamos em frente. Quinta leva de sugestões para as camisas novas da Portuguesa. Daniel Teixeira é o artista da vez. O e-mail dele, caso clube e/ou fabricante queiram entrar em contato, é [email protected]. “Sou corintiano, mas simpatizo demais com a Lusa e sempre torço por ela… E tenho que admitir que as cores vermelho e verde deixam o uniforme de vocês muito mais bonito que o nosso.” Frase dele, com a qual concordo. Seguem os três uniformes propostos:

 

MINHA OPINIÃO: Daniel optou pela vermelha como camisa #1. Está valendo. Faltou colocar a Camp em todos eles, mas tudo bem, o espaço nas mangas é para isso mesmo. A delicadeza dos frisos verdes verticais e a gola em V ficaram ótimos. O número, como nas outras duas, é bem particular. E ficou bom, marcante. Na camisa #2, a branca, gola diferente e uma arte em vermelho e verde de muito bom gosto. Ótima forma de manter a tradição, com o branco, sem estragar tudo com rococós como os que a Lupo fez este ano. A preta lembra a primeira da série especial que a Cavalera fez dois anos atrás. Com faixas mais grossas e o dourado em todos os patrocinadores. Todas lindas.

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JEREZ, DIA 3

SÃO PAULO (2011 na cabeça) – Se pudessem, pelo jeito, as equipes usariam os carros do ano passado. Rosberguinho, de Mercedes, fez hoje o melhor tempo da semana até agora em Jerez, na casa de 1min17s. Claro que é brincadeira. Os carros novos têm muito espaço para evoluir. E Bruno Senna fez sua estreia na Williams. Os detalhes, no Grande Prêmio.

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FAZ DE NOVO (4)

SÃO PAULO (retomando) – E seguimos com nossa cruzada para mudar as camisas da Portuguesa. A primeira sugestão de hoje é de Abraão Lucas ([email protected]), que também tem esse site aqui. Aí estão as três camisas que ele desenhou:

 

MINHA OPINIÃO: o Lucas optou pela simplicidade, que normalmente funciona. A camisa #1 com gola careca, listras da mesma largura e mangas vermelhas para facilitar a inserção dos patrocínios. Na #2, branca, a elegância das finas linhas “marca d’água” e o detalhe nos ombros. Número vermelho, e não aquela aberração do número preto que está sendo usado atualmente. Na #3, vermelha, a “marca d’água” é uma cruz em outro tom, com o mesmo detalhe verde nos ombros. O autor optou por levar o escudo para o meio da camisa, como alertou um blogueiro aí embaixo, para ficar no encontro dos dois braços da cruz. Não é o que mais me agrada, admito. Mas passa a fazer sentido pela história da cruz. Gostei da tipologia dos números. Notem que nosso artista optou por não usar cores nos punhos. Todas lindas, apesar do escudo centralizado na vermelha.

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