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A Red Bull tem de suspender Webber por esse comercial. É a pior interpretação diante de uma câmera jamais registrada na história da publicidade mundial. Vi no blog do Victor Martins.

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VAI ENTENDER…

SÃO PAULO (tem fogo?) – E a Ferrari anunciou hoje a renovação de seu contrato com a Philip Morris até o final de 2015. Desde 1984 que a empresa usa a marca Marlboro nos carros vermelhos, mas já há seis é proibido divulgar o logotipo ou o nome do cigarro na F-1. Aí, a cada temporada os caras disfarçam o logotipo de algum jeito. Mas o nome oficial do time continua sendo Scuderia Ferrari Marlboro.

É uma grana preta, nem sei quanto. E a associação entre Marlboro e Ferrari é tão imediata, que deve ser isso que faz com que a Philip Morris continue patrocinando os de Maranello, mesmo sem poder mostrar a marca, o nome, o que for.

São essas coisas esquisitas do mundo corporativo. Pagar um monte para ficar escondido. Todas as outras marcas famosas de cigarros que sustentaram a F-1 por anos já se foram. E não eram poucas. De cabeça, lembro de Camel, Rothmans, John Player Special, Gitanes, Benson & Hedges, Lucky Strike, West… Mais alguma?

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FAÇA SUA LEGENDA

A família feliz sai em fim de semana para a região dos lagos, em perfeita harmonia da máquina com a natureza. Difícil não se comover com a poesia desta imagem.

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O MONSTRO

SÃO PAULO (faz popopó?) – O R18 TDI da Audi que venceu ontem em Le Mans, a décima vitória das quatro argolas em 13 anos, já é um daqueles carros candidatos a entrar para a galeria de monstrengos da história do automobilismo. No bom sentido. Dá até medo de olhar para ele, como dava medo o urro dos quattro no Mundial de Rali nos anos 80. Vai fazer companhia, nos anais, aos Porsche 917, aos GT40, aos Peugeot 905 e outros tantos que enchem os olhos dos que gostam de corridas.

Marcel Fässler, André Lotterer e Benoît Tréluyer levaram o DKW prata à vitória desta vez, depois de um início de prova dramático, com dois R18 destruídos. E foi uma das chegadas mais apertadas de todos os tempos, menos de 14s separando os prateados dos leõezinhos franceses depois de 24 horas. Isso é corrida.

Domingo de manhã, o sobrevivente de Ingolstadt lutava com três Peugeot separados por poucos segundos. O que decidiu a prova foi a resistência do R18, que não precisou de nenhuma parada fora das programadas. E o bicho é econômico. O tanque leva apenas 65 litros de diesel.

Allan McNish bateu antes do final da primeira hora, quando liderava. Deu PT no carro, mas o escocês saiu ileso. À noite, Mike Rockenfeller estava a 300 km/h quando foi tocado por um carro da GT. Também escapou sem ferimento algum. No fim, as 250 mil pessoas que viram a prova em Sarthe aplaudiram de pé o Belcar cinza.

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Quase jantei os Passats das candinhas Rogério Tranjan e Fernando Daier. Mas um outro Passat, o do Carlão, me deu uma espremida. A gangue dos Passats é unida.

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KUBICA

SÃO PAULO (mas torcemos) – Foram divulgadas hoje, num site polonês, algumas fotos de Robert Kubica na itália. Elas estão aqui. Não sou médico, não tenho a menor pretensão de fazer previsões, mas as imagens do antebraço direito são fortes. A mão direita está imobilizada e aparentemente ele ainda não recuperou seus movimentos.

Voltar a correr neste ano? Difícil demais. No futuro? Não sei.

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HAMILTON

SÃO PAULO (eu gosto) – Lewis Hamilton bateu em quatro pilotos nas últimas duas corridas: Massa, Maldonado, Webber e Button. Como se vê, ele não tem preferência por adversário. Deu numa Ferrari, numa Williams, num Red Bull e numa  McLaren. Recebeu punições e, aparentemente, uma chamada de Ron Dennis no Canadá.

E está conversando com a Red Bull.

Pelo menos é o que diz a “Autosport”. Seria interessante. Lewis é da McLaren praticamente desde que nasceu. Está na quinta temporada na F-1 e já foi campeão uma vez, em 2008, depois de uma temporada de estreia excepcional, em 2007. Mudar de ares? Sempre é bom. Relações se desgastam. Muitas vezes acabam.

Hamilton tem uma característica marcante, a agressividade. Que às vezes esbarra no exagero, como ontem em Montreal na disputa com Button — era a terceira volta da corrida sob bandeira verde, chovendo, uma tentativa desnecessária.

Mas a pergunta é: quando uma tentativa de ultrapassagem é desnecessária? Vendo pela TV, é fácil dizer. Estando dentro de um carro de corrida, menos. Hamilton percebeu uma possibilidade e foi. Em geral, é melhor do que ficar uma corrida toda ensaiando e estudando. Para o público, pelo menos. Para quem é abalroado, não.

Lewis precisa dosar o pé? Talvez. Emerson Fittipaldi acha que sim. Mas se começar a dosar o pé será o mesmo Hamilton? Talvez não.

Eu gosto do estilo. E acho que quando passa do limite do razoável, tem mais é de ser punido. Existem comissários para isso. Mas não crucificado. Desde que não coloque a vida de ninguém em risco. Algo que não me lembro de ter acontecido.

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QUEBEQUINHAS (3)

SÃO PAULO (de gala) – A atuação de Jenson Bonitton hoje foi daquelas de tirar o chapéu. Seis paradas, um toque do companheiro Hamilton no início, outro em Alonso depois que a prova recomeçou, uma punição, um sprint inacreditável nas voltas finais e a glória absoluta de ganhar a liderança na última delas graças a um erro de Vettel, seu primeiro no ano.

Baita GP, esse do Canadá. Em todos os sentidos. Primeiro, porque demorou mais de quatro horas. A corrida foi interrompida na 25ª por causa da chuva forte e foram necessárias duas horas de espera até que pudesse começar de novo, atrás do safety-car.

Então, que se divida essa bagaça toda em parte 1 e parte 2.

Parte 1. Pista molhada, largada atrás do Mercedão por cinco voltas, bandeira verde, Vettel se segurou bem, Alonso tentou, e Hamilton começou a aprontar. Tocou em Webber, que rodou e foi lá para trás. Três voltas depois, Lewis tentou passar o Bonitton na reta dos boxes. Jenson não facilitou. Acho que Hamilton foi agressivo demais, ainda mais por se tratar de começo de prova e uma tentativa contra o companheiro de equipe, que além de tudo é um gentleman.

Bateu, furou o pneu, a McLaren disse que quebrou a suspensão. Ele queria voltar. Isso aí vai dar o que falar. Levou bronca de Ron Dennis nos boxes.

A chuva ia e vinha, sem grande consistência, o que levou alguns pilotos a colocarem pneus intermediários. Button e Alonso foram dois deles. Mas aí, na volta 19, o temporal desabou. E neguinho foi obrigado a voltar aos boxes para recolocar os pneus de chuva forte.

Azar de quem fez tudo isso, porque quando a tromba d’água apertou de vez, a direção de prova resolveu parar tudo. Bandeirolas vermelhas, e os que não tinham parado ainda puderam trocar seus pneus no grid.

Aí foram duas horas de corrida parada, porque a chuva não dava trégua. Asfalto molhado, capas e guarda-chuvas nas arquibancadas, caminhões-rodo tirando a água, aquela desgraceira toda. E chegamos à parte 2.

Parte 2. Começa tudo atrás do safety-car de novo, com o mundo torcendo por Kobayashi. Afinal, ele estava em segundo lugar, com Massa em terceiro, Heidfeld em quarto e, na sequência, Petrov, Di Resta, Webber e Alonso.

Foram oito voltas com o Mercedão na frente até a relargada para valer. Mas durou pouco, porque na 37 Button e Alonso se tocaram e o espanhol bateu. Safety-car de novo, Fernandinho deixando de terminar uma corrida pela primeira vez desde a Bélgica no ano passado. Na relargada, a partir da volta 41, virou um corridão de vez. Baixou o santo em Schumacher, que saiu passando todo mundo. Um passão duplo sobre Massa e Kobayashi foi daqueles históricos. Button tinha desaparecido lá atrás, ninguém se lembrava dele, Koba se sustentava à frente de Massa, e aí liberaram as asas móveis, que estavam proibidas por causa da pista molhada.

Na volta 50, Webber foi para os boxes e colocou pneus slicks supermacios. Estava dada a senha. Todo mundo fez o mesmo e o final foi frenético. Button, que tinha feito o mesmo, era o mais rápido na pista e vinha passando quem encontrasse pela frente. Mas ainda estava longe dos líderes. Pois não é que apareceu mais um safety-car na volta 56? Heidfeld bateu em Kobayashi espanhando pedaços de carro pela pista e aí juntou todo mundo.

Foi a sorte de Button, que se reintegrou ao pelotão da frente em quarto lugar com o carro voando. Na relargada, faltando nove para o final, Vettel não teve muitos problemas com Schumacher, segundo àquela altura, e Webber e Button chegaram no alemão. Michael resistiu o quanto pôde, mas as asas móveis fizeram dele uma presa fácil para o canguru e Jenson. E como Webber deu uma escorregada, Button se viu, de repente, em segundo, voando para cima de Tião Alemão, que já ensaiava o ding-ling-ling.

Está grande demais este relato. Chega. Vetell deu uma rabeada na última volta e Button passou. Fim de papo. Vitória maiúscula, diriam os locutores de então. Não sei se vai valer porque os comissários ainda vão estudar o incidente com Hamilton, da parte 1, e com Alonso, da parte 2. Se nada for feito, ótimo. Nem se deve, porque seria um exagero. Button manteve sua linha no primeiro caso, Lewis forçou. Ele disse que não viu o parceiro atrás e pediu desculpas na coletiva. É um sujeito muito educado, Jenson. No toque com Alonso, ambos dividiram uma chicane. Alguém sempre se dá mal nessas situações.

Menções honrosas depois da longa tarde quebequiana: Webber terceiro, Schumacher quarto (sua melhor corrida desde a volta), Petrov quinto, Massa sexto (que bateu sozinho no fim, mas soube se recuperar e passou Kobayashi na linha de chegada na última volta, combativo como há muito não se vê). Menções desonrosas: Alonso (trocou de pneu na hora errada e teve um dia meio atrapalhado), Rosberguinho, Koba-Mito (pô, estava em segundo na relargada, mas acabou cometendo erros no fim) e Hamilton, porque já está começando a exagerar nas confusões.

Bela corrida, em resumo. E nada teve a ver com pneus que esfarelam, ou asas que se abrem. O barato, hoje, foi a chuva. E também a pista. E também alguns pilotos que não se encontram em qualquer esquina.

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ONTEM

SÃO PAULO (aproveitando a pausa…) – Se eu fosse meu chefe de equipe, me demitiria ontem. Fiz uma corrida muito ruim em Interlagos e perdi um pódio por dois erros imperdoáveis: uma rodada no Laranjinha na quarta volta (perdi 8s) e outra no Bico de Pato (mais 14s). Cheguei em quarto na minha categoria, 5s263 atrás do Waldevino Jr., de Puma, embora meu carro fosse bem mais rápido que o dele. Uma vergonha.

Foram 25 carros na largada, um grid bem melhor que na última prova. Larguei em 23º e cheguei em 17º. Não fiz uma boa classificação, que começou com uma hora de atraso por causa da neblina em Interlagos. Virei na casa de 2min17s, pegando tráfego em todas as voltas. Daria para virar 2min15s alto.

Na corrida, a pista estava muito ruim. Antes da nossa largada andaram os F-Vee, treino, e lambuzaram a pista toda. Esses monopostos são legais e a categoria é bárbara e tal, mas muitos motores estouram e espalham óleo demais pelo asfalto. Vamos ter de pedir para passar esses treinos e corridas para o fim da programação, porque prejudica todo mundo que vem depois deles. Esses motores VW a ar, quando quebram, fazem um estrago danado no piso.

Larguei bem, como dá para ver na foto. Fiz o S do Senna na bunda dos dois Passats dos quais falarei adiante. O Carlão, do Passat preto, me deu uma espremida e chegou a amassar meu paralama. Coisa normal, de corrida. Fiqui brigando um bom tempo com o Júnior do Puma branco, mas como rodei no início, tive de ir buscá-lo com paciência. Consegui. Mas no fim rodei de novo e ele me passou. Saco. Meu carro estava bom de reta, uma surpresa, mas em três curvas era simplesmente impossível fazer qualquer coisa: o S, o Pinheirinho e o Bico de Pato. Muito óleo, carro saindo de frente, destracionando na retomada, um desastre.

Na geral, ganhou de novo o Mariano Cirello com o imbatível Puma a ar 1.600 cc preparado pelo Della Barba que é da minha categoria, diga-se. E quero aqui fazer uma singela e sincera homenagem aos meus dois amigos Rogério Tranjan e Fernando Daier, dos já supracitados Passats. O Tranjan fez a primeira corrida pela nova equipe, a Rosito Gaidarji do brother Danilo Gaidarji, e mesmo com um problema de última hora, a homocinética que quebrou, conseguiu largar e terminou em décimo na geral. Menos de 1s atrás recebeu a bandeirada o Fernandão, da minha equipe, que fez sua primeira prova com Passat. Depois fomos comer feijoada para comemorar.

As fotos abaixo são do Dyonysyo Pyerotty.

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10 DE 13

SÃO PAULO (OOOO) – Dez vitórias em 13 anos, apesar de ter perdido dois de seus três carros logo no início da prova, ontem. A Audi ganhou de novo em Le Mans.

Sorry, leõezinhos.

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