WE ♥ RACE CARS
Quando a Alfa Romeo pintar seu carro desse jeito, vou respeitar. Dicas de quando, onde, como, por quê? Digo apenas 1979. Piloto, pista etc. é com vocês.
Quando a Alfa Romeo pintar seu carro desse jeito, vou respeitar. Dicas de quando, onde, como, por quê? Digo apenas 1979. Piloto, pista etc. é com vocês.
Os 20 anos do penta de Schumacher, esse é o tema de minha coluna semanal no mesmo portal onde trabalha o Casagrande.
Avis rara avistada hoje na Vila Madalena. Perua Monza. Alguém sabe quem fazia a modificação?
Se tem de ser elétrico, que seja com estilo.
SÃO PAULO (tem com óleo?) – Como sempre, prioridade aos blogueiros no exterior que carinhosamente mandam fotos de postinhos de gasolina perdidos por aí, como fez o Paulo Kroeff Baggio Silva na Alemanha…
Caro Flavio, espero que esteja bem! Vim visitar a família da minha amada e, passando pelo distrito de Kniebis, na pequenina Freudenstadt, que fica no meio da Floresta Negra na Alemanha, me deparei com essa joia de posto. Dizem os locais que foi restaurado há poucos anos, mantendo seu ar original, e serve de ponto de encontro de motoqueiros e condutores de conversíveis no verão, a caminho do Mummelsee e de Baden-Baden. Uma rápida passada pelo Doutor Google não me deixa mentir.
Asa pra quê?
SÃO PAULO (até que o rapaz trabalha bem esse negócio de foco e luz…) – Blogueiros no exterior têm prioridade aqui quando se lembram da nossa querida seção de postos de gasolina. Recebi a mensagem abaixo, junto da foto:
Caro Flavio, aqui está mais um posto de gasolina. Não sei se está à altura do site. Ele fica em Saint-Rémy-de-Provence (adoraria ter teu talento escrevendo, para fazer um comentário sobre a quantidade de tracinhos que os caras conseguem enfiar no nome de uma cidade). A algumas centenas de metros do lugar, fica o Saint-Paul-de-Mausole (toma tracinho), o asilo onde Van Gogh ficou internado durante um ano. A foto foi feita às oito da manhã de um dia em que a temperatura chegou aos 38°C (desconfio que a informação é absolutamente irrelevante). E segue o jogo! Forte abraço, J.R.Duran.
A IMAGEM DA CORRIDA
SÃO PAULO (pequena pausa) – A imagem é mais impressionante que o desfecho, felizmente. Sainz quebrou, o motor pegou fogo, ele não sabia se descia do cockpit ou se enfiava o pé no breque, porque estava num aclive e sem freio de mão o carro desceria de volta à pista. Felizmente conseguiram apagar o incêndio e impedir que a Ferrari despencasse. Ninguém se machucou, o piloto não saiu chamuscado.
Prejuízo apenas para o time italiano, que muito provavelmente faria uma dobradinha se não fosse a quebra.
Motor Ferrari que assustou também Magnussen. O dinamarquês contou que nas últimas voltas da corrida ficou rezando para que não explodisse nada, já que o carro dava sinais de que alguma coisa muito séria estava para acontecer.
As orações deram certo. Terminou em oitavo. E a Haas passou a AlphaTauri na classificação, assumindo a sétima posição entre as equipes. Com o sexto lugar — brilhante — de Mick Schumacher, o time americano foi a 34 pontos, contra 27 da esquadra de Faenza — que zerou pela terceira vez seguida e parou no tempo.
Caixinhas? Caixinhas…
MULTAS – Leclerc, Verstappen e Hamilton foram multados em 10 mil euros cada porque seus/suas auxiliares/secretários/fisioterapeutas invadiram a área de Parque Fechado após a corrida sem autorização. E Vettel levou 25 mil euros de multa porque abandonou uma reunião dos pilotos, de saco cheio de conversa furada. Todas as punições foram aplicadas e suspensas. Se repetirem as infrações, terão de pagar. Nunca pagam. Ainda bem, porque nada mais antipático e ridículo do que essas multas para substituir um negócio chamado “diálogo”.
LAST THREE – Não são exatamente números chocantes, mas como fiz as contas, lá vão eles… Nas últimas três corridas, as equipes que mais marcaram pontos: Ferrari (104), Red Bull (80) e Mercedes (76). É interessante notar a proximidade entre Red Bull e Mercedes. A equipe prateada tem sido a mais regular da temporada. É a única que pontuou em todas as corridas. A diferença dos rubro-taurinos para a Ferrari pode ser colocada na conta de Pérez, que zerou ontem. Entre os pilotos, o ranking dos últimos três GPs: Verstappen (58), Leclerc (54), Sainz (50), Hamilton (47), Russell (29) e Pérez (22).
AQUI SIM – Quando se olha para o meio da tabela, porém, essa soma de pontos das últimas três provas ganha peso na disputa pelo quarto lugar entre os construtores. A Alpine fez 34 pontos em Montreal, Silverstone e Spielberg. A McLaren, 16. Com isso, as duas agora estão empatadas em 81 pontos. Uma bela arrancada do time francês — que tem tido, neste ano, um Alonso performático em classificações e um Ocon muito eficiente em corridas. O espanhol marca menos do que deveria — alguns azares, muitas quebras, uns poucos erros. Mesmo assim, fez pontos nas últimas seis provas. Já o francês pontuou em oito das 11 etapas até agora. Ontem Esteban foi o quinto e Fernandinho, o décimo.
O NÚMERO DA ÁUSTRIA
43
…advertências foram feitas pela direção de provas aos pilotos que excederam, várias vezes, os limites da pista. Dessas, quatro resultaram em punições de 5 segundos pela reincidência: para Vettel, Gasly, Zhou e Norris.
Outro número interessante extraí da coluna do meu amigo Fábio Seixas no UOL. Foram 67 ultrapassagens anotadas na corrida, contra 62 das duas provas disputadas na Áustria no ano passado — teve o GP da Estíria, também, vocês devem se lembrar. É resultado direto do novo regulamento, que permite andar colado no carro da frente sem perder pressão aerodinâmica.
Graças a ele, vimos muitas disputas no meio do pelotão. Foram belos ataques, digníssimas defesas, diversas trocas de posição. No fim, alguns pilotos foram premiados. Um deles é o autor da…
FRASE DE SPIELBERG
“O principal foi aprender que todos são humanos e cometem erros. E foi importante descobrir que não preciso ter medo de lutar com ninguém na pista”
Mick Schumacher
O alemão conseguiu seu melhor resultado na F-1 e foi muito bonita sua disputa com Hamilton no começo da prova. Um erro do inglês — humano, claro! — permitiu ao filho de Michael fazer uma linda ultrapassagem e concluir um fim de semana com um resultado mais do que sólido. Quem sabe agora as desconfianças sobre o rapaz comecem a se dissipar.
ÁUSTRIA BY MASILI
Um dos que não se cansam de falar mal de Mick é o ex-companheiro Mazepin, afastado da equipe antes de começar a temporada. Que fique calado, é o melhor que faz. A charge, como sempre, é de nosso cartunista oficial Marcelo Masili.
GOSTAMOS & NÃO GOSTAMOS
GOSTAMOS do resultado final da Mercedes, que na sexta-feira, como disse Toto Wolff, “tinha dois carros em pedaços”. No final, terceiro lugar para Hamilton — terceiro pódio seguido — e quarto para Russell — que caiu para penúltimo no início da prova porque teve de pagar um pênalti e ainda precisou trocar o bico de seu carro. Ambos andaram com assoalhos remendados por causa dos acidentes na classificação. A equipe está claramente no caminho certo e o “porpoising” parece ser coisa do passado.
NÃO GOSTAMOS do comportamento selvagem de muitos torcedores no autódromo, assediando, agredindo, ofendendo, abusando das mulheres. Uma horda de racistas, misóginos, homofóbicos e cretinos em geral. Algumas meninas foram levadas para conhecer o paddock, num gesto bacana de equipes indignadas com o que aconteceu nas arquibancadas. Abaixo, algumas delas.
Mulheres submetidas ao assédio selvagem e inaceitável das arquibancadas na F-1 são o centro da discussão proposta por minha coluna hoje no portal. O texto está aqui.
SÃO PAULO (quase zebra) – Mesmo com dificuldades técnicas no fim, um pedal de acelerador “enroscado”, Charles Leclerc reverteu o favoritismo da Red Bull e venceu o GP da Áustria na casa dos rivais. Max Verstappen ficou em segundo. Lewis Hamilton fechou o pódio numa tarde em que as equipes dominantes da temporada tiveram abandonos: Pérez no início pela Red Bull e Sainz no final, com o motor da Ferrari quebrado quando lutava pelo segundo lugar.
Foi a quinta vitória da carreira de Leclerc, terceira no ano, primeira que ele conquista sem ter largado na pole — era segundo no grid. Verstappen segue tranquilo na liderança do Mundial, embora um sinal amarelo tenha acendido na equipe austríaca. Depois de seis vitórias seguidas, o time amargou a segunda derrota consecutiva para os italianos. “Foi um dia difícil, a gente teve dificuldades com os pneus a corrida inteira. Mas segundo lugar é um bom resultado, nessas circunstâncias”, disse o holandês que, ontem, venceu a Sprint com facilidade. O placar aponta, agora, 208 x 170 para ele na tabela de classificação. Charles retomou a vice-liderança, que estava com Pérez. O mexicano caiu para terceiro com 151.
Falemos da corrida, pois.
A Mercedes, apesar dos acidentes de sexta-feira, não precisou trocar nada “punível” e foi à luta no GP com algumas gambiarras nos carros de Hamilton e Russell. Quem precisou mexer demais nos automóveis foram Alfa Romeo — Bottas largou dos boxes — e Alpine — Alonso partiu da última posição. No grid, apenas quatro pilotos escolheram os pneus duros para esticar a primeira parada o máximo possível – Zhou, Tsunoda, Vettel e Alonso. Os demais foram de médios.
Verstappen largou muito bem e trouxe com ele os dois carros da Ferrari. Quem precisou se defender muito foi Russell, atacado por Pérez desde os primeiros metros. O mexicano quis resolver a corrida na primeira volta, acabou tocando no inglês e rodou. Caiu para último, foi para os boxes e abandonaria a prova pouco depois. Os comissários entenderam que Jorginho foi o culpado pelo toque e aplicaram nele uma multa de 5s que seria paga no pit stop. Quando o fez, caiu para penúltimo e teve de se virar naquilo que Galvão Bueno chamava de “corrida de recuperação”.
Hamilton x Schumacher, quem diria, foi o primeiro bom duelo do dia, repetindo o que havia acontecido na Sprint, na véspera. Logo na quinta volta, Lewis deu uma rabeada na zebra e o jovem Mick não teve muito respeito por seus cabelos brancos, não… Foi lá e passou, assumindo o sétimo lugar.
Na nona volta, Verstappen e Leclerc já haviam se descolado do resto em primeiro e segundo. Sainz aparecia solitário em terceiro e Russell puxava um trenzinho a partir do quarto lugar com Ocon, Magnussen, Schumacher e Hamilton nas oito primeiras posições. Lewis, pelo rádio, dizia espantado: “A velocidade de reta deles é uma loucura!”. Falava da Haas.
Com a possibilidade de abrir a asa móvel, Charlinho partiu para cima de Max na décima volta. Chegou a colocar seu carro à frente, mas o holandês se recuperou e deu o troco. “Não sei se vou conseguir segurar, não”, disse o piloto da Red Bull pelo rádio. O monegasco seguiu fustigando o rival. Na volta 12, mergulhou para cima dele e consumou a ultrapassagem. Foi a primeira das três que faria sobre o rival. Assumiu a ponta com garbo e elegância.
No mesmo momento, Russell foi para os boxes, pagou a punição, trocou o bico danificado no toque com Pérez e despencou lá para o fundão, penúltima posição. Na volta 14, Verstappen antecipou sua primeira parada e colocou pneus duros, insinuando uma estratégia de dois pit stops. Voltou em oitavo. Estava tendo mais problemas com a borracha do que esperava, numa corrida em que pintava como franco favorito à vitória.
Um pouco mais atrás, Hamilton finalmente se livrou dos dois carros da Haas e assumiu a terceira posição na volta 16. Mais gente começou a parar, mostrando que os pneus estavam durando menos do que se imaginava.
Verstappen, com pista livre, começou a virar bons tempos. Rapidamente chegou em Hamilton e precisou de duas curvas para passar o inglês, levantando as arquibancadas. A conta da Red Bull era simples: Max precisava reduzir sua diferença para Leclerc, o líder, para menos de 20s. Conseguindo, retomaria a ponta quando a Ferrari chamasse o #16 para os boxes, o que já estava demorando um pouco, dando a entender que o time vermelho faria apenas uma troca. Mas seria, como veremos adiante, apenas impressão.
Na volta 27, apenas, Charlinho fez seu pit stop. Voltou em terceiro, porque Max já tinha dado uma espancada no cronômetro com pneus mais novos, abrindo uma vantagem superior a 6s sobre o monegasco. Sainz trocou seus pneus na volta seguinte. Hamilton, na 29ª – o último da turma da frente a parar os boxes; uma parada ruim que o devolveu à pista atrás de Ocon.
Na volta 30, Verstappen liderava, como a Red Bull imaginou, mas os pneus mais gastos já começavam a perder rendimento. Leclerc, de borracha nova, llegaba y llegaba: 2s2 na volta 31. Sainz aparecia distante em terceiro e Hamilton em quarto, depois de passar o francês da Alpine.
Charles retomou a ponta na volta 33 sem que Max oferecesse resistência. “O carro está imprevisível”, queixou-se o líder do campeonato pelo rádio. A equipe vivia momentos tensos. Pouco antes, Pérez havia abandonado. Depois de perder a primeira posição, Verstappen olhou pelo retrovisor e viu Sainz se aproximando. Foi a senha para fazer o segundo pit stop, colocando pneus duros novamente. Era a volta 37. Seus pneus para a parte final da corrida eram dez voltas mais novos que os da Ferrari, caso o monegasco não parasse mais. E ele estava, de novo, 20s atrás do líder.
A corrida era muito boa no meio do pelotão, com disputas intensas entre carros da McLaren, Aston Martin, Alpine, Haas e Alfa Romeo — todos trocando de posições freneticamente. As diferenças de estratégia – basicamente ligadas ao momento das trocas de pneus – faziam com que os pilotos se encontrassem em condições distintas e, assim, o passa-repassa divertia o público.
Na volta 49, surpresa para os que achavam que a Ferrari faria apenas um pit stop: Leclerc nos boxes. Voltou em terceiro, pouco mais de 3s atrás de Verstappen e, agora, com pneus 12 voltas mais novos. Sainz parou na volta seguinte, atrás do companheiro. Na verdade, ninguém aguentaria as 71 voltas da corrida com uma única parada — ainda que a Pirelli afirmasse, antes da prova, que um pit stop seria a estratégia mais rápida para o GP.
Leclerc colou em Verstappen na volta 52 sem nenhum esforço. Abriu a asa e passou na 53ª. Era dia da Ferrari, mesmo. A preocupação de Max passava a ser Sainz, que vinha em terceiro com pneus novos. Mas Ferrari é Ferrari, né? Na volta 57, o espanhol embutiu no #1 e, quando ia passar, seu motor quebrou. “Não, não, não!”, lamentou o espanhol. Seu carro começou a pegar fogo. Houve uma certa confusão para que ele saísse do cockpit, com o carro solto num aclive, em movimento. Mas acabou tudo bem – exceto pelo abandono.
Com o safety-car virtual acionado, a Ferrari chamou Leclerc correndo para colocar pneus médios, prevendo que a Red Bull faria algo parecido. E fez. Ambos nos boxes, 12 voltas para o fim, diferença entre líder e vice-líder na casa dos 5s.
A prova foi reiniciada na volta 60. Para desespero dos torcedores ferraristas, Leclerc entra no rádio e diz que seu pedal de acelerador está “estranho”. A equipe respondeu que estava tudo bem. Mais um pouco, e Charles: “O que está acontecendo com o acelerador?”. Verstappen foi avisado: “Olha só, o cara lá tá com umas paradas estranhas no acelerador”.
Era a única chance de vitória para o holandês, um problema técnico com a Ferrari #16. A equipe relatou que o pedal às vezes não voltava a 0% quando ele tirava o pé. Fosse de acionamento por cabo, como em carros convencionais, diríamos que estava “enroscando”. Mas não são carros convencionais, os de F-1. Com o acelerador “enroscando”, as reduções de marchas se tornaram problemáticas. Max estava 3s atrás, ainda. Começou a descontar a diferença, mas a prova estava muito no fim. Leclerc abriu a última volta com 2s de vantagem para o holandês. Foi o bastante para receber a quadriculada 1s532 na frente. Hamilton, Russell, Ocon, Schumacher, Norris, Magnussen, Ricciardo e Alonso completaram a zona de pontos.
O pódio foi festivo, com Leclerc aliviado por voltar a vencer depois de três meses — a última fora na Austrália, em abril. Verstappen se conformou com o segundo lugar e Hamilton festejou seu quarto troféu na temporada. Outras equipes também comemoraram, como a Haas com seus dois pilotos nos pontos, assim como McLaren e Alpine.
Schumacher, em sexto, obteve o melhor resultado de sua carreira. Alonso, em décimo, lamentou apenas ter de fazer uma terceira parada não prevista, porque depois da segunda seu carro passou a vibrar muito. “Foi uma das minhas melhores corridas, daria para terminar em sexto se não fosse esse pit stop extra”, disse o espanhol.
Para quem esperava um passeio de Verstappen em casa, caso deste que vos escreve, a corrida acabou saindo melhor que a encomenda. E não atirou ninguém na Red Bull a um estado de depressão profunda. Como disse Max ao final da contenda, a diferença que o separava de Leclerc na classificação caiu apenas cinco pontos, agora com uma prova a menos na longa temporada que chegou à metade. Faltam 11, ainda.
Um total de 303 mil ingressos foram vendidos pelos organizadores para os três dias do evento. Muitos deles para holandeses que tingiram o autódromo de laranja. Mas nem tudo foi festa. Pela manhã, diversas torcedoras relataram em suas redes sociais casos de abuso, assédio, homofobia, racismo e misoginia por parte de fãs de Verstappen nas arquibancadas e áreas comuns do autódromo. As reclamações chegaram aos dirigentes, e muitos pilotos e equipes se manifestaram sobre o tema. Será o assunto de minha coluna no UOL que, amanhã, coloco aqui. E, também, do “Fórmula Gomes” às 19h em meu canal no YouTube.
A vitória de Max Verstappen ontem em Interlagos foi uma das maiores da história da Fórmula 1. Prestes a conquistar o quarto título mundial (consecutivo, diga-se), o holandês já está entre os ma...