AINDA A LEI

SÃO PAULO (é difícil) – Era só o que faltava, tem gente me tratando de “defensor do automobilismo”, “guardião do nome Fittipaldi” e coisas do gênero pelo post logo abaixo.

Noto que a cada dia que passa mais difícil é se fazer entender. Vou começar a escrever em tópicos, apenas, se possível em não mais que 140 caracteres. Vamos ver…

– Meninos e meninas, NÃO SOU A FAVOR de os Fittipaldi recorrerem à Lei de Incentivo do Esporte para captar recursos para o netinho correr.

– Como escrevi abaixo, EU TERIA VERGONHA NA CARA na condição de um Fittipaldi, ou de um jogador de pólo, ou de um cantor ou cantora famoso, e jamais recorreria à renúncia fiscal dos outros para financiar minha carreira, meu show, meu blog.

– Acho a Lei de Incentivo ao Esporte uma ABERRAÇÃO, na medida em que coloca no mesmo balaio o financiamento de coisas pouquíssimo importantes como uma carreira de um piloto ou um campeonato de pólo e atividades de cunho social, de inclusão através do esporte, de auxílio a modalidades e instituições paupérrimas, uma vez que a aprovação dos projetos se dá através de uma Comissão Técnica que, pelo visto, analisa apenas ASPECTOS TÉCNICOS DAS PROPOSTAS, e não sua real NECESSIDADE.

– Uma proposta tecnicamente bem elaborada SERÁ APROVADA SEMPRE, porque essa Comissão Técnica avalia os projetos tecnicamente, se preenchem todos os pré-requisitos, se apresentam todos os documentos, O QUE É UM ERRO, mas é assim.

– Apesar disso, essa Comissão Técnica tem, no próprio texto da lei (DECRETO N° 6.180, DE 03 DE AGOSTO DE 2007, que regulamenta a Lei N° 11.438, de 29 de dezembro de 2006, que trata dos incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo), uma forma de vetar barbaridades como financiar via renuncia fiscal a carreira de um piloto nos EUA ou um campeonato de pólo, MAS NÃO O FAZ POR PREGUIÇA, MALEMOLÊNCIA, FALTA DE COMPROMISSO COM O QUE É PÚBLICO. O Artigo 24 é claro, e reproduzo com grifo meu:

Art. 24. É vedada a concessão de incentivo a projeto desportivo:
I – que venha a ser desenvolvido em circuito privado, assim considerado aquele em que o público destinatário seja previamente definido, em razão de vínculo comercial ou econômico  com o patrocinador, doador ou proponente; e
II – em que haja comprovada capacidade de atrair investimentos, independente dos
incentivos de que trata este Decreto.

Não sou especialista em legislação, mas entendo que o item I veda a concessão de incentivos a eventos fechados e particulares. Exemplo: vou fazer uma corrida de carros antigos aberta apenas a proprietários de Lada, com arquibancadas liberadas apenas aos funcionários da fábrica de biscoitos que me patrocina; ou: quero patrocínio para realizar uma prova de kart na Granja Vianna entre os ex-funcionários do Grande Prêmio patrocinada por uma marca de pneus.

O item II, no entanto, se essa Comissão Técnica fosse composta por gente com um mínimo de preocupação social, o que não parece ser o caso, eliminaria a proposta dos Fittipaldi, do clube de pólo, de todo e qualquer projeto visando a carreira de um piloto em qualquer categoria, de provas de hipismo (não teve uma daquela Onassis contemplada pela lei?), das centenas de picaretagens que devem pingar no ministério todos os dias para avaliação, elaboradas por escritórios especializados em fazer isso — acontece o mesmo na área cultural, está cheio de gente famosa QUE NÃO PRECISA buscando incentivos fiscais para fazer shows, peças, publicações.

O problema é que esse item II, por ser meio vago, pode ser contestado por quem propõe. É óbvio que os Fittipaldi, o clube de pólo e a Maria Bethânia, para mencionar um exemplo cultural, têm comprovada capacidade de atrair investimentos. Mas eles podem simplesmente dizer que não, que não têm, e como contestar senão recorrendo ao seu código de ética pessoal? E podem alegar que se o badminton e a natação podem recorrer a esses recursos, o automobilismo também pode. E é verdade.

Por isso esses projetos PASSAM na Comissão Técnica, e por isso gente que NÃO PRECISA disso pede, porque o mundo é dos espertos, não? E os espertos acham que têm o direito de pleitear o mesmo que o clubinho lá de Piraporinha do Bom Jesus, que precisa fazer uma quadrinha de futebol de salão para atender a comunidade, ou comprar meia-dúzia de bolas de vôlei.

Uma lei que incentive a prática esportiva e o fomento ao esporte não seria por si só uma ideia ruim, e o mesmo vale para a área cultural, se ela contemplasse APENAS OS QUE VERDADEIRAMENTE precisam recorrer a ela. Só que a lei, como escrevi acima, do jeito que foi elaborada, é uma ABERRAÇÃO que abre a todos, INCLUSIVE AOS QUE NÃO PRECISAM, a possibilidade de catar dinheiro por aí, dinheiro que poderia ser usado, se fossem pagos os impostos, inclusive para fomentar o esporte no país.

Diante de uma lei dessas, QUALQUER UM pode se achar no direito de tungar os cofres públicos, mesmo que indiretamente, para satisfazer seus projetos pessoais. Isso inclui, claro, os jogadores de pólo e os pilotos de corrida. Mas não só eles. Por isso que escrevi abaixo que demonizar o automobilismo é populismo barato. Uma lei dessas, para servir ao que deveria se propor, PASSA PELA ENVERGADURA MORAL de quem quer fazer uso dela, seja ele um dono de academia de judô nos cafundós do judas, seja um glorioso piloto montado na grana. Resumindo, é preciso mais envergadura moral de quem pede do que de quem concede.

E envergadura moral, no Brasil, é artigo raro.

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Ulisses
Ulisses
12 anos atrás

Não estou aqui discutindo os pricípios éticos da família Fittipaldi, tampouco defendo e apoiando a atitude do Emerson na tentativa de captar recursos para a carreira de seu neto.
Mas, lei é lei, ele também tem os mesmos direitos, além do que ele foi:

– Bi campeão mundial de Formula 1
– Montou uma equipe brasileira de F1, (não interessa se deu certo ou não, foi o único que fez isso)– Foi o primeiro “estrangeiro” campeão da Fórmula Indy
– Duas vitórias em Indianápolis

Em razão disso, acredito ser ele merecedor de um pouco de crédito e de isenção fiscal, afinal está na lei.

Mesmo porque, o novo estádio do Corinthians poderá receber R$ 420.000.000,00 de isenção fiscal, são 420 netos de Emersom FIttipaldi somente nesse estádio (ttp://exame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/ministro-apoia-renuncia-fiscal-para-estadio-do-corinthians) e, cá entre nós, esse time, nem de longe, deu mais projeção internacional ao Brasil que Emerson, aliás, essa comparação é bastante “desigual”, para ser um pouco mais educado.

Não sejamos hipócritas, não façamos desse “caso” Fittipaldi um “boi de piranha”, existem situações muito mais graves acontecendo debaixo dos nossos narizes e ninguém se pronuncia à respeito.
O problema não é o Emerson, o Galvão, a site da Bethania, são as leis de incentivos fiscais, que por outro lado, também tem ajudado muita gente. Aliás, no Brasil, essas situações se aplicam muito bem a um ditado japonês que diz: “O prego que se destaca é aquele que vai ser martelado”.

Jamilson Lima
Jamilson Lima
12 anos atrás

Pessoal, vamos aproveitar este momento e apertar os caras lá de Brasília. Podemos demonstrar nossa indignação nestas postagens aqui, nas redes sociais, mas também temos que apertar os deputados e senadores. Eu já mandei várias reclamações e sugestões para alguns deputados, porque fala sério, fazer a “Copa de Ouro” do Clube de Pólo, tá de zoação com a nossa cara. Vamos lá, senado.gov.br e camara.gov.br. Fica a dica.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

FG,

A sua frase:

“Resumindo, é preciso mais envergadura moral de quem pede do que de quem concede.”

Poderia ter sido suprimida do magnifico texto.

Cabe sim ao poder publico o direito de vetar a concessão dos beneficios regulados pelas Leis citadas. Não obstante, vale a pena lembrar que as Leis são promulgadas para serem cumpridas e não discutidas.

Agora, se a lei é fundamentalmente mal formulada é de responsabilidade total do inepto governo arcar com as consequencias face as solicitações que legalmente não podem ser negadas. Resumindo… se o governo faz uma cagada… que arque com essa cagada, honrando os pleitos que os cidadãos fazem baseados nas Leis vigentes.

Se o Emerson Fittipaldi se enquadra nos requisitos minimos exigidos pela Lei, fez ele certo de usufruir de seu Direito como Cidadão Brasileiro. Devemos sim reclamar do Governo que nunca explicou para nós Brasileiros que poderiamos (atendendo a uma série de requerimentos regulados em Lei) ter acesso a esse tipo de beneficio.

Não há quem possa questionar a envergadura moral em relação ao que o Emerson fez… se for dessa forma devemos questionar a envergadura moral de nosso Multi-Bilionário Eike Batista que continua a ser useiro e vezeiro das beneces de nosso BNDES mesmo tendo um patrimonio BILIARDÁRIO como atestam as revistas especializadas do Mundo. Precisaria o Magnanimo Eike pegar dinheiro barato do governo sendo um dos 10 homens mais ricos do Mundo????? Diante desta afirmação é inteligente deixar a questão da “envergadura moral” de lado nessa analise.

Temos sim uma Lei fragil… sujeita a gerar situações que beiram ao insolito. Que se mude a Lei… que os que formularam essa Lei estapafurdia sejam corajosos em assumir e arcar com a consequencia da burrada que fizeram. São nessas horas que costumamos ouvir os já famosos: “Eu não sabia…”;

Vou mais além… Eu mesmo vou buscar uma forma de acessar esse tipo de beneficio. Se o Emerson Fittipaldi pode… certamente TODOS NOS podemos… não podemos esquecer que estamos sob as ordens de um Governo que prima pela inclusão social de todos… e como me considero um brasileiro que tem direitos iguais a qualquer brasileiro me considero apto a pleitear parte dessa grana que esta sendo colocada a disposição de todos.

Segue o jogo… as molezas… ops… beneficios governamentais estão aí para todos… basta apenas TODOS nós brasileiros termos acessos a essas facilidades.

Citando uma frase famosa da época da formulação da Lei… “Brasil, um Pais de Todos!!”

Imperador

enko
enko
Reply to  Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

essa valeu, ricardo, o caminho é esse mesmo, penas que nem todos entendam.

Allan
Allan
Reply to  Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

Perfeito.

Ulisses
Ulisses
Reply to  Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

Ricardo, essa lei foi feita para você, o Emerson é que está “invadindo” sua praia.
Mas, na minha opinião, lei é lei, ele também tem o direito de utiliza-la, ainda mais com o “currículo” dele e tudo aquilo que ele significa para nosso automobilismo (internacional).
Se temos alguns “senões” à respeito disso, concordo plenamente contigo, vamos mudar essa lei ora-bolas.

Luiz Oliveira
Luiz Oliveira
12 anos atrás

Que coisa !!!! ,,,,Que se financiem, através da isenção a quem ajuda / patrocina esportes olímpicos, visto a besteira de fazer olimpiada aqui, é uma coisa…..Mas Nascar é evento particular com fins lucrativos……Tem truta aí….E mostra que pode haver a mesma truta para outros pilotos

Patrick
Patrick
12 anos atrás

Flávio.
Parabéns pela coragem.
Como sempre, está ainda mais claro.
Abç

Brasil: um país de tolos.

Allan Sá
Allan Sá
12 anos atrás

Atualizando UOL ESPORTE VELOCIDADE

13/03/2012 – 10h58
Fittipaldi justifica verba de lei federal, diz que recursos são escassos e que Pietro é brasileiro
Do UOL, em São Paulo

* VERBA FINANCIA CARREIRA DE NETO DE EMERSON

A EF Marketing e Comunicação, empresa do bicampeão de F-1 Emerson Fittipaldi, se pronunciou sobre a verba de aproximadamente R$ 1 milhão aprovado pelo Ministério do Esporte no ano passado para o neto Pietro Fittipaldi, 15 anos, nascido em Miami e que compete na Nascar americana.

A Lei do Incentivo ao Esporte permite que pessoas físicas e jurídicas abatam parte do que têm que pagar de impostos ao governo para um projeto esportivo. Pessoas físicas podem contribuir com 6% do total, e jurídicas, 1%.

Em setembro do ano passado, o Ministério do Esporte aprovou projeto de R$ 1 milhão para o “Programa de Formação do Piloto Pietro Fittipaldi, na Fórmula Nascar”. Dinheiro da Lei de Incentivo ao Esporte que já foi captado. A informação repercutiu após comentário do blogueiro do UOL José Cruz.

De acordo com o blog, entre 2011 e 2012, o Ministério do Esporte aprovou R$ 10,5 milhões para investimento em projetos gerais de automobilismo.

A nota gerada pela empresa ressalta, entre outras coisas, a legalidade da operação e diz que faltam recursos para financiar a carreira do jovem piloto.

“Tudo dentro da mais absoluta legalidade e das melhores práticas. O mecanismo desta lei, é importante frisar, não leva recursos públicos ao beneficiário. Emprega o direito adquirido pelas empresas brasileiras de utilizar parte do imposto de renda devido para apoiar projetos esportivos”, diz trecho da nota.

“Nesta nova etapa profissional, contudo, os custos são significativamente maiores que os de 2011. E, neste cenário, os recursos da família se tornam escassos. Por estas razões, utilizou-se o mecanismo de captação através da Lei de Incentivo ao Esporte”, continua.

A empresa ainda diz que Pietro, apesar de ter nascido nos Estados Unidos, compete pelo Brasil.

“Em tempo: Pietro tem passaporte brasileiro e em suas vitórias exibe orgulhosamente a bandeira do Brasil.”

Veja a nota na íntegra.

Em relação à reportagem recente na imprensa sobre a Lei de Incentivo ao Esporte e o piloto Pietro Fittipaldi, é preciso esclarecer alguns fatos.

O Ministério do Esporte, através da Lei de Incentivo ao Esporte, autorizou a captação de verba para patrocinar o piloto Pietro Fittipaldi, de apenas 15 anos, que ganhou o campeonato no seu primeiro ano como profissional em uma categoria de acesso da NASCAR. Tudo dentro da mais absoluta legalidade e das melhores práticas. O mecanismo desta lei, é importante frisar, não leva recursos públicos ao beneficiário. Emprega o direito adquirido pelas empresas brasileiras de utilizar parte do imposto de renda devido para apoiar projetos esportivos.

Captar patrocínios num campeonato como os de acesso à NASCAR é tarefa dificílima, uma vez que as corridas não têm cobertura da imprensa ou são transmitidas pela TV. Até o momento, a carreira de Pietro foi financiada pela família e por um grupo de pequenos patrocínios. Nesta nova etapa profissional, contudo, os custos são significativamente maiores que os de 2011. E, neste cenário, os recursos da família se tornam escassos. Por estas razões, utilizou-se o mecanismo de captação através da Lei de Incentivo ao Esporte.

O investimento na carreira de Pietro também tem como objetivo divulgar a trajetória de um brasileiro, inspirando e abrindo uma nova porta para jovens talentos. Afinal, é muito importante que o Brasil tenha representantes em outras categorias do automobilismo mundial.

Além disso, é importante ressaltar a importância econômica do automobilismo mundial, desde o kart até a Fórmula 1. Esta cadeia é responsável por uma enorme geração de empregos, sustentando milhares de famílias, no Brasil e no restante do mundo. Não é à toa que vemos países como Venezuela, Índia e Malásia e outros tantos com programas de ajuda a jovens pilotos, do primeiro degrau da carreira até a F-1 ou F-Indy, utilizando inclusive dinheiro do próprio governo.

Os pilotos do Brasil, nos últimos 40 anos, ganharam respeito e admiração em todo o planeta. Hoje, o talento de um piloto brasileiro é celebrado no exterior tanto quanto o de nossos jogadores de futebol. E Pietro, que já é reconhecido como uma grande promessa, vai continuar em sua carreira brilhante, para levar o Brasil ao ponto mais alto do pódio.

Em tempo: Pietro tem passaporte brasileiro e em suas vitórias exibe orgulhosamente a bandeira do Brasil.

EF Marketing e Comunicação Ltda.

claudio aun
claudio aun
12 anos atrás

para pensar, em tantos anos de carreira o Emerson não conseguiu fidelizar nem um patrocínio a sua pessoa , quem faz negocio com ele não repete a experiencia por que será ?

enko
enko
Reply to  claudio aun
12 anos atrás

ele tem um patrocinio vitalicio da malrboro.
cada cigarro da marca que se acende no mundo, faz din din no bolso dele.
pelo menos foi o que me falaram um dia.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

Se questionarmos o Ministério do Esporte é bem capaz de ouvirmos um sonoro “Eu não sabia”…

Segue o jogo… para mim o Emerson Fittipaldi é um Deus do Automobilismo.

Se ele tem direito a ter acesso a essa grana devemos mais é questionar os caras de Brasilia sobre como essa grana poderia ser melhor distribuida (por exemplo: tenho uma Equipe de Kart amador que não correu as 500 Milhas da Granja Viana por pura falta de grana… isso sim é sacanagem).

Agora se o Fittipaldi sacaneou para ter acesso a grana esse é uma grande pilantragem que não condiz com as capacidades financeiras do Clã Fittipaldi.

Vamos colocar a VEJA para averiguar a situação… é mais rapida, imparcial e eficaz do que qualquer órgão publico federal, principalmente depois do que o nosso “Supremo” acabou de fazer nesses ultimos dias.

Segue o jogo… o mais chato é ter dó Brasil.

Imperador.

Luiz Oliveira
Luiz Oliveira
Reply to  Ricardo Bigliazzi
12 anos atrás

Gozação mandar a veja apurar……Aquela porcaria nem com o hubble vê algo na frente dela

enko
enko
Reply to  Luiz Oliveira
12 anos atrás

luiz, coloca a cara capital, ou a isto é para investigar.
ricardo, não vejo pilantragem da parte do emerson em solicitar o que é direito de todo brasileiro.

Diego
Diego
12 anos atrás

Enfim, vou pedir um incentivo para formar jogadores de dominó, será que eu, um pé-rapado sem berço, se fizer um projeto bem elucidado consigo?

É uma palhaçada isso, e concordo em gênero, número e grau FG, antes de fazer um projeto desses, as pessoas deveriam pesar moralmente eles… Mas, na terra de Gérson, isso é pedir demais né?

Fábio Eduardo
Fábio Eduardo
12 anos atrás

Dificil!!!

Caldas Jr.
Caldas Jr.
12 anos atrás

Flavio Gomes,

Sempre achei esse tal de José Cruz um chato, adepto do quanto pior melhor da época do FHC. Já comentei várias vezes sobres as barbaridades que ele escreve no blog, mas desisti, pois os seus leitores são os mesmos da “foia” e da “óia” e quase sempre defendem os ataques que ele faz ao esporte brasileiro. Fico feliz de saber que não sou o único que pensa isso desse viúva do PSDB. Grande abraço.

Bruno Braz
Bruno Braz
12 anos atrás

Flávio, sou a favor desta lei, mas radicalmente contra ao apoio ao Fittipaldi neto, por uma razão que vem ANTES do precisar ou não. Ele vive nos Estados Unidos e é nascido lá, ou seja, NÃO É BRASILEIRO. Por que raios a população do Brasil tem que mandar dinheiro para um Estadunidense?
Isso é o que mais me indigna.

Mario Gasparotto
Mario Gasparotto
12 anos atrás

Se mais alguém aqui “naum intedeu” eu posso emprestar meu kit de massinhas e, tentar explicar de forma, digamos mais didática…

Álvaro
Álvaro
12 anos atrás

Flávio,
concordo com quase tudo o que você fala, mas discordo em um ponto fundamental: na minha opinião renúncia fiscal é sim sinônimo de dinheiro público. Simplificando, é um dinheiro que iria entrar no caixa do governo e deixa de entrar. Se eu te devo cem patacas e digo: não vou pagar, vou doar para o lar dos pilotos idosos, quem é que está doando o dinheiro? Se renúncia fiscal não é dinheiro público, e certamente não é dinheiro de nenhum empresário, é o quê? Milagre? Abraços e parabéns pelo blog.

João Luiz Marques
João Luiz Marques
12 anos atrás

Será que as pessoas não estudaram “Interpretação de Texto”???

60% de comentários puxa-saco,
70% dão uma visão errada do texto…
50% entram só pra dizer que não concordam (só pra poder fingir que tem alguma opinião. Se não concordam, pra que ler??? por isso essas figuras entram nesse blog)

eu hein, tá todo mundo emburrecendo ou o quê????

Eu leio esse blog assiduamente, mas comento muito pouco, e já leio muito menos. e quando eu leio, dou de cara com um monte de patacoadas…

Peter Losch
Peter Losch
Reply to  João Luiz Marques
12 anos atrás

João, a conta não fecha… :o)

João Luiz Marques
João Luiz Marques
Reply to  João Luiz Marques
12 anos atrás

é OBVIO que a conta não fecha, porque tem comentários que fazem dois ou três dos ítens que eu citei…

(Pra ser mais claro: tem comentários que mostram uma INTERPRETAÇÃO ERRADA DO TEXTO e NÃO CONCORDAM com o FG.)

(Aqui até os comentários tem que ter explicação…)

enko
enko
Reply to  João Luiz Marques
12 anos atrás

joão luiz, voce tem toda razão no que disse.

OSKAR
OSKAR
12 anos atrás

O que eu ¨num guento¨ mais é aquele programa do avô com o neto no SPEED, passa duzentas vezes por dia!!!!

Nelson
Nelson
Reply to  OSKAR
12 anos atrás

realmente RIDICULO.

enko
enko
Reply to  Nelson
12 anos atrás

liga lá e reclama, mas na boa nelson, se fosse o alemão voce iria gostar e muito, rsrsrsrsr.
aliás voce ainda não nos disse do que correu no passado, esqueceu?

Roberto Borges
Roberto Borges
12 anos atrás

Caramba, está cada vez mais difícil a comunicação neste país!
Me pareceu muito claro que a questão foi a forma da divulgação do blogueiro, concordo com o Flávio em relação a isso, quando li o tal blog logo senti o viés. O cara não quer discutir a lei e sim fazer auê! (infelizmente isso ele conseguiu)
Também me pareceu clara a discordância do nosso piloto de clássicos em relação à forma de obtenção de patrocínio.
Acho que textos curtinhos são mesmo a solução Flávio.

Enio Guimil
Enio Guimil
12 anos atrás

Flávio esse é o problema,”a moral”,”a ética”. No Brasil o grande problema o “SIFU”, Tá bom pra mim, o resto que SIFU

marcelo
marcelo
12 anos atrás

Eu gostava dos Fittipaldi. Li o livro do Helinho e acreditei na versão dele, especialmente do processo fiscal (perigoso diga-se).

Peter Losch
Peter Losch
12 anos atrás

O primeiro texto já estava claro o suficiente. Este segundo parece explicação de piada… :o)

ags
ags
12 anos atrás

FG.Onde tem fogo……………………………………………………………………………………tem fumaça……………Podem ser de bom carater…mas que o avô tem lá seus descuidos socio-matrimoniais,,,que apenas uma ex..diga…isso tem fatos……vamos ver..mas onde tem fogo..tem fumaça..de santo ele (avô) não tem nada……………..

Eduardo Britto
Eduardo Britto
12 anos atrás

FG, ainda bem que essa nova postagem revoga a anterior. Voltou o blogueiro que eu admiro! O texto anterior, admita vá, não tava bem redigido. Não que estivesse confuso. Só estava fora de foco. Escreveu cansado? Sabe aquele gol que o artilheiro perde, por estar desequilibrado, questão de momento? Parece que foi isso. Acontece. A nova postagem põe as coisas nos termos claros. E aí só posso dizer: valeu!

Fabio
Fabio
Reply to  Eduardo Britto
12 anos atrás

Vai ser pedante e babaca assim lá longe hein,Eduardo Britto.

Eduardo Britto
Eduardo Britto
Reply to  Fabio
12 anos atrás

Ué, tem sancho pança no pedaço?

Marcelo de França
Marcelo de França
12 anos atrás

Não precisava ter escrito esse segundo post.

Não há nada de errado com o primeiro.

Marcelo
Marcelo
12 anos atrás

O Gomes foi bem claro, EU TERIA VERGONHA NA CARA, quem não entendeu merece ganhar um chapéu de orelha de burro!!! Eu mesmo no post anterior ataquei os bacanas!!! Se vc é famoso e tem na sua conta milhões, tem que no mínimo, que ter ÉTICA na vida. O que não falta é esportista passando “FOME” no Brasil, sequer tem condições de pegar um ônibus para ir treinar em uma quadra, campo ou pista! Esses incentivos tem que ter CRITÉRIOS, só vai poder usar quem realmente comprovar que é um COITADO, não vai servir para os BACANAS, mas estamos no Brasil, país da pouca vergonha!

Cada brasileiro devia ganhar um espenho pra ver sua realidade, por uma questão de ÉTICA, os Fittipaldis, os Galvões Bueno da vida e outras celebridades, nunca poderiam se aproveitar desse tipo de situação. Brasil socialmente continua um LIXO, somos apenas 84º no ranking do IDH, enquanto a grana for para quem não precisa, jamais subiremos de posição. O Brasil vai sempre pelo caminho ERRADO, somos a sexta economia no mundo, mas a grana como sempre, só fica na mão de meia-dúzia de bacanas…

Ex governador(ladrão de medalha), assumindo a presidência da CBF, sai um ladrão, entra outro pior…

José Maria Marin é flagrado em vídeo colocando medalha da Copa São Paulo no bolso.

http://tvig.ig.com.br/esporte/futebol/jose-maria-marin-e-flagrado-colocando-medalha-da-copa-sao-paulo-no-bolso-8a49800e3511694a013519d422ac004d.html

TOMA VERGONHA NA CARA SAFADA BRASIL!!!

Cassius Clay Regazzoni
Cassius Clay Regazzoni
12 anos atrás

O Fittipaldi é um ícone de nosso automobilismo, mas quem o acompanha sabe que ele nunca primou pela ética.

Quem não se lembra da vez que ele foi salvo pelos bombeiros e ganhou a maior grana fazendo propaganda como se tivesse sido salvo pela AMIL.

Ou seja, o cara é mito e coisa e tal, mas tem falhas de caráter como todo ser humano.

Marcelo
Marcelo
Reply to  Cassius Clay Regazzoni
12 anos atrás

O Helio Castroneves que o diga…

Carlos Santista
Carlos Santista
12 anos atrás

Postagem super esclarecedora!
porém, o Emmo tem dinheiro de sobra, não precisava fazer isso …

enko
enko
12 anos atrás

continuo não defendendo os fittipaldis nessa, mas prefiro ver esse dinheiro nas mãos do pietro do que nas mãos de meia duzia de politicos sem escrupulos que formam um campeonato de botão, (o dos paletós próprios), ou um campeonato de bolinha de gude para passar a mão nessa grana através de uma ong fajuta.
todos estão errados, os fitipaldis, a lei, os políticos que a criaram, os burocratas que cuidam da verba e por aí vai.

Herandy
Herandy
12 anos atrás

você realmente precisou fazer outro post pra explicar uma coisa que ja estava clara no primeiro? desperdício de tempo… se as pessoas não entendem acho que elas precisam ler tititi que é mais no nível delas. O ponto foi mais do que esclarecido não tem porque ficar se repetindo…

Rodrigo
Rodrigo
12 anos atrás

Fora a parte automobilística, sou quase sempre contrário às suas opiniões. Principalmente quando você toca em assuntos de política. Mas desta vez você acertou em cheio!!! A notíticia é falsa e apelativa. Não é questão de estar dentro da lei ou não, é questão moral. Parabéns Flavio Gomes…

Burrinho Batiquebra
Burrinho Batiquebra
Reply to  Rodrigo
12 anos atrás

Ainda que falsa e apelativa, sucedeu à esta notícia uma discussão produtiva a respeito da absurdidade deste tipo de lei, além de disseminar na Internet o que está sendo feita desta aberração de lei de incentivo fiscal.

Apelativo ou não, para alguma coisa serviu. Provavelmente não serviu para criar vergonha na cara dos abastados que lançam mão deste tipo de expediente possuindo todos os recursos pessoais necessários para empreender este tipo de iniciativa.

Nelson
Nelson
12 anos atrás

Só tenho pena do PIETRO pois com um MANAGER deste só vai mau.O garoto é bom,já mostrou isto e claro que o avô podia muito bem com o prestigio que tem ter conseguido ou pelo menos tentado um patrocinio direto com empresas.Ele ficou mau na fita por uma BRIATORADA do avô

Allan Sá
Allan Sá
12 anos atrás

“difícil é se fazer entender”, da próxima vez tente desenhar. Desculpe a bricadeira, vamos ao que interessa. Entendo que o cidadão/empresário possa escolher que parte de seu imposto(é bom lembrar que é só uma pequena parte) venha a ser destinada a uma possibilidade legal de patrocínio(visando a publicidade de sua empresa), portanto, não é o absurdo que pregoam por aí, parecem que esqueceram da “briga” entre culturaxesporte para obter legislação favorável a utilização da pequena parte do imposto, lembrando que a área da cultura esperneou muito para não dividir as mesmas vatagens com o esporte e conseguiu. Ou seja, a cultura está com mais vatagens que o esporte, mas todos nós quando vamos ao teatro, vêr um show, cinema, entre outros, pagando valores altos, esquecemos ou não sabemos que esses eventos com artistas famosos e de ingressos caros também são beneficiados com a lei da cultura. Vamos conhecer o que há por aí antes de apontar para uns e outros…

Oliveira
Oliveira
12 anos atrás

Concordo com você, Flávio. Em gênero, número e grau… e concordo também com os colegas comentaristas que tem um pessoal precisando de umas aulinhas de interpretação de texto. Mas isso é compreensível: depois de décadas e mais décadas apenas ouvindo o noticiário do horário, demora um pouco para o pessoal voltar a usar os neurônios responsáveis no processo de leitura. Ou pode ser preguiça mesmo…

sandro
sandro
12 anos atrás

eu juro que com minha ignorancia ainda naum entendi

o fittipaldi esta certo ou errado em relação ao que foi feito???

Hugo Penaranda
Hugo Penaranda
Reply to  sandro
12 anos atrás

O que os Fittipaldi fizeram foi anti-ético (antiético?), mas não ilegal.

Zeno
Zeno
Reply to  Hugo Penaranda
12 anos atrás

Poderia o Sr. Emerson então em prol da boa moral e da manutenção do seu bom nome abrir mão dessa mamata que a lei lhe permite, ou não?

regi nat rock
regi nat rock
12 anos atrás

Tem dupla cidadania. Explica mas não justifica.

FG: nesse texto vc parece até o Reinaldo Azevedo quando disseca algumas barbaridades que fazem na Ilha da Fantasia. Só utilizando a lógica e a inteligencia. Muito bom.
Quero ver quem, com argumentos sólidos, derruba sua argumentação. Nem um sofista consegue.

Irinaldo Barros
Irinaldo Barros
Reply to  Flavio Gomes
12 anos atrás

Assino em baixo! Esse Re… é um escroto-mor de todos os tempos e do universo!

Carlos
Carlos
12 anos atrás

Caro Flávio e demais leitores do blog.

Na dúvida e sobre toda essa celeuma é melhor lermos a LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006, que dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. No primeiro artigo lemos claramente:

Art. 1o A partir do ano-calendário de 2007 e até o ano-calendário de 2015, inclusive, poderão ser deduzidos do imposto de renda devido, apurado na Declaração de Ajuste Anual pelas pessoas físicas ou em cada período de apuração, trimestral ou anual, pela pessoa jurídica tributada com base no lucro real os valores despendidos a título de patrocínio ou doação, no apoio direto a projetos desportivos e paradesportivos previamente aprovados pelo Ministério do Esporte.

Os recursos, na realidade, referem-se ao imposto de renda devido ou por pessoas físicas ou pessoas jurídicas. Não constituem valores desembolsados pelos mesmos, mas sim valores devidos ao governo federal e que, se destinariam a constituir verba pública, que, por sua vez, deveriam retornar para a população de modo geral.

Assim, no meu entender, o jornalista José Cruz tem razão sim ao tecer seus comentários e críticas. Além disso o mesmo jornalista tem um histórico de denunciar várias falcatruas e desmandos na área esportiva.

Nelson
Nelson
Reply to  Flavio Gomes
12 anos atrás

e se possivel com tinta fosforescente!!!!!!!!!

nando figueiredo
nando figueiredo
12 anos atrás

Esse incentivo pra esportes profissionais é imoral e sem proposito até pras proprias marcas que “investiram” nele.

Afinal o garoto corre numa liga amadora pequena e sem expressão nos EUA.

E o que ganhou de “midia” a Nestle (garoto), Moura e demais foi perto de ridicula no Brasil e nenhuma lá, ou seja não serviu a nada, muito menos “ajudar” no desenvolvimento do garoto.

E o “Vô” Fittipaldi recorreu a esse artificio da lei, pois queria R$ 1.000.000,00, pra em 7 corridas ter um carro top com mecanicos top.
Isso pra uma liga amadora???? Imagina se um dia chegar perto das 3 divisões principais da Nascar???? Vai querer quanto????

Assim qualquer um pode dizer que ganhou algum campeonato “importante”, afinal se não der certo a grana não era minha mesmo, era pra fazer um hospital ou creches pros bestas do Brasil.

Claudio La7
Claudio La7
12 anos atrás

Ou seja, não é ilegal, mas é imoral.

Rafael Martins
Rafael Martins
12 anos atrás

Flávio, você deu uma aula de filosofia política. Parabéns de verdade e obrigado por fazer um jornalismo sério.

zezinho
zezinho
12 anos atrás

Perfeito comentário. Sou contador e conheço bem como funciona essa lei. Marketing “gratuíto” para grandes empresas, principalmente aquelas que investem “apenas ” o limite permitido pelo governo (1% do IRPJ calculado sobre o Lucro Tributável da empresa na aliquota de 15%). Assim como os projetos ligados a cultura, outro grande erro são os projetos estarem concentrados em areas mais abastadas do pais, ou seja não alcança realmente os que precisam do incentivo.

William Do Val
William Do Val
12 anos atrás

No primeiro post já tava bem claro, mas pra alguns tem que desenhar.
Mas vamos ao que importa, cade o grandepremio?

Marcos
Marcos
12 anos atrás

Nervosa!!!

mario aquino
mario aquino
12 anos atrás

Esta gente que faz este tipo de captação quando ainda do nascedouro do projeto, já fica imaginando formas de levar vantagens, imaginando de onde vai tirar nota fiscal para cobrir os rombos, como vai fazer para burlar as contrapartidas, portanto ninguém se iluda, é dinheiro indo para o ralo sim, brasileiro não presta para isto, brasileiro é desonesto mesmo.

Fernando Carvalho
Fernando Carvalho
Reply to  mario aquino
12 anos atrás

nós quem “cara-pálida ” ???

Fernando Carvalho
Fernando Carvalho
12 anos atrás

Hum…… e as ” Pseudos ONGs ” ficam a onde então ?????
Erra , na minha opinião, a matéria original, publicada no Blog do José Cruz / UOL, em tratar a discussão de ética -moral , unindo-a a um determinado fim, sem ter a profundidade em demostrar as artimanhas que a Lei carrega e alguns velhacos que a aplicam ao “pé da letra” …
Simplória de mais a “denúncia ” publicada no blog citado , carregada de ” notas” de quem deveria antes de tudo denunciar o ” macro ” (seu livre arbítrio e legitimidade ) e não o micro…

Irinaldo Barros
Irinaldo Barros
12 anos atrás

Ah bom!!! Agora explicou-se tudo e mais um pouco! Mas escrever em tópios dá trabalho né?!

André Buriti
12 anos atrás

Flávio, você resumiu tudo de forma brilhante, e acho que isso fecha a tampa sobre o assunto, realmente, muita gente demoniza o automobilismo sem saber o que é se baseando apenas nas categorias top e no elitismo das provas de gentleman drivers.

Cara, o que deus não te deu de altura compensou mil vezes em inteligência, parabéns…

Fábio Mandrake
Fábio Mandrake
Reply to  André Buriti
12 anos atrás

Falou e disse buraite!Fico pensando como o Flavio Gomes aguenta tanta mala sem alça aqui!

Abraços
Fábio Montcord

Francisco
Francisco
12 anos atrás

Não li o anterior, mas concordo com tudo o q o Flavio disse nesse post. Uma palhaçada esse Fittipaldi fazer isso, bem como um monte de fdp que não precisava disso. Incentivo fiscal é (ao menos deveria ser) p/ objetivos de cunho sociais, e não p/ esses malandros fdp.

Fdp tb são os caras q aprovam essa nhaca e os malas q fizeram e aprovaram essa lei. Que mudem o texto dessa merda já.

Alex.(BH)
Alex.(BH)
12 anos atrás

Flavio até concordo com sua argumentação do ponto de vista legal, mas vc se esqueceu de uma coisa que considero importante, pelo que entendi, o caso do Fittipaldi adquire um carater privado, captar recursos para financiar uma carreira individual, o clube de polo por mais elitista que seja não visa o benefício individual, benificia sim uma coletividade mesmo que elitista. Seria perfeitamente coerente se o projeto dos Fittipaldi fosse montar um centro de formação de pilotos. Sendo assim acho que essa lei uma aberração que permite uma ação de benefício individual e não coletivo.

Venax
Venax
12 anos atrás

O problema é fazer leis de 1º mundo para serem aplicadas em país de 3º mundo. Aqui não existe fiscalização de nada e se tiver basta dar a parte do fiscal que fica tudo certo. Por isso prédios desabam, chuvas matam centenas de moradores de encostas, etc. Bastaria a comissão responsável ter bom senso na aprovação dos projetos que com certeza não teriamos aberrações.

Leo Japa do Maverick
Leo Japa do Maverick
12 anos atrás

Flávio,

Infelizmente uma maioria lê duas ou três linhas de um texto, faz uma interpretação tosca e torpe, e critica sem entender o contexto.

Parabéns pelo “saco tamanho Natalino” por desenhar com giz de cera neste post, para que os “pseudo-cultos” que atiram pedra em avião entendam a diferença entre criticar e tomar parte.

Espero que volte a investir seu tempo em falar de carros antigos, bom automobilismo, as aventuras do Meianov.

Abraço!

Leo Japa do Maverick

Eduardo Britto
Eduardo Britto
Reply to  Leo Japa do Maverick
12 anos atrás

Gostei desse comentário!

Luiz Morais
Luiz Morais
12 anos atrás

Flavio, a internet com o imediatismo característico e a quantidade enorme de informação fácil, fez com que as pessoas se tornassem analfabetos funcionais. Essas pessoas lêem, não entendem o que leram, lêem os comentários de uns e outros e passam a repetí-los como papagaios, sem terem uma opinião sobre o assunto ou mesmo a curiosidade de pensar se tais comentários são relevantes ao assunto ou não. Percebi esse atraso na qualidade de interpretação ou mesmo da expressão das pessoas no começo dos messengers, onde se criou uma nova língua, quase indecifrável a fim de se economizar míseros segundos.
O texto do post sobre a lei de incentivo é claro, só não entendeu quem é analfabeto funcional. Infelizmente, para você, que trabalha para escrever às multidões, a percentagem de analfabetos funcionais só cresce!
Abs,