CACÁ X 4

SÃO PAULO (muda?) – Acabou a Estoque com o quarto título de Cacá Bueno, hoje no Velopark. Corrida acidentada, como de costume, ainda mais num traçado curto e estreito como o gaúcho, que fica num lindo parque temático de velocidade. Estivemos lá com a Classic Cup (ano passado?) e adorei tudo, de verdade.

Cacá não terminou a prova. No fim, lutando pela vitória (já que Max Wilson não tinha mais chances, depois da combustão espontânea em seu carro), passou Marcos Gomes, que tentou recuperar a posição, houve um toque depois de uma fechada de porta, coisa normalíssima, e o campeão rodou e abandonou. A vitória ficou com seu companheiro Daniel Serra.

Bueno soltou os cães sobre Marcos Gomes, embora não tenha sido histriônico ou chiliquento. Mas foi duro com o adversário, desnecessariamente. Mencionou o pai de Marquinhos, Paulão, “um grande campeão” que o filho, em sua opinião, jamais será.

Exageros verbais à parte, Cacá é o melhor piloto da Stock já há algum tempo, tendo como pares na qualidade Max Wilson, Ricardo Maurício e Tiago Camilo — na minha opinião, os mais preparados da categoria. O tetracampeonato foi justo, apesar dos ridículos playoffs, e tem muito também da competência da equipe de Andreas Mattheis.

A prova não teve uma audiência muito boa, segundo o Victor Martins. A questão da pontuação tem de ser revista. Esses playoffs são muito mambembes. E justiça seja feita: Cacá, beneficiado pelo regulamento, nunca gostou dele e sempre deu declarações públicas atacando o sistema adotado alguns anos atrás.

Cacá, diria Tite, fala muito. Em geral, diz o que tem de ser dito. Hoje falou um pouco demais contra Marcos Gomes, mas também não é o fim do mundo. Piloto nenhum gosta de perder uma corrida na última volta.

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LÁ E CÁ

SÃO PAULO (é preciso) – E este foi o Ricardo Botto que mandou. Uma compilação de campanhas da TAC australiana (Transport Accident Commision) que, nos últimos anos, ajudaram a reduzir drasticamente as mortes no trânsito no país.

Agora vejam este aí embaixo, que está circulando alegremente (o vídeo) no YouTube e (o cretino) nas estradas — neste caso, a Imigrantes.

Alguns anos atrás postei aqui algo parecido, pior, eu diria, de um cara num Porsche amarelo. Cheguei a levar o caso adiante, escrevendo para Ministério Público, comando da Polícia Rodoviária e tudo mais. Não deu em absolutamente nada. Alguns dias mais tarde encontrei o Porsche, por uma enorme coincidência, estacionado ao lado do meu Lada onde guardo uns carros.

No caso desse moleque aí em cima, temos: rosto do meliante, crime gravado, autor do vídeo facilmente localizável, escárnio total. Vai dar no quê? Nada.

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FÚRIA LÁ

SÃO PAULO (hello) – Recebo o e-mail do Vinicius Wedderhoff, que pergunta: o que um Fúria está fazendo no Sema Show em Las Vegas, um dos maiores eventos de tuning do mundo? Explica pra gente, Trevisan!

 

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3, 2, 1

SÃO PAULO (sem futuro) – Faz três anos que Massa ganhou seu último GP. Faz dois anos que Barrichello ganhou sua última corrida. Faz um ano que Felipe encontrou o caminho do pódio pela última vez.

Desde 1998 que uma temporada de F-1 não termina sem ao menos um piloto brasileiro no pódio.

Desde 1981 que a Ferrari não termina um campeonato sem que seus dois pilotos titulares tenham conquistado ao menos um troféu.

É o tema da coluna Warm Up de hoje, que está aqui.

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GRANDE EXEMPLO

SÃO PAULO (tudo em pílulas) – Olha lá o valentão inglês se filmando de moto a 240 km/h, colocando no YouTube e levando um gancho de cinco anos. Que delícia.

Centenas de brasileiros fazem isso todos os finais de semana, colocam seus vídeos na rede gabando-se da virilidade e nossas polícias não fazem picas.

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DO BIRD

SÃO PAULO (coisa linda) – Na série de vídeos do Renato Bellote, eis que pinga a Berlineta do Bird Clemente. O Bellote é um apaixonado por tudo que anda e o trabalho que ele faz no seu site é espetacular. Quanto ao carro, lindo. Mas tomava pau dos Malzoni!

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TODOS OS CASCOS

SÃO PAULO (pobres pintores) – Antigamente o piloto ficava com o mesmo capacete a vida inteira. Isso está acabando, e tem gente que radicaliza. Vettel, por exemplo, usou um diferente a cada corrida neste ano. Neste link, todos esles para vocês escolherem o mais legal. O que mais gostei é esse aí embaixo. Não sei em qual GP foi usado.

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NOMES (2)

SÃO PAULO (pobres estatísticos) – Saiu a decisão da Comissão de F-1 reunida em Genebra. Três equipes mudam de nome definitivamente no ano que vem. A Lotus verde de Tony Fernandes passará a ser Caterham, marca inglesa de carros esportivos que o empresário comprou e já usa na GP2. A Marussia Virgin vai ser apenas Marussia, outra marca de carros — no caso, superesportivos russos. E a Renault da Genii, a preta, vai ser Lotus.

Agora, os estatísticos da categoria terão de decidir o que fazer com os números da Lotus verde. Eles devem ser incorporados aos da velha Lotus de Colin Chapman? E os números da Lotus preta? Serão somados aos da Lotus de Chapman ou aos da Renault?

Uma zona danada, esse negócio.

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NOMES (1)

SÃO PAULO (justo) – Muito legal a homenagem dos administradores de Misano, onde acontece o GP de San Marino de MotoGP. O autódromo será rebatizado como Marco Simoncelli. E mais legal ainda o “minuto de caos” previsto para Valência neste fim de semana, na última etapa do campeonato. As motos das três categorias irão todas juntas para a pista para acelerar em homenagem a Sic. O pedido foi de seu pai.

ATUALIZANDO…

O Felipe Paranhos argumenta que Shoya Tomizawa, que perdeu a vida em Misano em 2010, não teve dos administradores a mesma consideração. Argumento válido. Mas compreendo a decisão pelo nome de um italiano. Se a cada morte um autódromo tiver de mudar de nome, vai ter pista por aí sendo rebatizada o tempo todo. Inclusive Interlagos.

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NAS ASAS

SÃO PAULO (lindo) – Este vídeo foi enviado pelo Márcio Montechese. Belo comercial da British Airways. Gosto dessas empresas que prezam o passado.

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