SÃO PAULO (torcendo) – A Renault fez um evento hoje em Paris para lançar suas bases para o futuro, que incluem a nova denominação da equipe de F-1: Alpine. É uma das marcas esportivas associadas à montadora francesa, com intensa participação no automobilismo mundial nos anos 60 e 70, principalmente. Aqui no Brasil, a Willys, que era parceira da Renault, produziu o esportivo Interlagos baseado no clássico Alpine A108, hoje uma figurinha rara no mercado de carros antigos. O nome Interlagos foi dado pelo publicitário Mauro Salles.
Na apresentação, os franceses mostraram essa pintura aí no alto. Carro preto, com o detalhe das cores da França atrás. Mas calma, o carro não será assim. Esse layout será usado na pré-temporada, pelo que foi informado. É muito provável que a Renault adote o azul para a equipe Alpine, já que essa era a cor prevalente nos carros da marca — como esse aí embaixo.
O carro, isso já foi definido, vai se chamar A521. O “A” é óbvio, o “21” também, e o “5” vem de uma linhagem que remete ao início da aventura da Renault na F-1. Em fevereiro de 1975, a montadora encomendou à sua turma das pistas — Alpine e Gordini, que deram origem à Renault Sport em Viry-Châtillon — o projeto de um motor turbo V6 de 1,5 litro para usar na principal categoria do mundo. Nove meses depois, dois motores, batizados de 33T, estavam prontos e foram testados em Paul Ricard num protótipo feito pela Alpine batizado de A500.
Jean-Pierre Jabouille foi o piloto que iniciou os testes. Em março de 1976, o carro andou bastante em Clermont-Ferrand, e os engenheiros tiveram muito trabalho para fazer a bagaça funcionar direito. Esse carro nunca correu de verdade, mas é considerado o primeiro F-1 da Renault, no fim das contas. E era preto. Hoje está num museu.
Como o A500 era preto, preto foi a cor escolhida para a apresentação de hoje da Renault. Está explicado.
A Renault acabaria estreando no Mundial com seu motor turbo em 1977, mas o bicho só quebrava e a imprensa inglesa apelidou os carros de “chaleiras amarelas”, porque viviam soltando fumaça quando o motor explodia. A montadora insistiu na tecnologia e os primeiros grandes resultados vieram já em 1979, com seis poles, quatro pódios e a primeira vitória em casa, em Dijon-Prenois com Jabouille — e só não foi uma dobradinha porque na épica batalha pelo segundo lugar Arnoux acabou sendo superado por Gilles Villeneuve.
O resto, como se diz, é história. A Renault acabou sendo muito bem-sucedida tanto como fornecedora de motores quanto com sua equipe própria. Ganhou nada menos do que 12 títulos de construtores (1992/93/94/96/97 com a Williams, 1995 com a Benetton, 2005/06 com seu time oficial e 2010/11/12/13 com a Red Bull) e 11 de pilotos (Mansell/1992, Prost/1993, Schumacher/1995, Hill/1996, Villeneuve/1997, Alonso/2005/06 e Vettel/2010/11/12/13). É um currículo de respeito. Só a Ferrari, com 16 títulos entre as equipes, ganhou mais.
A equipe de fábrica soma 35 vitória na F-1, a última delas em 2008 com Alonso no Japão. Nesta semana, o chefe do time, Cyril Abiteboul deixou o cargo que ocupou por cinco temporadas. Deverá ser substituído por Davide Brivio, ex-chefe da Suzuki na MotoGP. Mas a grande atração da Alpine será mesmo o piloto espanhol, que volta à F-1 depois de dois anos saracoteando por outras categorias. Terá como parceiro o jovem Esteban Ocon, que no ano passado subiu ao pódio pela primeira vez no GP de Sakhir, com uma segunda colocação.
O fato é que o amarelo tradicional da Renault ficou para trás e o negócio agora é o azulão da Alpine. Allez le bleus, pois.
O Rubinho só foi (é) cagado quando inventou de implicar com o fato de que a Ferrari dava prioridade ao Schumacher na equipe. É como se, na Copa de 58, o reserva do Pelé quisesse que o treinador da Seleção o puzesse no lugar do Rei! Quem faria isso? Se ele tivesse a atitude que teve o Berger em relação ao Senna, reconhecendo a superioridade do companheiro de equipe, ´teria sido muito mais digno. No mais, ele é bum bom piloto, mas nenhum gênio…
Quanto ao GP Brasil, nem o Senna resistiu à pressão da Globo, do “já ganhou”. Lembram em 1994, quando tudo estava preparado para a vitória “certa” do brasileiro? Discursos, foguetes, churrasco após a a prova… E no final, o Senna rodou, e quem ganhou foi o Schumacher…
Oeste do Paraná… Cascavel…. Um grande cliente da Cervejaria Itaipava… Família Muffato.
Sinceramente, não sei se a Williams fará um carro melhor do que o da Brawn em 2010.
E quanto a Itaipava, muito bom esse patrocínio, só espero, que a empresa não diminua o patrocínio nas categorias nacionais.
Essa corrida me estimulou a ficar com vontade de tomar Itaipava, to indo pro Bar.
a campanha contra o barrichelo é uma vergoha, braileiros
secando o piloto brasileiro.
formula 1 vejo sem o som porque galvão bueno é um porre
sem educação metido a enteder de tudo é um merda narrando. torce para piloto bater para o rubinho ganhar posição o mesmo não precisa disto tem talento.mas com
tanta torcendo contra. as coisas não dam certa para o rubinho.
força rubinho vc, nerece o carinho dos brasileiros.
– galvão não é passáro, mas ” avoa” , como morcego vampiro .
– bem feito pra Brahma, que só anuncia a merda de futebol, a Ita descobriu um nincho de maior poder aquisitivo, e foi nele.
– semi off-topic ” na folha de domingo foi publicado que o ministério dos esportes aprovou um projeto de lei ruarnet para patrocinar a f-3 sulamericana , principalemnte com promoção. é sério ?
nincho não, nicho, dedo mais rápido do que o cérebro.
Eu escrevi isso no meu blog pessoal, a Cervejaria Petrópolis gastou US$ 1 milhão neste patrocínio e teve um retorno absolutamente espetacular.
Saiu uma pechincha.
Estou enganado ou o cara logo ai abaixo falou em speed channel, sera que ele acha que F1 e transmitida pelo speed channel, so se eu estiver muito enganado, mas acho que nao
Sei que a Williams, na próxima temporada, não deverá ser melhor do que foi neste ano. É uma equipe guerreira, tradicional e com nome forte, mas infelizmente, não tem todos os recursos de uma RBR por exemplo. Então macacada, não se iludam pensando que Barrichello estará melhor lá do que esteve na Brawn.
Agora. Eu, no lugar do Barrichello, estaria orgulhoso de pilotar para o Frank. Talvez porque eu goste da equipe. Talvez porque eu simplesmente simpatize muito com a Cosworth. Não sei.
Mas fico feliz por ele e espero que ele também esteja.
Gavião, ops (Galvão), tambem é passaro, não tovarich?
Pior foi a Globo tentando colocar legenda no Webber:
PILOTO DA RBS!!!! (depois mudaram pra RBR…)
E o Galvão pro Emerson demanhã cedo: “Watkins Glen, que não existe mais….. “