FAZ DE NOVO (2)

SÃO PAULO (beleza pura)Murillo Breno é o nome da fera. Seu endereço de e-mail: [email protected]. Ele chegou a mandar esses mesmos desenhos sem patrocinadores, que ficaram ainda mais lindos. Mas como patrocínio faz parte da vida, aí vão.

 

MINHA OPINIÃO: gola em V na listrada, com listras estreitas da mesma largura. Mangas vermelhas, para colocar a Camp. Não tem mesmo muito que inventar. A meia listrada fica ótima com os calções brancos. Um friso branco, muito fino, emoldura as listras. Nas costas, a Cruz de Aviz no detalhe sobre o logo do banco Banif. A camiseta branca é simples, e também segue a tendência das cores do clube numa faixa sobre a qual se destacam o logo da Lupo e o escudo do clube. Meia verde, com detalhe em vermelho, em clara harmonia com a faixa no peito. Detalhes discretos, nada parecido com um abadá momesco.  A terceira camisa me parece a cereja do bolo: estilo retrô, com gola “social”, com botão, metade vermelha, metade verde. Vejam mais essa da Itália, como é parecida. O calção, neste uniforme, é branco sem faixas laterais, para combinar com o estilo nostálgico. Meias brancas, também. Um primor.

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FAZ DE NOVO (1)

 

SÃO PAULO (começando…)Marinangelo Nunes Alfredo é o criador da primeira leva. O e-mail dele para contato: [email protected]. A seguir, a mensagem que me enviou.

Me chamo Marinangelo, sou designer, amante do futebol e tenho a mesma opinião que você sobre a falta de cuidado na concepção dos uniformes dos times brasileiros. Parece que não dão a mínima importância para uma coisa tão sagrada aos olhos dos torcedores: a camisa de seu time. Me aventuro no design de uniformes como hobby.

Inspirado pelo seu artigo, concebi as propostas anexadas como alternativas aos novos uniformes da Lusa. Veja que preferi não abrir mão dos patrocinadores uma vez que (infelizmente) é a forma que os clubes encontraram até agora para gerar recursos. Pontuo que sou contra este excesso de exposição. Porém, se não tem como viver sem eles (por enquanto), vamos fazê-lo de uma maneira menos ruim.

PS: Faço parte da comunidade www.minhascamisas.com.br , um lugar muito interessante para quem curte uniformes e assuntos relacionados.

MINHA OPINIÃO: a #1, com gola “careca”, foge do comum com listras de largura diferente. É algo que normalmente fica ruim, mas o Mariangelo encontrou uma solução muito interessante para inserir o principal patrocinador, que ganha um peso diferente dos demais. Ele tirou o logo da Camp da frente e deixou apenas nas mangas, que são verdes e permitem ótima visualização. Calção branco, sem frescuras. A #2 segue uma tendência internacional que não deve ser desprezada, de usar as cores do clube na altura do peitoral. Vejam a nova camisa da Itália. Os italianos estão entre os mais elegantes designers de roupas do mundo. Mali e Guiné, na Copa Africana de Nações, fizeram algo parecido. Vejam que o Mariangelo mudou a gola, estilo polo, que ficou muito charmosa com os frisos rubroverdes atrás. E o número é vermelho. Na camisa branca da Lupo, o número é preto, um absurdo sem tamanho. O calção é verde neste segundo uniforme. A #3 me parece esplêndida. Vermelho fechado, quase grená, com a faixa central num tom mais escuro para, de novo, destacar o patrocinador. A gola é de uma terceira modalidade, com discreto com um discreto friso verde em V, assim como os punhos. Calção vermelho. Três camisas, três golas diferentes, três combinações diferentes de cores. Que tal?

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FAZ DE NOVO

SÃO PAULO (olhem para nós!) – Bem, macacada, mãos à obra. No dia 19 de janeiro, indignado (ui, que franga!) com os novos uniformes da Portuguesa, escrevi este pequeno tratado sobre camisas de futebol e conclamei a blogaiada a enviar sugestões para salvar o ano do meu time.

A Portuguesa trocou de fornecedor de material esportivo este ano, da Penalty para a Lupo. Dizem que o acordo comercial foi ótimo, cheio de vantagens e tal. Até agora, não se viu nenhuma. A lojinha no clube está feinha, coitada, e recebi até um e-mail promocional da dita cuja com um incrível “pesso” em vez de “peço”. E as camisas que vi à venda não são, definitivamente, a última palavra em qualidade têxtil.

Essas coisas não são admissíveis num ambiente minimamente profissional. Mas menos admissível ainda é a camiseta-abadá que a Lupo fez, e que obviamente foi aprovada por alguém no clube que não tem o menor senso estético, muito menos noção do quê representa um uniforme na história de um clube — qualquer clube.

Nestes 18 dias, recebi exatas 53 sugestões de uniformes. Quase todo mundo mandou três camisas: a titular, listrada, a segunda, branca, e a terceira, do jeito que o blogueiro quisesse. Foram, portanto, mais de 150 sugestões de camisas. Eu diria que todas são melhores que essas que a Portuguesa está usando. Algumas, infinitamente melhores.

De hoje até o fim desta semana, vou publicar aqui as que achei mais bonitas, depois de uma pré-seleção muito particular. Três por dia, sempre com o nome do criador e seu e-mail. Seria lindo se alguém na Portuguesa e/ou na Lupo entrasse em contato com aquele que, na sua opinião, fez o melhor trabalho.

Quanto à blogaiada, comentem! Ao final de tudo, vou abrir uma enquete para ver de qual vocês gostaram mais. Ou seja: vou fazer o que a Portuguesa e a Lupo deveriam ter feito antes de levar a cabo essa aberração que, pelo jeito, terá de ser suportada até o fim do Campeonato Paulista.

No próximo post, a primeira sugestão de hoje.

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NAS ASAS

SÃO PAULO (triste pacas) – O Sandro Macedo deu um corte nesta foto de Rodrigo Paiva publicada hoje no UOL, parte de um álbum com imagens de peças e aeronaves da VASP que foram a leilão. Podia ser a foto do dia, também. “Parece um avião triste”, diz o blogueiro.

Parece mesmo.

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STR7

SÃO PAULO (o pulso ainda… dói pra cacete) – Último lançamento de hoje: STR7, o carro da Toro Rosso para 2012. Ricciardo e Vergne no volante. Como se fala Vergne? Bico “ornitorrinco”, degrauzinho de lei ali. Detalhes aqui.

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RB8

SÃO PAULO (até tu, Newey?) – Como se nota, o software que todo mundo usou não escapou de Adrian Newey, que mandou buscar uma cópia, just in case. Dizem que a ideia original é dele, que teria abandonado quando encontrou um CD à venda na feira de Acari. Aí viu que todo mundo iria fazer igual, tentou alguma coisa diferente, mas desistiu.

E tome degrau. A apresentação do RB8 deu-se apenas no site da Red Bull e a imagem abaixo é um desenho do veículo.

Pelo jeito, a história do bico mais baixo não tirou o sono de ninguém. Mas a extinção dos escapamentos aerodinâmicos, que jogavam ar quente no difusor, e que o faziam mesmo quando o carro não estava sendo acelerado, foi o grande pênalti para engenheiros e projetistas. Talvez nisso a Red Bull, que largou na frente, perca mais que os outros. Por outro lado, o degrau rubrotaurino é vazado. Segundo o Capelli, pode ser para refrigerar o KERS.

Bem, aí está o carro que defende o #1 em 2012. Tem até um videozinho aqui, mas não mostra muita coisa.

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C31

SÃO PAULO (oh, que diferente!) – O primeiro brinquedinho a sair do forno hoje foi o C31 da Sauber, em Jerez. E adivinhem! Sim, o engenheiro-chefe da equipe foi visto no xing-ling que vende relógios Rolex e óculos Oakley na Paulista em meados do ano passado, perguntando sobre o “Drawing a F1 Car – The Ultimate Design Tool for FIA 2012 Technical Regulations”. O software estava difícil de encontrar no centro da cidade e por isso ele foi parar no coração financeiro da metrópole.

Ao que parece encontrou, mas só na versão para Windows Vista. Que dá pau em alguns arquivos. Aí deu na bagaça aí embaixo.

Gosto das cores e acho a dupla de pilotos interessantíssima. A Sauber bem que poderia, um dia, deixar de ser tão discreta.

Daqui a pouco vem o que interessa, em Jerez: Red Bull e Toro Rosso. Já voltamos.

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MULHERES…

SÃO PAULO (mas as amamos) – O vídeo acima, que já não sei quem mandou, é de um passeio do português João Barbosa, da Grand-Am, com sua mulher na carona em Daytona. É de chorar de rir. Junta-se ao clássico vídeo de 2008 do Patrese com a esposa em Jerez, que pode ser visto aqui.

Essas meninas se assustam com cada coisa boba…

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E20

SÃO PAULO (chegou o verão, pois não?) – Domingo é dia de apresentar carro novo? É. A Lotus (ex-Renault; não vou mais escrever ex-Renault) botou na praça hoje o E20, preto, dourado, sem Lada e com degrau. Claro que, sem Lada, não vou mais torcer para essa porcaria de equipe. E20 porque é o 20° carro feito na fábrica de Enstone, que já serviu a outros mestres, como a Benetton e a Renault.

A dupla é boa: Raikkonen, uma atração, e Grosjean, que soube dar um passo atrás na carreira para, depois, mandar uns três à frente. E como a Lotus tem sido espertinha nas mídias sociais, aqui está o vídeo do lançamento.

Até agora, só a McLaren não fez a escadinha no bico. O degrau lótico é menos ostensivo, mas ainda assim um degrau. Esta semana aparece o resto, menos a Mercedes.

ATUALIZANDO…

Muitos me perguntam como é que pode todo mundo ter a mesma ideia para desenhar os carros, sendo eles engenheiros e projetistas que trabalham em locais diferentes, cercados de medidas de segurança… Como expliquei a um blogueiro aí nos comentários, é que todos compraram o mesmo software, que tem cópias pirata à venda na Santa Ifigênia. Chama “Drawing a F1 Car – The Ultimate Design Tool for FIA 2012 Technical Regulations”. 

 

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ONE QUESTION

SÃO PAULO (eu teria) – Alguém pode me dizer se é verdade que essa moça, Lana Del Rey, a mais nova queridinha do mundinho indie (e que é muito boa, diga-se), resolveu usar esse nome artístico por causa do nosso Corcel metido a bacana? Está num dos perfis que li dela, mas não acreditei. Só que nos clipes que vi recentemente aparece o logotipo do carro logo no começo. Mundo esquisito, sô.

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