APLAUSOS DE PÉ
SÃO PAULO (efusivos) – O diligente Dú Cardim nos lembra que nesta semana, dia 7 para ser preciso, Hermano da Silva Ramos completou 90 anos.
Pioneiro do automobilismo nacional, “Nano” nasceu em Paris de pai brasileiro e mãe francesa. Passou a infância na França e a adolescência no Rio. Seu perfil completo, brilhantemente escrito por Paulo Peralta no “Bandeira Quadriculada”, está aqui.
Hermano correu na F-1. Foram três GPs em 1955 e quatro em 1956, sempre de Gordini. Um quinto lugar em Mônaco em 1956 foi seu melhor — e nada desprezível — resultado. Fosse a pontuação como hoje, ele teria marcado também em mais duas corridas. Foi oitavo na estreia, na Holanda, e na França no ano seguinte. Um resumo da corrida monegasca está no vídeo abaixo.
Le Mans também fez (e faz) parte de sua vida. Estreou em Sarthe em 1954, e foi lembrado pelo site oficial da corrida mais espetacular do mundo.
Toda honra a Hermano da Silva Ramos. Vida longa e próspera.
Chico, Nano, Gino Bianco, Fritz. Nossos desbravadores na desbravadora F-1. E não nos esqueçamos da Escuderia Bandeirantes, a primeira equipe de automobilismo internacional brasileira. Merece um documentário.
Destes quatro, dois são vivos, Gino e Fritz. Merecem – os dois juntos, num encontro – um documentário.
Perdão: Nano, em vez de Gino, falecido em 1984.
Flavio, Vc curte o Sr. Spock? Gostei do texto e do final apoteótico.
os carros sem duvida
eram lindos.
as corridas com muita emoçao.
alem dos circuitos serem naturais.
sem tanta apeçlaçao para segurança
e conforto visual de se ver a paisagem
e nao uma sequencia de patrocinadores.
porem estas baratas era pra cabra macho
Parabéns a um dos desbravadores! Em uma época em que qualquer um que se aventuraase em um carro de corrida estava de fato pondo o pescoço no fifio da navalha!
Os carros daquela época eram muito bonitos, tenho uma pequena réplica da Ferrari que guardo com muito carinho.
A borracha dos pneus realmente formavam um trilho no chão, emborrachando a pista, hoje você vê o trilho bem suave e fora dele pedaços de pneu que vão se esfarelando.
O mais engraçado que no vídeo, tem 3 ultrapassagens apenas, mas prendeu mais atenção que uma prova atual de Formula 1.
FG não é por nada não, mas, qual a origem dessa necessidade de jogar palavrões nos seus textos ? Parece complexo. Sem palavrões, creio vc seria mais completo e menos rale .Abs
Você acha?
Puta que pariu Flávio Gomes!!! Nunca vi o Maluf, nem o Renan, nem o Cunha falarem palavrão. Realmente você é da ralé, e deve ser muito complexado, como percebemos nos seus posts. Pare de falar palavrão!!! Seja mais erudito!!!! Parabéns pela sua pena pesada, ácida e certeira.
espetacular, Gomes!
é importantissimo manter o legado desses pioneiros. aliás, é importantissimo manter o legado de qualquer piloto, que bom que existe sites como o bandeira quadriculada
o rodrigo mattar celebrou recentemente a memoria de um motociclista falecido recentemente, parece que nao existe um site organizando a memoria e historiandas corrida de moto, uma pena isso.
alias, a historia do hermano silva ramos e muito interessante, recomendo a todos a leitura
uma das coisas que acho legal de ver nestas corridas são carros diferentes, propostas e conceitos distintos de máquinas. Hoje as regras são tão rígidas que os carros são todos iguais, as mudanças acontecem num nível quase subatômico, pequenos detalhes aqui e ali e pouca coisa do lado de fora… este mundo padronizado é muito monótono.
FG, a História do Automobilismo Brasileiro faz parte do Mundial, afinal em 1969 fomos “oficialmente” mas Chico, Hermano, o Barão Wilsão Fittipaldi, estes sim abriram as portas. Neste link de um blog Italiano, com TODOS créditos, mostra via Revistas Italianas em PDF o quanto Luizinho, Ricardo Achcar, Emerson, Wilsinho, Pace e tantos outros, sempre aparecendo nas fotos o Gigante Chico Rosa fizeram o que chamamos de Nossa História. Divirtam-se: https://v8blogmain.wordpress.com/
Teve também o Fritz d’Orey, que participou de 3 provas em 1959.
Prezado F&G: gostei da matéria Hermano foi um grande Pilotp, faz bem escrever feitos magníficos.