SEM O #1
SÃO PAULO (bom, e daí?) – Acho que todo mundo já sabe, mas é bom reforçar. Pela primeira vez desde 1994, não teremos um carro número 1 no Mundial de F-1. Hamilton preferiu ficar com o #44, e suas explicações estão aqui.
Em 1994, o campeão Prost não correu e por isso a Williams foi de #0 (para Hill) e #2 (para Senna).
A F-1 já teve #96? E #69? se algupem lembrar, manda que publico a foto.
Al Pease, Gp do canada de 1969 usou o #69 e com esse carro foi desqualificado por ser lento demais:

em 1951 um cara chamado Gene Force chegou em 11° na indy 500 com o #69 (tem uma foto do carro dele nesse link:)
http://www.findagrave.com/cgi-bin/fg.cgi?page=gr&GRid=24043768
Eu só acho o cúmulo da bundamolização alguém não ter peito de assumir o número 1 na F1 (é como no futebol fugir da camisa 10).
Esse negócio de personalizar um número, fazer da imagem do esportista uma “marca” passou dos limites, na minha opinião. Muitas vezes é uma mistura de falsa modéstia, fuga da responsabilidade da cobrança de ser o número 1 ou o camisa 10, ou mesmo exercício do ego inflado de ter o “seu número” que ninguém mais vai usar…
Já disse antes: Isso é o que falta hoje em dia, PERSONALIDADE. Alguém que chegue com marra, com autoconfiança (claro, com capacidade para tal!).
Algum piloto mesmo estreante que chegue metendo pé na porta e sem medo do que os outros vão dizer ou pensar, chegue lá e diga” “Ah ninguém quer usar o 1? Então me dá aqui agora! É meu!”
Sinto mais falta disso, que sobrava tempos atrás na F1, do que reclamo da “crise financeira da F1 atual” ou dos regulamentos esdrúxulos da FIA.
Seria um fã incondicional de Felipe Nasr se tivesse feito isso.
Mas não. O risco de vir mais um Barrichello ou Massa por aí, é grande.
Aplaudiria a ousadia mesmo se fosse de um piloto novato numa Manor, Marussia,Caterham…
O número 1 é o único que não pode ser escolhido. Ele pertence ao campeão do ano anterior.
Caso ele abra mão (Hamilton, este ano), ninguém mais poderá usá-lo.
O novato não vai fazer isso, já que para ter direito ao número #1 o piloto precisa ser o atual campeão.
Acho que ninguém está fugindo da responsabilidade. Todos sabem quem é o atual campeão, mesmo não tendo o número #1 no carro.
Flávio, em 93 também não tivemos o #1…
O Mansell tomou uma bica do Sir Frank E foi correr nos EUA.
Em 93, o Hill era o #0 e o Prost, o #2.
Em 94, repetiram-se os números com o mesmo Hill (#0) e o Senna (#2) que depois viria a ser do Coulthard e no final do no, do Leão Mansell (Red #2)…
Abraço!
Primeira vez desde 1994, como está no texto.
Ops! Tens razão!
Abraço!
Alonso está doido para voltar a usar o #1 e Hamilton nem aí…
Tem Alonso no post? Outro que deve conhecer até o pum do espanhol.
Pensando bem, Alonso pode “comprar” o #11 do Pérez. É #1 em dose dupla, já que ele estacionou no bi.
Tiveram alguns, sim, Flávio. Mas, todos os pilotos que se inscreveram com o #96 sequer largaram.
http://www.statsf1.com/en/statistiques/numero/pilote/numero.aspx?n=96
http://www.statsf1.com/en/statistiques/numero/pilote/numero.aspx?n=69
Eu não abriria Mão do N° 1 como atual Campeão da F1 de jeito nenhum, mas isso fica sendo como uma Superstição do Hamilton que quer o Tricampeonato.
Pena que não foi linge na carreira.
http://pandinigp.blogspot.com.br/2008/06/la-mosca-blanca-nmero-96-herbert-linge.html?m=1
Pena que era lento.
http://flaviogomes.grandepremio.uol.com.br/2014/05/deve-ser-maldicao/
Valeu, Matteoni. Foi colher a informação na própria “horta” do FG.
E olha o número de comentários da matéria… Vou jogar no bicho…
Acho que quando chegou a sessenta e nove comentários ele deixou de publicar para ficar bonito.
Brincando, brincando, 44 é cavalo no Jogo do Bicho e mais 4/4 é um inteiro não deixa de ser UM inteiro.